Capítulo 8: Noite na Casa de Theo 🔞
— Sua casa é tão... diferente do colégio — comento, olhando ao redor.
— É minha casa, não um campo de treinamento — Theo responde, com aquele tom seco característico dele.
Dou um sorriso, pegando minha mochila e jogando-a no sofá antes de me acomodar ao lado dele.
— Então, o que vamos fazer? Filmes? Jogos? Ou conversar sobre como sua mãe vai surtar se descobrir que estou aqui?
Ele revira os olhos, mas acaba rindo, um som baixo que me faz sorrir ainda mais.
— Nada disso. Você vai tomar banho e dormir. Simples.
— Nossa, que animador. — Faço uma careta exagerada, mas ele ignora completamente e me conduz até o quarto.
Apesar de estar no controle até então, me sinto um pouco fora do meu elemento. Ele abre o armário, vasculha entre as roupas e me entrega uma camisa preta enorme, com o logo de uma banda que não reconheço.
— Aqui. Vai servir de vestido. — Ele evita olhar diretamente para mim, mas percebo um pequeno sorriso nos lábios dele.
Pego a camisa e dou um sorriso brincalhão.
— Obrigada, namorado.
Ele bufa e sai, mas não antes de balançar a cabeça, murmurando algo sobre eu ser impossível.
Depois de tomar banho e trocar de roupa, me olho no espelho e caio na risada. A camisa me cobre quase inteira, mas a combinação de pernas à mostra, cabelo molhado e o improviso todo tem algo... diferente. Divertido.
Quando volto para a sala, Theo está jogado no sofá, uma garrafa de cerveja na mão, zapeando pelos canais da TV.
— E aí, ficou bom? — pergunto, girando uma vez para exibir minha "roupa nova".
Ele levanta o olhar e tenta disfarçar um sorriso.
— Ficou... interessante. — Ele ri.
— Interessante? — Finjo estar ofendida, mas acabo me jogando ao lado dele no sofá, empurrando-o de leve para o lado.
— Estou sem sono... — comento, mordendo o lábio para conter um sorriso travesso.
— O que acha de vermos um filme, então?
A escolha do filme é aleatória, nem presto atenção nele. Entre goles de cerveja — que logo misturamos com vinho —, as risadas fluem. Pela primeira vez em muito tempo, sinto um peso sair dos meus ombros. Estou leve, livre.
— Vamos brincar de pergunta e resposta! — digo, animada pelo efeito do álcool.
— Por quê?
— Porque precisamos nos preparar para o grande show amanhã, namorado de mentira.
Ele ri, rendido.
— Tudo bem. Você começa.
Me inclino um pouco mais perto dele, com um sorriso desafiador.
— Por que você terminou com sua namorada?
Ele arqueia uma sobrancelha, surpreso com a intensidade da pergunta.
— Já começou pesado, hein? — Ele ri baixinho, mas responde. — A Bia foi fazer intercâmbio e... decidiu que um relacionamento à distância não ia funcionar.
— Hm. — Faço uma pausa, fingindo estar pensativa, e então pisco para ele. — Essa tal de Bia não sabe o partidão que perdeu.
Ele ri, mas seus olhos ficam mais sérios por um instante.
— Ana, você... você ecoa perigo. Algo em você me diz que eu deveria ficar longe. Mas, por algum motivo, aqui estou eu.
Dou uma risada de lado, ignorando o peso nas palavras dele.
— Sua pergunta agora.
— Você sempre foi assim... maluca? Espontânea? Rebelde?
Normalmente, eu odiaria essa pergunta, mas, vindo dele, soa quase como um elogio.
— É complicado. — Meu olhar desvia por um instante, mas eu respiro fundo e continuo: — Nunca me senti parte de nada, sabe? Sempre foi como... um vazio. Comecei a fazer pequenas loucuras só pra ser notada. E quando percebi, já estava assim. Não dá pra parar. Não dá pra voltar.
Theo me observa com uma expressão que não consigo decifrar. Antes que eu perceba, ele me envolve em um abraço. É forte, caloroso, como se ele estivesse tentando juntar todas as partes quebradas de mim.
De repente, sinto as lágrimas escorrerem. Tento segurar, mas é inútil.
— Ei... — Ele murmura, sua voz suave e carregada de uma gentileza que me desarma completamente.
Antes que eu possa me afastar, ele aproxima o rosto do meu, e seus lábios tocam os meus. É um beijo suave, quase hesitante, mas que logo se intensifica. É como se todo aquele vazio dentro de mim fosse preenchido por esse único momento.
Quando nos afastamos, ambos ofegantes, o silêncio se instala. Mas não é desconfortável. É um silêncio cheio de significado.
— Ana, você é um enigma. — Ele sorri, os olhos brilhando.
Sorrio de lado, sentindo os lábios ainda formigarem.
— E você, Theo, está prestes a entrar em uma bagunça muito maior do que imagina.
Ele ri, nervoso, mas não desvia o olhar.
— Agora é sua vez, maluquete.
Minha mente trabalha rápido, e lanço a próxima pergunta:
— Você me acha atraente?
