Capítulo 4 Passado fica no passado
ZAC
Estou completamente estressado com tudo o que tenho a fazer. Cuidar da Live Well, e dar continuidade aos negócios de Gibson vem sendo desgastante. Por mais que Dhylan cuida de uma boa parte, e temos muito funcionários as partes pesadas ficam para mim. Sinto falta de ser aquele garoto, de anos atrás. Eu era feliz, despreocupado. Mas ela, me destruiu. Quebrou minha confiança. Algo que passe o tempo que for, não será a mesma coisa. Hoje não confio nem ao menos em meus funcionários. Embora tenha uma relação maravilhosa com eles, não confio nem em minha própria sombra. Levei anos para poder esquecer tudo o que ela fez. E não esqueci. Guardei em um cantinho no meu coração, tranquei e joguei a chave fora. Me fechei completamente para o amor. Os machucados que ela me causou ainda estão aqui. Como cicatrizes que não se curam nunca. Eu não permito que nem ao menos seu nome seja dito. Depois de dez anos, eu posso dizer que estou bem. Embora tenha um coração marcado, e me pego pensando as vezes, em como ela está. Se já se casou, se já tem filhos. É um pensamento doloroso, mas não dói, mas como antigamente. É como se tudo o que fosse relacionado a ela, estivesse anestesiado. Há um tempo atrás conheci Mirela. Ela é uma mulher legal. Muito bonita e atraente. Embora seja mimada. Não a amo, mas tenho por ela um carinho especial. E depois de tanto Gal se preocupar comigo. Resolvi, assumir um namoro com ela. Sei que soa como se fosse um canalha, mas ela vem sendo uma boa distração. Como disse, sinto por ela um carinho especial, algo como uma amizade colorida. Ela não me enche de perguntas. Tudo o que eu digo, ela acredita e não questiona, o porquê, quando, como e onde. E eu aprecio isso nela. As vezes falho com ela. Tenho ficado tão envolvido com as coisas da construtora, que não tenho tempo para nada nem ninguém, nem mesmo para mim. Estou envolvido em um novo projeto social, com o governo. Isso vai ser bom para a imagem da Live Well. Embora esteja dividindo com outra construtora concorrente a R&R Morgan. O nome me é familiar, mas não faço ideia de onde. A dona da construtora, é a irmã da minha nova funcionária. Lucy. É uma funcionária que por incrível que pareça, parece ser movida a eletricidade. É completamente maluca, alegre divertida. É como se ela trouxesse com ela, uma luz própria, que alegra onde quer que passe. Não deixei de notar também como ela é linda. Talvez seja porque seus olhos, lembram quem eu quero esquecer. Ela é completamente competente no que faz, o que me deixa em dúvidas sobre o porquê não estar trabalhando na construtora da irmã. Mas segundo ela, ela não quer ter privilégios por ser irmã da dona. Hoje é aniversário dela. E tenho uma reunião com a irmã dela. Ela fez questão que comemorássemos em um Pub muito conhecido na cidade. Se eu não a conhecesse, diria que ela estaria me empurrando para a irmã dela. Termino de revisar alguns projetos, e saio deixando a Live Well. Tenho tudo programado já para o dia de amanhã. Deixo sempre o outro dia, já repleto de metas para cumprir, e fico feliz quando no final do dia, percebo que fiz mais do que planejei. Quando chego em casa, estou exausto. Por um minuto penso em ligar para Lucy e dar uma desculpa para não ir ao PUB. Não tenho um pingo de vontade de frequentar esses lugares. Mas me lembro que tenho a bendita reunião, e não tenho como fugir, não seria profissional da minha parte. Me questiono mentalmente, como que a irmã de Lucy, que me dou conta que não sei seu nome, me marca uma reunião em um Pub. Tomo um banho rápido, e já aviso Lucy que irei me atrasar um pouco. Rio quando ela me chama de Zayn. Ela não bate bem da cabeça. Visto uma camiseta branca, e um jeans algo bem casual. Mirela avisa que vai atrasar, e isso não me surpreende, é algo que ela sempre faz. Surpresa eu tenho, quando o destino parece tirar sarro da minha cara. Nova York, é imensa, é a cidade mais populosa dos Estados Unidos. Qual a chance de você reencontrar alguém que te destruiu a dez anos atrás? É uma em 18,9 milhões. Mas o destino mostra que o quase impossível, é possível. Vê-la novamente depois de tanto tempo, me traz lembranças não tão agradáveis. Ela poderia estar com um cara qualquer, mas ver que ela está com Steven, torna a ferida, mais dolorida ainda. Sentimentos desconhecidos, me atingiam em cheio, cada vez que Steven a tocava. Senti uma vontade imensa de confronta-la e, perguntar o porquê. Mas não tenho esse direito, mesmo vendo que ela estava tão chocada como eu, não faria sentido. Não tenho nada a ver com a vida dela, sei que depois de anos seguimos em frente. Por mais que várias vezes sinto que estou empacado no mesmo lugar, seguimos em frente. Ela está uma mulher linda. Sua beleza ainda é a mesma. Mas ela tem um ar de determinação, de força. Sinto que somente o corpo da antiga Katy está em minha frente, é visível sua mudança. Ela já não parece tão doce. O vestido preto justo, contorna o seu corpo, o batom vermelho em seus lábios, deixa um ar de mulher fatal. Lábios que já me perdi, que dei meus melhores beijos, lábios que ouvi as mais lindas declarações de amor. Lábios, que pronunciam meu nome de uma forma diferente. Lábios que me traíram. Me enganaram. O amargo toma conta da minha boca, e saio do Pub. Dirijo por um bom tempo, pensando em tudo o que Katy e eu vivemos. Soco o volante com força, quando lembro do quão idiota eu fui. Só de imaginar ela e Steven juntos, a fúria cresce em mim, despertando sentimentos adormecidos. E fico me perguntando, será que ela está com Steven todos esses anos? Será que eles se casaram? Ela não usava uma aliança, mas vai saber. Será que já tem filhos? Faço mentalmente um lembrete, nada disso me interessa. rodo a cidade sem direção, até que o cansaço me vence, e resolvo voltar para o meu apartamento. Estaciono o carro, e vou até o meu andar. Quando entro dentro do apartamento, me jogo no sofá, não tinha me dado conta da exaustão que meu corpo se encontra. Um pouco depois ouço duas batidinhas familiar na porta, e Gal entra por ela. Eu tentei a convencer a morar no mesmo apartamento que eu. Mas ela não quis. Decidiu que teria o próprio apartamento. Mas por fim acabei convencendo ela a morar no da frente, e depois de muita insistência da minha parte, ela aceitou.
-Zac querido, você está bem? Chegou cedo. - Olho para a mulher que tanto amo a minha frente, ela me olha com tanto carinho nos olhos.
-Katy. - Digo a ela. Ela me olha confusa, como se forçasse seus olhos a me entender, deixando evidente as rugas que os anos deu a ela. - Encontrei com Katy. A dona da outra construtora que vai trabalhar no projeto comigo. Era ela Gal. Katy. - Sua boca se encontra em um grande ''O'' e vejo que ela está tão surpresa quanto eu fiquei.
-Katy? A sua Katy? Quer dizer aquela Katy?
-Sim Gal. Aquela Katy. - Digo rindo em negação. Como o destino é.
-E como foi isso? Você não disse que a reunião era com a irmã da sua funcionária? - Eu não tinha me apegado a esse detalhe. Katy e Lucy são irmãs. Mas Katy não tinha mais ninguém em sua família. E elas são parecidas, uma lembra a outra.
-Pois é. Não sei como ou o que aconteceu, mas ela estava lá.
-E porque você parece tão incomodado? - Fecho a minha cara, com a sua pergunta.
-Não estou incomodado. Katy é passado Gal, ela não me importa mais. Só fiquei surpreso. Ela estava com Steven.
-E você com Mirela querido. - Assim que Gal menciona seu nome, o furacão loiro entra completamente enfurecido, batendo a porta com tudo.
-Zac, qual é a sua? Porque me deixou sozinha naquele bar? - Me chuto mentalmente, quando me dou conta que esqueci Mirela no Pub.
-Bom vou deixar vocês conversarem. Boa noite querido. - Gal diz dando um beijo em minha bochecha, e se despedindo de Mirela. Vou precisar de muita paciência para aguentar Mirela. Se bem que eu mereço.
-Desculpa Mi. Eu me senti mal, e vim às pressas. -Minto, e ela ameniza a raiva em seu rosto. Ela senta no sofá ao meu lado, e minutos depois sua expressão já está mais calma. Não vou ter tanto trabalho quanto imaginei.
-E não teve tempo nem para me ligar? Não acredito em você Zac. Te conheço tempo suficiente para dizer que aconteceu alguma coisa. - Ela diz com magoa na voz, e não posso deixar que Mirela perceba o que aconteceu. Eu vi o quanto ela ficou enciumada, algo novo, já que ela nunca demonstrou ciúmes. Talvez seja o tão famoso sexto sentido feminino.
-Não aconteceu nada. Eu só não me senti bem, e vim o mais rápido possível para cá.
-Você está bem? - Ela me pergunta, mas sei que não acreditou em nada do que disse.
-Estou sim. Foi só um mal-estar. - Digo a puxando para o meu colo. Acaricio suas mechas loiras, enquanto ela conta todo o trabalho que teve para voltar para casa. Até que o que ela fala, me pega de surpresa.
-Gostei do casal da reunião. Eles parecem apaixonados, não é? -Eu me dou conta, que realmente fiquei muito decepcionado por ver Katy com Steven. Todo o sentimento de frustração, de decepção veio à tona. E o meu ódio também, e esse veio em dobro. Não respondo Mirela. A sento em meu colo, colocando seu corpo de frente ao meu. Essa fica surpresa, mas não se esquiva das minhas investidas, e percebe logo a minha intenção. Enlaço suas pernas em minha cintura e a levo até o meu quarto. Com a minha boca colada na sua, deito na minha cama, por cima dela. Pouco depois estamos nus e tenho Mirela dormindo em meu peito. Durante todo o ato, meu inconsciente me traiu. Trazendo memórias dela. Dos seus olhos verdes, da forma como chegávamos juntos ao clímax, e aquilo tudo cheirava a amor. Com Katy não era só sexo, só momentos, só dias e meses, com Katy tudo era amor, e me dar conta de que nunca vou amar alguém como a amei, é angustiante. E saber que ela está por perto, que vamos trabalhar juntos, me deixa aflito. A noite vai passando, e adormeço olhando para o relógio, onde os minutos parecem brincar com a minha cara. Acordo completamente exausto e indisposto. Porém tenho muito a fazer, e não tenho tempo para ficar doente. Tomo um rápido café da manhã com Mirela, deixo ela em sua casa, e parto para a Live Well. Mergulho no trabalho, e as horas passam voando. Mas o incomodo em meu peito, não sai, não digere e não se desmancha. Ouço batidas na porta, e uma Lucy com cara de sono entra por ela. Faço sinal para ela entrar e sentar, e uma Lucy com a sua famosa cara de brincalhona senta, colocando uma xicara de café em minha mesa.
-Bom dia, chefe. Trouxe um café para aliviar essa sua cara de limão azedo que caiu do pé. Você está bem? - Ela diz brincalhona, e consegue por um riso em meu rosto.
-Estou sim. Só acordei meio indisposto, devo ter comido algo que não fez bem.
-Sinto muito. Vim trazer alguns papéis de uns projetos. E o responsável por ceder as terras para o projeto quer fazer uma reunião no próximo mês em um fim de semana com você e a R&R Morgan. Porém a reunião vai ser na Califórnia. Creio que ele vai usar isso como argumento favorável para a política. - Fico olhando para ela sem responder. Terei que ir para Califórnia com Katy. -Chefe? Você está bem?
-Estou sim. Lucy, posso te fazer uma pergunta? - Ela me olha divertida. E com uma sobrancelha levantada.
-Sobre Katy? - Agora sou eu quem rio.
-Como você sabia que era sobre Katy?
-Imaginei. Ela me disse que vocês se conhecem, mas não me contou tudo. Mas creio que tem mato nesse coelho. Vocês ontem foram embora e nem se despediram. Pareciam dois cães raivosos. - Katy não contou a ela sobre o nosso passado, e não entendo o porquê.
-Ela e Steven se dão bem?
-Digamos que ele daria a vida dele por ela. - Me sinto muito incomodado com a sua resposta, mas era só isso que eu precisava saber.
-Era só isso Lucy. Obrigado. - Ela me olha sem entender, e ri saindo me deixando sozinho completamente perdido em meus pensamentos. Preciso pensar em algo, para tirar esse incomodo do meu peito. Esse desconforto crescente, que me incomodou a noite toda. E já sei como irei fazer isso.
Katy
Saio do bar em disparada, com Steven atrás de mim. Quando saio para fora, sinto o ar gélido da noite, e é esse ar, que faz com que eu volte a respirar. Tenho a sensação, que de repente, o mundo ficou pequeno demais.
-Katy calma! - Ele diz, me abraçando o mais forte possível.
-Steven, o que foi aquilo? Porque me beijou? - Ele me olha visivelmente já chateado.
-Porque eu quis te ajudar Katy. Porque não queria que você se sentisse mal, por ele estar com alguém, e você ainda estar sozinha.
-Steven você fazendo todo aquele teatro só vai fazer com que ele acredite em tudo o que foi dito a ele anos atrás! Não era para você ter feito aquilo! Não era! - Disparo para ele, com a raiva me consumindo.
-Acreditar no que Katy? Que ele usou eu e você como desculpa, para justificar a traição dele? Katy porque está se importando tanto com ele?
-Eu não estou me importando com nada Steven. Zac já é passado pra mim. Ele já saiu da minha vida muito tempo. Só não queria fazer parte de um teatrinho idiota. Eu não preciso estar com alguém para poder provar que superei ele Steven. Só não queria que ele tirasse conclusões. Ou você não percebeu o jogo de indiretinhas dele?
-Pelo o que eu me lembro, você também entrou no teatro Katy! E o que importa, o que ele pensa sobre dez anos atrás? Ele visivelmente não se importa com o que se passou Katy! Ele seguiu em frente, diferente de você! O que você esperava? Que assim que ele visse você, ele iria vir atrás de você? Pouco me importa o joguinho idiota dele! Só não estou entendendo o porquê de você está me atacando por causa dele! - Ele grita, já demonstrando o quanto o chateei.
-Eu não estou te atacando Steven, só estou cansada de ser a donzela em perigo. Não preciso de ninguém me defendendo. Já sei me cuidar sozinha. - Digo desistindo da discussão.
-Não é o que parece Katy. Você nem ao menos prestou atenção em nada da reunião. Ou você acha que não vi a forma que você fuzilava a namorada dele? Ou como estava desconfortável demais para alguém que já superou? Eu te conheço Katy. - Ele diz castigando seus cabelos, andando de um lado para o outro na rua.
As palavras de Steven me atingem em cheio, e se juntam com o misto de confusão em meu peito. Pego as chaves do meu carro, e saio com gritos do Steven pedindo para eu me acalmar. Eu realmente preciso me acalmar, e sei que dirigir vai me fazer bem. Dirijo por um bom tempo, até que paro na Coney Sland. Desço do carro envolta com os meus pensamentos. Caminho descalça pela praia, tentando entender o que houve. Que noite foi essa. Me dou conta de como fui grosseira com Steven. Ele sempre esteve ao meu lado, sempre cuidou de mim, e por conta do passado, eu o tratei daquela forma. Eu queria acreditar em minhas palavras, acreditar que Zac realmente foi um namorado do passado. Ele realmente foi muito importante em minha vida, foi muito marcante. Mas o que marcou não foram os momentos bons, e sim o tanto que ele me machucou. O tempo me fez convencer que Zac não teve nada de inocente. Depois da sua traição, me dei conta que talvez Hanna, não estivesse mentindo, quando os peguei juntos. Me questionei várias vezes se Hanna foi a única. O fato do passado ser tão doloroso, é a prova viva, que ele não me faz bem. Não quero que ele faça parte da minha vida. Ele simplesmente faz parte do meu passado. E passado deixamos para trás. Vê-lo tão próximo, Sentir o seu cheiro, o toque de sua mão na minha me deixou fora de mim. Despertou sentimentos adormecidos, trouxe de volta um filme de lembranças. Um filme doloroso, no qual fui feita de idiota. Só isso e nada mais. Enxugo uma lágrima solitária que não havia notado em meu rosto, e volto para o meu carro. Preciso me desculpar com Steven, consertar meus erros dessa noite. Assim que entro em meu carro, meu celular toca. O nome de Lucy brilha na tela, e antes que atenda, a chamada é desligada. Quando olho tenho várias mensagens e ligações perdidas, inclusive de Steven. Antes que eu disque o número de Lucy, o celular toca novamente.
-Katy por Deus, onde você está? Steven e eu estamos preocupados com você! - Ela diz, completamente irritada do outro lado da linha.
-Eu estou bem, só precisava dar uma volta. Estou na Coney Sland, mas já estou indo para casa.
-Tudo bem. Estamos te esperando. - Ela desliga irritada. Eu preciso pedir desculpas para Steven e aturar Lucy irritada. Olho as horas, e percebo que fiquei fora por bem mais tempo do que havia imaginado. Dirijo cuidadosamente o mais rápido que posso. Quando chego, vejo dois pares de olhos completamente chateados comigo. Mas não dura muito, logo sou puxada em um abraço coletivo.
-Sua louca! Ficamos completamente desesperados! Você simplesmente sumiu!
-Desculpa Lucy. Não foi essa minha intenção. Eu só precisava tomar um ar. - Ela me olha, e sei que se eu continuar aqui, ela vai me bombardear de perguntas.
-Bom agora que você chegou e está bem, eu vou indo. -Steven me diz, e percebo que ele ainda está chateado.
-Será que podemos conversar? - Digo a ele. Ele acena positivamente.
-Eita! Vou para o meu quarto, essa conversa não me cabe. Katy, depois preciso falar com você. - Lucy diz, subindo as escadas para o seu quarto, e sei bem sobre o que ela quer conversar. Olho para Steven, e vou até em sua direção, me escondendo em seus braços. Ele me aperta forte.
-Me desculpa. Eu não quis falar com você daquela forma. Eu só fiquei confusa, não sabia como me sentir.
-Eu que peço desculpas, não deveria ter feito aquilo. Nem ter dito tudo o que falei. Seus sentimentos só condizem a você, e não a mim. - Ele me diz magoado. - Eu só fiquei preocupado. Não queria que ele te magoasse novamente. Sinto na obrigação de te proteger. Peço desculpas, é mais forte do que eu.
-Steven, ele não iria me magoar novamente. Eu não sinto mais nada por ele.
-Eu realmente espero que isso seja verdade Katy. Eu não suportaria ver você sofrendo por conta dele novamente. E eu farei o possível para que isso não aconteça. - Sorrio para ele.
-Ele não vai prometo.
-Você até que beija bem sabia. Valeu a pena toda essa discussão. - Ele diz rindo, apertando o meu nariz.
-Palhaço! - Digo dando um tapa em seu ombro, e ele ri me puxando para outro abraço. - Obrigada Steven por se preocupar comigo. Você é muito importante pra mim. Sou muito grata a você por todos esses anos. Por sempre cuidar de mim. Eu amo você. Você é o melhor amigo que alguém pode ter. - Digo o abraçando, sendo acalentada por seus braços.
-Ah Katy... Eu sempre vou cuidar de você. Sempre. - Ele diz, segurando o meu rosto em suas mãos. E olha fundo em meus olhos. Seu corpo emana um calor diferente. Tem uma leve tensão no ar. Ele se aproxima e fecha os olhos, e por um instante fico confusa, sem saber o que fazer. Por um instinto desconhecido, fecho os meus olhos, levando meus lábios aos seus.
-Desculpa atrapalhar vocês! Fome da madrugada! Lucy diz saindo da cozinha.
-Bom preciso ir. Já está tarde. E amanhã, preciso estar cedo na construtora. - Ele diz, e percebo que ele está corado.
-Dorme aqui. Você não precisa ir, já está tarde. - Ele sorri, e vem em minha direção depositando um beijo em minha testa.
-Não pirralha, eu realmente preciso ir. Tchau Insuportável! - Ele grita para Lucy, e ela o mostra o dedo do meio, e percebo que ela estava olhando a conversa com um prato de bolo na mão. Ele sai, e me deixa sem entender o que se passou aqui.
-O que foi isso? Me conta tudo! - Lucy diz rindo.
-Eu não sei. Nem eu mesmo sei... É uma longa história. - Digo completamente confusa em relação aos meus sentimentos.
-Tenho todo o tempo do mundo! - Ela diz me entregando um prato com bolo.
Olá minhas escolhas, tudo bem com vocês? Para começar bem a semana, aqui vai capitulo novo, espero que gostem! Não esqueçam de deixar seu votinho, e suas opiniões ! Isso é muito importante para mim.
Beijinhos!
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