Um Dia Simples, Mas Nosso (vote e comente)

Era uma manhã tranquila, e o som suave da chuva batendo contra as janelas preenchia o pequeno apartamento. Han estava sentado no chão da sala, com uma mesa baixa à sua frente, rabiscando algo em seu bloco de notas. Minho, de moletom e cabelo bagunçado, observava a cena do sofá, segurando uma xícara de café.

— Você fica muito sério quando está desenhando. — Minho comentou, tentando parecer casual, mas um sorriso divertido já se formava em seus lábios.

Han levantou os olhos rapidamente, ajustando os óculos que estavam escorregando pelo nariz.

— E você fica muito falante quando deveria estar quieto.

Minho riu, colocando a xícara na mesa ao lado e se levantando. Ele se aproximou de Han e se abaixou ao lado dele, espiando os rabiscos no caderno.

— Isso é... eu? — Ele perguntou, apontando para um personagem exageradamente esbelto e com uma expressão de desdém.

— É. — Han respondeu sem hesitar, mas seus olhos brilhavam com travessura. — Achei que combinava com sua personalidade.

— Minha personalidade? Arrogante e dramático? — Minho fingiu indignação, mas acabou rindo.

— Exatamente. — Han riu também, mas o som foi interrompido quando Minho roubou o lápis de sua mão.

— Então deixa eu tentar desenhar você. — Minho declarou, sentando-se ao lado de Han.

— Você? Desenhando? — Han zombou, cruzando os braços.

— Não subestime meu talento oculto. — Minho sorriu, inclinando-se sobre o bloco de notas.

Com a língua presa entre os dentes e uma concentração exagerada, Minho começou a desenhar. Han observava, contendo o riso enquanto Minho fazia caretas a cada linha que traçava.

— Terminei. — Minho anunciou com orgulho, virando o caderno para Han.

Han olhou para o desenho e quase engasgou de tanto rir. Era um boneco de palito com um rosto sorridente, mas com um enorme tufo de cabelo que representava os fios desgrenhados de Han.

— Isso é uma obra de arte. — Han conseguiu dizer entre risadas.

— Eu capturei sua essência. — Minho disse com um tom sério, mas logo riu também.

Han jogou uma almofada em Minho, que desviou com facilidade e revidou, começando uma pequena guerra de travesseiros na sala.

— Ei! Minhas anotações! — Han gritou quando uma almofada derrubou parte de suas folhas no chão.

— Ops. — Minho deu de ombros, mas sua expressão travessa indicava que ele não estava nem um pouco arrependido.

Exaustos, os dois acabaram caindo no sofá, lado a lado, ofegantes, mas rindo. Minho virou-se para Han, ainda sorrindo.

— Sabe, gosto de dias assim. Sem pressa, sem compromissos... só você e eu.

Han olhou para ele, seus olhos suavizando.

— Eu também. — Ele respondeu, sua voz quase um sussurro.

Minho estendeu a mão, entrelaçando seus dedos com os de Han.

— Promete que sempre vamos ter momentos como este?

Han apertou a mão dele suavemente, um pequeno sorriso surgindo.

— Prometo.

A chuva continuava a cair do lado de fora, mas dentro do pequeno apartamento, tudo parecia perfeito. Um dia simples, mas deles, e isso era tudo que importava.

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Vou me matar 😢