Ele engasga, me olhando como se eu tivesse acabado de sugerir algo absurdo.
— Como é que é?
— Você ouviu. — Cruzo os braços, esperando. — Simples. Você me acha atraente?
— Ana, não é simples assim, tem muitas coisas envolvidas quando se trata de atração... — Ele começa a enrolar, gesticulando como se estivesse buscando a palavra certa.
Eu levanto a mão, interrompendo.
— Theo, a pergunta é sim ou não. Sem rodeios.
Ele hesita, desviando o olhar, mas, no fim, suspira e responde:
— Sim.
Meu coração salta, mas mantenho a pose.
— Viu? Não foi tão difícil. — Dou uma piscadinha, me levantando do sofá.
Mas, antes que eu consiga me afastar, sinto a mão dele segurar meu pulso com firmeza. Ele me puxa de volta e, de repente, estou sentada em seu colo.
— Agora sou eu que tenho uma pergunta. — Sua voz sai rouca, enquanto sua mão repousa na minha cintura.
Encaro-o de perto, desafiadora, mas sinto meu coração disparar.
— Então pergunte.
— V-Você é virgem? — Theo pergunta, gaguejando, o rosto ficando vermelho como um tomate.
Começo a tossir de surpresa, tentando cobrir meu nervosismo com uma risada exagerada.
— E se eu disser que sim? — provoco, inclinando a cabeça e estreitando os olhos, curiosa pela reação dele.
Theo desvia o olhar por um momento, passando a mão pelos cabelos como sempre faz quando está nervoso.
— Sei lá, acho que eu... não sei o que responder. — Ele ri, mas parece mais uma tentativa de aliviar a tensão. Seus olhos voltam para os meus, mais intensos do que antes.
— Você parece tão... confiante. Acho que não esperava isso.
Eu solto uma risada curta e dou de ombros.
— Confiança é só fachada, Theo. Às vezes funciona, às vezes não. — Dou um sorriso de canto, tentando esconder o fato de que sua pergunta me atingiu mais do que deveria.
— Então, é sim ou não? — Ele pressiona, mas com um tom brincalhão, provavelmente tentando me provocar do mesmo jeito que fiz com ele antes.
Aproximo meu rosto do dele, tão perto que posso sentir sua respiração.
— Talvez seja um mistério que você nunca vai desvendar. — Minha voz sai quase como um sussurro.
Theo ri nervoso, mas não recua.
— Esse jogo esta ficando perigoso, sabia?
— E você adora isso. — Dou uma piscadinha e, antes que ele possa dizer qualquer coisa, deslizo do colo dele, deixando-o completamente desconcertado.
Me aproximo mais, beijo seu pescoço e mordisco sua orelha sussurrando — Quero fazer sexo com você.
— Agora? — Ele diz com as pupilas dilatadas e mantendo o olhar fixo ao meu.
— Eu quero... se você quiser.
Ele pisca algumas vezes e diz quase inaudível — Você tem certeza? — fica em silencio por alguns segundos e completa — Quer dizer, é claro que eu quero.
Levo minhas mãos até a base de sua nuca e puxo para um beijo, ela explora minha boca com a língua e nos perdemos no calor do momento. Sinto suas mãos que até então estavam na minha cintura, subirem por debaixo da minha blusa e o beijo se intensificar, ele alcança meus seios e eu solto um gemido, ajudando-o a se livrar da blusa.
Sinto minhas costas alcançarem o acolchoado macio do sofá, ele desce uma trilha de beijos ate meu pescoço, seguindo para meu mamilo onde sua língua brinca e me tira gemidos, sinto sua ereção no tecido da minha calcinha.
— Sobre sua pergunta .... - fico envergonhada e continuo — sim, eu sou v-virgem.
Theo me olha e fica mudo e apenas roça os dedos sob minha calcinha com a respiração pesada — Posso colocar dentro? — balanço a cabeça afirmando e ele sem perder tempo tira a peça escorregando os dedos para dentro e iniciando um vai e vem suave.
Gosto da sensação e sinto que estou tão molhada, reprimo um gemido e não aguento sustentar meus olhos aos seus e desvio o olhar deixando o gemido escapar.
Ele vira meu rosto para o seu. — Olhe para mim Ana.
Já sem timidez, coloco minha mão dentro de sua cueca segurando seu membro e começo a masturba-lo como já vi em filmes.
— Ana ... — diz arfando — não consigo mais segurar.
Após dizer isso posiciona a cabeça de seu membro em minha entrada — Me avisa se eu te machucar.
Sinto-o entrando e arranho suas costas.
— Tudo bem?
— Porra, Theo continua — digo deixando escapar um gemido
Então ele volta a me penetrar, jogo a cabeça para trás e sinto os movimentos de vai e vem enquanto arranho suas costas.
— Tão apertada — diz arfando.
Apesar de sentir uma pequena dor, por ser minha primeira vez eu gosto da sensação e quero mais.
— É tão gostoso te sentir — falo entre gemidos — Mais ... forte ... Aaaah.
Sinto as estocadas ficarem mais intensas e gozo gritando de prazer. Após varias estocadas ele chega a seu ápice e goza dentro de mim gritando meu nome.
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