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Aparição


                                " Tudo o que você faz na vida, cada escolha que faz, tem uma consequência. Quando faz coisas sem pensar não está escolhendo nada, está sendo escolhido. "

       Bianka


      O vento frio entrou pela janela, me fazendo sentir um arrepio perturbador. O frescor no ar já dizia que o inverno iria começar. A noite serena, iluminada pelas estrelas e a lua, que brilhava majestosa na escuridão do céu. Não parecia que a pouco o sol havia cedido a imensidão do horizonte,para que a lua pudesse resplandecer.

      Cada palavra que Ray me dizia era mais uma fera que me perseguia. Magia, profecias e maldições. Uma vida trilhada pelo destino. Seria esta a explicação para tudo?  Desde que contei sobre os vislumbres que estava a ter, quase como flashes de um tormento, Ray começou a me falar sobre o que poderia ser essas minhas fantasias.

      Por mais que eu duvidasse, eu desejava que não passasse de minha imaginação. 

      Eu me via sobre um céu avermelhado, sendo perseguida por alguém encapuzado e bestas de olhos vermelhos em estado espectral, era impossível eu não acordar suando frio e com uma forte dor de cabeça. Somente Ray sabia dessas maluquices, não ousava contar a mais ninguém.

      - Sinto muito, mas ainda não sei exatamente o que seria. - Ele diz refletindo - A não ser que você venha a ter mais presságios como esse...

      - Oh, não! - Digo interrompendo - Jamais quero ter outros pesadelos como este que estou a ter. 

      Pude ver nos olhos azuis cobalto de Ray, que ele havia percebido como os pesadelos estão há me perturbar. Pelo visto estava explícito em meu rosto o terror que estavam a me causar. Acima de tudo tinha que zelar a minha sanidade.

      - Ray te imploro, por favor não conte a ninguém sobre isto. - Falo tentando mostrar suavidade em minha voz.

      - É claro que não contarei nada a ninguém, mas tente não se preocupar...

      As palavras de Ray foram interrompidas antes que ele terminasse a frase com o soar de batidas na porta da cabana. Era difícil alguém do vilarejo entrar na floresta à noite. A não ser se fosse algo importante.

      - Pode deixar, eu vejo quem é - Digo indo em direção à porta.

      Com passos cautelosos sob o assoalho de madeira chego a porta e logo a abro me deparando com um rosto familiar.

      - Mamãe mandou-me chamar-lhe para o jantar - Beatrice diz sendo delicadamente direta - Já que perdeste a noção do tempo e esqueceste de voltar.

      Ela entra e cumprimenta Ray que se encontrava sentado à mesa.

      - Temos que ir, mamãe está preocupada. - Ela fala passando por mim e se aproximando da porta novamente.

      - A conversa pode ficar para outro dia. - Ray finalizou com um rápido sorriso - Adeus meninas!

      - Sim, me empolguei um pouco - Digo no intuito de disfarçar qualquer vestígio da conversa que estávamos a ter - Adeus Ray! - Falo saindo e encostando a porta para que ele não precisasse se levantar e fecha-la.

      - Vamos? - Ela fala se afastando e indo em direção às árvores.

      - Vamos. - Repito os passos que ela fizera - Como foi na casa de Tommy e Lucy?

      - Digamos que hoje eles foram uns anjinhos. - Diz e logo em seguida estremece com uma brisa gelada passando em meio as árvores- Fazia tempo que estava com Ray?

      - É, fazia um tempo - Digo me esquivando de um galho.

      A floresta não era densa, mas as copas das árvores a deixavam escura e com pouca visibilidade à noite. Sem falar na névoa que se formava, a floresta era estranhamente silenciosa, e poderia causar uma sensação macabra em qualquer pessoa que ousasse se arriscar e adentrar em suas profundezas.

       Mesmo estando com uma bota de couro, percebi que a terra estava úmida e a grama fofa. E claro, era impossível não esbarrar em um galho coberto por gotas de orvalho. Não havia dúvida que o inverno chegara mais cedo.

       - Bianka - Ouço Beatrice chamar-me, ela estava imóvel a poucos passos atrás de mim, não havia percebido a sua parada, sua face estava séria encarando algo a nossa esquerda em meio a vegetação- Também está vendo um vulto naquela direção? - Ela fala apontando o lugar exato.

       - Sim - Falo logo que percebo o vulto a uma curta distância de nós - Está pensando no mesmo que eu? - Digo já certa de sua resposta.

       Retiro a espada de minha bainha e vejo que Beatrice já estava a retirar uma flecha de sua aljava de couro.

        Cuidadosamente avançamos em meio aos arbustos. Com poucos passos dados, percebo que se tratava do físico de um homem alto e por mais que vestia um capuz não demonstrava ser gordo e nem muito esguio. Andava como se já conhecesse à floresta e parecia estar a procura de algo. Ele caminhava indo em direção a uma parte da floresta que desconhecíamos.

        Após uma rápida troca de olhares, hesitamos nos seguintes passos, mas nos deixamos levar pela curiosidade. Ansiávamos saber quem era o homem encapuzado. 

        Logo depois passamos por uma enorme árvore caída repleta de musgo. Pude sentir como ele era pegajoso e escorregadio quando tivemos que pula-la.

      Foi a distração necessária para que visemos o homem pela última vez. Avançamos alguns metros e nos deparamos com uma enorme rocha a nossa frente e cercada por árvores que nos causavam arrepios.

       Ele simplesmente desapareceu.



                                                                         ~~*~~

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                                                                        <3 <3 <3

      

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