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Capítulo 7 Primeiros Ajustes


Katy

Chego na construtora logo cedo. Estela me passa as pautas de algumas reuniões que tenho durante o dia. Minha cabeça lateja, resultado de uma noite mal dormida. Passei maior parte da noite, com as palavras de Zac martelando em minha cabeça. Como ele ainda depois de tantos anos, consegue me afetar de tal maneira? Ver o que ele pensa sobre mim, me deixa frustrada. Eu o amei tanto, sempre demonstrei tanto, e ele pensou o pior de mim. E depois de dez anos, ele acredita que prejudicaria um trabalhador, por orgulho. Chacoalho a cabeça, em uma tentativa inútil de dissipar os pensamentos, e minha atitude só aumenta a minha dor. Steven entra em minha sala, completamente animado, mas sinto que esconde algo.

-Bom dia linda, tudo bem? Preciso te contar algo!

-Bom dia. Não. Estou com uma dor de cabeça imensa, e um dia completamente cheio. - Ele me olha com o ar preocupado.

-Já tomou algum remédio? quer que eu busque algo para você?

-Sim. Já tomei um analgésico. Mas ainda assim, não melhorou.

-Vá pra casa, deixa que eu cuido de tudo, e repasso pra você depois.

-Não, não posso me dar esse luxo, não hoje. O que você iria me contar?

-Um funcionário da Live Well, assumiu o roubo do compactador. Lucy me ligou a pouco para me contar. - Fico surpresa e aliviada, e por um segundo desejo ter visto a reação do Zac.

-Que ótimo! Isso é ótimo. Talvez assim ele aprenda a não tirar conclusões precipitadas.

-Foi o que eu pensei. Bom preciso ir, vou analisar algumas obras. Tem certeza que não quer que eu cuide das coisas aqui pra você?

-Não pode ir tranquilo. Obrigada, depois dessa notícia, me sinto até melhor! - Ele vem até a mim, e deposita um beijo no topo da minha cabeça.

-Se cuida. Se der busco você para almoçar. Até já, já baixinha. - Ele diz e sai, e quando ele fecha a porta, não seguro, e uma lágrima cai. Não quero me sentir tão afetada, mas tem sido impossível. Me sinto completamente aliviada pela notícia, mas ver Steven me chamando por um apelido, que antes era algo tão importante pra mim, me deixou ainda mais emotiva. Respiro fundo, e sigo para os meus afazeres. Saio da segunda reunião do dia, já me sentindo exausta, mas ao mesmo tempo feliz, em ver vários clientes procurando o serviço da minha empresa. Isso é completamente gratificante. Vejo em meu celular várias mensagens de Steven, se desculpando por não ter conseguido vir almoçar comigo, e perguntando se já almocei, dou risada sozinha, pensando na sua cara de bravo, quando eu falar que não deu tempo nem de beber água. Vejo duas ligações perdidas de Lucy também. Fico preocupada, e ligo de volta no mesmo instante.

-Oi Katy tudo bem? - Ela pergunta com uma animação desconhecida.

-Tudo e você? Vi suas ligações agora, estava em reunião. Aconteceu algo?

-Não. Só liguei pra te convidar pra jantar, eu e você somente. Uma noite das garotas. - Fico animada com o seu convite, e é um ótimo momento de questioná-la se está acontecendo algo.

-Claro! Estou feliz com o convite, estou sentindo sua falta, você anda tão distante. - Ela hesita do outro lado da linha, como se quisesse voltar atrás.

-Te vejo as sete pode ser? No nosso lugar de sempre! Preciso desligar Katy.

-Claro combinado. - E antes que termino de falar, ela desliga. Entro em outra reunião, que faz com que o dia termina sem que eu perceba. Olho as horas, e vejo que tenho somente vinte minutos para chegar ao restaurante. E estou faminta. Aviso Steven que vou jantar com Lucy, e dou risada, quando ele diz se sentir excluído por uma noite das meninas. Um tempo depois, chego no restaurante, e sento na nossa mesa de sempre. Passa um tempo e Lucy ainda não chegou. Ligo pra ela, e ela não atende. Vejo a cadeira em minha frente se arrastar, e tudo depois disso parece acontecer em câmera lenta. Em minha frente Zac puxa a cadeira e senta. Quando eu faço menção de me levantar, ele segura em minha mão, fazendo com que eu pare imediatamente. Sinto meu corpo todo se arrepiar com o seu toque inesperado.

-Por favor, me escuta. - Ele diz em tom de súplica.

-Não tenho nada para escutar. Por favor, vai embora. Eu vim jantar com Lucy, não sei que maldita coincidência, você está fazendo aqui.

-Não é coincidência, eu pedi pra Lucy te ligar, porque preciso me desculpar com você, e conheço o quanto você é teimosa, e não vai me escutar. - Dou uma risada esnobe, do seu comentário ridículo sobre me conhecer.

-Você não me conhece Zac. Nem um pouco. - Pego minha bolsa, e levanto para sair. Passo pela porta do restaurante, e ele vem atrás de mim, segurando em meu braço.

-Por favor Katy! Eu quero me desculpar, eu preciso me livrar dessa culpa, desse peso em meu peito. Por favor. Eu errei, e sinto muito. Eu errei em julgar você como julguei, em tratar você como te tratei, eu só quero te pedir desculpas. Por favor. Eu fui um escroto, deixei a raiva falar mais alto, e olha onde estou aqui te implorando por desculpas. Eu só estava com raiva, muita raiva...

-Sério? Você estava com raiva? Eu estou com muita raiva de você. E se continuar segurando em meu braço, vou ficar com ainda mais raiva. - Ele olha para o meu braço, e solta, contrariado. - Mas eu te desculpo sim Zac. Embora você não mereça, você merece é que essa culpa te corrompa, que ela te consuma, mas não sou tão cruel quanto você, se isso for te fazer se sentir melhor, eu te desculpo. - Digo a ele, que me olha fundo nos meus olhos, como se estivesse despindo minha alma, o que me faz sentir o corpo queimando por dentro. Em uma atitude rápida, ele me puxa para si, colando os nossos lábios. No começo meu corpo protesta como se estivesse o rejeitando, mas logo nossos lábios sincronizam, em algo familiar. Correspondo o seu beijo, fazendo me dar conta de como senti a sua falta. Sinto o seu coração batendo tão agitado como o meu. O seu toque, o seu cheiro, faz com que eu me sinta em casa. Estar em seus braços de novo, me faz voltar no tempo. A razão consegue chamar a minha atenção, fazendo com que eu interrompa o nosso beijo. Ele tenta me puxar novamente para si, mas me esquivo. Eu olho para ele, e a raiva parece corroer dentro de mim, parece incendiar cada centímetro do meu corpo. Levanto a minha mão, para acertar em cheio em sua face, mas ele é mais rápido do que eu, e me interrompe, segurando minha mão no ar.

-Desculpa. Mas uma vez me desculpa, não sei o que me deu. - Ele diz em um tom baixo, com seus olhos brilhando. Consigo ver o meu reflexo em seus olhos. Me solto da sua mão, e dou as costas a ele.

-Steven me contou tudo Katy. Ele me disse o que aconteceu aquela noite. Eu sinto muito. - Eu paro com as suas palavras, ele anda lentamente até mim, mas não viro de frente para ele.

-É tarde demais Zac. - Respiro fundo, sentindo que vou desmoronar, e não irei fazer isso em sua frente. Continuo andando até o carro, e soluço, não conseguindo segurar o choro. Não posso deixar que ele me afete dessa forma. Não me estabilizei tanto tempo, para deixar que ele me desestabilize assim tão fácil. Me sinto traída por Lucy. Ela não tinha o direito de brincar assim comigo. Ela sabe, como sou quando se trata da minha confiança. O que ela certamente ainda não sabe, é que ela acabou de perdê-la.

Zac

Não sei se consigo ser mais babaca do que já sou. No fundo sabia que meu plano não iria dar certo. Desde quando praticamente forcei Lucy a convencer Katy a sair, eu sabia que não daria certo. O que eu estava pensando? Que Katy jantaria comigo, me desculparia e teríamos um jantar agradável? Sim, é o que eu estava pensando. Sabia que seria complicado, mas não esperava que terminasse como terminou. Quando vi, aqueles olhos verdes tão intenso, a forma que seus lábios se movimentavam enquanto ela falava, foi impossível resistir. Foi mais forte do que eu. E enquanto a beijava, algo despertou dentro de mim. Eu me senti vivo. Há tempos não me sentia daquela forma. As batidas descompassadas do meu coração, é a prova viva disso. Parte da minha raiva contra Katy foi dissolvida quando Steven, me contou a verdade. Eu sei que isso tudo não deveria importar para mim, mas a culpa de deixar o meu orgulho falar mais alto, a dez anos atrás, me corrói dia após dia. Meus sonhos vêm sido atormentado por aqueles olhos verdes, que de uma forma, conseguem ler a minha alma. Steven me disse que não aconteceu nada entre eles dez anos atrás, mas não me disse, que não estão juntos agora. Então tenho que me manter afastado de Katy. Mesmo vendo em seus olhos, como ela se desestabilizou com aquele beijo. A muralha que ela se tornou, por um segundo pareceu desmoronar. Eu senti seu coração no mesmo ritmo que o meu, eu senti a sua pulsação. Por mais que quase tenha ganhado um tapa, sei que ela quis aquele beijo tanto quanto eu.

-Amor, o que você acha desse vestido? - Mirela pergunta me tirando dos meus pensamentos. Não estou com cabeça para ir a esse jantar, mas preciso voltar a minha realidade e parar de pensar em Katy. Aquilo tudo foi um erro. Minto para mim mesmo.

-Está lindo Mi. - Digo sinceramente a ela, que olha para o espelho analisando o vestido amarelo.

-Você disse isso dos outros cinco. - Ela diz fazendo beicinho.

-Porque todos estão bonitos Mirela. Não sei porque se preocupar tanto, é um jantar com seus pais.

-Não precisa responder assim. O que deu em você? Nunca foi grosseiro, e agora me responde assim, além de estar sempre longe.

-Longe? Faz uma hora que estou aqui sentado nessa poltrona esperando por você.

-Você entendeu muito bem o longe que quero dizer, não se faço de bobo. - Ela diz visivelmente chateada.

-Desculpa. Eu passei por algumas situações complicadas na empresa, não é sua culpa. Vou te esperar lá embaixo. E gostei do amarelo. - Digo sorrindo a ela. Não posso deixar que Katy venha atormentar meus pensamentos, preciso dar a atenção que a Mirela precisa, meus planos de ser um namorado melhor, está indo por água abaixo. Algum tempo depois, estacionamos na casa dos seus pais. Sua mãe, é uma neurologista bem conhecida, seu pai um empresário de sucesso, isso explica a vida luxuosa de Mirela. Ela sai do carro, toda eufórica, e vai de encontro com a sua mãe, a envolvendo em um abraço apertado. Por ser filha única, Mirela sempre foi mimada, a típica garotinha do papai, não tem um só pedido negado. Mas apesar disso, ela é uma boa pessoa, tem um bom caráter, o que me faz sentir um verdadeiro canalha, por ser quem sou com ela.

-Zac, entre. Estávamos esperando por vocês já tem um tempo. Estão atrasados. - O Sr. Fields diz.

-Foi minha culpa papai. Eu demorei a me arrumar. - Mirela diz em minha defesa.

-Como se você precisasse se esforçar para isso querida. Não é Zac?

-É o que eu sempre digo a ela.

-Parem vocês dois. Assim vou ficar envergonhada. - Ela diz dando um beijo no rosto do seu pai, e me dando um selinho logo em seguida. Sentamos a mesa para jantar, e tudo ocorre bem. O pai de Mirela e eu, entramos em uma conversa sobre negócios, o que irrita Mirela e a Sr. Verônica.

-E então, vocês têm pensado em algo mais sério? Precisamos estar preparados para o casamento de vocês! Mal vejo a hora de ver a minha filha em um vestido de noiva. - A Sr. Verônica diz, me fazendo engasgar, derrubando meu talher, fazendo com que o barulho ecoe na grande sala de jantar. Atraio todos os olhares para mim, inclusive o esperançoso de Mirela.

-Eu gosto de ter tudo planejado Sr. Fields. E ainda não planejo isso. - Digo a eles, depois de me recompor. Mas a tristeza no semblante no rosto de Mirela, não passe despercebido.

-Espero que vocês não demorem. Já estão juntos a algum tempo, deveriam dar um passo maior. Não pretendo ser uma avó velha. Quero curtir os meus netos. - Ela diz rindo, tentando dissipar o desconforto que causou. Todos comem em silêncio, tornando o jantar algo massante e robótico. Assim que Mirela se despede deles, e entra no carro, percebo que ela ainda está chateada. Ela evita o contato visual comigo, mantendo o olhar fixo na janela.

-Mi está tudo bem? - Ela acena positivamente, mostrando que não quer conversar. Não insisto. O assunto que a chateia, não é algo que quero discutir também. Mas me dou conta, que não planejo me casar com ela. Muito menos ter filhos. Eu topei, entrar em uma relação com ela, para deixar Gal despreocupada, e talvez poder seguir em minha frente. Mas não pensei nas consequências que isso teria. Sempre me imaginei casado com alguém que amo verdadeiramente, e no fundo sei que depois de Katy, não amei ninguém. E depois daquele beijo, eu duvido que ame. 

Olá meus amores, tudo bem com vocês? Peço desculpas pela demora em postar o capitulo, estou em uma correria danada aqui. Mas deixei um capitulo fresquinho aqui para vocês, e já vim desejar a vocês, um Feliz Ano novo a cada leitor que acompanha nossos queridinhos! Que 2019 seja tão maravilhoso quanto vocês, Boas Festas, Beijos! 

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