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26| A vida e a morte andam juntas.

PRECISO PEDIR PARA QUE SE PREPAREM! PORQUE ESSE CAPÍTULO VEM RECHEADO DE LÁGRIMAS! QUEM FOR CARDÍACO, TOME SEU REMÉDIO ANTES...

Outro aviso, peço para que vocês apertem, como sugestão, o play da música acima quando chegarem numa cena que terá a primeira palavra em negrito. Assim, quem sabe, vocês sintam o pouco do que senti...

Meu, estou chorando até agora... Então se preparem.

CAPÍTULO DE 3500 PALAVRAS, BEM GRANDE <3

OBS: Sim, eu amo o Andre Rieu <3


Capítulo 26

— Fatinha e eu realmente namoramos até que ela me traísse com Zé. Pior que ser traído é descobrir da traição só depois que a desgraçada estava grávida. Mas isso já passou. Eu só sinto pelo menino. Fatinha ainda é muito jovem e descabeçada. — Disse Al suspirando.

— Você sabe que ser jovem não é sinônimo de ser descabeçada, Al. Mas tudo bem. — Disse fingindo estar okay com tudo isso. Mentira. A verdade é que perguntas estressantes borbulhavam na minha cabeça, como: Ele ainda gostava dela? Se ela não tivesse o traído, ele continuaria a amando? Pior, ele continuava a amando, mas só por conta de um orgulho ferido ele não fazia nada além de ficar ali catando migalhas como eu? Eu não era de me menosprezar tanto, mas o ciúme e o medo juntos eram armas poderosas para me desestabilizar.

De qualquer forma não dei o gostinho para o meu cérebro de saber a resposta de nenhuma dessas perguntas. Me mantive em silêncio saboreando da companhia de Al enquanto andávamos sozinhos pela estrada de Terra em direção ao mayombe.

— Minha mãe gosta de ti, ainda que tenha medo de Bianca que inferniza a cabeça de todo mundo. Mas é só ciúme, Fer. Antes ela tinha eu só para ela, agora não pode dizer o mesmo. — Al estava sendo gentil falando assim da irmã dele, porque eu só conseguia pensar em Bianca com a peixeira de Ondina correndo atrás de mim e esperando que eu desse um passo em falso para me matar. Balancei a cabeça tentando tirar a imagem horrenda da imaginação. Não era a coisa certa que eu deveria estar pensando.

— Tudo bem, Al. — Não estava tudo bem, mas eu podia fingir que estava. Por quanto tempo? Vai saber. Mas eu ia tentar.

Quando retornamos, a megera da irmã dele nos esperava no portão como uma sentinela enviada do Hades. Ela sorriu e correu para os braços de Al que a apertou carinhosamente. Quando ele a soltou, ela trouxe uma notícia triste:

— Al, tem como você dar uma olhada na parede da sala? Parece que tá infiltrando, acho que vai precisar de mais um demão de argamassa. — Disse Bianca e Al concordou.

— Deixa eu ir lá ver! Vamos resolver isso. — E então ele voltou sua atenção para mim, como se pedisse a minha permissão e eu sorri achando graça disso. Balancei a cabeça num gesto afirmativo e ele sorriu para mim também indo atrás de Bianca para ver a tal parede precisando de reformas.

Realmente a parede estava precisando de uma ajudinha, mas nada que Al não conseguisse dar conta. Fiquei secando-o enquanto ele tirava a blusa, já toda suada por causa do sol infernal e preparava a argamassa para a parede. Era uma visão e tanto vê-lo trabalhar e eu praticamente não vi a hora passar observando o trabalho meticuloso que ele fazia. Só percebi que havia alguém do meu lado quando a megera começou a falar baixo o suficiente para que Al não pudesse ouvi-la:

— Eu não entendo como você pode ser tão burra que não viu como só atrapalha a vida do meu irmão. — Virei meu rosto para ela, tomada de raiva. Ninguém me chamava de burra e ficava barato não! Mas Bianca não deixou que eu sequer falasse algo. Além de sequer descer as vistas para me olhar – sim, a megera ainda era mais alta do que eu – ela falava calmamente:

