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Capítulo 13: Grávido e agora?

~ Theo ~

Quando Bia voltou do intercâmbio, achei que seria fácil. Que seria como antes. Mas a verdade é que tudo mudou. Ou melhor, Ana mudou tudo.

Eu tentei me afastar dela. Disse para mim mesmo que era o certo. Que era melhor para ela e para mim. Mas, no fundo, sei que foi covardia. Eu estava dividido. Estou dividido. Bia, com seu sorriso perfeito e a aprovação de todos, parece a escolha óbvia. Mas Ana... Ana me faz sentir algo que eu não consigo explicar.

Há dias que não falo com ela. Nenhuma mensagem, nenhum contato. Até que hoje, recebo uma mensagem curta, como se fosse um desabafo:

"Oi, Theo. Eu só quero te avisar que as coisas estão... complicadas por aqui. Não sei o que fazer direito, mas precisamos conversar. Me avisa quando puder."

Simples. Direta. E ainda assim, me destrói. Fico encarando a tela do celular, lutando contra a vontade de ir até ela. Mas no final, perco a batalha.

Dirijo até o internato sem nem pensar no que vou dizer. Talvez eu só a veja de longe. Talvez isso baste.

Quando chego, vejo algo que me paralisa. Lana, a irmã de Ana, está andando apressada em direção à sala da minha mãe, e Ana a segue, desesperada, como se implorasse.

— Lana, não, por favor. Deve ter outro jeito.

Minha mente entra em alerta. O que está acontecendo? O que Ana fez dessa vez? Meu coração dispara só de vê-la, mas é o pânico em sua voz que realmente me preocupa.

Decido segui-las. Sei que não deveria. Que é errado. Mas faço assim mesmo.

Elas entram na sala da minha mãe, e eu fico atrás da porta. Aperto os punhos, tentando escutar a conversa.

— Eu vou processar esse internato de merda. Ela é só uma criança! — grita Lana, e minha mãe, sempre calma, tenta acalmá-la.

Minha mente corre. Processar? Criança? O que Ana fez?

— Lana, para de falar — implora Ana, a voz embargada pelo choro.

— E agora isso! — Lana continua, sem dar ouvidos. — O que você e seus funcionários fazem aqui? Eu nem imagino o que acontece com as outras crianças, mas isso não vai ficar assim.

— Senhora Martins, acalme-se e sente-se. Vamos conversar. Eu não estou te entendendo — diz minha mãe, com sua típica frieza.

Estou prestes a abrir a porta e entrar quando ouço Lana dizer algo que me atinge como um soco no estômago.

— Seu filho engravidou minha irmã e agora some. Diz que tem uma tal de Bia. Chama ele aqui agora. Ele vai arcar com as consequências.

Meu corpo congela.

Ana está grávida.

Meu filho.

Minha mãe balbucia algo, mas não ouço. Minha mente é um turbilhão de pensamentos, sentimentos. Eu deveria entrar agora. Deveria assumir o que fiz. Mas meus pés estão colados ao chão.

— Ele é um moleque imprudente — continua Lana. — Me fala como minha irmã saiu daqui sobre seus cuidados? Como ela conheceu seu filho?

Minha mãe fica em silêncio, e o peso da culpa começa a me sufocar.

— Sra. Martins, deve está havendo alguma confusão. Isso é mais uma das mentiras da sua irmã — minha mãe tenta justificar, mas então ouço a voz de Ana.

— CALEM A BOCA! — ela grita, a dor evidente em cada palavra. — Me escutem, as duas. Eu vou resolver isso.

A voz dela quebra, e eu sinto o peso do que ela está dizendo antes mesmo de ouvir as palavras.

— Eu posso tirar o bebê e...

Meu coração para.

— E o quê, Ana? Você vai fugir? — diz Lana, ainda furiosa.

Agora é o momento de eu entrar. De ser homem e assumir o que fiz. Mas minhas pernas não se movem. Meu peito está apertado, minha mente gritando.

— Lana... eu não quero ser como você. Eu nem sou você. Você acha que existem dois "Danieis" no mundo? Que o Theo vai passar por aquela porta e que nós vamos nos casar e formar uma família tão linda quanto a sua?

A voz dela está carregada de ironia e desespero. E, antes que eu perceba, ela sai correndo da sala.

Não consigo encará-la. Não consigo encarar minha mãe, Lana, ou qualquer outra pessoa. Eu saio dali como um covarde.

De longe, vejo Ana correr para o pátio, lágrimas escorrendo pelo rosto. Lana vai atrás dela, mas não sem antes gritar para minha mãe:

— Eu vou te processar, Dalva. E vai ser um processo tão fodido que essa escola vai fechar.

Eu não deveria ter fugido. Eu deveria ter ficado e falado alguma coisa. Mas agora, não importa o que eu faça, parece que vou acabar piorando tudo.

Desde aquele dia, eu a sigo à distância. Como um fantasma, tentando protegê-la sem que ela saiba.

Eu a vejo andando sozinha pelas ruas, na praça do skate com os amigos, mas sempre com o rosto cansado e a postura rígida, como se estivesse carregando o peso do mundo.

Eu não sei como me aproximar dela. Não sei o que dizer. Mas eu sei de uma coisa: não vou deixar que ela se machuque mais. Não vou deixar que ela machuque meu bebê.

Nosso bebê.

Essas palavras giram na minha cabeça, junto com o arrependimento e a culpa.

Ana merece algo melhor do que isso. Melhor do que eu. Mas, mesmo assim, eu não consigo deixá-la sozinha. Não consigo deixá-la ir.

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