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Capítulo 6 Arrependimento

...Ossos frios, sim, esse é o meu amor
Ela se esconde, como um fantasma
Será que ela sabe que nós sangramos da mesma forma?
Não quero chorar, mas me quebro assim

Lençóis frios, mas onde está meu amor?
Estou procurando no alto, eu estou procurando baixo na noite
Será que ela sabe que nós sangramos da mesma forma?
Não quero chorar, mas me quebro assim... 

Zac

Não sei o que estava pensando. Não sei o que me fez agir como agi. Eu queria machucá-la, eu queria que ela sentisse raiva, assim como senti quando a vi naquela cama com Steven. Mas fui um babaca, fiquei sem reação deixei a raiva tomar conta de mim. Sei que meus funcionários, nunca teriam algo a ver com isso, todos já são funcionários antigos, e nunca tive problema algum com eles. Mas me sinto um verdadeiro bosta. Achei que me sentiria bem, a tratando daquela forma. Mas como quero seguir com a minha vida em frente, se cada vez que ver ela em minha frente, vou ficar remoendo o passado. Assim que as palavras saíram da minha boca, eu me arrependi. Eu vi a surpresa pelas minhas atitudes em meus olhos. Sinto a raiva ainda me corromper por dentro, consumindo cada célula, cada partícula do meu corpo. Entro no meu carro, e encosto a cabeça no volante tentando me acalmar. Dirijo sem direção, em alta velocidade. Consigo me acalmar somente depois de um bom tempo, quando entro nas vias mais movimentadas, diminuo a velocidade. Um pouco depois estaciono na frente do meu apartamento, e para a minha surpresa, vejo Steven encostado em seu carro, com certeza me esperando.

-O que faz aqui? Pergunto o obvio para ele. Qualquer um que tivesse a namorada tratada da forma como tratei Katy, me mataria.

-Vim te trazer isso. - Ele diz vindo até a mim, desferindo um soco em minha cara. Eu tento me desvencilhar, mas ele é bem mais rápido do que eu. -Nunca mais Zac se aproxime da Katy, seu babaca idiota. - Não olho para ele, cuspo o sangue no chão, e não falo nada. Eu mereço muito, mais do que isso. Ele sai me dando as costas indo embora, mas antes que chegue no carro, ele volta. Me preparo para levar outro soco, mas ele não vem.

-Você não merecia saber isso Zac. Mas vou te dizer, não porque você mereça esse alivio, mas Katy não merece que você se refira a ela da forma como se referiu. Naquela noite não houve nada entre eu e Katy. Ela tinha ido até Forks para ficar com você. Te dar o apoio pela morte do seu pai. Mas Hanna colocou toda a minha família contra ela. Ela foi completamente humilhada. Por isso ela não foi ficar com você durante a noite, pois ela não se sentia bem, não seria o suporte que você precisava. Eu fui o único que ficou do lado durante toda aquela confusão, ela estava sozinha Zac. E precisava de você. Mas você como o bom babaca que é, tirou suas próprias conclusões, não sei o que te falaram, ou o que você viu, mas naquela noite respeitei Katy mais do que tudo na vida. Eu estava lá como seu amigo, como seu irmão. Não toquei em um fio de seu cabelo. Então eu espero que você cale essa sua boca, quando for se referir a ela, ou melhor não quero você perto dela, não espere eu fazer você engolir seus dentes, para levar a sério o que estou falando, seu babaca imbecil. - Ele grita, fazendo algumas pessoas que estavam no meio da rua, pararem para nos olhar. Sinto uma ânsia imensa. Me sinto como um babaca. Steven entra em seu carro e sai. Não tenho como descrever como me sinto. É como se tivesse levado um choque. Subo para o meu apartamento, e minutos depois, entro para tomar um banho. Sinto como se todo aquele sofrimento de anos atrás me atingisse em cheio, me trazendo à tona, toda a dor que senti. Não consigo evitar que algumas lágrimas caem, e se misturem com a água do chuveiro. E me dou conta, que senti tudo o que senti por minha própria culpa. Sinto raiva de Katy, raiva de mim mesmo por ter me apaixonado por ela, como me apaixonei. Eu nunca amei ninguém, como amei Katy. Penso em tudo o que poderia ter acontecido, se em todo esse tempo, ainda estivéssemos juntos. Se já estaríamos casados, se já teríamos filhos, como Darla e Scott. Me dou conta do quanto estaria feliz, por estar com a mulher que eu tanto amava. Eu deveria ter deixado Katy se explicar. Deveria ter dado a ela a chance, que ela me deu por diversas vezes. Mas fui egoísta o suficiente, e decidi apurar os fatos pelas minhas próprias conclusões. Fiz a minha escolha. Sei que foi errada, eu me privei da minha felicidade, talvez a tenha privado tambem. Mas nada disso, mas me importa. Tudo já passou, e esse sentimento de culpa terei que carregar sozinho. Talvez me desculpe com Katy por hoje, ou talvez evite a ver a todo custo. Sei que não ficaria confortável com Katy, não depois do que fiz e falei. Mas ainda assim, defenderia meus funcionários. Foi muita audácia dela, acusá-los assim. Olho o corte em minha boca, no espelho, e vejo que o mesmo já começa a inchar. Visto uma roupa leve, e vou pegar gelo para diminuir o inchaço da minha boca. Não sei o que seria mais vergonhoso, contar que levei um soco na boca sem ao menos revidar, ou contar o motivo que me fez ganhar o soco. Escuto o meu celular tocando, e vejo na tela o nome do Agenor, o meu funcionário mais antigo. Ele é responsável por cuidar de todos os outros funcionários da obra.

-Alô! Diga Agenor, precisa de algo? - Pergunto a ele, que respira fundo do outro lado da linha.

-Sr. Thompson, não tenho nem por onde começar. Mas acharam o compactador de solo que havia sumido. - Fico surpreso quando ele fala. E meu lado orgulhoso, comemora, pois, eu sabia que meus funcionários não cometeriam tal ato.

-Maravilha. E onde ele estava? Não conferiram direito, não é?

-Não Sr. Thompson. Um dos funcionários o roubou. Ele acabou de confessar. Estou esperando o senhor para tomar a decisão correta. - Sinto pela segunda vez no dia, o meu orgulho me tirando o ar.

Zac

Tenho mil coisas passando pela minha cabeça. Ando sem direção, tentando fazer com que a caminhada, alivie toda a tensão que eu sinto. Sensação impossível, de se descrever. Nunca fui tão arrogante, ou tratei tão mal alguém como tratei Katy. Vejo que minha cafeteria preferida ainda está aberta. Por ironia do destino, quando entro nela, vejo Katy sentada sozinha, perdida em pensamentos. A observo por um tempo. O olhar perdido na xícara de café, como se buscasse respostas no liquido preto. A forma, em que as ondas do seu cabelo, cai levemente, em seu ombro, a forma como ela morde levemente seu lábio. É impossível não se apaixonar por ela. Peço um café forte no balcão, e vou até a mesa em que ela está.

-Posso me sentar aqui? - Digo a surpreendendo.

-O que faz aqui Zac? Não tenho nada para falar com você. - Ela diz rispidamente já se levantando da mesa. Eu seguro em seu braço, com um olhar de súplica.

-Por favor! - Digo baixinho a ela, ela fecha seus olhos, respirando fundo.

-Eu já estava de saída. Não tenho nada para falar com você.

-Porque você ainda gosta de complicar as coisas como antes? Custa você me ouvir? - Ela me olha com uma cara, que colocaria qualquer um para correr.

-Sério Zac? Eu ainda tenho que ouvir isso? Depois de tudo o que você me disse, a forma como me tratou, eu não deveria dividir com você nem o mesmo espaço. Eu estou de saída, se quiser me acompanhe, você tem 2 minutos. - Ela diz se levantando e indo até a porta. Eu a obedeço, e a acompanho porta fora. O ar úmido da noite, torna o clima friamente agradável. Caminho por um tempo ao seu lado, em silêncio. Beberico meu café, pensando na melhor forma de pedir desculpas a ela.

-Seu tempo está passando! - Ela diz, o que me faz sorrir de canto. Ela não mudou em nada quando está brava.

-Katy. Eu queria te pedir desculpas pela forma que te tratei. Você sabe que não sou esse tipo de pessoa. Nunca tratei ninguém da forma que tratei você. Eu peço desculpas a você de coração. Eu... eu... na hora senti muita raiva, queria machucar você, queria que você sentisse a raiva que você me fez, a dez anos atrás. Eu queria magoar você da mesma forma que você me magoou. Mas fui um idiota Katy, fui um completo idiota. Eu si'nto muito, prometo a você que isso nunca vai acontecer de novo. Eu quero te recompensar por tudo Katy. - Ela para de frente comigo, me olhando nos olhos, desviando os mesmos, vez ou outra. - Steven me contou Katy. Ele me contou tudo o que aconteceu a dez anos atrás. E eu sinto muito, mais uma vez. Você não sabe como eu sofri, tentando te esquecer, tentando convencer a mim mesmo que não amava mais você. Mas foi dilacerante quando Steven me contou tudo o que aconteceu. E eu me senti um completo babaca. Me perdoe Katy. - Ela me olha com os lacrimejados.

-Eu sofri muito Zac. Eu senti muito a sua falta. Eu não entendia o porquê de você ter me tratado da forma que me tratou. Eu jamais trairia você, eu fui atrás de você porque tinha te perdoado por tudo o que aconteceu com a Hanna. Eu senti que ela havia armado algo. Eu sempre te amei Zac. Sempre. Cada ano que passava, eu o trancava dentro de mim, mas em meus sonhos fantasiava uma vida com você. - Me aproximo dela, segurando levemente o seu queixo, e olhando fundo em seus olhos, digo a ela, o que meu coração segurou por tanto tempo dentro de si.

-Eu te amo Katy! - Ela me olha surpresa, e diz no tom mais doce que existe.

-Eu nunca deixei de te amar Zac. Eu te amo. - Então eu perco o controle sobre mim, quando colo meus lábios no seu, e me dou conta, do quanto senti falta deles. É como se fossemos adolescentes de novo. Escuto os fogos de artifícios, enfeitando o céu, comemorando a nossa reconciliação. Um dos fogos me incomoda, ele toca um bip irritante, e sou trazido a realidade com o despertador, mostrando que já está na hora de acordar.

-Droga! Estou ficando louco! - Grito pelo quarto, notando as gotas de suor que escorrem pelo meu rosto. Eu vou ter que me desculpar com Katy. Sei que minha consciência, não me livrará desse erro. Depois da ligação do Agenor, fui até a Live Well, e falei diretamente com o funcionário. Ele confessou realmente ter roubado o compactador. Disse que precisava de um dinheiro urgente. Ou sua mulher e sua filha recém-nascida, iriam para a rua. Na hora do desespero, ele roubou e vendeu o compactador. Estava decidido a não revelar nada a ninguém, estava decidido a levar esse segredo para o caixão, afinal foi um sacrifício pela sua família. Mas ao ver a forma como tratei Katy, o peso em sua consciência, foi grande. Procurou por Agenor, que o aconselhou a contar a verdade. Ele não suplicou para que não o entregasse a polícia, ou o despedisse, ele sabia que ao fazer aquela escolha, ele sabia os riscos que corria. Eu senti vontade de o entregar a polícia, de o demitir sem dó e nem piedade, mas não pelo ato em si, e sim pelo o que ele me fez fazer, pela forma que tratei Katy. Respirarei fundo, e me dei conta que aquele homem, não era o culpado pela minha atitude escrota. Então decidi pagar pelo compactador, e descontar um valor simbólico do seu pagamento até dar o valor total do maquinário. O homem chorou em meus pés, dizendo obrigado um milhão de vezes. Achei que isso fosse me fazer sentir melhor, mas não. Enquanto a água do chuveiro cai sobre mim, tomo a minha decisão, eu vou chamar Katy para jantar, e vou me desculpar pelo que fiz. Convencê-la, não vai ser fácil, mas um plano já está arquitetado em minha cabeça. 

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