— Você não faz parte desse mundo Fer. Você só vai machucar o Al. Ele quer ter filhos, ele quer um futuro com você. Al é o tipo de pessoa que vivencia relacionamentos sérios, ele provavelmente te contou sobre Fatinha e o que representou. Ele vai querer se casar, constituir uma família, ter uma esposa do lar, essas coisas. E você não. Vai machucá-lo, porque ele nunca vai insistir para que você o dê um filho, mas ele sempre vai querer um. E Vai machucá-lo porque no fundo você sabe que você nunca vai ser suficiente para ele. Você sabe disso. Sabe que precisa ser pelo menos o dobro do que você é agora para merecer um homem como meu irmão. — Me calei. Não sabia como rebater aquela enxurrada de palavras. Não somente porque esperava que Bianca falasse rindo da minha cara, sendo irônica, sei lá, mas porque ela falava tão calmamente como se estivesse vendo o futuro que eu quase cogitei que ela estivesse vendo mesmo. Porque nada do que ela tinha dito era uma mentira, ainda que eu quisesse pensar como tal, ainda que eu não quisesse aceitar. Mas ela continuou cutucando a ferida que aos poucos se abria em meu peito:

— Um dia você vai acordar e perceber que destruiu um homem por causa do seu capricho de querer ser amada. Por isso eu digo que você é burra, Fer. Não percebe o que está na sua cara, não percebe o que você está fazendo. Ou será que é tão burra que não percebe? — Ela umedeceu os lábios, apenas para continuar — Ninguém aqui te quer. Todo mundo sabe o quanto você vai fazer o Al sofrer. Ou porque você acha que ninguém te aguenta? Você é uma maldita erva daninha que está crescendo ao redor do meu irmão, sugando a energia vital dele até o momento que ele perca as forças, não saiba mais como lutar e esmoreça, murchando. Você não o merece. E sabe muito bem disso. Pense, Fer. E se você não for tão burra assim, vá embora e deixe meu irmão em paz. É melhor que ele sofra agora enquanto a erva daninha ainda não o matou por inteiro do que depois quando for tarde demais. — E como que para fechar com chave de ouro o discurso, Bianca saiu do meu lado indo para o lado de Al para conversar e rir com ele. Só consegui olhar, gélida, sem uma ação corporal que não fosse mecânica enquanto meu cérebro fazia o favor de assimilar cada mísera palavra que Bianca havia dito.

O que mais me tocava e fazia brotar lágrimas nos meus olhos é que parecia que Bianca tinha lido meus pensamentos, tudo num encaixe tão verdadeiro que só me causava calafrios. Engoli em seco enquanto via Al rindo e Bianca rindo também. Não aguentava mais ver aquela cena sem me sentir tal como ela mesmo tinha dito que eu era: Uma erva daninha. Não, a erva daninha aqui não era capaz de olhar para uma cena calorosa de família e ficar bem.

Não quando queria tanto ter uma família unida assim, que lutava por cada um dos seus membros com ardor. Ainda que de forma mesquinha e de certa forma egoísta.

Com passos apressados, sai da casa procurando um lugar onde eu pudesse respirar. Eu precisava de ar, precisava ficar sozinha, precisava de um lugar para colocar meus pensamentos em ordem. As lágrimas já escorriam da minha face quando empenhei minhas pernas numa corrida tropega e adentrei sem pensar o mayombe. Corri pela trilha mal feita e acho que sai da trilha em algum momento. O ar me faltava, por isso busquei uma árvore, qualquer uma, que tivesse raízes altas e deixei que as lágrimas caíssem tropegas dos meus olhos enquanto continuava caminhando a procura da árvore que nunca vinha.

Já desistindo da tal árvore, continuei andando até sentir minhas coxas arderem com o esforço, depois até que meus tornozelos fraquejassem e, por fim, até que eu me arrastasse para uma parte mais úmida do mato e me deixasse ali, estirada, tentando recuperar o fôlego, tentando colocar meus pensamentos em dia. Mesmo que sem sucesso.

Por que tinha me deixado abalar tanto por palavras? Eu não saberia responder. A única certeza que tinha era da dor que parecia abrir um buraco dentro do meu peito e engolir-me por inteira. 

Busquei ar e deixei que as lágrimas caíssem copiosamente, uma a uma, tomando todo o ar do meu corpo. Respirei fundo algumas incontáveis vezes. Minhas pernas ardiam em brasa e eu já não tinha forças para me levantar. Disse para mim mesma que não havia mal algum em ficar alguns minutos ali, deitada, deixando que minha parte humana e destruída tomasse as rédeas da minha vida. 

