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Trinta: Infinito


Maya e Scoot dançaram, lentamente, a valsa que havia sido ensaiada para o baile. Os pares dessa vez não foram trocados, e ambos, cada um por seus próprios motivos, não sabiam o que dizer.

Depois da terceira música em silêncio, Maya viu Bright dançando com Kevin e sentiu seu coração acelerar, percebendo que Nick não estava lá.

— Desculpa May, eu sei que não estou sendo o melhor par do mundo essa noite. — o loiro sorri, acariciando os dedos dela enquanto dançavam.

— Não está sendo tão ruim assim. — ela sorriu, vendo-o sorrir também. — Você sabe se o Nicholas vem? Eu não vi ele ainda...

Instantaneamente, Scoot parou de dançar. Maya o olhou assustada pensando no que havia dito de errado.

— Você também gosta dele, é claro, eu devia ter percebido antes, não sei porque insisti nisso.

— O que? Scoot espera...

— Esperar o que Maya? Eu achei que você gostasse de mim!

— Eu gostava! — ela diz o segurando pelo braço e vê os olhos dele decepcionados.

— Gostava. Não gosta mais.

— Me perdoa, eu ia te contar...

— Ia quando? Eu devia ter entendido quando você não aceitou o pedido de namoro.

— O que você quis dizer com também? Nicholas não sente...

— É claro que ele sente, Maya. Ele está completamente apaixonado por você, e eu fiquei no caminho.

— Como? — ela disse baixo, sentindo seu chão desabar. Scoot respirou fundo e soltou a mão de Maya, percebendo que ele estava sobrando.

— Liga pra ele, eu não sou o par que você quer essa noite. Fica bem, May.

Assim, ele saiu, deixando uma Maya confusa e com o coração apertado no meio da pista de dança. Atordoada, ele correu até a mesa de comidas e viu Bec a seguir.

— May? O que aconteceu?

— Eu sou uma pessoa horrível. — Maya disse, enfiando um cupcake na boca para segurar a vontade de chorar.

— Ah não, o Scoot...

— Eu não queria ter magoado ele, Bec. — ela disse de boca cheia, sentindo uma lágrima descer mesmo assim.

— Porque você está comendo que nem uma louca?

— Porque eu estou com fome! — Maya chorou mais e terminou o cupcake, sentindo Bec tentar mexer na sua maquiagem.

— Para de chorar, você está borrando tudo!

— Ele ainda disse que o Nicholas é completamente apaixonado por mim e...

— Espera, o que?

— Eu sou uma idiota, eu faço tudo errado...

— Não, você não vai pegar outro cupcake! — Bec toma o bolinho da mão dela e a puxa para o canto, segurando em suas duas mãos. — Onde está o Nicholas?

— Eu não sei. — Maya disse triste, engolindo o nó em sua garganta.

— Isso já foi longe demais, May! Mais do que machucar Scoot, vocês dois se machucaram esse semestre todo tentando esconder o que sentem um pelo outro. Eu sei que ser adolescente torna tudo confuso, mas isso é de verdade. Vocês dois, é a coisa mais real que eu já vi.

— Você também é adolescente!

— Exatamente, eu sou confusa! A diferença é que eu não escondo. — Bec pega o celular da bolsa dela e coloca em sua mão. — Liga.

— O resultado do rei e da rainha do baile será contado agora! — a diretora diz no microfone, atraindo o olhar atento de Rebecca. A garota olhou para frente, e respirou fundo. Porque eu estou ansiosa? Eu nunca vou ganhar.

Maya, saindo do barulho da multidão e indo para o banheiro, estranhou ao ver James saindo escondida da sala dos professores em que havia acabado de ser retirado a urna. Ignorando a ação, ela resolveu seguir o conselho de Scoot, de Rebecca, e também, do seu próprio coração.

Ela discou o número de Nicholas e, antes de clicar na opção chamar, fechou os olhos com força em uma breve oração, pedindo primeiramente por Scoot, e em seguida, a vontade de Deus sobre ela e Nick. Sentindo-se mais leve, assim, ela discou.

— Rose?

— Campbell? Onde você está?

— Oi? — Nicholas apertou o celular no ouvido, escutando somente a voz baixa de Maya ao fundo em meio ao barulho do baile.

— Onde você está? — ela disse mais alto agora.

— Em casa. Não vou ao baile.

— Porque? — Maya se apoiou na pia, vendo seu rosto borrado no espelho. — Porque você não vem?

Nicholas respirou fundo e se sentou no chão do quarto, cansado de mentir para Maya e para si próprio.

— Porque eu não queria ter ido com qualquer outra garota que não fosse você.

Em nenhum outro momento de sua vida, Maya pensou que pudesse ser possível sorrir enquanto chorava. Pegando um papel toalha e limpando a maquiagem borrada, ela apertou forte o celular e disse a frase que Nicholas não esperava ouvir.

— Bom, então eu acho bom você se apressar porque eu estou te esperando. A muito mais tempo do que eu gostaria de admitir, Campbell.

— Rose...

— Espera para me dizer aqui.

— Chego em poucos minutos.

Os dois desligaram. Sentindo a respiração descompassada, Nicholas tomou um banho rápido, passou perfume, pegou o smoking e vestiu, na maior velocidade que conseguia, pedindo um Uber em seguida pelo aplicativo.

Maya, depois de ter conferido se estava bonita o suficiente novamente no espelho para, finalmente, confessar o que sentia, voltou ao salão no momento exato em que a diretora anunciou o rei e a rainha.

— E a vencedora como rainha do baile de formatura é... que nome é esse aqui? — a diretora virou o papel para o Dj, tentando ler. — Cho...kito?

Todos se olharam confusos. Becca, vendo James no canto no salão, andou até ele com toda a raiva que tinha e o empurrou, sentindo cada veia do seu corpo saltar de raiva.

— Eu sabia que você ia estragar tudo. Porque? Porque sempre quer me envergonhar na frente de todo mundo?

— Espera gente, tem o nome certo no verso do papel, eu li o lado errado. — a diretora se corrigiu, atraindo a atenção de todos novamente. — A rainha do baile é a Rebecca Sullivan e o rei é Norman Lee! Palmas para os ganhadores!

As luzes pararam em Becca e Norman, fazendo os dois olharem boquiabertos para todos que batiam palmas. Encontrando os olhos de Jim e sem saber o que dizer, ela se virou ainda incrédula de que aquilo estava realmente acontecendo e andou até o palanque, ganhando a coroa que ela sempre sonhou. Maya gritou e filmou com o celular ao ver a amiga feliz, andando até Jim.

— Foi você, não foi?

— Eu o que, mar vermelho?

— Que fez isso, pela Becca. — Maya sorriu, batendo palmas e vendo a amiga tirar fotos com Norman.

— Eu não sei do que você está falando.

— Eu não vou contar a ela que vi você na sala da urna, apesar de ser fraude. — Maya disse, e, pela primeira vez na vida, sorriu para Jim. — Obrigada.

Vendo o celular tocar, Maya o colocou depressa no ouvido e abafar a audição ao redor com a outra mão.

— Alô? Nick?

— Maya? Está me ouvindo?

— Estou. — ela olhou ao redor, sentindo seu coração querer saltar para fora do peito. — Você chegou? Onde você está?

— Eu estou na... me encontre lá.

— O que? Aonde? — Maya disse alto e viu que a ligação havia sido desligada. Ela saiu procurando Nicholas e o mandou uma mensagem, perguntando aonde era.

Becca, enquanto isso, desceu do palanque e se sentiu uma verdadeira princesa. Sentindo um cheiro estranho vindo de Norman, ela pediu para ir tomar uma água e andou até o bebedouro do corredor, vendo-o vazio. Jim, também sentindo sede e sem ter visto Rebecca ir pelo mesmo caminho, parou quando a viu.

Os dois se olharam.

— Você está linda. — ele disse, pela primeira vez, a frase de Bec jamais esperava ouvir. Incrédula, ela sorriu ironicamente.

— Você é um maluco. — ela saiu e sentiu ele puxar a sua mão.

— Espera!

— O que é isso? — Becca olhou para o bolso dele, pegando um papel pequeno e vendo a mesma letra dos votos dela em que ela havia ganhado. — Foi você?

— Eu o que?

— Você é um trapaceiro! É exatamente por isso que eu não quis vir com você. Acha que eu não conseguiria ganhar sozinha?

— Acho.

— Porque? Porque eu sou horrorosa igual você sempre disse? Por causa das minhas espinhas?

— Porque nosso colégio é cheio de idiotas! — ele segurou em sua cintura e a empurrou sob o armário. — Eu não te enchia porque te achava feia, eu te enchia porque eu não estava nem aí para a droga das suas espinhas. Mesmo com elas, você conseguiria ser a garota mais irritante e mais bonita que eu já conheci então pare de brigar comigo!

— Eu odeio você!

— Eu te odeio mais!

Assim, os dois se beijaram. Becca e Jim eram como a tempestade e o furacão, que juntos, eram intensos demais. Assustados com o que havia acabado de acabado de acontecer, os dois se olharam e saíram, cada um para um lado, tentando acalmar a avalanche de sentimentos que havia surgido com um único beijo.

