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Primeiro encontro

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Han Jisung era um garoto simples, e ele gostava disso. Seu mundo girava em torno de coisas que muitos consideravam banais, mas que para ele eram a essência da felicidade. Entre cadernos de desenhos, horas imersas em animes e sua luta constante para equilibrar os estudos com um estágio competitivo, ele se sentia realizado – ou pelo menos tentava se convencer disso.

Todas as manhãs começavam do mesmo jeito. Jisung acordava com o despertador irritante que ele jurava trocar há meses, mas nunca fazia. Após um café rápido, ele corria até a estação de metrô, sempre calculando mal o tempo e terminando ofegante ao embarcar no vagão lotado. A viagem era a única hora do dia em que ele podia sonhar sem interrupções, observando as pessoas ao redor enquanto escutava músicas que o transportavam para mundos fictícios.

Ele trabalhava como estagiário em uma pequena, mas promissora empresa de cartuns, onde aprendia o que era necessário para um dia alcançar seu sonho: criar um anime próprio. Seus colegas o viam como o garoto quieto que parecia viver no mundo da lua, mas Jisung estava longe de ser desinteressado. Ele era minucioso, atencioso e criava personagens com uma profundidade que muitas vezes surpreendia até os superiores mais críticos. Mesmo assim, ele sabia que o mercado era cruel e que precisava se destacar mais.

Seus finais de semana eram dedicados ao que ele mais amava: maratonar séries, descobrir novos animes e desenhar personagens que habitavam sua mente. Para ele, animes não eram apenas entretenimento. Eram uma forma de escapar, de sonhar com universos onde as coisas podiam ser diferentes, onde ele podia ser mais do que apenas um garoto comum tentando sobreviver em uma cidade barulhenta.

Por outro lado, Jisung não tinha muita paciência para certos aspectos da realidade que o cercava. Uma das coisas que ele mais desprezava eram as celebridades arrogantes e egocêntricas que dominavam os noticiários e as redes sociais. Para ele, eram pessoas superficiais, cheias de uma vaidade que ofuscava qualquer talento que pudessem ter. Sempre que via algo sobre escândalos envolvendo cantores ou atores, ele soltava um suspiro pesado e mudava de canal. Não entendia por que as pessoas endeusavam figuras que pareciam viver apenas para ostentar e criar caos.

Jisung era prático, e talvez fosse esse traço que o mantinha cético. Não importava o quão brilhantes ou carismáticas essas pessoas fossem; para ele, seus defeitos as tornavam insuportáveis. E isso não era apenas uma opinião. Era quase um princípio. Ele via a indústria do entretenimento como um grande palco de manipulação, onde a imagem era mais importante que a essência, e isso o irritava profundamente.

Ainda assim, a vida seguia. Entre seus desenhos, estudos e um pouco de frustração silenciosa, Jisung acreditava que, enquanto pudesse criar, tudo estaria bem. Afinal, seu universo era muito mais interessante do que qualquer coisa que o mundo de celebridades pudesse oferecer.

Naquela manhã, a sala de reuniões da empresa de cartum estava mais agitada do que de costume. Jisung, sentado em uma das cadeiras no fundo, mexia distraidamente na ponta do lápis enquanto ouvia o burburinho crescente dos colegas. Não era comum o chefe convocar todos assim, e a ansiedade pairava no ar. A pequena empresa raramente tinha projetos de grande escala, então qualquer mudança no roteiro habitual causava alvoroço.

Quando o Sr. Kang entrou, carregando uma pilha de papéis e exibindo um sorriso largo, o silêncio tomou conta do ambiente. Ele era conhecido por sua energia contagiante e pelas ideias ousadas, o que geralmente significava que algo trabalhoso – mas potencialmente inovador – estava prestes a ser anunciado.

— Bom dia, equipe! Hoje tenho uma novidade incrível para compartilhar com vocês — começou ele, batendo levemente nos papéis como se quisesse aumentar o suspense. — Nosso próximo grande projeto será um marco na história da nossa empresa. Vamos criar um personagem totalmente novo, e a inspiração virá de uma das maiores estrelas do cinema atual.

