Capítulo 8 Conclusões e Paixões
ZAC
Fico ao lado de Katy, quando ela liga para a família de Alex. Fico feliz, em que a Sra. Trampell, não pede que Katy volte para casa. Ela diz confiar em mim, e confiar ainda mais em Katy. Sem que Katy saiba, peço para Gal comprar uma roupa que a sirva, para leva-la onde planejei. Como Forks, tem vários rios para pesca, e sempre ia pescar com Dylan, marido de Gal, conheci um riacho lindo, eu amo aquele lugar. E Katy, com toda a sua simplicidade vai gostar. Ela aparece na sala, com a roupa que Gal providenciou. Uma calça jeans, e uma blusa simples. Com o tênis no pé. Katy fica linda, até nas roupas mais simples. Seus olhos verdes, parecem rasgar a alma de qualquer um, sabe aquele olhar fatal, então. Katy é magra, seus seios não são exagerados, mas são notados de longe. Também não tem uma bunda avantajada, mas é perfeita da forma que é. E com o jeans agarrado, ela conseguiria seduzir qualquer um. Tem as coxas grossas, acho que por conta de sua altura, minha baixinha. Ela é linda, é a garota mais encantadora que já conheci. A sua delicadeza, e simplicidade me encantam mais ainda. E aqueles lábios, não vejo a hora de beija-los de novo. Hoje cedo quase a beijei novamente, e percebi que ela não fugiu, mas Gal, minha querida Gal atrapalhou. Mas foi bom Katy, precisa desse tempo, e para tê-la vou respeitar.
-Zac! - Katy me chama, me tirando do mundo da lua.
-Ah oi, estava distraído! Você está linda!
-Obrigada! - Ela cora. É fácil saber o que ela sente, ela não consegue esconder.
-Então, está pronta para a aventura de hoje?
-Sim. Pronta e curiosa.
-Então vamos. - Pego em sua mão, e meu coração dispara a sentir o toque de sua pele contra a minha. Durante o caminho, vamos conversando, sobre o que ela espera de Londres. Sem perceber vou dirigindo, com uma mão segurando a sua. Ela me conta, lembranças de quando era criança, me fala sobre seus pais. E de tanto ela me perguntar, praticamente conto a ela que vamos em um riacho, que lembra uma pequena praia, perto da floresta Ho Hain. Vamos fazer um piquenique. Ela como imaginei, fica feliz como uma criança. Ao chegar ao local, a vista colaborou, está incrível. Forks chove aproximadamente 212 dias por ano, mais hoje o céu está lindo. O reflexo dele na água, o verde das arvores, o colorido das flores, está perfeito.
-Ual Zac! - Seus olhos brilham. - Isso é lindo, não acredito que moro esse tempo todo aqui, e não havia visto esse lugar!
-Eu sou demais não sou baixinha!
-Você, é incrível Zac. - Ela diz isso, cora e me dá o sorriso perfeito que só ela tem. Me aproximo dela. Ela me olha com aqueles olhos, que parecem querer me decifrar, e não resisto. Meus lábios, tocam os dela, que não foge. Enlaça seus braços ao meu pescoço, e corresponde ao meu beijo. Quando já estamos ofegantes, olho em seus olhos.
-Katy me desculpa, eu não resisti. - Ela não espera eu terminar de falar, e dessa vez é ela quem me beija.
Katy
Depois que converso, com a Sra. Trampell, me sinto, mais calma, Zac me olha e me pergunta.
-Lembra que disse que queria levar você a um lugar?
-Sim, lembro sim.
-Então, como vi que você precisava de roupas para poder ir, e pedi que Gal providenciasse, umas peças, pois você vai precisar.
-Zac, o que você quis dizer com providenciasse? - Ele revira os olhos para mim.
-Pedi que ela comprasse baixinha. - Sei que ele usa o apelido que me deu, baixinha, para evitar que eu fique brava, mas não posso aceitar isso.
