Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Vinte e seis: Atrito


Becca havia descoberto um dos grandes motivos da sua ansiedade durante a sua terapia: ela tinha medo da sua avó morrer.

Dona Nancy sempre dizia que carregava consigo uma saúde de ferro, mas Bec sempre encontrava exames e remédios escondidos que a faziam pensar que não era bem assim. Isso a deixava com medo. Medo de que, quando a avó se fosse, ela ficaria sozinha no mundo.

Era como se a ansiedade e o medo andassem juntos, criando vários "e se" na mente dela. O aperto no peito, a náusea e a tristeza pareciam, por muito tempo, ter se tornado seus mais fiéis companheiros, mas desde que ela procurou ajuda, ela descobriu que eles não a controlavam mais.

Ela estava cansada de ficar ansiosa com medo de se sentir ansiosa. Era uma frase ambígua, mas para ela, fazia todo sentido. O pastor John havia explicado a ela que não era da vontade de Deus que ela levasse a uma vida de constante preocupação, causando uma mente dividida.

Sentimento nenhum deveria ser responsável por controlar nossa vida e nossas atitudes.

Sendo assim, Bec se curou. Ela ainda tinha alguns momentos em que se sentia ansiosa por determinada situação, mas eles não regiam a vida dela mais.

A garota descobriu que, mesmo quando a avó morresse, ela não estaria sozinha. Nunca. Cristo estava com ela, e descobrir isso a alegrava todas as manhãs, seguindo o exemplo de sua avó.

Nancy sempre acordava com um grande sorriso a cada nascer do sol ligando o seu rádio de louvores, e repetia: alegre-se na soberania de Deus. Assim, a alegria e o descanso no criador se tornaram constantes na vida de Rebecca.

Nem se olhar no espelho e ver mais espinhas nascerem ou mesmo o vídeo dela nas redes sociais que Kevin havia postado havia a abalado, porque ela estava ocupada se lembrando de quem ela era.

— Querida, vem aqui! — dona Nancy a gritou, fazendo a garota sair do quarto com o celular na mão.

— Oi vó, o que foi? — ela perguntou distraída em um site de teste vocacional. Quando ela olhou para a senhora, a viu segurando uma roupa em frente à sua antiga máquina de costura.

— Tenho um presente para você, minha neta. — Nancy sorriu e levantou o vestido da mesa, segurando em frente à Rebecca, que quase deixou o próprio celular cair no chão.

— Vó! É... é lindo!

— Estava a meses costurando esse vestido de formatura para você. Eu sei que hoje em dia a moda mudou, então se você quiser que eu altere alguma coisa...

— Não vó. — Becca pegou o vestido, colocando em frente ao corpo e segurando em frente ao espelho. Ela tocou as pequenas pedrinhas em tom de prata cravadas em meio ao bordado do tecido rosa, e sentiu vontade de chorar. — Ele está perfeito. Perfeito.

— Que bom que gostou, agora me devolva antes que você suje o vestido. Vá tomar banho e volte mais tarde para experimentar, preciso fazer os últimos ajustes. O que você tanto faz nesse celular?

— Eu estava fazendo um teste vocacional. — ela devolve o vestido, vendo a avó abaixar os óculos.

— E o que raios é isso menina?

— É para eu saber se o curso que escolhi para a faculdade é o certo.

— Bobagem! — a senhora se levantou e pegou uma carta que estava na escrivaninha de madeira dela. — Um site dessas modernidades de internet não vai dizer o que é melhor para você. Pare de escutar o mundo e ore que Deus te dará a resposta.

— E Deus vai mandar a resposta como, vó? Por fax? — Bec sorriu pegando a carta.

— Quem sabe, não é?

— Ai meu Deus vó! — Bec arregala os olhos. — Eu recebi uma carta de Harvard! Eu mandei com Maya para o curso de Arquitetura e...

— O que foi? — Nancy olha preocupada ao ver a expressão triste da neta.

— Eu não passei.

— E você queria mesmo fazer arquitetura?

— O teste vocacional dizia que...

— Eu já disse que não entendo nada disso. — ela segurou nas mãos da neta e depois pousou uma mão em seu peito. — O que tem aqui, em seu coração?

Uma batida na porta interrompeu a conversa das duas. Quando Becca abriu e viu Maya com os olhos cheios de lágrima, ela abraçou a amiga e as duas foram para o quarto conversar. Dona Nancy foi preparar um café na cozinha com bolinhos.

— ... e foi isso Bec. Eles mentiram para mim todos esses anos. Como o meu pai pôde...

— Você descobriu que seu pai é humano,
amiga. — Bec suspirou, segurando na mão dela. — Ele não é perfeito, nem ele nem sua mãe.

— Eu sei, mas...

— Não, você não sabe. May, seu Samuel sempre foi o seu herói. Desde criança você sempre foi mais próximo dele do que da sua mãe, imagina como ela não deve ter se sentido quando descobriu a traição? Ela deve ter ficado perdida e desesperada sem saber o que fazer. Os dois erraram, mas eles tentaram fazer o que era melhor para você.

— E o que eu devo fazer? Voltar lá, abraçar os dois e dizer que eu os perdoo?

— Bom, sim! — Becca assentiu, fazendo Maya sorrir em meio ao choro. — Sentir raiva deles vai mudar alguma coisa? Não. Você pode voltar atrás no passado e mudar tudo o que aconteceu? Também não. E mesmo que você voltasse e tentasse mudar alguma coisa, não dá para saber o que aconteceria. Eu queria ter uma mãe e um pai, mas não tenho, então... não desperdiça isso.

As palavras de Rebecca tocaram Maya. Sem saber como responder, a garota apenas assentiu e olhou para baixo, vendo um envelope de Harvard na cama da amiga que ela não havia reparado antes.

— Bec, você passou? — May sorriu, pegando o envelope esperançosa. Pelo menos isso seria uma notícia boa no dia dela. As duas realizariam o plano de morar juntas no campus da mesma universidade! O que também significava — ela pensou, em seu lado magoado — que ela não precisaria ir morar com a mãe e a nova família.

— Então... — Bec tocou na mão dela e soltou uma respiração profunda, a impedindo de abrir. — Não.

— O que? Não pode ser! Isso... não é possível.

— Está tudo bem, amiga. — Bec sorriu triste. — Talvez não era pra ser.

— Mas Becca, suas notas são ótimas e você queria fazer arquitetura... tem outras faculdades...

— Eu só mandei uma carta para Harvard, May, não tentei outras universidades. — ela deu de ombros. — Minha avó conversou comigo e eu acho que ela tem razão. Talvez Deus tenha outros planos para mim, e eu nem tinha certeza mesmo sobre arquitetura. O fato de eu gostar de desenhar não significa que talvez eu goste de desenhar prédios chatos. — ela sorriu.

— Eu não posso ficar sem você. — Maya sentiu outra lágrima descer. — Como eu vou para outro estado sozinha?

— Você não vai sozinha. — Bec piscou. — Tem a sua mãe.

— Eu ainda não sei sobre isso. — Maya engoliu uma saliva. — E o que você vai fazer?

— Bom, eu acabei de receber a carta também
então, ainda não pensei nisso. — Becca sorriu e amarrou o cabelo curto com uma xuxa. — Acho que esse ano vai ser bom para eu decidir qual curso eu quero realmente fazer. Posso aceitar aquele emprego na sorveteria e juntar um dinheiro para a faculdade também. O dinheiro da aposentadoria que vovó Nancy juntou é bom guardar caso ela precise para remédios, ou para pagar alguém para vim cuidar dela de vez em quando.

— Eu vou sentir tanto a sua falta. — Maya abraçou a amiga, e Nancy entrou no quarto com o café e os bolinhos, fazendo as garotas rirem.

— Parem de conversar e venham comer, vocês estão muito magrinhas!

Nicholas, por sua vez, estava em uma encruzilhada. Scoot havia mandado mensagem marcando um jogo de videogame na casa do Jim, e desde de que ambos haviam chegado, o clima estava estranho. Completamente estranho.

— Aí os cara, que bosta é essa que vocês dois estão fazendo? — Jim apontou para a televisão, com o rosto indignado. — Porque você está perseguindo o Nick, Scoot? É para ir atrás do monstro!

— Foi mal cara, me confundi. — Scoot respondeu como desculpa, atordoado com as palavras de Bright no dia do ensaio do baile.

— Acontece. — Nicholas assentiu nervoso, imaginando que o amigo loiro já devia estar sabendo sobre os seus sentimentos por Maya. O que ele iria fazer?

— Oi gente, o que vocês estão jogando? — Amber aparece na sala, sentando no sofá no meio dos meninos.

— Quem te chamou? — Jim a olhou com rivalidade.

— Ninguém precisou, a casa também é minha.

— Sai daqui Amber, vá procurar o que fazer caramba! Quando suas amigas aparecem eu não fico enchendo o saco...

E os dois começaram a brigar. Scoot olhou para Nicholas e o chamou para andar até a porta, deixando os dois irmãos ruivos se xingarem. Nick o seguiu, decidindo ser honesto com o amigo. Os dois precisavam mesmo conversar.

— A Bright estava certa, não estava?

— Bright? O que ela te falou...

— Eu não acredito que você fez uma coisa dessa comigo, cara.

— Me deixa explicar, tudo...

— Você é um otário, sabia? Eu devia arrebentar a sua cara! — Scoot o empurrou, sentindo o peso da traição.

— Não é culpa minha eu ter me apaixonado pela Maya! — Nick disse alto, atraindo o olhar assustado de Amber e Jim, que finalmente haviam parado de brigar.

— É o que? — Jim disse chocado.

— Esse filho de uma... — ele respirou fundo, apertando as mãos em punho. — esse duas caras que diz ser nosso amigo Jim ficou com a Maya pelas minhas costas!

— É o que? — quem disse agora foi Nicholas, incrédulo. — Do que você está falando? Eu não fiquei com a Maya!

— Ficou sim, a Bright...

— A Bright mentiu. — disse Amber, com as mãos enfiadas no bolso da calça. — Desculpa entrar no meio da conversa, mas antes de vocês se socarem e sujarem a minha casa de sangue...

— A nossa casa! — Jim interrompeu, de forma necessária. Todos reviraram os olhos.

— A nossa casa! — ela continuou. — Bright me disse que ia falar isso para você Scoot, mas não teria como ela saber se algo assim rolou mesmo ou não. Ela ainda gosta de você Nick, e eu sei que ela parece uma pessoa horrível, mas ela só... se sente sozinha. — ela olhou para Nicholas, que respirou fundo. — Você foi o único namorado que, em algum momento, realmente se importou com ela, então... ainda está sendo difícil para ela te esquecer.

— Ah, fala sério. — Jim disse, soltando os ombros.

— Então você não ficou com ela? — Scoot soltou as mãos, se virando para Nicholas.

— Não. Eu não faria isso com você. Nós somos irmãos. — Nick respondeu, olhando triste para o amigo.

— Se gostava dela esse tempo todo porque me falou para sair com ela, em primeiro lugar?

— Aconteceu depois, cara... não vamos falar sobre isso. O que importa é, não vai acontecer. Eu vou embora para a Inglaterra no fim do mês, e a Maya gosta mesmo é de você.

— Como é? Inglaterra? — Jim anda até os dois, indignado. — Como é que eu perco isso tudo? Alguém pode me atualizar sobre a vida de vocês? Porque aparentemente eu estou sendo colocado de fora!

— Eu e minha mãe vamos nos mudar para lá, também consegui passar em uma universidade de música.

— Eu irei para Massachussetts. — Scoot aproveitou para contar também. — Consegui passar em Harvard.

— Mais um motivo que liga você e Maya. Ela com certeza também deve ter passado. — Nicholas disse, sentindo um aperto no peito.

— Bom, eu não passei em lugar nenhum. — Jim respondeu, abrindo os braços. — Mas ninguém se importa, não é mesmo? A briga de vocês já acabou? Porque eu quero mesmo voltar ao nosso jogo.

— Está tudo bem. — Scoot sorriu, fazendo o toque de mãos que ele e Nick faziam desde criança. — Mas quanto ao jogo, está na minha hora Jim.

— Eu também preciso ir a um lugar. — disse Nicholas, olhando o horário no celular. — Fica para outro dia.

— Valeu cara, até mais. — Scoot abraçou o ruivo, e se virou saindo. Amber ficou triste ao vê-lo passar pela porta, e gritou:

— Tchau, Scoot. — ela acenou com vergonha, pensando no porque havia feito aquilo.

— Tchau. — ele acenou de volta, indo embora.

Depois disso e de empurrar Jim, Amber correu para o quarto pensando se havia feito o certo em ter entregado a amiga. Ela estava cansada de tanta mentira e manipulação. James, por outro lado, se sentou no sofá, pegando o celular e abrindo no Instagram.

A primeira foto postada era a de Rebecca, sorrindo com um chapéu na cabeça em uma praça ensolarada. Ele curtiu e passou os próximos minutos ali, sem perceber que ele estava a cada dia mais apaixonado pela chokito. Se Scoot e Nicholas tivessem mais tempo para repararem no amigo, teriam percebido que ele também precisava conversar.

Ela não havia aceitado o seu convite para o baile. Todas as mensagens que ele havia mandado haviam sido ignoradas, e nada o deixava mais indignado do que pensar que ela preferia ir com o Norman do que com ele. Revoltado, ele jogou o celular para o lado, e voltou a jogar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro