Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Entre Lobos - Capítulo 35 - Desencontros

"POSSO SER A SOLUÇÃO DOS SEUS PROBLEMAS. OU O COMEÇO DELES."

Amora logo foi arrastada por Lunnara e as mulheres de sua família para ver mais presentes animadamente, Ethan continuou bebendo sua teceira taça de vinho e acompanhou sua agora jovem companheira com os olhos. Ele não conseguia tirar os olhos ela, como um magnetismo inevitável, ele era atraído para ela. E como ela estava linda, ele não cansava de repetir para si mesmo.

Por volta das trêis horas, quase todos ja haviam ido embora, Lunnara lavava com a ajuda de algumas irmãs, a mãe de Amora e Amara os últimos itens sujos do jantar, Amora guardava a louça em sua nova cozinha.

— Bem, acabamos em fim. — Exclamou Lunnara retirando o avental.

— É, agora é com você Amora. Parabéns por sua nova casa e sua união. — Amara feliz a parabenizou com um abraço e já se despedindo.

— Obrigada. Fiquei feliz por ter vindo. Sei que precisou deixar os trigêmeos com a sua Luna e... — Agradeceu Amora.

— Sim, mas já está tarde. Devemos ir pra casa e... deixar a Luna Amora e o Alpha Ethan... descansarem. — Se pronunciou Tâmia meio carregada de segundas intenções antes e se despedir de uma corada Luna.

Entre risos e provocações, os últimos convidados se despediam dos recém-casados, Lunnara deu um beijo no rosto de Amora e em seguida do filho mais velho. Estava contente e torcia mais que qualquer um por esses dois. Dean seguiu o caminho da saída arbórea da casa do seu Alpha aos berros e provocações, e também beliscões de Tama, ele por natureza já era imperativo, que dirá após uns dois litros de vinho concentrado, mas estava feliz, muito feliz por seu irmão, e irmã.

— Idiota. — Riu Ethan enquanto dava com a mão mostrando o dedo médio para o seu Ômega e cunhado.

Amora sorriu e ouviu o silêncio da noite, quebrado apenas pelo som dos grilos e corujas. Estava em fim sozinha. Sozinha com ele, e agora ele era seu companheiro. O que ela faria? Ao pensar rapidamente sobre esse assunto, sentiu um frio na barriga, tinha que inventar algo. Mas o quê?

— Eu... err... vou... tirar essa maquiagem e essas coisas de mim. — Falou hesitante mostrando as pulseiras e arranjo na cabeça.

Ela não esperou resposta, e saiu rumo a escada para seu quarto apressada sem olhar para trás.

Ethan ficou a olhando seguir seu caminho, e óbvio que não engolia essa história, a conhecia melhor que ninguém e sabia que ela estava nervosa e fugindo dele. Riu de lado ao constatar que não havia para onde ela ir. Não dava pra se esconder dele agora que viveriam sob o mesmo teto. Calmamente ele fechou as portas e apagou as luzes desnecessárias e seguiu o mesmo caminho que sua Luna.

No quarto, Amora acabava de retirar do rosto a pouca maquiagem que havia usado, e a bela coroa de flores descansava na penteadeira onde ela havia posto delicadamente. Não sabia o que fazer. Será que ele iria querer... consumar a união de ambos? Ela se perguntou olhando seu reflexo no espelho e tapou a boca abafando seu desespero. Ela não sabia muito sobre sexo. Na verdade, ela não sabia nada sobre sexo. Tudo o que ela já tinha visto sobre isso, foi na fatídica noite na qual se transformou, quando viu suas duas irmãs de clã Garras de Sangue serem violadas diante dos seus olhos. Imagem que ela tentava a todo custo esquecer, mas sempre que o assunto sexo entrava em jogo, ela automaticamente se lembrava dos lupinos semi nus, invadindo o corpo das lupinas com brutalidade e da face de dor delas. Então, ela tinha medo. Tinha medo de não conseguir, tinha medo de doer demais, de ser algo parecido com aquilo.

Seus pensamentos auto torturantes foram interrompidos quando Ethan entrou no quarto a assustado brevemente. Ele notou sua ansiedade.

— Oi, minha Luna... — Disse ele.

— Oi, meu Alpha... — Respondeu sem jeito pondo uma mecha de cabelo atrás da orelha.

Ethan sentou na beirada da cama e calmamente retirou as botas cano longo, as juntou e depositou no closet. Retirou o manto do Alpha e foi retirando as suas roupas, e trocou a calça social escura por uma de moletom cinza.