Jisung franziu o cenho, já sentindo o desconforto crescer. Ele tinha suas reservas com figuras públicas, especialmente aquelas que pareciam ser endeusadas por suas aparências e escândalos em vez de talento real.

— Nosso protagonista será inspirado no ator Lee Minho!

O nome fez com que alguns colegas se entreolhassem animados, enquanto outros apenas murmuravam surpresos. Já Jisung, que até então se mantinha alheio, sentiu seu estômago revirar. Ele não era fã de celebridades, e Minho era exatamente o tipo de figura que ele evitava acompanhar. Conhecido por ser arrogante e sempre nas páginas de fofocas por seus relacionamentos fugazes, Minho parecia tudo, menos alguém digno de admiração.

— Para capturar a essência desse personagem, queremos que ele seja o mais autêntico possível. Então, decidimos que um de vocês irá acompanhar o ator durante algumas semanas para estudar suas características, comportamento e personalidade.

Jisung respirou fundo, desejando passar despercebido. Ele estava certo de que outros estagiários, mais confiantes e sociáveis, seriam melhores para essa tarefa.

— E o escolhido para essa missão especial é... Han Jisung.

Ele piscou, confuso, enquanto a sala se enchia de sussurros.

— Com sua habilidade de captar detalhes e criar personagens profundos, acredito que você seja perfeito para essa função.

Jisung tentou protestar, mas as palavras ficaram presas na garganta. Ele abriu um sorriso tenso e assentiu levemente, enquanto o Sr. Kang continuava a falar sobre a importância do projeto.

Por dentro, tudo o que Jisung conseguia pensar era no quão desafiador – e desconfortável – seria passar semanas ao lado de alguém que representava tudo o que ele detestava. Trabalhar com Lee Minho, a estrela de cinema mimada e arrogante, parecia mais uma punição do que uma oportunidade.

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O café reservado para o primeiro encontro entre Han Jisung e Lee Minho era elegante, mas não ostensivo, com uma atmosfera intimista que deveria facilitar a conversa. No entanto, o clima estava longe de ser confortável. Jisung, sentado em uma das mesas próximas à janela, apertava nervosamente o guardanapo nas mãos enquanto olhava o relógio pela terceira vez em cinco minutos. Ele já estava ali há vinte minutos, e o ator ainda não havia chegado.

Claro, ele tem que fazer uma entrada triunfal. Deve achar que o mundo gira ao redor dele, Jisung pensou, ressentido. Ele já havia se convencido de que Minho era exatamente o tipo de pessoa que ele mais desprezava: arrogante, egocêntrico e completamente desinteressado no mundo fora de seu próprio reflexo no espelho.

Quando finalmente a porta do café se abriu, Jisung imediatamente soube que era ele. Lee Minho tinha uma presença inegável. Vestindo um casaco preto estiloso e óculos de sol, ele parecia alheio a tudo e a todos, como se fosse uma entidade à parte do resto do mundo. Enquanto caminhava em direção à mesa, o ator sequer olhou para os lados.

— Você é o... — começou Minho, parando em frente à mesa de Jisung, que rapidamente se levantou.

— Han Jisung. Sou o estagiário responsável por criar o personagem inspirado em você. É um prazer conhecê-lo — disse, tentando soar profissional, mas não conseguindo esconder o leve tremor na voz.

Minho arqueou uma sobrancelha, como se estivesse analisando Jisung de cima a baixo, e então respondeu com um tom seco:

— Certo. Vamos logo acabar com isso.

Jisung sentiu o rosto esquentar. Minho sequer tentou esconder o desinteresse, e isso só reforçou todos os preconceitos que ele já tinha sobre o ator. É exatamente o que eu esperava, pensou, apertando os lábios para conter um comentário impulsivo.

Minho se sentou sem cerimônias, retirando os óculos de sol e os colocando sobre a mesa. Ele olhou ao redor brevemente antes de pegar o cardápio, como se o encontro não passasse de mais um compromisso tedioso em sua agenda lotada.

— Então, como isso vai funcionar? Você vai me seguir por aí com um bloquinho e fazer perguntas idiotas?

O tom condescendente fez Jisung engolir em seco. Ele respirou fundo, tentando se lembrar de que isso era parte do trabalho, e não podia deixar que Minho tirasse sua paciência tão rápido.

— Na verdade, quero observar sua rotina, suas expressões, o jeito como você se comunica. O objetivo é criar um personagem que seja fiel à sua personalidade... ou, pelo menos, à sua imagem pública.

Minho riu de forma curta e sem humor.

— Minha "imagem pública"? Boa sorte com isso.

Jisung encarou o ator por um momento, lutando contra o impulso de revirar os olhos. Ele sabia que as semanas seguintes seriam desafiadoras, mas ali, naquele instante, teve certeza de que trabalhar com Lee Minho seria muito mais difícil do que imaginava.

O café, que deveria ser um lugar tranquilo para iniciar a convivência, logo se tornou o cenário de um embate silencioso e tenso entre Han Jisung e Lee Minho. Apesar das primeiras formalidades, o clima azedou rapidamente.

— Então, você vai fazer perguntas ou só ficar me encarando com essa cara de julgamento? — disparou Minho, levantando uma sobrancelha enquanto tomava um gole de café.

Jisung engoliu em seco. Ele havia acabado de fazer uma pergunta simples sobre as preferências do ator, mas Minho parecia mais interessado em desdenhar do que em colaborar.

— Não estou julgando. Só estou tentando entender como você funciona para criar um personagem fiel. — A resposta de Jisung saiu mais afiada do que ele pretendia, mas ele não se arrependeu.

Minho inclinou-se para trás na cadeira, um sorriso enviesado surgindo no rosto.

— Como eu funciono? Parece que você está analisando um robô. Sabe, talvez você devesse parar de me tratar como um experimento e, sei lá, agir como uma pessoa normal.

Jisung respirou fundo, tentando manter a compostura.

— É o meu trabalho, Sr. Lee. Se você não está disposto a colaborar, talvez devêssemos parar por aqui.

O sorriso de Minho desapareceu por um momento, substituído por uma expressão que Jisung não conseguiu decifrar. Porém, o ator logo recuperou a postura.

— Você acha que eu quero estar aqui? — Minho inclinou-se para frente, apoiando os braços na mesa. — Isso é só mais uma das mil coisas que meu agente acha "boa ideia". Não pedi para ser seu modelo, e, sinceramente, não dou a mínima para esse personagem.

Jisung sentiu a indignação crescer. Ele sabia que Minho era famoso por seu ego inflado, mas a falta de profissionalismo o irritava profundamente.

— Bom, talvez você devesse começar a dar. Porque, no final das contas, sua imagem está em jogo aqui, e eu estou tentando fazer algo decente, apesar da sua falta de interesse.

Por um momento, os dois ficaram em silêncio, trocando olhares desafiadores. Jisung podia sentir o peso da tensão no ar. Ele não era o tipo de pessoa que buscava confronto, mas Minho parecia pressionar todos os seus botões errados.

— Você tem coragem, eu admito — disse Minho, quebrando o silêncio com um tom que parecia uma mistura de surpresa e divertimento. — Mas coragem não vai te levar muito longe comigo.

— E arrogância não vai te levar a lugar nenhum, Sr. Lee. — Jisung respondeu rapidamente, antes de se levantar. — Talvez devêssemos tentar de novo amanhã, quando ambos estivermos mais... dispostos.

Sem esperar uma resposta, Jisung recolheu sua prancheta e saiu do café. Ele sabia que aquilo não era profissional, mas precisava de ar. Minho, por outro lado, ficou sentado, observando a saída de Jisung com um sorriso discreto.

— Interessante — murmurou para si mesmo, antes de pegar seu celular e voltar ao que considerava importante.

A tensão entre eles havia sido clara desde o início, mas aquele primeiro conflito deixou algo ainda mais evidente: nenhum dos dois estava disposto a ceder.

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Notas: AI MEU CUZINHO, BOLSONARO 🤏

Aaiai que ódio, como eu ia saber que escrever essa merda era tão difícil? Vai tomar no cu, nunca mais ❌
Gente...eu passei 1 FUCKING dia corrigindo esse capítulo 🤬 e pesquisei muito sobre como fazer um personagem inspirado, não sei explicar 🚫

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