Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 20 Sentimentos


STEVEN

A viagem foi tranquila. Divertida até ao lado de Lucy que não parou de falar um segundo se quer.

-Eu já deixei uma lista do que eu quero caso eu morra. - Ela diz mostrando uma folha de papel dobrada, com coisas anotadas.

-Lucy para de falar bobeira. - Digo a ela rindo.

-Sério Steven, e se vocês não cumprirem o que eu pedi, volto pra buscar vocês, são coisas simples. Mas nessa lista tem meus últimos desejos. - Pego o papel da sua mão, segurando para não rir ainda mais.

-Número 1 - Não quero ser enterrada sem sapatos! - Não controlo o riso. - Quem faz esse tipo de pedido Lucy?

-Cala a boca Steven, não leia antes da hora pode dar azar! - Ela diz, tomando o papel da minha mão.

-Você não vai morrer bobinha! E se morrer, estamos no mesmo avião, então morreremos juntos. Katy não vai saber dessa lista... - Digo a ela que ri.

-Vai sim, deixei uma pra ela. - Ela diz sorrindo. Ela fica ainda mais linda quando sorri.

-Você não fez isso! Katy vai ficar preocupada Lucy!

-Ela só vai achar caso eu realmente morra. Ela deve estar bem ocupada com Zac.

-Isso é verdade! - Digo a ela rindo. - Ela merece estar feliz, ela sofreu muito.

-Espero que Zac não a faça sofrer, se não mato ele, e ainda dou um jeito de falir a empresa dele. - Ela diz rindo.

-Você também merece ser feliz. E muito. - Digo a ela sério.

-Eu estou feliz, estou ótima. Olha já vamos pousar. - Ela corta o assunto. Pegamos um táxi até Forks, e durante o caminho ela adormece encostada em meu ombro. Me pergunto como alguém pode machucar Lucy, como Daniel fez. Ela é completamente encantadora. Completamente instigante, intrigante. Ao mesmo tempo que não controla a sua língua, com suas palhaçadas, ela é meiga. É leal. E é forte. E eu admiro muito isso nela. Deveria ter percebido isso nela em todos esses anos. Porém sempre estávamos ocupados pirraçando um ao outro. Sua beleza eu sempre notei. Ela e Katy são muito parecidas nesse quesito. Mas a sua beleza interior, é algo que não havia me deixado perceber. O táxi para na frente do hotel, e eu a acordo delicadamente.

-Lucy, chegamos no hotel.

-E com vida... - Ela diz preguiçosa me fazendo rir.

-Você é impossível!

O ar gelado de Forks, a faz tremer. Um calafrio toma conta do meu corpo. Corremos até a entrada do hotel, para não nos molharmos com a chuva forte que cai. Assim que chego na recepção, pegamos a chave dos quartos. Ela vai para o dela, e eu para o meu. Estar em Forks novamente é estranho, é como seu eu nem ao menos tivesse nascido e crescido aqui. Durmo um pouco, e decido que assim que levantar vou ver meu pai. Acordo com o meu celular tocando, e vejo que é Alex me ligando. Por um momento penso que algo possa ter acontecido com meu pai.

-Alex, está tudo bem?

-Sim. Só queria saber se já chegou. Você veio sozinho? - Ele diz firme do outro lado da linha. Alex mudou muito com o passar dos anos. Se tornou uma pessoa arrogante, fria. E ninguém sabe o que realmente aconteceu, o que o fez mudar assim.

-Sim. Cheguei faz algumas horas. Vim com Lucy a irmã da Katy.

-Não acredito que Katy foi egoísta o bastante e não veio. O mundo não gira ao redor dela não.

-Cala a boca Alex, ela vai chegar na segunda, está em uma reunião na Califórnia.

-Ok. Não demore a vir. Estão todos te esperando. - Ele diz e desliga. Balanço a cabeça, irritado. Tomo um banho e me visto. Assim que saio do meu quarto, vou até o da Lucy. Para a minha surpresa, ela já está pronta. Ela ajeita os botões de seu casaco, e se olha para o espelho conferindo a sua maquiagem leve. Mesmo usando um simples casaco, um jeans e uma bota, ela fica encantadora. Ela fica meio tensa, em conhecer minha família. Alex ela já o viu algumas vezes, mas meus pais não. Não sei se Hanna está aqui. Soube que ela veio ver nosso pai, mas não sei se ainda continua aqui. Não sei nada mais sobre ela. Assim que chego em frente a minha antiga casa, sou tomado de memórias antigas. Estaciono o carro alugado em frente a antiga casa de Katy. A casa em que Katy morou com seus pais, está completamente destruída. Está completamente abandonada. Não mora mais ninguém na casa.

