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Capítulo 1

Sejam todos muito bem vindos a

ENTRE MAFIOSOS Jikook

Muito obrigada a todos vocês, por terem me dado a linda oportunidade lendo esta fanfic

Eu seria muito grata se pudessem

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Amaria saber o que estão pensando e me daria ainda mais incentivação para continuar

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Me ajudaria MUITO e amaria saber que a fanfic que estou escrevendo está sendo lida por varias outras pessoas

e por fim

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Assim eu saberia que realmente estão gostando de ler
Me ajudaria e me motivaria ainda mais
Obrigada a todos

Tenham uma linda leitura 😘❤️

          ___AMOnG MOBsTERS____


Ainda lembro dele.

Consigo ver sua expressão ao gritar meu nome, oculto entre as sombras.

Me pergunto se ele ainda está bem. Ou vivo. Como será que ele tem vivido?

Naquele momento, o que eu mais desejava era que ele levasse uma vida sem arrependimentos. Não importava se ele lembraria de mim ou não. Parece sem sentido, mas é o que sinto, pô.

— Tsc… que ironia — murmurei, quase sem perceber. — Nem lembro do nome dele direito.

Nunca usei muito o nome dele, preferia chamá-lo de "neném". Literalmente, era o meu bebezinho. Sensível demais. Chorava por tudo e por nada.

— E pensar que, hoje, o Jungkook de tanto tempo atrás diria algo assim...

Fui criado pela máfia italiana. Agora, sigo ordens, sou um pau-mandado… tudo pela segurança da pessoa que mais preservei.

Saudade de você, neném.

Peguei o copo de refrigerante ao meu lado e dei um gole longo, tentando silenciar as memórias.

— Com quem está falando? — A voz de Yoongi quebrou o silêncio.

— Não é da sua conta. — Respondi frio, sem nem olhar para ele, mantendo meu foco em qualquer ponto distante.

— Folgado e relaxado como sempre. Ainda bem que estou de férias… — Nam soltou uma risada seca, claramente cansado da rotina.

— Ei! — Ele quase deu um pulo quando levantei a voz. — Estamos nisso juntos, sabia? Somos uma equipe, tentando sobreviver, Yoongi. Não fique me cobrando agora.

Ele suspirou, tentando manter a calma.

— Aish, que coisa… — Revirei os olhos. — Espera aí, meu telefone está tocando.

— Ahh, só faltava o Namjoon falar alguma coisa pra atrair o azar. — Hoseok murmurou, num tom de desdém.

— O quê? O que foi que eu disse? Só mencionei que estou de férias. — Namjoon se defendeu com a voz baixa, quase desinteressada.

— Descobriu agora que ele é um ímã de azar? — Respondi sem nem hesitar, antes de atender a chamada.

— Alô?

— Jeon Jungkook? — A voz do outro lado era fria e formal.

— Sim.

— Lamento informar, mas as vossas férias foram canceladas. Missão urgente.

— Que missão é essa?

— O chefe explicará os detalhes. Por motivos de segurança, falaremos pessoalmente. Hoje à noite, às 18h, no local de costume.

— Certo. Estaremos lá.

Desliguei e virei para os outros, todos com os olhos fixos em mim.

— Jungkook… — Yoongi começou, seu tom cansado já prevendo o pior.

— Temos uma missão urgente.

— Uma missão?! — Ele esfregou a testa, claramente frustrado.

— Sim. Temos que voltar e pegar um voo amanhã.

— Espera aí. — Hoseok se adiantou, falando mais do que devia. — Se o voo é amanhã, onde é o ponto de encontro? Sempre tem um lugar antes de qualquer missão.

— Eles disseram que mandariam a localização mais tarde. — Suspirei. — Vamos ficar aqui só mais um pouco e depois voltamos pra casa.

                      💸

— Gente, alguém viu meu perfume?

— Não sei, tenta ver no banheiro. — Namjoon respondeu sem desviar os olhos da TV.

— Tudo bem, obrigado. — Caminhei em direção ao corredor.

— De nada. Mas cuidado pra não interromper o Yoongi, ele está tomando banho — Namjoon completou com um tom de aviso.

Eu até queria interromper o Yoongi, só pra provocar, mas hoje... não tô com cabeça pra isso.

— Yoongi? — chamei, batendo de leve na porta.

— Quem é? — A voz dele veio abafada, cheia de irritação.

Cara sem vergonha, sempre respondendo na maior grosseria. Suspirei.

— Quem mais poderia ser, idiota?

— Jungkook? Entra logo, o que você quer?