Não sei quanto tempo fiquei nessa até que o sono se apoderasse do meu corpo, as lágrimas dessem vazão para o torpor e por fim ao sono. Também não sei quanto tempo dormi até que acordasse, novamente, atordoada, no que parecia ser o entardecer. Ao menos o meu coração doía menos, como que atordoado por toda a dor massacrada para dentro de mim.

Olhei ao redor de mim me sentindo estranha, mas a única coisa que percebi foi um senhor me apalpando tentando encontrar alguma coisa de valor comigo. Gritei enquanto me levantava correndo e com medo. Novamente forcei minhas pernas a correr a ermo, sem direção alguma, só querendo ficar o mais longe possível do ladrão. 

Quando finalmente percebi que não estava sendo seguida, voltei a andar, já completamente perdida. Meus lábios estavam secos e minha garganta parecia tão arranhada que eu tinha medo de não conseguir falar nada por tamanha sede. Tentei umedecê-los sem sucesso, mas obviamente isso não foi possível. Não havia saliva para isso. 

Consegui chegar num clarão da floresta, onde um mísera casa parecia se fundir aos troncos do terreno. Era uma casa caindo aos pedaços de madeira podre e eu duvidava que alguém conseguisse morar num lugar desses, mas fui obrigada a morder minha língua quando vi dois pares de olhos, negros como a noite, me encarando da abertura que deveria ser uma janela e então correndo para dentro do cômodo.

Como um aviso de que eu precisaria tomar uma decisão, um clarão formado por um trovão perpassou o ambiente. Me assustei com o barulho e senti o vento gélido da chuva que se principiava. Não havia escolha. Era passar a noite naquele lugar e esperar que alguém me ajudasse ou ficar na chuva. 

— Alguém em casa? — Perguntei adentrando o casebre. O chão era da própria floresta e a madeira parecia instável, quase como se caísse com a ventania. Um calafrio percorreu meu corpo. Não era um dos melhores lugares para passar a noite.

Como ninguém me respondia, tentei me achar. O que não foi difícil. O casebre tinha apenas dois cômodos. Uma espécie de cozinha e um grande espaço aberto no qual um colchão jogado no chão fazia papel de cama. Percebi com certo terror que havia uma figura esquálida deitada no colchão e a mesma pessoa de olhos escuros que tinha me olhado da janela velava pela figura materna como um anjo.

Me aproximei em passos vagarosos sem saber exatamente o que eu deveria fazer ou como agir. Mas felizmente a pequena criança que havia me olhado permitiu que eu me aproximasse sem falar nada. No entanto, eu fui obrigada a parar alguns metros da mulher, perdendo o ar ao ver a mãe da menina. Imediatamente, algumas lágrimas voltaram aos cantos dos meus olhos.

A senhora tinha uma protuberância que parecia ser de uma gravidez em fase final. Contudo, não parecia ter forças para tal. Seus braços, pernas, rosto, eram tudo esquálidos contornos do que fora uma mulher, mas que mais se assimilava a uma caveira viva. Para piorar, ela tinha um torniquete numa das pernas e ao que parecia fora uma tentativa que não dera muito certo de estancar um sangramento no fêmur. Havia muito sangue manchando a cama, muito sangue já coagulado próximo do torniquete e muito sangue que eu sequer conseguia encarar sem sentir ânsia de vômito e uma dor angustiante tomando conta da minha alma.

— Você pode salvar mamã? — Perguntou a menina e eu virei meu rosto para ela tomando os detalhes de sua face na tentativa de esquecer o tanto de sangue.

A menina tinha os cabelos crespos soltos para todas as direções emoldurando a face infantil. Os grandes olhos negros pareciam encarar bem afundo da minha alma e instintivamente eu me perguntei o quanto de sofrimento essa menina já não tinha visto na vida e tinha conseguido sobreviver. O quanto de dor para alguém tão pequena. E ainda assim, ali estava ela, com esperança de que alguém salvasse sua mãe, que alguém pudesse ajudá-la a se livrar de mais uma maldita injustiça do mundo.