— Está cansada? — Ele perguntou quando voltou para o quarto vendo Amora de frente a grande janela inquieta.

— Ah! Sim! Um pouco. — Sorriu. Será que ela devia ir se trocar? Ele dormiria na mesma cama que ela? E se ele quisesse... sexo? Seu pensamentos a estavam deixando zonza. Seu coração estava disparado. Ele, sua grande paixão estava bem ali, a alguns passos dela de calça moletom e uma camiseta justa a encarando. E sozinhos! Casados! Unidos!...

— Você está bem minha Luna? Parece meio... inquieta. — Indagou indo em sua direção calmamente.

— Eu estou bem sim, só... Não me caiu a ficha ainda. — Murmurou desviando o olhar dele. Ela o sentiu ao seu lado e travou. — Eu... vou ali fora tomar um ar. — Disse rapidamente e saiu para a varanda.

A brisa noturna era fria àquela hora, ela se encolheu se praguejando baixinho. Tinha fugido outra vez.

Mas ela estava muito nervosa e com certo receio, talvez ele entendesse, ou talvez não.

— Amora, está muito frio aqui fora, devia vir pra dentro. — Ethan proferiu já perto dela.

Ele estava intrigado, claramente ela estava evitando ele. Mas ele queria mostrar pra ela que estava tudo bem, e também, não conseguia evitar de querer ficar perto e sempre mais perto dela e do seu cheiro doce viciante. Como era bom sentir o perfume que emanava daquela pele sedosa e alva.

Quanto mais próximo estava, mais queria se embriagar dela. Ele ficou atrás dela, e a sentiu tremer quando ele deslizou a ponta dos seus dedos em seu braço, arrepiando sua pele sensível. Talvez fosse o frio, ele pensou, mas ela sabia que não. Era o puro efeito que a proximidade dele tinha sobre ela.

— Gosto do frio. — Rebateu com receio.

Ele envolveu a cintura dela em seus braços a fazendo chocar as costas no peitoral dele, logo foi envolvida pelos braços fortes e quentes do Alpha, ele apoiou o queixo no topo de sua cabeça.

— Mas não devia ficar aqui fora sem algo pra te aquecer. — Sussurrou. Ele tirou os cabelos dela de seu campo de visão os colocando atrás da orelha onde havia um singelo brinco prateado, os aprisionando lá. Desceu seus lábios em seu pescoço sentindo-se cada vez mais tentado pela sua companheira em seus braços. — Por que está me evitando minha Amora? — Sussurrou em sua orelha. Um frio na barriga se fez presente e lhe faltou ar por alguns segundo enquanto a corrente elétrica que os lábios frios dele resvalando em sua pele se dissipava e ela pudesse falar outra vez.

— Eu... Não estou te evitando.

— Não parece. — Repetiu o ato com voz grave contra sua pele.

— Eu apenas, não sei o que dizer agora, ou fazer ...

— Não tem que dizer ou fazer nada de diferente agora. Você não é obrigada a fazer nada que não queira. — Explicou com serenidade.

— Estou apenas nervosa... acho. — Confessou e ele a girou para si e ela pôde ver as duas esferas douradas cara a cara outra vez.

— Não precisa ficar. É normal ser estranho a princípio, mas logo tudo isso será rotina. Vamos apenas dar tempo ao tempo. — Disse enquanto seus dedos acariciavam os rosto frio e ruborizado dela.

Ela era tão linda, principalmente quando fechava os olhos e permita seu toque com toda confiança e entrega como fazia agora. — Você estava tão linda hoje... ainda está. — Murmurou hipnotizado pela sua companheira que sorriu minimamente sem abrir os olhos.

— Você já disse isso. — Brincou.

— É, eu disse não é? — Riu. — É por que é verdade. Eu não consegui parar de te olhar. Nenhum momento.

Ela não queria abrir os olhos, pois estava inebriada com o carinho que recebia, pelo cheiro masculino que mexia com seu eu mais profundo, com a voz grave lhe falando tão perto. Foi inesperado então quando sentiu os lábios macios dele tocarem os seus. Abriu os olhos de repente apenas para ver o rosto dele colado ao seu enquanto de olhos fechados ele exigia ser correspondido com sua boca. E ela assim o fez. Fechou seus olhos e deixou ser guiada pelo ritmo calmo e sensual do beijo do Alpha. Ele a abraçou dissipando o frio da noite do seu corpo esguio, ela ficou na ponta dos pés tentando alcança-lo melhor, sentindo seu interior se aquecer cada vez mais enquanto as mãos grandes dele subiam por suas costas, até encontrar a pele nua, e por fim os dedos dele se emaranharam nos cabelos de sua nuca, puxando levemente ali a provocando de maneira desconhecida, ela arfou sobre a boca dele e se afastaram para respirar.

— Vamos para dentro. Está muito frio aqui. — Ao dizer isso ele se abaixou e a pegou em seus braços a guiando para dentro.

Lá dentro, ele a depositou no chão de pé voltando a admira-la antes de beija-la outra vez. Aquela boca rosada, macia e suave era viciante para ele. Aquele beijo casto e apaixonado dela era tão puro que ele se sentia quase culpado por pensar em toca-la. Mas ele não podia resistir, não queria resistir. Enquanto esteve sozinho resolveu isso, que seguiria em frente, que não levantaria mais barreiras para ter sua predestinada.

— Acho que eu... devia me trocar. — Comentou Amora encabulada pensando que talvez fosse melhor pôr a tal camisola que ganhou de suas cunhadas, era um tanto ousada apesar de linda, provavelmente ela se acovardaria no final e colocaria um baby doll de algodão mesmo.

— Não quero que faça isso ainda. Esse vestido lhe caiu muito bem. Quero admira-la assim um pouco mais. — Ele a olhou novamente dos pés a cabeça dentro daquele vestido branco longo . Os ombros expostos deixavam o decote ainda mais tentador, e sua imagem ainda mais surreal. ethan queria guardar cada detalhe para depois fazer um novo auto retrato dela.

Ele voltou a beijar sua boca, cada vez mais ávido, ele a apertava contra seu corpo, e se deliciava ao senti-la estremecer em seus braços, nunca imaginou tê-la assim. Pouco a pouco ele a levou para a cama, e a fez deitar-se com delicadeza. Deitou-se ao seu lado, voltando a toca-la como cuidado, segurou em sua nuca a trazendo para si, beijando-a outra vez. Seu corpo estava entrando em chamas por ela. Ao ver seu busto subir e descer rapidamente, ao sentir a respiração ofegante com a sua, ao notar o perfume de desejo crescer no ambiente. Ele notou quando ela juntou as coxas, provavelmente num impulso para aplacar seus desejos. Sua mão subiu até suas costelas, resvalando em um de seus seios empinados, provocando a sua jovem companheira.

Amora jamais se sentiu assim com ninguém. Jamais teve as sensações intensas que surgiam ali de qualquer outra forma. Estava muito bom e apesar de nervosa, ela não queria parar. Seu amado, seu maior desejo a tocava e a desejava como fêmea. Finalmente ele a notava. Ele desceu os beijos por sua pele, mordiscando o pescoço esguio, sorvendo dela o perfume cativante. Ela se arrepiou e cravou os dedos nos músculos do braço forte dele, sentindo o calor do corpo masculino e viril cada vez mais próximo de si. Cada toque dele era marcante para ela, porém o sabor amargo lhe subiu a boca a tirando de seu êxtase quando as imagens marcadas em sua memória lhe inundaram os sentidos.

Toque brusco e invasivo, os gritos de dor, os toques do lupino que tentou abusa-la, agarrando seu corpo intimamente sem permissão. Ela queria esquecer aquilo, mas o medo e o trauma não permitiam. Seria assim com ele também?

Ethan sentiu a mudança nela, seu corpo travou em seus braços e no lugar do cheiro do desejo, o medo fez presente. Ele parou o que fazia, e olhou o rosto da sua Luna, que tensa desviou o olhar.

— O que foi minha Luna? — Indagou preocupado. Ela hesitou.

— Nada.

— Não pode mentir pra mim Luna. Eu senti seu medo, sua hesitação repentina. O que houve? — Questionou a fazendo olhar em seus olhos. Ela pensou e achou melhor contar o que lhe aflingia, afinal Ethan agora era o seu companheiro e ambos apartir daquela união deveriam dividir tudo, as alegrias e as tristezas... mesmo que envergonhada, Ethan sempre deverá ser o seu confidente.

— Bem..

— Está com medo de mim?

— Não! Não estou com medo de você, é que ... eu me lembrei... daquela noite, na floresta. — Ao dizer isso o Alpha sentiu novamente a raiva por não ter evitado isso, que trouxe tantas consequências. — Eu vi sabe, eles fazerem sexo com as Lycans e... foi horrível... eu nunca tinha visto nada do tipo então... eu tenho um pouco de medo de... ser daquele jeito, ou de não conseguir tirar aquilo da minha cabeça, eu tento não pensar mas... — Ela não sabia mais como explicar, então se calou. Não teve coragem de encara-lo outra vez. Talvez ele a achasse uma idiota agora, ou ficasse com raiva dela por não conseguir ir além. Era a primeira noite deles, e ela havia estragado.

— Oh minha Luna... — Ele a abraçou beijando o topo de sua cabeça e a apoiou em seu peito. — Me sinto mal mais uma vez por você ter vivido aquilo. Eu entendo que seja difícil esquecer o que viu, já que foi... algo tão traumático. Mas uma coisa eu posso te dizer com certeza. Aquilo que você viu lá, não foi sexo. Foi um ato cruel e animalesco de monstros, não de Lycans verdadeiros. — Ele a olhou nos olhos antes de prosseguir. — Sexo, é um ato de permissão e confiança mútuos. Quando dois seres se desejam, e decidem seguir suas vontades. Ou quando... os sentimentos de um pelo outro transcendem apenas sentimentos, sendo insuficiente apenas emoções, mas também necessário o toque, o calor a satisfação e prazer um do outro. Não tem a ver com dor e tortura, mas com entrega, confiança e prazer. Entende?

Ela estava surpresa com a explicação e compreensão dele. E se possível, se apaixonou ainda mais por aquele belo lupino.

— Eu não quero jamais que você tenha medo de mim minha Luna. E eu não vou te obrigar a fazer nada que você não queira. Eu te prometo.

— Obrigada Ethan. — Murmurou e seus olhos castanhos estavam úmidos comovida. — Eu não quero ficar refém daquela tragédia, não quero que isso me impeça de viver coisas boas e importantes, mas é que... eu não sei por onde começar.

— Posso te ajudar, se você quiser é claro. — Afirmou acariciando de rosto delicado outra vez.

— Como?

— Bem, sexo é algo que pode se levar aos poucos e tem várias formas de... iniciar... de se conhecer e aprender. — Ele riu ao ver ela murmurando em concordância mas seu rosto estava vermelho como um tomate.

— E... co-como seria... isso? Assim, do começo? — Ele riu novamente. Ela era mesmo muito pura e inocente. Claro que era. Era sua predestinada.

— Carícias. toques Amora. — Respondeu e ela engoliu seco. Os grandes olhos castanhos arregalados para ele.

— Tudo começa com carícias. Assim você se acostuma com a intimidade, com as sensações. Assim, posso construir outras memórias a respeito disso com você. Para que quando você pense em sexo... lembre-se somente de mim. — Ele se debruçou sobre ela beijando seu ombro exposto. — Dos meus toques repletos de amor e paixão. — Deslizou a mão sobre uma perna dela afastando com cuidado os tecidos do vestido, não queria assusta-la. — Das minhas carícias carinhosas. — Os olhos dele pareciam invadir sua mente, a boca rósea e apetitosa dele parecia convida-la outra vez, o rosto masculino bem esculpido resvalava junto ao seu. — Dos meus beijos sedentos. — Murmurou roçando a boca dela. — Mas vou deixar você decidir minha Luna, você me quer? Você me deseja?... — O olhar quente e a voz rouca que ele usava era demais para seus hormônios femininos suportarem.

Ela queria ousar, e iria se deixar levar e confiar no seu companheiro. Ethan merecia ter a sua confiança agora. Ela sabia que podia confiar.

Segura disso, enfrentou seus receios e tocou com ambas as mãos o rosto dele, o trazendo seus rosto para mais perto do seu, beijando-o, tendo isso como resposta. Ele correspondeu, envolvendo seus lábios aos dele, sua língua aveludada percorreu a boca dela, provando mais a fundo seu sabor. Fazendo um frio na barriga crescer e o calor aumentar. Ele percorreu as curvas dela com as mãos antes de deita-la sobre seu braço, beijou seu pescoço, ouvindo o coração dela acelerar a medida que ele descia suas carícias, ele estava extasiado pela sensualidade tão natural que ela tinha, ali deitada em seus braços, aguardando suas carícias. A cintura modelada a qual ele firmava sua mão, as pernas torneadas semi cobertas pelo vestido, o decote tentador expondo seu colo limpo e alvo.

2843 Palavras

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro