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Capítulo 31


POV da Aspen

Por mais que Liam estivesse claramente se esforçando, Aspen simplesmente não conseguia rir.

Alguma coisa está muito errada aqui., ela pensava, se esforçando para conter a necessidade de andar de um lado para o outro dentro do quarto.

– Aspen, sou eu quem está doente, sabia? – o tom de Liam era ligeiramente irritado, e Aspen teve a impressão de que se Olívia não estivesse sentada ao lado dele, Liam teria jogado um travesseiro em cima dela. – Por que é que é você que parece um tigre enjaulado?

Olívia olhou para Liam com censura, mas sua expressão continha uma certa preocupação também quando os seus olhos se fixaram em Aspen. A ruiva soltou um suspiro.

Muito bem, pensou, se forçando a relaxar. Não como se o Liam estivesse errado...

– Desculpa, desculpa...– disse, erguendo as mãos em defesa. – eu só estou um pouco preocupada. J.V. disse que viria aqui hoje, mas ainda não apareceu...

– Hm... – Liam estreitou os olhos em sua direção mais uma vez, mas soltou um suspiro. – se ele disse que vinha e não veio, provavelmente tá com problemas em casa.

– Eu sei, é por isso que eu estou preocupada e--

– É melhor você mandar uma mensagem e esperar ele entrar em contato, – Liam aconselhou, soltando um suspiro. – se não, você pode acabar piorando a situação para ele, sabe?

– Eu sei, mas ainda assim--

– Então tenta se distrair e me ajuda aqui -- você não acha que é extremamente importante que Olívia vá comigo na Feira de Ciências? Afinal de contas, eu vou estar convalescendo--

– A Feira de Ciências é só mês que vem. – Olívia disse, soando confusa. – Você não vai ter alta semana que vem?

– Mas e o trauma? – Liam disse, e Aspen teve que conter o riso.

– Trauma? – Olívia questionou, soando extremamente cética. Aspen não podia culpá-la.

Com a cara mais lavada do mundo, Liam começou a narrar sobre como toda aquela situação havia lhe ferido a alma e que suas feridas levariam um longo tempo para cicatrizar, a menos que Olívia o ajudasse, é claro.

Saindo do quarto de fininho, Aspen finalmente sentiu o princípio de um sorriso se formando em seus lábios.

O mundo estava perdendo um grande ator em Liam, pensou, fechando a porta do quarto atrás de si com um suave clique. Ele quase me fez chorar com a parte do "meu coração está se esvaindo em sangue".

Parecia que, quanto mais tempo Liam ficava internado, mais bobo ele ficava. Inicialmente, Aspen pensou que era para tranquilizar os amigos, provando que tudo estava bem. Depois, ela imaginou que fosse para manter Érica fora da cadeia...

Agora, Aspen estava tendendo a acreditar que era, em grande parte, para garantir que continuaria recebendo atenção de Olívia.

Era até mesmo fofo, se você parasse para pensar. Longe de culpar J.V., Aspen tinha impressão que Liam estava querendo agradecer o amigo pela oportunidade das facadas... bem, pelo menos toda vez que Olívia ajeitava os seus travesseiros ou lhe entregava um copo de água.

Quando a menina saia do quarto por qualquer motivo, bem, aí Liam não estava tão feliz assim...

Ainda pensando na cara de bobo que Liam havia feito quando Olívia se ofereceu para ficar mais um pouco no quarto com ele, até que os seus pais chegassem, Aspen soltou um suspiro e olhou para o celular novamente.

Uma mensagem nova havia aparecido - era de J.V.

"Mande notícias de Liam, por favor. Estou bem, mas não posso sair."

Pelo menos ele está vivo, pensou Aspen, soltando um suspiro de alívio.

Enquanto pensava em como responder a J.V., enviou uma mensagem rápida para Enzo e Camila – que tinham ficado encarregados de ir na escola no dia seguinte – e ela logo ficou sabendo que não, ela não havia perdido nada de importante na escola hoje... ainda bem. Além disso, J.V. não havia aparecido nas aulas.

Não "posso" sair?

Natália parecia também ter ficado alarmada com essa escolha de palavras, questionando J.V. repetidamente sobre o que estava acontecendo – mas ou ele não viu, ou ele ainda não tinha conseguido responder.

Aspen estava ficando impaciente.

Mordendo o lábio inferior, a menina segurou a bolsa com força. O que estava acontecendo com J.V.?

Saindo do Hospital, Aspen soltou um suspiro e ergueu os olhos para o céu. Apesar de ser quase cinco horas da tarde, o sol ainda não dava sinais de que ia se por – provavelmente devido ao calor anormal que estava fazendo naquele dia de quase inverno.

Seria prudente fazer uma visita ao amigo?

Sua impaciência a incentivava a passar na casa de J.V. e a dar uma olhadela, mas, por outro lado, se ela fizesse isso e a situação estivesse realmente muito ruim... ela poderia piorar tudo para ele...

Mas se ela desse só uma olhadinha do lado de fora...

– Ah, bem, a rua é pública né... – murmurou, trocando o peso de um pé para o outro. – Se ele estiver fora de casa, por coincidência...

Ainda murmurando, Aspen pegou o celular e enviou uma mensagem privada para J.V. Se tudo desse certo, o menino apareceria na porta de casa e eles se esbarrariam, por coincidência...

Guardando o celular de volta na bolsa, Aspen saiu rumo ao ponto de ônibus decidida a encontrar com J.V., dar notícias de Liam e entender o que exatamente estava acontecendo com ele.

Pegou o mesmo ônibus que J.V. sempre pegava enquanto aguardava uma resposta de Nath. Como usual, ela não decepcionou: em menos de quinze minutos lá estava brilhando na tela de seu telefone: o endereço de J.V.

Em seguida, uma pergunta curiosa de Nath.

Mas por que você tá precisando do endereço dele? Você... não tá pensando em ir lá, né? Se precisar de alguma coisa, eu posso ir...

Aspen soltou um suspiro, digitando um rápido agradecimento para Nath e acrescentando que 'ela não precisava de preocupar.'

Afinal, não é como se ela fosse aparecer na casa de J.V. e sair gritando por ele ou algo igualmente impensável.

Não, ela seria discreta. J.V. seria discreto. Haveria uma troca de informações e tudo ficaria bem. O pai dele não podia possivelmente ficar vigiando o filho sem parar e, de certa forma, Aspen se sentia desconfortável com a ideia de pedir para que Nath fosse vê-lo em seu lugar.

O que não fazia nenhum sentido, então Aspen decidiu que devia ter se enganado. Definitivamente tinha se enganado, isso era claro. Por que raios ela ficaria desconfortável em pedir para uma amiga checar se um amigo estava bem?

E até fazia sentido, Nath provavelmente conseguiria entrar na casa com bastante facilidade, já que era amiga antiga e conhecia a família de J.V. há muito tempo.

E eles realmente não eram namorados, não é mesmo?

Pelo menos é o que os dois diziam e, honestamente, não tinham motivo para mentir. Além do que Angela e Nath definitivamente pareciam um casal – e Angela parecia ser do tipo possessiva. Não lhe parecia que ela aceitaria dividir Nath com outra pessoa.

Sacudindo a cabeça, ela realmente precisava parar de pensar nessas coisas, pensou soltando um suspiro cansado. A relação, seja ela qual fosse, entre J.V. e Nath não era da sua conta., concluiu, se ajeitando no banco do ônibus.

O que era de fato de sua conta era a segurança e o bem-estar de seus amigos e, naquele momento, ela estava preocupada com J.V. e sabia que, caso fosse para casa, passaria a noite inteira em claro pensando no que poderia estar acontecendo com ele.

E com esse pensamento subitamente invadindo o seu consciente, Aspen deslizou o dedo na tela do celular, procurando pela mensagem que havia enviado para J.V. combinando sua 'visita', mas o rapaz ainda não havia visto a mensagem... ou pelo menos ainda não havia respondido...

Com um peso desconfortável na boca de seu estômago, Aspen guardou o telefone novamente na bolsa e desviou o olhar para a janela do ônibus, determinada a não perder o ponto.

– Seja o que Deus quiser. – murmurou para si mesma, respirando fundo mais uma vez.

***

Aspen não conseguiu conter o espanto, e chegou a checar o celular duas vezes antes de aceitar que sim, aquele era o endereço correto e sim, aquela era a casa de J.V..

E que casa!