-Katy morou aqui com seus pais. - Aponto mostrando para Lucy. - E eu morei aqui.

-Bonita casa. Não imaginava um dia ver a casa em que meu pai morou. - Ela diz. Por estar tão calada, sei que ela está nervosa. Nos apressamos para entrar, aproveitando que a chuva cessou. Bato na porta, e minha mãe rapidamente abre, me puxando para um abraço.

-Steven meu filho, que saudade. Como senti a sua falta. Fiquei tão preocupada com você todos esses anos, sozinho sem ninguém. - Por um momento, sinto meu coração se contorcer. Minha mãe tem a aparência cansada. E os anos que passei sem vê-la, não passam despercebidos. Ela tem algumas rugas no canto dos olhos. Mas o que mais dói, é sua aparência triste. Não se nota mais a mulher tão brilhante, tão acesa como ela era.

-Oi mãe. Também senti sua falta. Como ele está?

-Está melhor. Entre. Quem é essa linda garota? É sua namorada?

-Não mãe, ela é apenas minha amiga. Ela é a irmã de Katy. - Minha mãe vai até Lucy, a envolvendo em um abraço. Lucy dá o seu melhor sorriso para ela,

-Assim! Katy me falou mesmo sobre ela. Você é tão linda quanto Katy! São muito parecidas.

-Obrigada Sra. Trampell. - Lucy diz corando.

-Que isso querida, deixa as formalidades pra lá. Pode me chamar de Elizabeth! - Lucy sorri pra ela, em afirmativa. Entramos na minha antiga casa, e tudo parece estar do mesmo jeito. Apenas com alguns móveis novos. Uma cabeleira ruiva, vem correndo até mim, pulando em meu colo, me abraçando.

-Tio Steven. Estava com saudades! - Becky diz me abraçando. Estava morrendo de saudades dessa pestinha. Eu a abraço forte, e ela reclama que eu a apertei muito.

-Quando foi que você cresceu tanto?

-Eu já vou fazer dez anos né tio! Já estou grande. Essa é a sua namorada? - Ela pergunta se referindo a Lucy que olha toda a interação sorrindo.

-Não, ela é minha amiga. Ela é irmã da sua madrinha, não se lembra dela? É a Lucy!

-Eu achei que ela fosse sua namorada! Achei que você literalmente não fosse ficar pra titio. - Ela diz fazendo Lucy e minha mãe rir.

-Becky! Pare com essa tagarelice! Vai terminar o seu dever de casa, anda! - Alex diz a ela, que revira os olhos igualzinho Alex.

-Steven, Lucy. - Alex acena. - Ele está lá em cima, já sabe que você chegou. Está esperando por você. - Pego na mão de Lucy que me olha receosa, sem saber se deve me acompanhar. Sinalizo a ela para me acompanhar, e ela me acompanha. Assim que chego na escada, ela para.

-Não quer falar com ele sozinho? Acho que vocês precisam conversar. Eu posso esperar lá embaixo, fço companhia para sua mãe. - Eu a puxo para mais perto de mim.

-Não por favor, quero você do meu lado.

-Steven! - Hanna diz, me pegando de surpresa. - Não sabia que tinha chegado.

-Não sabia que estava aqui. Se soubesse tinha vindo outra hora. - Lucy aperta a minha mão.

-Steven... Por favor, já se passaram anos. Quero falar com você... Quem é a garota?

-Essa é a Lucy, irmã da Katy. - Ambas se analisam.

-A famosa Lucy. Prazer sou Hanna... - Hanna diz, estendendo a mão para Lucy.

-A famosa Hanna... - Lucy retruca.

-Não sabia que era famosa assim.... - Hanna provoca.

-Acredito que não vai querer saber da sua fama mesmo não. - Lucy afirma a ela, e me seguro para não rir.

-Afrontosa, gostei de você. - Hanna diz, mas é notável o quanto ela ficou incomodada com Lucy. - Por favor Steven, preciso falar com você.

-Depois Hanna. Agora não. - Ela concorda e sai. Vou até o quarto dos meus pais, e vejo meu pai sentado na cama. Sua aparência prontamente me assusta. Ele está bem mais magro do que me lembrava. Tem fortes olheiras, e a aparência muito cansada.