-Zac, eu não posso aceitar, já basta tudo que você está fazendo por mim, Desculpa, mas não vou aceitar.
-Katy, depois você me paga se quiser, mas você iria precisar, e eu não ia deixar que isso, atrapalhasse tudo o que eu planejei para hoje. Por favor? - Ele olha para mim, e faz beicinho, quase me derreto.
-Tudo bem, mas vou pagar por isso. - Ele sorri, como uma criança.
-Bom então, vou sair para que você fique à vontade, vou te esperar lá embaixo.
-Zac, posso tomar um banho? - Pergunto para ele envergonhada.
-Claro, desde que não queira pagar por ele depois. - Diz e pisca para mim.
-Zac! - Dou risada para ele, e ele sai. Começo a pensar sobre ele. Ele é um cara legal. Não tentou forçar nada, desde ontem. Me tratou com respeito, e além de cuidar de mim, me faz sentir à vontade. Sei que seria muito cedo, para admitir a ideia de que estou apaixonada por ele, mas me sinto atraída de uma forma que não sei explicar, sinto vontade de beija-lo, de o abraçar, e descansar no seu abraço. Hoje pela manhã, quase nos beijamos de novo, e não senti vontade de fugir, e sim de apenas me entregar. Com esse pensamento, consigo enxergar que estava errada, sobre o que sentia, por Alex. Realmente era amor de irmão, era dependência, ele era tudo o que eu tinha. Ao pensar nele, meu coração dói, sinto falta dele, mais ainda sim, estou magoada. Mas começo aceitar a ideia de conversar com ele, e perdoar. Não quero ir para Londres, brigada com ele. E quanto a Zac, vou deixar acontecer. Se ele estiver interessado em mim, vai demonstrar, e se tomar alguma atitude, não irei fugir. Com essas conclusões, me arrasto para o chuveiro. Quando saio do quarto, coloco a calça, e a blusa que Zac comprou. Quero pagar a ele por isso. A roupa é do jeito que eu gosto, até parece que ele me conhece, a roupa é a minha medida certa, e o Tênis, também.
Quando chego a sala, Zac está esparramado no sofá. Está tão lindo, nunca fui de reparar nos garotos, mas Zac, não precisa reparar, ele é lindo por si só. Seu cabelo está bagunçado de uma forma perfeita. Sua camiseta branca, colada ao seu abdômen, realçando seus músculos. A calça jeans, contrasta com o branco da camiseta, ele está de tênis também. Esta lindo completamente e simplesmente lindo. Percebo que ele não escuta quando o chamo, então chamo novamente. Me elogia, me deixando corada. E vamos para o seu carro. No caminho, vou contando a ele momentos da minha infancia. E desabafo sobre a saudade, que tenho dos meus pais. Fico feliz quando termino de falar sem chorar, talvez esteja conseguindo superar, só queria conseguir superar, os pesadelos. Sem eles minha vida seria melhor.
-Por favor, me conta, onde estamos indo? -Pergunto para ele, pela milésima vez.
-Desiste baixinha, não vou contar. - Desde que saiu de sua casa, ele não soltou a minha mão, pensei em tirar. Mas me trouxe tanta segurança esse simples toque.
-Zac, por favor! - Ele revira os olhos, me dá seu melhor sorriso, e me diz.
-Quando eu era pequeno, Dylan o marido de Gal, sempre me levava junto em suas pescarias, e a maioria delas, era perto da floresta Ho Rain, e teve um lago, que se tornou meu preferido. Estou levando você lá, para um piquenique.
-Ual! Sério! Faz muito tempo que não vou em um piquenique, acho que a última vez, ainda foi com meus pais. - Estou rindo como uma boba. Quando ele estaciona o carro, eu desço e fico boba com a vista. Está um céu lindo, e o mesmo se contrasta, na água do riacho. O colorido das flores, está deslumbrante.