Uma lágrima escapou dos meus olhos. A semelhança era irrisória, mas me peguei me afeiçoando pela criança. Tal como ela, eu também tinha sido abandonada numa idade que nenhuma criança deveria ser abandonada. Tal como ela, a dor de ter uma pessoa que amava morta era um pesadelo sem fim com o qual tive que aprender a conviver. Mais lágrimas. E mais. 

— Não dá para salvar mamã? — A menina perguntou voltando a atenção para a mulher. A senhora parecia de olhos abertos agora, nos encarando. Me assustei, só para depois perceber um brilho de alívio tomar a face da mulher. Com um susto, vi seus dedos esquálidos agarrarem com o resto de força que ela tinha, os meus dedos. Minha atenção se voltou para os olhos dela, os mesmos olhos grandes que a menina tinha.

— Cuide deles, por favor. — A mulher disse com a voz enrolada, meio embargada.

— A gente vai encontrar ajuda, a gente... eu... — Comecei sem saber o que dizer direito. Havia alguma coisa que eu poderia falar que poderia ajudar num momento como esse? Eu receava que não. E ela logo me confirmou:

— Não vai dar tempo. Cuida de Luena. — Voltei minha atenção para a menina que arregalou os olhos e voltou sua atenção para mim. — Luena, obedeça a senhora...

— Fernanda. — Completei correndo, ainda tomada de susto. A mulher continuou:

— Luena obedeça a senhora Fernanda. Mamã quer que você cuide de Keza. Você pode fazer isso para mamã? — A menina me encarou novamente antes de assentir com a cabeça. Eu não sabia o que fazer e nem como eu havia me metido numa história dessa, mas meu coração parecia se quebrar, mais uma vez, por inteiro.

— Mamã vai para o mesmo lugar que Papa? — Perguntou Luena e eu senti mais lágrimas escorrendo. Luena como eu, tão pequena, teve que aprender que o pai foi para um lugar e não voltará mais. E que mamãe vai para o mesmo lugar, ainda que ela não queira, mesmo que doa.

— Sim.  — A mulher se limitou a responder, poupando forças. O vento continuava castigando as paredes do casebre, o vento gélido entrando pelas fendas e gelando ainda mais todo o meu corpo que permanecia gelado. A chuva caía grossa e forte do lado de fora, mas ninguém falava muito aqui dentro.

— Muito obrigada, Fernanda. — A mulher me encarou com os mesmos olhos enigmáticos e profundos. Me vi tomada pela visão da mulher, a sincera confiança que ela me depositava agora que sabia que não teria jeito de conseguir ficar com Luena e Keza. Engoli em seco.

— Não precisa... — Comecei, mas parei de falar sem saber exatamente o que dizer.

A chuva caía tempestuosa quando a mãe de Luena começou a entrar em trabalho de parto. No entanto, o seu corpo frágil não permitiu que fosse um parto rápido. Parecia uma agonia gigantesca vê-la enfrentar altas horas da noite dando as suas últimas forças, as últimas gotas de sua alma para dar a luz, com vida, a Keza. O pouco que me lembrava de Ondina fazendo, tentei ajudar. Eu precisava encarar o meu pavor, o meu medo terrível de sangue e fazer alguma coisa. Que não fosse por mim, mas que fosse por Luena, por Keza, pela mulher sem nome que me confiava os seus filhos. 

Como um estalido de vidro a quebrar, toda uma gama de ideologias, de propósitos e objetivos pareceu se formar na minha cabeça. Agora eu sabia exatamente o que fazer da minha vida. Ou, pelo menos, para quem ela valeria muito a pena em ser mantida. Não me importava com mais nada que não fosse Luena e Keza. Não meus verdadeiros filhos, mas certamente meus filhos de coração.

A mulher atravessou a noite em dores e no fim eu precisei puxar Keza para ajudá-la. Providenciei na medida do possível dado as circunstancias qualquer coisa que fosse possível para cortar o cordão umbilical de Keza e mantê-lo vivo. Em silencio, Luena me entregou um plano esfarrapado de cor verde escuro e cinza o qual embrulhei Keza. Entreguei para que a mãe de Luena amamentasse, mas ela já não tinha mais forças e Keza precisou trabalhar com a vontade de permanecer vivo, de querer viver, a sugar com ímpeto o leite que precisava em virtude da fome. 

Foi com uma dor de dilacerar a alma que vi a mulher sem nome desfalecer na minha frente ainda amamentando Keza. Foi com uma dor gigantesca que tive que fazê-lo parar de chorar, sacudindo-o em meus braços desengonçados até que Keza, cansado de tanto chorar, cansado de esgoelar, pudesse desistir da fome, ao menos por enquanto, e dormir. 

Não percebi que estava chorando, mais uma vez para variar, até que as mãos pequeninas de Luena tocaram minha perna e ela me chamava para me abaixar. Com pesar, ouvi a doce criança, ainda tomada de esperança, falar:

— Não se preocupe, para onde mamãe vai ela vai ter o papai de companhia. Aqui eu fico de companhia para você e para o Keza. — E eu assenti concordando, incapaz de conseguir falar uma palavra, com medo de que chorasse ainda mais do que eu chorava.

— O que você acha de enterrarmos mamãe aqui, é um lugar muito bonito, você não acha? — Luena concordou com um sorriso tímido nos lábios.

— Vou buscar a pá! — E eu deixei que ela sumisse a procura da tal pá enquanto olhava para o rosto de Keza, me sentindo mal por não ter o limpado apropriadamente, nem por ser a melhor pessoa do mundo para ele ter como um exemplo de mãe. Ainda assim, eu iria dar o melhor de mim.

Luena voltou algum tempo depois com a pá e seguimos para uma parte da clareira que ela achava bonita e apropriada para enterrar a mãe. Pedi para ela fica debaixo do telhado, sentada, segurando Keza e que me avisasse quando ele acordasse. Ela concordou. Enquanto voltava vire e mexa minhas vistas para Luena, tranquila, segurando o irmão com cuidado, arrumei forças de sabe-se lá onde e passei a cavar e cavar e cavar, e jogar terra para fora, enquanto a chuva castigava meu cabelo, minha roupa, meu corpo, mas ajudava a limpar a minha alma, agora com um foco, um objetivo traçado em mente com tanto afinco que eu não me desvencilharia de tamanho desejo nunca. Eu iria até o final. E se o final era dar tudo de mim para Luena e Keza, esse sim, seria tudo o que eu faria.

A madrugava continuou avançando, a chuva diminuindo conforme o sol despontava no horizonte. Limpei o suor que escorria da minha testa suarenta e arrastei a mulher sem nome até o buraco no chão. Felizmente, Keza parecia ter um sono bom e pesado, pois não acordara desde então. Coloquei a mãe deles no buraco e passei a cobrir de terra, finalmente, com os raios de sol já ocupando quase todo o horizonte e a certeza de que, afinal, eu não fizera algo de ruim ao menos uma vez na vida.

Pelo contrário, se dependesse de mim, não deixaria que Luena e Keza tivessem alguém responsável por eles avoado e cabeça dura. Não. Eu seria alguém melhor para eles, alguém melhor até mesmo do que eu conseguia imaginar de mim mesma. 

E com esse pensamento em mente, sorri.


*~*~*~*








Alguém estava preparado para um capítulo impactante desse? Alguém??? Por que eu posso assegurá-los que eu não estava! hahaha

Eu ainda estou com lágrimas caindo por todos os cantos T.T

Mas as vezes as nossas melhores ideias surgem no meio das batalhas, as vezes, a gente pode não estar bem, mas, as vezes, precisamos estender a mão para quem está pior que nós. E, quem sabe, ajudar uma outra alma aflita <3

Isso novamente vem os relembrar do meu papel (ao menos o que eu adotei para mim mesma) de lembrar o mundo da palavra AMOR. E não somente amor entre dois amantes, mas amor pela humanidade INTEIRA!

Todos nós precisamos de amor, carinho, uma palavra de conforto, um gesto de amigo! E, quem sabe, possamos juntos fazer uma humanidade melhor, uma humanidade não tão radical como observamos por aí, mas uma humanidade que unida poderá dar conta de um mundo melhor... Eu espero por esse mundo melhor...

Se quiserem compartilhar lágrimas comigo, saibam que estou aqui para isso...

Ou, se só quiserem falar do que acharam da cena toda... Também estou aqui para isso <3

É isso!

Bjinhoos

Diana.

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