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Capítulo 15 - Dia entre irmãs

O consultório médico cheira a álcool em gel e tranquilidade, mas meu coração está uma bagunça. Lana está ao meu lado, segurando minha mão como se pudesse me ancorar à realidade. Quando o médico passa o gel frio na minha barriga, sinto um arrepio e uma mistura de medo e curiosidade.

—Pronta? — ele pergunta, ajustando o aparelho.

Eu apenas balanço a cabeça, incapaz de dizer qualquer coisa.

E então o som preenche a sala: rápido, forte, insistente. É o coração do meu bebê.

Por um instante, tudo desaparece. O barulho ecoa dentro de mim, e, pela primeira vez, o vazio que eu sentia parece ser preenchido.

Lana aperta minha mão e murmura:
—Você está ouvindo isso? É o seu bebê, Ana.

Eu balanço a cabeça novamente, sentindo as lágrimas rolarem. Não são de tristeza. Não completamente.

—Ele é forte — o médico comenta com um sorriso. — Parabéns, mamãe.

O título "mamãe" me pega desprevenida, mas, ao mesmo tempo, não parece errado. Quando ele desliga o aparelho e limpa minha barriga, percebo que algo dentro de mim mudou.

Depois da consulta, Lana está eufórica.

—Vamos ao shopping? — ela sugere enquanto saímos do consultório. — Só para dar uma olhadinha em coisas de bebê.

Eu rio, ainda processando tudo, mas concordo.

No shopping, Lana praticamente me arrasta de loja em loja, pegando macacões, sapatinhos e até bichinhos de pelúcia.

—Você ainda não sabe o sexo, mas olha isso! — ela diz, segurando um body amarelo com uma estampa de patinhos. — É neutro e tão fofinho!

Eu rio da empolgação dela e acabo pegando algumas peças também.

Depois, paramos em uma sorveteria, onde Lana me oferece um sorvete de chocolate enquanto escolhe um de frutas vermelhas para si.

—Está ansiosa para saber o sexo? — ela pergunta entre uma colherada e outra.

—Um pouco. Mas mais ansiosa para saber como vai ser minha vida daqui para frente.

Ela me dá um sorriso reconfortante.
—Vai ser incrível. Você não está sozinha, Ana.

Mais tarde, Lana decide que precisamos assistir a um filme no cinema. Ela insiste em um romance bobo, e eu deixo. Durante o filme, me pego sorrindo pela primeira vez em dias.

No fim do dia, estamos andando em direção ao carro quando Lana para e me olha com seriedade.

—Você ainda está com a ideia de colocar o bebê para adoção?

Respiro fundo, olhando para ela.

—Lana, entre fugir e ficar, eu escolho ficar.

Ela me encara por um momento, e então seus olhos brilham de emoção.

—Eu vou ser titia! — ela exclama, abraçando-me com força.

—Você já é tia, sua bobinha. A filha de Lucas e Clara, lembra? — digo rindo.

—É diferente! — ela protesta, ainda sorrindo. — Falando neles, eles vêm para o seu chá revelação.

Faço careta. —Lana, eu já disse que isso é muito brega.

—Eu sei, mas eu quero te mimar.

O sorriso em meu rosto começa a desaparecer enquanto lembro de algo importante.

—Lana, eu não queria estragar a conversa, mas... como ficou o processo contra o internato?

Ela para de andar e me olha, o sorriso sumindo também.

—Ana...

—Eu que errei no fim, não é? É melhor deixar isso para lá e seguirmos?

Ela franze a testa. —Por que você quer isso?

Demoro um instante para responder.

—Se você processar o internato, eles vão me afastar do Theo. E... eu não sei se quero isso.

Ela suspira, pensativa.

—Você ainda gosta dele?

Não consigo evitar o sorriso triste que surge. —Eu não sei se é gostar. É mais complicado que isso.

Ela não responde imediatamente, mas finalmente balança a cabeça.

—Vou pensar no que você disse. Mas não vou tomar nenhuma decisão sem te consultar.

—Obrigada, Lana.

Caminhamos juntas para o carro em silêncio, mas, pela primeira vez, sinto que estou no controle da minha vida. Escolhi ficar, e, agora, tudo o que preciso é descobrir como lutar por isso.

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