-Ual Zac! - Isso é lindo! Não acredito que moro aqui esse tempo todo, e nunca vi esse lugar.
-Eu sou demais, não sou baixinha! - ele diz sorrindo.
-Você é incrível Zac- Olho para ele, que me encara de volta, e ele me beija. E eu correspondo. Ficamos sem folego e paramos. O choque de seus lábios com os meus, fez meu corpo entrar em combustão. Ele para o beijo, me olha preocupado, e começa a se desculpar. No impulso, não deixo que ele termina de falar e o beijo novamente. Não quero parar de beijar ele. Eu quero beija-lo sem parar, quero sentir seu corpo sobre o meu novamente. Mas, quando paramos de nos beijar, fico com vergonha de olhar para ele, e o abraço para não ver seus olhos. Ele me abraça, e ficamos um tempo abraçados, sinto que o mundo está parado.
-Baixinha, está tudo bem? - Ele me pergunta, com suas mãos acariciando minhas costas.
-Humhum- Respondo para ele.
-Você não está com vergonha está? - Droga, ele me decifrou.
-Humhum- respondo ainda abraçada com ele.
-Quero ver seus olhos, olhe para mim.
-Não posso.
-Se você não me olhar, vou te jogar na água. Sei que o sol está lindo. Mas como o bom pescador que sou, sei que a água está muito fria! - Rio para ele.
-Você não faria isso. - E quando termino de dizer isso, ele me abraça mais forte e caminha em direção, ao riacho.
-Não, não, não, eu olho para você! - Praticamente grito para ele, e olho em seus olhos. Ele me dá um selinho, e me coloca no chão. Mais seu olhar ainda está fixo em mim.
-Quer dar uma caminhada? Assim você não precisa ficar olhando para mim.
-Tudo bem olhar para você - Respondo para ele, e encostando minha cabeça em seu peito, olho para o lago. Ele me abraça, dá um beijo em minha cabeça, e fica olhando o riacho junto comigo. E começa a falar.
-Katy, não sei o que aconteceu comigo, mas estou muito a fim de você, mas que isso. Acho que estou completamente apaixonado por você. Sei que você precisa de um tempo, mas preciso te confessar isso. Estou completamente atraído por você. - Fico em choque com a sua revelação. Mas ao mesmo tempo, feliz. Tomo coragem, e me viro para olhar em seus olhos.
-Zac, não entendo muito de sentimentos, desses sentimentos. Mas também estou muito atraída por você, não sei se é devido ao que aconteceu ontem, ou como você me tratou, sei que é muito cedo, mas tenho certeza que uma noite, me fez se apaixonar por você. Eu estou também, completamente apaixonada por você.
Quando acabo de dizer isso, ele me beija, com uma certa urgência, com muita, muita paixão. Quando novamente, estamos sem folego, ele me solta, vai até o carro, e pega um cobertor. Eu congelo, fico confusa, será que ele acha que vamos fazer algo a mais. Ainda não estou pronta para isso. Nunca estive, ainda sou virgem. E mesmo nessa loucura de sentimentos, não estou pronta para me entregar assim. Percebo que ele estende o cobertor no chão, e deita no mesmo, me olha confuso, acho que percebeu no que estava pensando.
-Katy, deita aqui comigo. Só quero ficar junto com você.
Vou em sua direção, deito com a cabeça em seu peito, ele me aninha perto dele. Sinto um sorriso brotando em seus lábios, e ele diz.
-Você percebeu que esse lugar, tem o poder de fazer as pessoas se declararem?
-Percebi sim. -Respondo para ele, ele beija minha testa e ficamos em silêncio, ouvindo somente o som do riacho, do vento, dos pássaros. É o dia mais tranquilo que tive em toda a minha vida. Seus dedos, descem em um zig zag, fazendo carinho em meu braço. Ficamos olhando para o céu, e adormecemos assim.
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