Maya, do outro lado do colégio, conseguiu ler a mensagem de Nick: "biblioteca". Ela andou o mais rápido que pôde sentindo a respiração descompassada, e tentou não tropeçar segurando o vestido pesado e se equilibrando no salto alto. A música alta da festa ainda reverberava por cada parede do colégio, mesmo estando abafada.

Maya entrou na biblioteca vendo as luzes apagadas, e chamou por Nicholas. Ele apareceu por entre um dos corredores de livros e os dois se olharam, correndo instantaneamente, para os braços um do outro.

O perfume do pescoço de Nick fez o coração de Maya se aquecer, prolongando o abraço por todo o tempo que ambos queriam.

— Rose, eu...

— Eu estou apaixonada por você. — Maya soltou antes que perdesse a coragem, se soltando do abraço e o olhando no fundo dos seus olhos.

— E o Scoot...

— Nós já conversamos. Desculpa, eu não estou te deixando falar.

— Você nunca me deixou falar. — ele sorri e toca o rosto dela, se permitindo olhar cada detalhe da garota que havia virado o mundo dele de cabeça para baixo.

— Bom, então, agora é a hora. — ela diz baixo, sentindo o coração explodir ao ver quão perto os dois estavam.

— Eu sou louco por você, Rose. — Nick ressoa baixo, tocando a cintura dela e a colocando sob a estante de livros. Seu dedo toca os lábios dela, e ele sente que, naquele momento, tudo havia desaparecido. Só havia restado ele e ela.
— Você tem certeza?

— Tenho. — ela sussurrou, olhando para a boca dele e em seguida, se perdendo em seus olhos azuis.

— Você é a garota mais linda que eu já vi. — ele disse baixo e rouco, colando a testa na dela, e os dois sorriram juntos. Assim como da outra vez, quando os dois jamais imaginaram que um dia isso realmente iria acontecer, ele desceu devagar a mão que estava no braço dela com carícia, causando um arrepio no local, até entrelaçarem os dedos. Os centímetros de distância que separavam os seus rostos pareciam cada vez mais diminuírem. Em uma espécie de transe, a respiração dos dois se tornou uma só, e sem conseguirem suportar mais a tortura, os lábios dos dois se tocaram, como a última cifra que terminava uma canção perfeita.

O primeiro beijo de Maya teve gosto de cupcake e menta. Era doce e fresco, ao mesmo tempo. Os dois não conseguiram se soltar, até perderem completamente o fôlego. Maya sentiu a gravidade debaixo de seus pés desaparecer conforme se perdia na boca dele, e Nicholas sentiu o mesmo. Quando o ar da biblioteca pareceu se tornar quente demais, os dois pararam e se olharam, sentindo o coração bater mais forte que um tambor.

— Foi o seu beijo perfeito? — Nick perguntou inseguro. Havia sido, para ele, o melhor beijo de toda a sua vida.

— Mais que perfeito. — Maya sorriu, com os braços ao redor do pescoço dele.    

— Eu não vou mais embora. Eu largo tudo, Rose. Dou um jeito...

— Não. — ela toca o rosto dele. — Eu quero que vá. Que siga o seu sonho. A música está em seu coração.

— Você está em meu coração. É um ano...

— Eu vou esperar por você. — Maya o beija novamente, sentindo a forma estranha de como seus lábios haviam se acostumado com a ação. — Você vai me procurar?

— Em qualquer parte do mundo.

Assim, os dois se beijaram pela segunda vez, com mais intensidade. A música Falling the Stars tocava abafada ao fundo, vindo da festa, e Nicholas a puxou para fora da biblioteca, até a área da festa, que já parecia ter se mudado para o lado de fora.

O chão estava coberto de neve, mas ninguém pareceu se importar com o frio. Scoot sorriu dançando com Amber, Bright resolveu superar Nicholas beijando o Kevin, Dominic tentou apalpar Sarah e levou um tapa na cara, Norman virou o rei das garotas e Becca dançou com Jim, ambos perdidos nos olhos um do outro, sem saber o que dizer.

Até os professores formaram pares, respirando aliviados por estarem se livrando de mais uma turma. No fundo, eles sabiam que sentiriam saudades.

Maya olhou para o céu, sorrindo ao ver uma nuvem abrir espaço e mostrar uma pequena estrela. A partir daquele dia, a vida de todos ali iria mudar, mas ninguém jamais esqueceria aquela noite.

Maya e Nicholas sempre foram muito diferentes, mas descobriram, naquele momento, que a física estava certa ao dizer que opostos se atraem, pois, seus corações pertenciam um ao outro.

Naquele dia, eles perceberam que a música e as estrelas eram sim capazes de entrelaçar dois corações.

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