Abri a porta devagar. Yoongi estava de costas, lavando os cabelos com aquela tranquilidade que só ele tem.

— Só esqueci meu perfume aqui. — Peguei o frasco que estava no balcão e me virei. — Já tô indo.

— Tá, tá, adeusinho — ele murmurou, voltando ao que fazia.

Fechei a porta atrás de mim e fui até a sala. Peguei o controle e me joguei no sofá, vestido casualmente. A TV rodava algum programa qualquer, e eu assistia sem prestar atenção. O resto da equipe se organizava pra sairmos e resolvermos a “papelada”, enquanto eu esperava ali, matando o tempo.

Até que bateram na porta.

— Sim? Quem é? — Levantei e abri, dando de cara com dois homens. Não os conhecia, mas pelas roupas e a postura rígida, provavelmente eram agentes da máfia.

— Oi, sejam bem-vindos. O que desejam? — perguntei, mantendo o tom neutro.

— Você é Jeon Jungkook?

— Sou. E você?

— Bem, Jeon Jungkook, sua missão de amanhã é infiltrar-se na Máfia Negra, na Coreia. Precisamos que colete todas as informações que conseguirmos. Seus parceiros terão uma missão ligada à sua, mas eles irão para o Japão. Aqui está o pagamento pela última missão. — Ele entregou pacotes de dinheiro. — Isso é para todos vocês.

— Espera aí, vocês não disseram que o chefe falaria comigo?

— O chefe vai passar os detalhes mais tarde. Estamos aqui pra te dar o básico. Ele falará com você e seus amigos separadamente.

Assenti, suspirando.

— Entendi. Obrigado.

Eles se despediram e eu fechei a porta, jogando os pacotes de dinheiro na mesa. Respirei fundo. Mais uma missão. Essa é minha vida agora: sobreviver.

— Gente, tem dinheiro na mesa, em cada pacote tem o nome de vocês. Peguem o de vocês.

— Ei, Jungkook, cadê o seu envelope? — Jin perguntou, sorrindo de lado.

— Já peguei. Não se preocupe.

— Ah, certo.

— Seokjin, pode chamar os outros? Temos que conversar.

— Estão na sala de jogos. Vou chamá-los. — Ele saiu, e eu revirei os canais da TV, bufando.

— Não tem nada que preste na TV? — murmurei.

Logo depois, Jin voltou com o resto da equipe.

— Jungkook, você nos chamou?

— Sim. Amanhã vocês vão para o Japão. Eu, para a Coreia. Nossa missão é nos infiltrarmos na Máfia Negra.

O silêncio caiu, pesado. Woosung foi o primeiro a reagir, soltando um suspiro. Mas, de repente, ele arregalou os olhos e deu um pequeno grito.

— Espera... o quê?!

— O agente vai explicar no avião. Vocês terão apoio do Dae-Seo, um dos melhores agentes.

— Jeon, essa missão é suicida — Namjoon disse, preocupado.

— Eu sei. Mas não temos escolha. Ou isso, ou somos torturados por desobediência. Vocês sabem disso tão bem quanto eu.

— Jeon… — Namjoon começou, seu tom repleto de incerteza. — Você não tem mais nada a perder?

— Nada. — Minha resposta saiu firme.

— Você tá louco! Isso é como entrar direto na boca do leão! — Yoongi exclamou, rindo de forma sarcástica. — Se formos descobertos pela Máfia Negra…

— Vamos conseguir. Eu tenho fé nisso.

— Conseguir morrer, isso sim! — Yoongi soltou uma gargalhada fria. — Estou farto dessa merda toda!

— Precisamos nos manter vivos — insisti.

— Vivos? — Yoongi estreitou os olhos. — Isso é um jogo de sobrevivência, e nós somos os peões.

— Malditos peões... — murmurei. — Não seremos peões por muito tempo. Nós somos os "Cinco Indivisíveis".

— Cinco indivisíveis? — Hoseok balançou a cabeça, descrente. — Se isso fosse verdade, a gente não teria chegado a esse ponto.

— Eu sou advogado, mas trabalho pra máfia junto com vocês. Somos uma equipe, não?

— Equipe? — Yoongi riu com amargura. — Isso acabou há dez anos. E quem é invisível é fantasma. Aqui, se tem um fantasma, esse é você, Jungkook. Ou devo dizer… cadáver?

— Tsc... — Soltei uma risada, a loucura me dominando por um instante. — Quer tomar meu lugar?

— Parem! — Namjoon gritou, sério, interrompendo a discussão. — Precisamos de um plano, ou vamos morrer. Por que mandaram o Jungkook sozinho? Isso não cheira bem.

— Yoongi tem razão. Algo está errado nisso. — Namjoon comentou, pensativo.

— Pessoal, que tal uma pausa? Eu tenho uma PlayStation. Quem quer jogar? — Jin tentou amenizar a tensão.

— E temos bebidas na geladeira. Alguém quer? — Namjoon ofereceu.

— Traz aqui. — Suspirei. — Mas, sério, fiquem atentos. A Máfia Branca não é confiável.

— É, nisso você tem razão. — Jin comentou, se ajeitando no sofá. — Mas lembrem-se, eu sou o mais velho aqui!

O olhar de Namjoon não passou despercebido..

                          💸

Lá estava eu, encarando o espelho, tentando afastar o medo que pesava sobre meus ombros. Não era medo por mim, mas pelos meus amigos. Já tinha tomado café da manhã e me preparado, assim como todos os outros. Agora, só esperávamos o relógio marcar cinco horas. E, finalmente, o ponteiro chegou lá. Ouvi Namjoon gritar do fundo:

— Jungkook, Seokjin, Woosung, Hoseok, Yoongi! Vamos nessa, já é hora da ação, bebês!

— Já estamos indo, Namjoon! — Jin respondeu de algum canto da casa.

— Jeon, você é o único que falta! — Namjoon insistiu, a voz carregada de urgência.

— Já vou, hyung.

Peguei minhas coisas rapidamente. Quando apareci, ouvi um coro de aplausos, e Hoseok, claro, não perdeu a chance de fazer seu show.

— Tsc… amadores. — Ele bufou lá do fundo. — Nunca viram uma obra-prima? Olhem pra mim, também estou um arraso!

— Sempre você, Hoseok. — Namjoon sorriu, balançando a cabeça. — Mas, claro, sou como um irmão mais velho pra vocês, né?

— Claro que sim. E, geralmente, quem paga o pato é o mais velho — Yoongi comentou, com um leve sorriso.

— Yoongi. — Namjoon o cortou, sério.

— Sim?

— Melhor você calar a boca. — Namjoon tinha um semblante duro, sem espaço para brincadeiras.

— Sim, hyung. — Yoongi respondeu, mas não conseguiu segurar o riso.

Enquanto isso, meu olhar se desviou. Ali, em algum lugar, estava o chefe da Máfia Branca. O homem que matou meus pais. Ele não fazia ideia de que eu sabia disso, e durante muito tempo eu alimentei o desejo de vingança. Mas agora... eu já não queria mais. A vida já se encarregaria de puni-lo. O mundo se sujaria com o sangue dele, e eu não precisaria sujar minhas mãos. Ele era podre, e eu... eu era apenas uma marionete, tentando sobreviver.

O que importa agora é proteger o que realmente me restou: meus amigos. Eles são minha única família.

— Agente Jeon Jungkook, certo? — O chefe perguntou, sua voz ressoando pela sala.

— Sim, senhor.

— Você sabe que é meu braço direito, não sabe?

— Sei, senhor. — Mentira. Eu não fazia ideia disso até agora, mas não ia deixar o clima ficar estranho.

— Esta missão não é como as outras, você sabe disso, certo? — Ele insistiu, com aquele tom irritantemente inquisitivo.

Tá de brincadeira. Agora ele virou meu professor?

— Não, chefe. Mas darei o meu melhor para alcançar o que o senhor deseja.

— Ah, eu sei que sim, Jungkook. Eu sei. — Ele riu, mas aquela risada tinha uma camada de veneno. Não sei se aquilo era sarcasmo ou simpatia falsa.

— Jungkook, sabe qual é a sua missão?

— Sim, senhor.

— Então, diga. Qual é a sua missão?

— Minha missão é me infiltrar na Máfia Negra, descobrir tudo o que for possível e ajudar a consolidar o poder da Máfia Branca.

— Exatamente, Jungkook. — Ele assentiu, um brilho frio nos olhos. — Mas há outra parte da missão, que só te direi depois que concluir a primeira.

— Sim, senhor.

Esse homem não era confiável. Nunca foi.

— Ah, Jungkook… — Ele me chamou de novo, um sorriso se formando nos lábios. O sarcasmo estava estampado na cara dele.

— Sim?

— Não me falhe.

O tom era gelado. A mensagem estava clara: se eu falhasse, estava morto.

— Sim, senhor.

— Agente. — Ele chamou seu guarda-costas de forma brusca.

— Sim, senhor.

— Reserve um voo para Jungkook. E mais uma coisa, Jeon. Você e seus amigos receberão o dobro do pagamento desta vez.

— Sim, senhor.

Saí da sala ao lado do guarda-costas, sem dizer mais nada. Quando já estávamos afastados, ele se virou para mim e, com um olhar sério, disse:

— Tome cuidado, Jungkook.

Ele havia ouvido meu nome durante a conversa com o chefe.

— Certo. Obrigado.

— Não, eu estou falando sério. CUIDADO!

Ele me olhou por um longo momento, os olhos fixos nos meus. O clima ficou pesado. Eu sabia muito bem o que ele queria dizer.

— Entendi.

Eu continuava pensando em suas palavras enquanto me dirigia para o aeroporto. “Cuidado com o quê?”, me perguntava. Com quem, exatamente? Seria o chefe da Máfia Branca? Se fosse, eu já tinha esse cuidado há muito tempo. Cuidado virou uma segunda pele pra mim. Já a Máfia Negra... claro que eu estava alerta. Quem não vigia seu inimigo?

Cheguei ao aeroporto e me dirigi ao avião. Quando entrei, uma das comissárias se aproximou.

— Senhor?

— Sim?

— Gostaria de algo?

— Só água e um lanche, por favor.

— Aqui está. — Ela sorriu, entregando o pedido.

— Obrigado.

— Aliás, senhor… você é muito bonito.

Ela riu, escondendo o rosto atrás da mão de forma exagerada.

— Obrigado. Precisa de mais alguma coisa?

— Você... — Ela murmurou com um sorriso sugestivo.

Eu detestava esse tipo de pessoa. Achava mesmo que eu ia me interessar? Nem a conheço.

— Olha, me desculpe, mas acho que seu chefe não iria gostar de saber que você está dando em cima de um passageiro.

O sorriso dela desapareceu na hora. Com o rosto envergonhado, ela apenas acenou e se afastou sem dizer mais nada.

Ainda pensei em sua atitude, mas o foco tinha que estar na missão. Não havia espaço para distrações.

                   💸

Finalmente, desembarcado na Coreia, minha mente estava em alerta, mas meu corpo já sentia o cansaço de horas ininterruptas em ação. Sentado numa cadeira de metal frio, com luzes baixas e um leve cheiro de tabaco no ar, eu era interrogado por dois agentes da máfia negra. Mal sabiam eles que, por trás de cada resposta, estava alguém muito mais perigoso. Eu era o infiltrado.

O homem à minha frente, imponente, carregava uma tranquilidade desconcertante. Seus olhos me fitavam com uma curiosidade fria, quase calculista.

— Bem-vindo. — Sua voz ecoou firme. — Você foi contratado para ser o guarda-costas secreto e pessoal do braço direito do chefe da máfia. Mas, antes disso, terá que passar por algumas perguntas. Preciso garantir que está à altura. — Ele fez uma pausa, analisando minha reação. — Sou Taehyung, e o seu nome?

A intensidade de seu olhar era perturbadora, mas mantive a calma.

— Jk — respondi com um meio sorriso, mantendo o jogo.

— Ah, códigos então? — Ele arqueou uma sobrancelha. — Muito bem.

— É mais seguro assim — acrescentei, avaliando cada palavra.

— Certo — ele assentiu. — Qual sua ocupação?

— Sou advogado, mas me viro bem em várias áreas.

— Você cozinha, Jk? — Sua pergunta era inesperada, quase casual.

— Claro — disse sem hesitar.

— Ótimo. — Ele sorriu, mas o gelo em seus olhos não derreteu. — Gosta de meninas ou de rapazes?

Senti o peso daquela pergunta carregada de segundas intenções. Mantive o tom impassível.

— Prefiro não me prender a rótulos... Relacionamentos sérios não são o meu forte.

Taehyung assentiu, sem desviar o olhar. A tensão entre nós começava a crescer, como um jogo de xadrez onde cada peça era movida com precisão.

— Confiança. Você é uma pessoa confiável, Jk?

— A confiança é algo que se ganha, não se exige. Quem convive comigo poderia responder melhor.

Ele suspirou, quase de forma imperceptível, enquanto o outro agente anotava minhas respostas.

— Última pergunta — disse ele, os olhos queimando com uma curiosidade disfarçada. — Qual foi a primeira coisa que te perguntei?

— Meu nome — respondi de imediato, sem vacilar.

Taehyung sorriu novamente, dessa vez com um brilho perigoso nos olhos.

— Muito bem. — Ele se virou para o outro agente. — Anote isso.

O agente fez anotações rápidas, enquanto Taehyung continuava a me avaliar.

— QI alto. Autoestima adequada, mas não se valoriza tanto quanto deveria. Coloca os outros à frente, mas sabe ser egoísta quando é do seu interesse. Sério e preciso quando necessário. — Ele se levantou. — Parabéns, você passou. Agora, será levado ao apartamento do seu cliente.

— Apartamento? — repeti, tentando extrair mais informações.

— Sim, o chefe precisa de alguém bem perto. Você será o guarda-costas secreto e pessoal. Não se esqueça, Jk... proximidade é poder, mas também perigo.

Com um aceno, ele me dispensou, mas o jogo apenas começava.

         

                               💸

Ali estava ele, o braço direito do chefe da máfia negra. Havia algo intrigante em sua presença, um contraste entre a frieza no olhar e a leveza controlada em seus gestos. Ele mantinha um ar de simpatia, mas nada que desviasse do controle absoluto que parecia ter sobre a situação.

— Você é o Jk, certo? — Ele perguntou, com um sorriso discreto, os olhos fixos nos meus, avaliando cada detalhe. Sua voz era suave, mas carregada de autoridade.

— Sim, sou Jeon Jungkook, seu guarda-costas pessoal. — Respondi firme, não deixando transparecer qualquer insegurança.

— Bem-vindo, Jungkook. Entre. Vou te mostrar o seu quarto. — Sua voz era direta, sem rodeios. Ele se movia com a precisão de quem está sempre um passo à frente.

— Meu quarto? — Repeti, intrigado.

— Sim, seu quarto. — Ele me olhou por cima do ombro, a sombra de um sorriso tocando seus lábios. — Achei melhor assim. Sendo meu guarda-costas pessoal, faz sentido que esteja sempre por perto.

Havia uma calculada frieza em suas palavras. Não era um pedido, era uma decisão. Eu apenas assenti.

— Tudo bem. Não será um problema.

Ele inclinou a cabeça levemente, satisfeito com minha resposta.

— Ótimo. Então, para começar, cozinhe algo para mim.

Era como se estivesse testando até onde minha obediência ia. Mas, como infiltrado, esse era o tipo de ordem que eu deveria cumprir sem hesitar.

— Certo. O que você quer comer? — perguntei, com a mesma calma controlada.

— Qualquer coisa — ele respondeu, dando de ombros, como se a comida fosse o menor de seus interesses.

Depois de meia hora, a refeição estava pronta. Ele provou a comida com uma serenidade calculada, o olhar distante, mas analítico.

— Jungkook — ele disse, depois de um longo silêncio. — Isso está excelente. Você é bom nisso. — Havia uma ponta de aprovação em sua voz, mas era fria, quase mecânica. — No entanto, da próxima vez, eu vou cozinhar. Preciso de algo mais... pessoal.

Seu comentário me pegou de surpresa, mas mantive minha postura.

— Como preferir.

Ele olhou diretamente nos meus olhos, um sorriso enigmático surgindo em seus lábios, mas sem calor. — Vamos, sente-se e beba comigo. Relaxe um pouco.

— Senhor, você não deveria beber. — Minha voz era firme, mas respeitosa.

Ele riu suavemente, sem perder a compostura.

— A bebida é para você, Jungkook. Eu vou tomar suco. — O olhar que me lançou foi afiado, quase desafiador.

Assenti, mantendo-me atento a cada movimento. Uma hora depois, ele já estava dormindo, relaxado no sofá, como se o peso de seu cargo não o afetasse. Mesmo em seu sono, ele parecia perigosamente à vontade, os traços frios suavizados pelo cansaço.

Eu o observei por um momento. Ele era um enigma. O que mais me intrigava era como alguém com tanta influência podia manter uma fachada tão controlada.

— Você se parece tanto com ele... — murmurei para mim mesmo, sem perceber.

Levantei-o cuidadosamente, levando-o para o quarto. Conhecia a casa o suficiente para saber onde colocá-lo. Colocá-lo na cama foi uma decisão calculada; não podia arriscar parecer negligente logo no meu primeiro dia.

Apaguei as luzes, liguei o ar-condicionado em uma temperatura adequada, garantindo que tudo estivesse perfeito. Fui para a sala e fiquei de vigia, observando cada detalhe ao redor. Tudo precisava estar em ordem, mas meu cansaço começava a pesar. Às cinco da manhã, cedi, meu corpo exausto. Mas, mesmo enquanto caía no sono, sabia que o verdadeiro teste estava apenas começando.

         ___AMOnG MOBsTERS___

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