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Capítulo 41 Perdão


Lá vai ela na minha frente
Leve minha vida e me liberte novamente
Nós construiremos uma memória com isso
Atrás de mim, um caminho maravilhoso percorri
Não olhe em frente, leve-me de volta mais uma vez
Nós construiremos uma memória com isso

Então nós desmoronamos e partimos o coração um do outro
Se quisermos viver um amor jovem, melhor começarmos hoje

(Imagine Dragons - Not day)

Katy

Rapidamente reconheço a voz do outro lado da linha. É a Sra. Trampell. E o assunto eu já imagino. Penso em desligar, mais já está na hora de enfrentar os assuntos que envolvam Zac.

-Oi Sra. Trampell.- Digo praticamente gaguejando.

-Katy, há dias tento falar com você e não consigo. Queria uma explicação sobre o que aconteceu entre você e a Hanna. Ela chegou aqui toda machucada, e disse que você e uma amiga a machucou. Porque fez isso Katy? - Sinto a magoa em sua voz, e não sei o que responder.

-Eu peço desculpas Sra. Trampell. Eu não sei por onde começar a explicar. Bom, eu peguei Hanna e Zac juntos. Nós discutimos, e acabamos brigando. Um pouco depois, ela me disse algumas coisas, e minha amiga acabou indo para cima dela também. Eu sinto muito. - Sinto que sua voz, vacila do outro lado da linha.

-Bom Katy. Eu os criei juntos. Sempre tive você como uma filha. Te dei amor, carinho. Amo você como uma filha. Mas não acredito que você fez isso. Ela chegou aqui com vários cortes no rosto, braços e mãos. E não foram cortes feitos por tapas não. - Darla deu vários tapas em Hanna, mas lembro que ela saiu daqui sem nenhum corte. Saiu com alguns arranhões. Realmente minha ficha cai que Hanna não é quem eu pensava que fosse. - Sempre eduquei vocês a respeitar uns aos outros. E agora Hanna vai visitar você, e volta toda machucada? Como você me explica isso? Eu sinto muito pelo que aconteceu com o Zac, mas os dois fizeram isso, e só violência não explica tudo. Eu estou Katy, completamente decepcionada com você. Estou completamente frustrada com você pelo que fez com a minha filha. Só não vamos procurar a polícia por tudo o que fez, porque... Criamos você. - Ela desliga o telefone, e não me dá chance de defesa. Sento no sofá, e me desmancho em lágrimas. Hanna também me machucou, me machucou a alma. Me machucou profundamente. E ouvir a Sra. Trampell dizer que me criaram doeu. Meu corpo pede que eu vá para o quarto, agarrar a camisa de Zac que praticamente não tem mais o seu cheiro, tão evidente e chorar. Mas pela primeira vez em dias decido fazer o contrário. Enxugo as lágrimas que teimam em cair, e decido sair. Visto um jeans e uma regata simples e saio. Preciso de ar, preciso respirar. Saio do meu apartamento, e começo pensar em tudo o que aconteceu. Meu celular toca em meu bolso, e automaticamente o pego para ignorar a chamada, mas quando vejo o nome de Steven na tela eu atendo.

-Steven. - Digo, e minha voz já fica embargada.

-Katy, você está bem? - Ele pergunta preocupado.

-Estou sim. - Minto com a voz trêmula.

-Eu ouvi você e a minha mãe conversando. Katy ela está muito arrependida de ter falado com você como falou. Ela ficou assustada quando viu a forma que a Hanna apareceu em casa. Até eu fiquei. Eu ainda não sei o que ela fez, mais imagino que mereceu.

-Steven, eu não machuquei Hanna. Nem minha amiga. Ela levou uns tapas, mas não a ferimos dessa forma.

-Katy, Hanna não é uma pessoa normal. Ela deve ter se cortado, eu não duvidaria de nada. Mas o que a fez ela levar uns tapas? - Sua pergunta, é como uma faca cravada em meu peito. Respiro fundo para poder respondê-la.

-Eu peguei ela e Zac juntos. Eles... estavam na cama. Juntos.

-Katy não! - Ele grita do outro lado da linha. - E o que o Zac disse disso tudo? - Estranho sua pergunta sem fundamento.

-Ele disse que não aconteceu nada. Eu sai com a Hanna e uma amiga. Um tempo depois Hanna disse que iria para o meu apartamento, pois estava cansada. Então fui ao cinema com uma amiga minha. E quando voltei para o apartamento dele, eles estavam... juntos... estavam dormindo. E ela estava completamente nua. Ele diz que não aconteceu nada, que não se lembra de nada.