-Pai... - Lucy aperta minha mão, me confortando. Com o polegar, acaricio sua mão, e ela sorri. Uma interação rápida, que somente eu e ela percebemos.

-Steven... Você cresceu rapaz... Já faz algum tempo....

-Sim pai, já se fazem dez anos.

-Espero que tenha sido tempo suficiente para você ter me perdoado. Eu errei com você filho

-Esquece isso pai, ficou no passado. Como está se sentindo? - Ele me olha sorrindo fraco. Vou até a cama, e sento ao seu lado.

-Hoje estou me sentindo muito bem. Meus filhos estão comigo. Só está faltando Katy. Ela não veio? - Ele pergunta realmente preocupado.

-Ela chega na segunda, está em uma conferência na Califórnia. Está focada em um grande projeto.

-Nossa, vocês me deram muito orgulho. Todos seguiram seus rumos, olha só, são grandes empresários, quem diria! Quem é a bela moça? - Ele diz sorrindo, olhando para Lucy que sorri envergonhada. Não conhecia esse lado tímido dela, não vejo a hora de zombar dela por isso.

-Essa é Lucy, ela é a irmã da Katy.

-Tão linda quanto a Katy. Não sabia que estavam juntos.

-Prazer Sr. Trampell. Não estamos, somos só amigos. - Ela diz a ele que sorri.

-Essa história de amigos vai longe! Conheço bem! - Lucy fica extremamente corada com o seu comentário.

-Pai! - O repreendo. Conversamos por um tempo, ele e Lucy entram em uma disputa sobre qual foi a pior cagada que eu fiz, e isso o faz rir muito. Fico muito feliz por isso, sorrio para Lucy, que me olha completamente cúmplice. Ter trazido ela, foi uma das melhores escolhas que eu fiz. Começo a perceber que Katy tem razão em relação aos meus sentimentos por Lucy.... Toda essa proximidade está despertando em mim, sentimentos desconhecidos, não saberia defini-los.

(....)

Almoço com a minha família, como há anos não fazia. Durante todo o tempo, Hanna tenta puxar a atenção total a ela, cortando até mesmo as brincadeiras de Becky. Ela banca a boa samaritana, todo o tempo. Por conta disso, várias vezes, acabo sendo ignorante com a minha mãe, que parece adorar a nova Hanna. Decido que está na hora de ir. Lucy aparenta estar cansada, e eu também me sinto cansado. Quando me despeço de todos, Hanna vem até mim, me pedindo para falar comigo. Eu digo a ela mil vezes, que não tenho nada para falar com ela. Ela me suplica mais uma vez.

-Steven, vou terminar de ajudar a sua mãe tirar a mesa. Vai falar com a sua irmã. - Lucy diz, depois de me puxar para um canto. Reviro os olhos derrotado, e acompanho Hanna até seu antigo quarto.

-Você tem um minuto Hanna, me diz logo o que quer.

-Não precisa ser grosseiro Steven... Eu só queria seu perdão. Sei que fiz muitas coisas erradas, e por consequências delas você passou tanto tempo longe de nossos pais, sei que tudo o que eu disser, não vai trazer de volta todo o tempo perdido, mas talvez podemos recomeçar. Eu estou curada, me envergonho por tudo o que fiz. Quero pedir que você me perdoe Steven. Assim como estou pedindo perdão a você quero pedir perdão a Katy por tudo que fiz com ela....

-Você não quer que eu acredite nisso fácil assim, quer? A nova Hanna não me engana, e não quero que se aproxime de Lucy e muito menos de Katy, ela está muito feliz agora, e não vou permitir que você estrague tudo isso. - Não nego estar surpreso com suas palavras, mas duvido de cada uma.

-Steven por Deus, nosso pai está quase morrendo no quarto ao lado. Eu não quero mais correr o risco de perder alguém que amo, sem ter pedido perdão, ou esperar estar em uma cama. Vejo o quanto tudo poderia estar sendo diferente, o quanto de apoio mamãe poderia ter, o quanto Alex poderia ser ainda aquele garoto doce, e Katy poderia estar aqui, sem toda raiva, toda magoa, eu realmente sinto muito por tudo o que fiz Steven. Queria recuperar o tempo perdido, mas sei que isso não é possível. Mas eu queria muito o seu perdão Steven. Muito mesmo... - Ela enxuga as suas lágrimas e me abraça. Ela espera que eu a abrace de volta. Mas não estou tão convencido de suas palavras.

