Entre Lobos - Capítulo 3 - Instinto Animal
Alleandro se da conta do que estava fazendo comigo quando sente meu corpo amolecer e desabar inconsciente no chão. Desesperado e vendo a grande perca de sangue Alleandro agora consciente do que fizera com a perda da razão. Com medo que a jovem mulher morresse ali tenta desesperadamente acordá-la dando leves tapinhas em seu rosto já marcado por sua selvageria. Chama em suplício e desalento.
— Acorda Lunnara! Perdoa-me! Acorda não morra, por favor!
De muito longe escuto alguém me chamando. E abro os olhos lentamente. Meu corpo todo doía. Minha cabeça latejava. Olho aqueles olhos claros de Alleandro que não estavam mais amarelados. Ele chorava me abraçando em seu peito.
— Não morre, por favor!
Meu coração deu uma falhada por estar com pouco sangue em meu corpo eu não tinha me regenerado por ter perdido muito sangue. E ainda continuava com a hemorragia lá embaixo!
Tento falar e minha voz não sai. Faço nova tentativa e num fiu de foz quase que inaudível eu sussurrei.
— Seu sangue... Deixe-me bebê-lo!
Ele me olha com cara apalermada e depois de instantes que pareceram anos para mim, ele se toca e coloca seu pulso em minha boca. Mordo o pulso dele e começo a sugar o líquido quente e vital para a minha sobrevivência. Pois se meu coração parasse não teria mais volta eu morreria ali naquele beco. Tomei com sofreguidão não tinha muita força ainda para tomar. Alleandro geme de prazer e me aperta contra seu corpo. Ele trinca os dentes tentando se controlar.
Pois tinha perdido a cabeça antes e me fizera mal. Ele geme baixinho de prazer. Minha saliva desencadeava em seu corpo puro desejo que ele tentava reprimir.
Eu me senti melhor e tomei com mais vontade aquele sangue descia por minha garganta me deixando mais forte e até mais aquecida! Alleandro não aquentou o prazer de minha mordida e gozou em suas calças. Num gemido que ele tentou reprimir. Paro de tomar seu sangue poderia ser perigoso para ele se eu continuasse.
Lambo a ferida que cicatriza na hora. Meu corpo quase que instantaneamente se regenerou o sangue dele era mais forte do que o sangue dos humanos que eu caçava para sobreviver. Me satisfez por completa e me regenerou muito rápido. Ele olha para mim com a cara meio abobalhada e pergunta ainda tentando descobrir o que eu era de fato.
— O que você é afinal?
Eu que deveria fazer essa pergunta afinal que tipo de criatura ele era?
Encaro seus olhos e digo.
— Sou um vampira preciso me alimentar todos os dias de sangue senão eu moro. E você é o que? Porque humano eu vi que não é!
Ele me olha espantado e responde.
— Eu sempre achei que vampiros fossem somente uma lenda inventada pelos humanos! Há, eu sou um lobisomem meus ancestrais descendem de lobos. Voltamos a cena a alguns atrás atrás quando os deuses decidiram parar com as loucuras humanas. Estamos tomando o comando do planeta!
Agora eu que achei que lobisomens fossem uma lenda mais existiam eu tinha a prova bem em minha frente.
Tento sair de seu abraço de urso e ele não deixa.
— Porque me atacou enquanto eu me alimentava? Sabe eu preciso de sangue dos humanos para sobreviver e você veio feito uma besta e atrapalhou meu jantar!
Ele me olha com uma cara esquisita e responde.
— Eu achei que você estava me traindo! Eu hoje diria o que sou e que eu tinha escolhida como minha companheira! Mas perdi a ração em te ver daquele jeito. Eu ontem quando a gente transou te marquei como companheira então posso-te localizar facilmente. Não ia aguentar te esperar até as duas da manhã então eu resolvi vir atrás de você e vi aquela sena. A raça lupina é muito territorial e não admite ter seus companheiros roubados por meros humanos.
Fiquei de queixo caído não sabia nem o que dizer! Como assim marcada como companheira?
Resolvo falar depois de alguns segundo em silêncio.
— Eu não estava te traindo coisa nenhuma! E para começo de conversa eu não aceitei coisa nenhuma ser sua companheira! E você provou na pele o que acontece quando eu tomo o sangue de alguém! E eu não ia transar com meu jantar coisa nenhuma porque depois que bebo eu apago a memória da pessoa e ela nunca vai lembrar do que eu fiz! E é normal a pessoa se descontrolar porque minha saliva deposita hormônios sexuais na corrente sanguínea! Eu sou a melhor caçadora desse mundo pois a presa fica loucamente excitada com meu cheiro e meu corpo, não me repudia enquanto me alimento!
Ele fica desnorteado. Com minha enxurrada de explicações nem mesmo eu sabia o porquê de estar preocupada em justificar meus atos afinal ele me machucara e quase me matara! Se eu fosse um humano frágil com certeza tinha morrido com a perca de sangue!
— Então você não estava me traindo mais sim se alimentando! Porque não me disse ontem que era uma vampira! Eu teria me controlado e não teria te feito mal!
— Há sim eu iria chegar agora nas pessoas e disser: " — Bom dia eu sou uma vampira, uma criatura da noite Sabe. Daquelas que o seu povo acredita ser um mito apenas. Agora posso tomar um pouco de seu sangue para eu não morrer de fome!"
Ele me olha e vê que sua pergunta não tinha cabimento. Ergo-me séria, estava nua e ainda com os vestígios de sangue em meu corpo. Ele fica muito vermelho em me olhar assim tira sua camisa e me entrega. Eu não queria aceitar mais não pretendia sair correndo por ai toda suja de sangue e ainda por cima nua! Visto a camisa dele que de tão grande em mim parece um vestido que vai até o meio de minhas coxas.
Ele me olha preocupado, arrependido e me diz sem perder se quer um dos meus movimentos.
— Vem até minha casa que lá poderá descansar, tomar um banho e por umas roupas limpas que eu tenho. Além disso, precisamos ter uma conversa séria.
Eu olho nos olhos dele, parecia realmente arrependido e sincero. E uma pontada de curiosidade me batia, eu queria saber que conversa era essa que ele achava tão importante!
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