-Katy você precisa acreditar em Zac, ele não fez nada disso. Zac não faria isso com ninguém. Muito menos com você. Hanna foi aí para separar vocês. Eu e ela discutimos antes disso. Eu sabia que ela iria aprontar Katy. Ela já foi com essa intenção. Droga, eu queria poder ter dito isso antes. - Eu fico sem saber o que responder. Uma chama se acende em meu coração. Coração que achei que deixara de existir, pois nem sentia o bater mais.

-Eles tinham trocado mensagens Steven. Havia mensagens do celular do Zac para a Hanna.

-Katy me escuta de uma vez por todas. Ela armou tudo isso. Confie em mim, eu jamais mentiria para você. Você sabe que se o Zac realmente tivesse feito isso, eu mesmo o espancaria. - Sorrio com suas palavras. Steven e eu nunca fomos apegados. Ele sempre se sentiu o mais experiente em tudo. Sempre fui a pirralha.

-Zac, havia dito que tinha preparado tudo para me pedir em casamento. - Digo a ele, e ele gargalha do outro lado.

-Viu. O mané está de quatro por você Katy. Ele jamais ficaria com a Hanna. Acredita nele. Volta para ele. Escuta isso de quem perdeu o seu grande amor recentemente por orgulho. Conversa com ele, não perde ele Katy. Ele é completamente apaixonado por você. Desliga esse telefone, e vai até ele. - Ele diz animado.

-Você não vai me explicar mesmo essa história de grande amor, não é? - Digo evidentemente mudando o assunto, antes que comesse a chorar no meio da rua. Ele suspira do outro lado da linha.

-Quem sabe um dia. Agora vai, deixe de mudar de assunto, e não corra o risco de acontecer o mesmo com você. - Sorrio com sua frase.

-Tudo bem. Obrigada Steven.

-Tchau pirralha se cuida. Amo você. - Antes que eu possa responder, Steven já desligou. Estranho sua mudança. Ele parece ter amadurecido. Nunca em anos, imaginei Steven dizendo amo você a alguém. E vou andando sem direção, chutando uma pedrinha qualquer no chão. O que Steven disse mexeu comigo. E agora tenho certeza, que Hanna realmente, não é quem diz ser. Faço uma lista mentalmente das chances de Zac ser inocente. E realmente ele tem muito mais chances de ser inocente do que culpado. Uma ponta de esperança, grita em meu peito, mas o medo de me machucar, é ainda maior que a esperança. Não vou procura-lo. Vou deixar que ele venha até a mim. Se ele vier até a mim, conversamos, caso contrário... Me lembro das palavras de Steven, e o medo de perder ele, é maior que o meu orgulho de não ir atrás dele. Paro como uma louca no meio da rua, e cabisbaixa vou na direção contrária. Vou em direção ao seu apartamento, quando trombo em alguém com tudo. Se não é o destino, não tenho outra explicação.

-Me desculpe. Estava distraído! - Penso ser loucura, mas conheço essa voz. Ela é a melodia mais viciante que existe no mundo. Sem olhar, em quem trombei,  já sinto seu perfume, digo trêmula.

-Imagina. Eu que peço desculpas. Eu também estava distraída! - Meu corpo quase cai para trás, quando sinto o calor dos seus olhos, sobre mim. Deus como senti falta deles. Dizemos o nome um do outro ao mesmo tempo. E então ele me puxa para um abraço. E senti tanta falta do seu corpo, que por mais que me arrependa, eu não saio do seu abraço.  É como se de repente, tudo em mim, voltasse a viver. Meu coração voltou a bater, o sangue voltou a correr. É como se eu voltasse a existir.

-Me desculpa, eu... - Começo a dizer, mas as lágrimas, e as batidas que falham do meu coração, não me deixam completar o que ia dizer.

-Katy por favor. Não vai. Vamos conversar. - Ele praticamente me implora. E vejo o quanto ele parece estar sofrendo. Seus olhos estão fundos. Não tem brilho neles, exceto o de lágrimas. Sei que se ficar por muito tempo, vou acabar indo embora com ele. E por mais que uma parte de mim, diz que ele é inocente, não sei o que fazer.

-Zac... já conversamos. - Digo pra ele, mas meu corpo não sai do lugar. Eu não quero sair de perto dele, do calor do seu olhar.

-Não Katy. Não conversamos. Não como deveríamos. Eu só te peço isso. Eu preciso disso Katy. Esses dias tem sido cruéis. Sinto que a cada dia que passo longe de você, eu morro mais um pouco por dentro. Eu preciso que você me escute. - Minhas lágrimas teimam em cair, ele se aproxima, e com o polegar recolhe elas, acariciando minhas bochechas. Fecho meus olhos. Seu toque, chega a ser doloroso de tanta falta que senti dele.

- Por favor... Ele sussurra tão baixo, que quase não escuto. Respiro fundo, e decido rapidamente que é a hora de escutar o conselho do Steven.

-Tudo bem Zac. Eu converso com você. - Ele respira de um jeito, que sua respiração parecia estar pesando uma tonelada. E caminhamos sem trocar uma palavra se quer até um parque próximo. Ele para na sorveteria em que eu e Darla, costumávamos ir, e pega dois milk shakes. Sorrio mentalmente quando ele pede o meu preferido de flocos. Ele me conhece melhor do que eu mesma. Quando chegamos no parque, nos sentamos em um banco, e vejo o quanto ele está tenso.

-Pode falar Zac. Mesmo que eu não tenha certeza, se quero escutar, mas fala. - Digo praticamente no automático. Não sei como agir. Meu coração pede para que eu o beije, e vou embora com ele. Mas a razão ameaça me espancar se eu fizer isso.

-Katy. Vou te contar detalhe por detalhe daquele dia. Assim que você me disse que Hanna e Rush haviam chegado, eu fiquei completamente irritado. Porque já havia planejado tudo para te pedir em casamento. Então fomos buscar os dois, e chegando lá descobrimos que só ela havia chegado. Como combinado fomos almoçar no meu apartamento. Enquanto almoçávamos, pedi licença e me retirei da mesa um instante, você se lembra? - Ele vai se explicando sem pausar. - Fui até o nosso quarto, e liguei para Scott, para poder falar com Darla, pedi que ela me ajudasse a tirar você e Hanna do apartamento, para que o pessoal que contratei, pudesse decorar ele. Ela me disse que sim. Voltei para a mesa, e um pouco depois Helena trouxe meu celular, Gal estava me ligando para perguntar se precisava de alguma coisa com o pedido, e disse que não. - Uma alerta se acende em minha cabeça. Helena. Ela chegou no mesmo dia em que tudo aconteceu. - Então retornei para a cozinha, e um pouco depois você me avisou que sairia com Darla e com Hanna. Eu já sabia, pois tinha combinado com Darla. Assim que vocês saíram, não passou muito tempo, o pessoal da decoração chegou e eu os ajudei com algumas coisas. Algum tempo depois, Helena me ajudou a escolher um vinho, pois ela tem experiência com eles, escolhi o mesmo. Conferi algumas coisas da decoração, acertei com Helena o jantar e fui tomar um banho. Logo depois não tem mais nada em minha memória Katy. Simplesmente acordei, e vi Hanna do meu lado, e você me olhando. Eu jamais Katy, jamais em minha vida, tocaria, ficaria com Hanna. Nesse tempo todo, que tenho amizade com ela, nunca senti algo diferente por ela. Nunca a vi nem mesmo como amiga, e sim uma colega. A namorada do meu melhor amigo. Nada a mais do que isso. - Ele recupera o folêgo, e espera que eu diga algo, mas durante sua explicação, Helena apareceu várias vezes, e uma hipótese passa por minha cabeça. E decido abrir meu coração para ele.

-Mas e as mensagens no celular dela? E a mesa posta a dois com pratos sujos? As roupas jogadas no chão? As taças de vinho sujas e a garrafa pela metade? Eu sinto Zac, no fundo do meu coração, sinto que você é inocente. Não sei se é o meu próprio inconsciente tentando me enganar, tentando fazer com que eu acredite no que o meu coração quer. Mas Hanna não teria tempo de ter tramado algo tão perfeitamente, tudo nos mínimos detalhes. Eu sinto muito Zac, por mais que eu queira mais do que tudo, que isso fosse verdade, é difícil de acreditar. Praticamente impossível! Seu olhar se desespera.

-Ela pode ter pegado ele sem que nem eu ou você visse. Pode ter hackeado. Eu nunca coloquei senha nele, pois nunca precisamos disso. Eu não sei como ela fez isso Katy. Mas eu não enviei mensagem alguma a ela. Eu sei que foi uma armação. Não sei como ela armou tudo, ou quem a ajudou, mas eu nem mesmo toquei na comida que a Helena havia feito. E isso é impossível Katy. Eu jamais tocaria em outra garota, jamais faria algo do tipo com você. Eu amo você demais. Eu estava decidido a te pedir em casamento. Eu não imagino, um futuro uma vida em que você, não esteja presente. Você Katy, é o ar que eu respiro, é o que faz meu coração bater. Você desperta o que há de melhor em mim, eu não sei como explicar, qual palavra certa, para poder dizer a forma que te amo. Eu só sei jamais faria algo para te magoar, e acredito que nunca tenha dado motivo para você pensar o contrário. Eu estou sendo o mais sincero possível com você! -Ele segura meu rosto, em suas mãos, e ficamos tão próximos que sinto sua respiração. E escuto seu coração batendo no mesmo ritmo que o meu. E então ele me beija. Eu calo a boca da minha razão, e correspondo o beijo. Sinto como se estivesse beijando Zac pela primeira vez. Não é um beijo, como todos os outros. Nele tem desespero, mas de uma forma carinhosa, romântica. É um beijo carregado de saudade, de rendição. Mas sou tirada do meu quase conto de fadas, com a razão gritando em minha cabeça.

-Zac, eu não te perdoei. Eu preciso de um tempo. Preciso pensar em tudo o que me disse. Eu nunca pensei que um dia você faria tudo isso comigo. Sempre me senti muito amada por você. Mas preciso absorver tudo o que me disse. Aconteceu algumas coisas, que me fazem acreditar que você possa ser realmente inocente, mas preciso ligar os pontos. Eu preciso ir. - Eu me levanto do banco, e pegando eu mesmo de surpresa, selo meus lábios nos seus, em um selinho rápido. Ele fica sem reação, mas uma faísca de brilho, acende em seus olhos. Saio rapidamente de perto dele, antes que vou embora com ele, mas dois passos depois, meu coração toma controle do meu corpo.

- Eu amo você Zac. Mais do que tudo - Digo a ele, e sorrio. E saio andando de pressa. Deus o que aconteceu aqui, o que eu fiz. Eu suspeito de alguma coisa. Se Hanna realmente armou tudo isso, ela teve ajuda de alguém. Flahs de memórias passam como um filme em minha cabeça. E Helena se ofereceu para fazer o almoço. Ela trouxe o celular de Zac até a mesa. Ela fez a comida do jantar que Zac estava planejando. E uma parte me chamou atenção. Ela ajudou Zac, a escolher os vinhos, e segundo ele foi depois disso, que sua memória apagou de vez. Ela e Hanna deram algo para ele beber. Não sei como Helena chegou até nós. Mas já sei, que ela é a minha principal suspeita. Preciso dizer isso ao Zac. Vou caminhando com um sorriso completamente bobo em meu rosto. Deus o que aconteceu. Eu sei o que aconteceu. Eu perdoei Zac. Seja lá o que for, que aconteceu, sei que ele é inocente. Eu o conheço. Vi a sinceridade em seus olhos. Senti o desespero em sua voz. E senti o quanto ele me ama. Senti o medo, o desespero, o amor e a esperança em seus olhos.

Alex

Rosie e eu, estamos vivendo completamente felizes. Nunca imaginei que um dia, pudesse ser tão feliz, sem ser ao lado de Katy. Não falo com ela a tempos já. Tenho estado tão envolvido com o enxoval da nossa princesa, que acabei esquecendo. Evito falar sobre ela também, pois sei que no fundo Rosie se sente incomodada. Estamos a caminho de Forks, ficamos um pouco a mais em Nova York, devido à variedade de itens para bebes, que temos aqui. Forks como é pequeno, não tinha muita opção. Rosie está radiante, e linda também. Nunca imaginei que as mulheres ficariam lindas, nessa fase. A observo dormindo ao meu lado, na poltrona do avião, com a cabeça apoiada em meu ombro. Daqui a pouco estamos em Forks. Minha mãe estava completamente empolgada quando liguei, mas percebi que na sua voz havia preocupação e tristeza. Coisa rara de se perceber na voz dela. Já que ela sempre foi muito animada. Steven também tem me ligado várias vezes, mas foi impossível atender a cada ligação dele. Pois sempre que ele ligava, estava ocupado e não conseguia atender. Mas o avião já está pousando e em questão de minutos já o verei. O avião pousa e em pouco tempo depois, já estamos a caminho da minha casa, iria direto para o meu apartamento e o de Rosie, mas minha mãe insistiu que passasse em sua casa, primeiro. Durante o trajeto, meu celular toca e o nome do Steven brilha na tela. Começo a ficar preocupado.

-Steven, o que houve? Estou preocupado, você nunca foi de me ligar?

-Não é nada tão grave. Mas ainda sim cruel.

-Estou indo para casa, acabei de chegar em Forks.- Ele respira fundo do outro lado.

-Então se falamos aqui. É bem melhor do que por telefone. - Antes que eu possa responder, ele desliga me deixando ainda mais preocupado. Rosie me olha ainda sonolenta, e me pergunta o que houve.

-Não sei Rosie. Só sinto que não é algo legal. - Digo a ela, mordendo internamente o lábio.  

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