-Eu fico feliz que você se arrependa de tudo o que fez Hanna. Mas eu preciso de um tempo. Não tem como aceitar tudo assim, tão fácil. Eu preciso de tempo para pensar em tudo isso...

-Só não demora mais dez anos está bem... - Ela me diz triste, enquanto sai do quarto. Volto para a cozinha pensativo com tudo o que ela disse. Ela parecia sincera, mas os estragos que ela fez, não prejudicou somente Katy, ela prejudicou a família toda. Destruiu uma família completamente unida e amorosa. Encontro Lucy conversando com minha mãe, e vejo que elas falam sobre Katy.

-Lucy vamos.

-Claro. - Ela diz sorrindo para mim, e noto sua preocupação comigo.

-Ela está diferente não está querido? - Minha mãe pergunta se referindo a Hanna.

-Em Forks todos os dias o céu está diferente mãe, porém todos os dias chovem.

-Mas tem dias que o sol brilha mais forte querido. Pense nisso. - Ela diz me abraçando. - Você vem para o jantar? - Ela pergunta, e vejo o quanto ficou magoada com o meu comentário.

-Não. Vou levar Lucy para conhecer a cidade. Vamos Lucy. - Digo pegando em sua mão.

-Tudo bem. É que está chovendo, faz dez anos que não o vejo, achei que fosse ficar aqui conosco. Amanhã você vem, não é? - Ela pergunta receosa.

-Não tenho vontade de ficar nessa casa, ela não é mais meu lar. E claro Mãe. Foi pra isso que vim até aqui. - Lucy aperta forte a minha mão, como se estivesse me dando um sermão. Entramos no carro, e ela está em silêncio. Vejo que ela está brava. Comigo.

-O que achou deles? - Pergunto a ela quebrando o silêncio.

-Eles?  muito legais, mas você agiu como um babaca. -Eu a olho sem entender.

-O que eu fiz Lucy?

-Olha o jeito que você tratou a sua mãe Steven! Você tem noção do quanto eu queria ter a chance de ter um minuto para poder dar um abraço em minha mãe? Pergunte a Katy como é a sensação, ela também saberá te explicar. Sua mãe estava fazendo de tudo para te agradar, e você agiu como um completo babaca. Você ficou praticamente dez anos sem vê-la, e quando tem a oportunidade, a trata com grosseria.

-Você não sabe de toda a história Lucy. - Digo a ela irritado.

-Posso não saber, mas sei que você é um completo babaca. - Ela diz virando a cara pra mim. Estaciono na frente do hotel, e ela nem ao menos me espera. Sai do carro, e vai direto para o seu quarto. Decido não ir atrás dela, vou para o meu quarto, tiro os meus sapatos, e deito em minha cama. Penso no que Lucy falou. Ela realmente tem razão. Deveria ter sido mais gentil com a minha mãe. Ainda me sinto ferido como a dez anos atrás. Quando eles me mandaram embora de casa por conta de Hanna. Se não tivesse Katy, certamente ficaria na rua. E agora minha mãe quer que eu volte, e tudo fique bem, como era antes, isso é impossível. Posso ter perdoado eles, porém ainda dói em mim... Ligo para Katy, mas a chamada cai direto na caixa postal. Me sinto cansado, mas ainda assim não consigo dormir. Me levanto indo até o quarto de Lucy, e bato na porta. Ela abre, e vejo que sua raiva ainda não passou. Ela abre a porta, e volta a deitar na cama. Se cobre com o edredom, e fica me olhando, olho para a sua cama, e ela me sinaliza que sim. Vou até ela deitando na cama, e sem entender o porquê do que faço, a puxo para perto de mim. Espero ela sair de perto ou me questionar o que estou fazendo. Mas ela deita em meu peito, me analisando. Eu a abraço, e sinto um pouco de paz ao sentir seu cheiro. Ficamos em silêncio, e logo depois vejo que ela adormeceu. Dou um beijo no topo da sua cabeça, e acabo adormecendo também....  



OLÁ MEUS AMORES TUDO BEM? PEÇO MIL DESCULPAS PELA DEMORA, MAS PASSEI POR UMA FASE RUIM QUE ME IMPOSSIBILITOU DE ESCREVER, MAIS A QUE ESTOU EU!!! E PARA RECOMPENSAR A DEMORA, ESSE FIM DE SEMANA TEREMOS DOIS CAPÍTULOS. ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM, BOA LEITURA BEIJINHOS! 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro