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Entre Lobos - Capítulo 40 - A Decisão Pertence Somente a Mim

"POSSO SER A SOLUÇÃO DOS SEUS PROBLEMAS. OU O COMEÇO DELES."

Três dias se passaram, e era um fim de tarde frio e nublado, o clã Garras de Sangue estavam agitados. Lupinos armados e com suas roupas de batalha andando de um lado a outro todo o tempo. Nesse meio tempo, Ethan e Amora mal se viram, pois ele estava muito ocupado, e ela entendia. Ele estava rodeado pelos melhores guerreiros, com seu manto de pele de lobo ibérico, os cabelos novamente crescidos e trançados em finas tranças nas laterais, o rosto pintado de com linhas vermelhas e negras representando a linhagem dos dois clãs que corriam em suas veias. Os pés descalços com botas militares e calças de couro cru. Eram os últimos acertos antes de partirem. Seus olhos em um momento esbarraram na figura diminuta vestida pra batalha mais ao fundo ao lado de Tama. Ethan pediu licença e seguiu ao encontro da sua Luna séria que o encarou firmemente de volta. Ela sabia bem o que ele diria.

— Meu alpha! — As duas disseram se curvando levemente com o punho ao peito para cumprimenta-lo. Hoje ele era o líder que conduziria os demais Lycans na batalha. Ele acenou respeitosamente a seguir.

— Tama, pode por favor nos dar licença por um instante? — Pediu Ethan a sua irmã.

— Claro. — Disse ela e deu um olhar amigo a Amora, deu as costas mas voltou a se virar alguns segundos depois. Talvez não devesse dizer isso mas... talvez sim. — Meu Alpha, antes de ir, quero lhe dizer que Luna Amora é uma guerreira incrível, e se tem alguém capaz de fazer grande diferença nessa guerra... é ela. — Despejou e seguiu rapidamente seu caminho. Não queria levar uma bronca de seu irmão por causa do seu extremo instinto de proteção em relação a sua companheira.

Ele respirou fundo antes olhar para sua Luna outra vez. Os olhos castanhos dela estavam cravados em seu rosto. Ela era mesmo assim tão forte? Era difícil acreditar quando tudo o que ele conseguia vez, era o rosto pequeno e delicado de sua humana predestinada, o corpo diminuto e esguio que tanto ama e deseja. Não ficaria em paz com sua amada Luna no meio de uma batalha sangrenta.

— Minha Luna...

— Eu vou Ethan. — Ela o cortou sem esperar por mais argumentos.

— É muito perigoso.

— Eu sei, e não importa.

— Você não tem experiência em batalha!

— Eu tenho sim e você sabe muito bem disso! — Gritou, e ele sabia a que ela se referia. — E tudo o que eu mais quero é ir nessa guerra e vingar minhas irmãs Lupinas com minhas próprias mãos. Eu estou certa de que posso me cuidar agora. Não vou precisar que fique como meu segurança.

Ele passou as mãos pelos cabelos agoniado. Ela era muito teimosa. E essa era uma das características que o fez se apaixonar.

— Você não tem controle sobre os seus poderes ainda... e se você se descontrolar?

— Eu me controlo agora. Eu treinei bastante. E os anciões do clã Umeris me ajudaram a entender melhor os meus poderes. — Ela deixou sua energia aumentar e seus olhos se tronaram no modo fada, azuis cintilantes e negros. Ele ficou surpreso, pois sentiu um poder grande vindo dela, os olhos eram mesmo assustadores, mas também hipnotizantes. Ele nunca tinha visto algo assim. — E se eu me descontrolar contra os nossos guerreiros... você me para. Eu te autorizo até a me matar se for necessário.

— Minha Luna... eu... só não quero que se machuque. — Ele disse derrotado e preocupado.

— Não vou Ethan. Ninguém aqui tem o poder de cura melhor que o meu.

Ele se demorou observando o rosto decidido dela, os olhos voltarem a ser os conhecidos castanhos escuros iluminados. Então ele se rendeu.

— Está bem. Mas tenha cuidado por favor minha Luna... eu .... Não saberia lidar se algo acontecesse contigo. Perder você é como obter a minha sentença de morte! — Ethan confessou tocando de leve em seu rosto.

— Vou ficar bem, eu juro. — Ela afirmou com um leve sorriso. Como a humana travessa e teimosa que foi, ficou nas pontas dos pés e beijou-lhe a bochecha. E o deixou ali, a vendo pelas costas e pensando em o quanto ela tinha amadurecido em pouco meses vivendo entre o seu clã. Amadurecido e evoluído o suficiente para cuidar de si mesma, e ser sua companheira. Mordeu o lábio pensativo, essa parte da história ainda o deixava em conflito, mas não poderia fugir disso. A qualquer momento teria que revelar a todos o por que ele havia escolhido uma humana para ser a sua Luna.

Depois da batalha travada Ethan reuniria novamente o conselho e os membros de seu clã e revelaria outra verdade necessária para a evolução do clã Garras de Sangue.

Lunnara ficaria na alcateia para cuidar dos que não eram guerreiros. Tinha vontade de ir vingar o povo que com o tempo se tornou o seu, mas sabia que seria mais útil ficar e guardar a nova geração de guerreiros. Ela caminhava a passos firmes , a coluna ereta e olhar afiado. Kimi era elegante por natureza, uma vampira que impunha respeito sem ter que dizer nenhuma palavra. E ainda assim, era amável e corajosa. Tinha um destino, e pelo cheiro se guiava com seu Alpha Alleandro e seus descendentes. Sabia que ela iria para a guerra, e estava orgulhosa disso, confiava como sempre confiou no potencial de Amora.

Ela viu a sua nora, a escolhida de seu primogênito junto a outra guerreiras, e sorriu quando ela a olhou.

— Amora minha querida! Está nervosa? — Indagou Lunnara ao puxar a jovem humana para falarem a sós. Amora suspirou e riu de canto.

— Um pouco. Mas não tenho medo algum. Quero muito ir. Sinto que devo ir. — Lunnara sorriu.

— Eu sei. Seu lugar é onde sua força é necessária. Vai ser de grande ajuda lá. Seja corajosa e não se envergonhe de ser você mesma. Liberte-se e lute com tudo o que a mãe natureza e a nossa deusa Selene lhe deu. — Aconselhou afagando o ombro dela. Amora assentiu comovida com o incentivo honesto de quem ela tanto admirava.

— Amora querida, eu tenho algo pra você. — Lunnara estendeu o manto de pele de lobo para os braços de Amora. Ela arregalou os olhos.

— Não! Matriarca Lunnara! É o seu manto! Eu jamais poderia ... ele...

— Ele é seu agora. — Disse firme.

— Eu deveria caçar meu lobo e então...

— Isso seria para a formatura lupina se você fosse uma Lycan nascida dentro do nosso clã. Estou te dando meu manto como a Luna da alcateia. Amora, eu já não sou digna deste título, pois agora você é a mãe, na verdade, você é a Fada de nosso clã. Além disso, eu estou a poucos passos para me tornar um dos anciões do clã Garras de Sangue.

— Mas... isso é...

— Aceite. E lute ao lado do meu filho. Lute pelo nosso povo. Lute também por sua raça e o futuro de todos.

Amora tocou na pelagem macia da pele do lobo e sentiu o peso da responsabilidade que estaria assumindo agora. Lunnara confiava nela, então ela iria se esforçar para estar a altura dela.

— Está bem Matriarca Lunnara. Eu aceito, e obrigada.

— Sabe gosto muito dessa maneira que você me chama, sei que se trata de um termo usado pela sua raça, mas penso em manter esse título daqui por diante. Pois sou uma ex Luna que se tornará um ancião em breve. Então é justo as ex Lunas terem outro título, não acha?

— Será uma honra para a minha raça se fizesse isso. — Disse Amora sorrindo.

Lunnara sorriu satisfeita e pôs sobre os ombros dela seu tão sonhado manto de lobo. Ela finalmente alcançava seu sonho.

Quando a noite estava prestes a cair, os lupinos partiram rumo ao território onde os renegados estavam acampados.

Se transformaram em lobos, e entraram na mata densa. Amora não se transformou, o Alpha olhava para trás vez ou outra tentando ver onde ela estava, se estava conseguindo acompanhar os lobos saltando velozmente os obstáculos. Mas ele se assustou quando caiu ao seu lado a sua Luna em poucas roupas e pele de lobo, ela sorriu e correu a frente do manto de lobos dele, saltando as rochas, se apoiando nas árvores. Ele ficou admirado com tamanha destreza de sua companheira. Nunca tinha visto nada parecido. Ela praticamente voava pela mata, como se a própria a ajudasse a prosseguir. Os cabelos escuros voavam com o vento, os enfeites de couro tintilavam e o cheiro feminino adocicado se espalhava no ar. Ele rosnou alto e vibrou por dentro. Seu lobo interior ficou empolgado, e ele correu. Correu como uma fera livre, até a acompanhar. Eram os dois de longe os mais rápidos dos lobos do clã Garras de Sangue. Ethan se lembrou da pintura que os anciões do clã Umeris trouxeram do continente Rivian, uma linda jovem humana correndo com uma matilha de lobos. Sua Luna era realmente uma Fada dos Lobos.

Já era madrugada quando o grupo do clã Garras de Sangue chegou ao território inimigo. De longe, viram o acampamento onde estavam. Uivos ecoaram na floresta densa, e a chuva caiu como se fosse o sinal de partida. Amora correu até a entrada junto do Alpha, enquanto os lupinos do clã Garras de Sangue invadiam o território inimigo. Eles trocaram olhares antes da batalha, e ela decidida fechou seus olhos castanhos para dar lugar ao abismo escuro e profundo que se tornariam, sua transformação ainda doía pela intensidade de seu poder, mas era suportável. Ela adquiriu as características da Fada dos Lobos diante dos olhos de Ethan, ele espantou-se com cada movimento feito por sua Luna, as pernas musculosas e fortes, as garras longas e afiadas, os cabelos prateados, os olhos azuis hipnotizantes. O cheiro ameaçador e potente que vinha dela. Ela uivou e os demais Lycans ficaram alertas, Amora esticou seus músculos invocando seu poder oculto. Rugiu para o alto uma segunda, um rugido forte e avassalador. Sua Luna realmente era impressionante. Ver como os fios sedosos de seu cabelo prateado envolvia seu corpo formando uma espécie de armadura impenetrável foi o ponto mais excitante para o Alpha Ethan.

Ethan uivou e rugiu, como um chamado, um convite para que sua fêmea lutasse ao seu lado. Naquela noite, Amora lutou e pela primeira vez, se sentiu parte da alcateia Garras de Sangue. O olhar de medo que todos lhe lançavam a deixava ainda mais sedenta. Ela tinha raiva. Muita raiva ainda contida em seu interior por aqueles que ousaram ferir seu amado clã, essa raiva também não era somente dela, mas também pertencia a deusa Selene. A luta se estendeu até quase o dia raiar. Não havia mais guerreiros renegados que pudesse lutar contra eles. Dean derrubou no chão o novo Beta dos inimigos que caia desacordado. E os demais Lycans do clã Garras de Sangue exterminavam tanto os Gama como os Stigma dentro daquele acampamento. Tama se tornou humana e seu corpo esbelto estava molhado de sangue e barro escuro, pegajoso por causa das fortes chuvas da madrugada.

Dean se transformou também indo a seu encontro ofegante. Estava cansado. Ele tocou o rosto de sua parceira e encostou suas testas.

— Você está bem minha princesa guerreira?

— An... hã... estou sim. — Ela respondeu ofegante. — Cadê o Alpha e a Luna? Eu a vi naquele lado mas...

— Ethan está enfrentando o Alpha que os renegados elegeram. — Dean disse. — Vamos. Está quase acabando, eu posso sentir.

1934 Palavras

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