Ela nem sabia dizer o que era mais bonito, se os largos portões negros ou o quintal que parecia não ter fim ou até mesmo a estrutura da casa de dois andares, de paredes brancas com detalhes em uma cor parecida com a cor das obsidianas que seu pai – geólogo apaixonado e professor de geografia orgulhoso. – volta e meia trazia para casa.

Mas o problema, Aspen pensou, arrastando os pés na rua enquanto esticava o pescoço o máximo possível, era que não apenas J.V. não estava no quintal, todas as luzes da casa pareciam estar apagadas.

Será que eles não estavam em casa?

Ainda mais nervosa, Aspen pegou o celular e enviou uma mensagem rápida para J.V. e olhando ao redor, se sentindo inquieta. A noite começava a cair, o céu escuro tornando a paisagem cada vez mais assustadora, e Aspen realmente não queria acabar sendo vítima de um assalto ou algo pior.

Colocando o telefone de volta na bolsa, a menina estava quase indo embora quando ouviu passos apressados saindo de dentro da casa.

Por sorte, era J.V., cuja expressão parecia estar dividida entre admiração e horror em vê-la ali. Olhando para trás por alguns minutos, J.V. quase correu na direção dos portões, abrindo apenas uma fresta deles e quase se espremendo pelo pequeno vão.

– Aspen! – Ele sussurrou, seu tom, embora baixo, deixando claro que ele queria enforcar a menina. – O que você tá fazendo aqui?

– O que você acha? – questionou, arqueando uma sobrancelha.– Vim ver o que aconteceu e— Aspen se interrompeu quando notou que J.V. estava olhando ao redor ininterruptamente. – Seu pai está em casa?

– Ele tá cochilando sentado na poltrona, – A voz de J.V. soou firme, mas claramente ele não estava confortável. – ele não costuma acordar fácil quando isso acontece, mas mesmo assim...

A voz de J.V. foi ficando mais e mais baixa, até que o 'você não deveria ter vindo' ficasse implícito em seu tom de voz e no silêncio que se seguiu. Aspen soltou um suspiro carregado de frustração.

– Não vou demorar então, mas me diz, você está bem? Você tinha ficado de ir visitar o Liam hoje e—

J.V. a interrompeu, assentindo rapidamente, embora toda sua linguagem corporal parecesse estar lhe contradizendo.

– É, eu sei. Tô preocupado com o Liam e tenho que tomar cuidado, mas estou bem. – prometeu, sua voz tremendo ligeiramente. – Meu pai está ameaçando a minha mãe. – confessou. – Não sei até onde ele estava falando sério, já que meu pai pode ser muitas coisas mas ele nunca realmente... nos machucou. Mas mesmo assim... – J.V. subitamente parecia hesitante. – ele tem andado estranho ultimamente. Mais nervoso do que o normal... não sei, não posso arriscar.

– Mas ainda que seja só uma ameaça... J.V., precisamos da polícia! – Aspen sentiu a angústia nítida na voz de J.V. – Mesmo que eles não façam nada, precisam registrar a queixa e eventualmente isso pode—

– Não vai valer de nada se ele tentar machucar minha mãe. – A voz de J.V. estava firme, decidida. – Escuta, eu só preciso andar na linha... Ele nunca fez nada contra a gente, tenho certeza de que não vai começar agora... Se eu andar na linha, vai ficar tudo bem.

– Mas o concurso e—

– Se tudo der certo, meu pai vai ter relaxado um pouco quando eu precisar me apresentar lá. E escuta, avisa ao pessoal que eu agradeço muito, mas que eu vou me virar sozinho daqui para frente. Não quero que ninguém mais se machuque por minha causa.

Aspen sentiu seus olhos se encherem de lágrimas.

– J.V...

– Ei, eu vou ficar bem. – J.V. disse, passando um dos braços pela grade para dar uns tapinhas desajeitados no ombro de Aspen. – Prometo.

– É muita coisa para você fazer sozinho...

– Melhor do que arriscar um de vocês se machucando. – meneando a cabeça, J.V. soltou um suspiro. – Não. Melhor eu me virar. E o Liam? Como ele --

– NÃO ESTOU OUVINDO VOCÊ TREINAR, J.V.! – A voz grossa do pai de J.V. fez com que os dois dessem um pulo de susto. – MOLEQUES PREGUIÇOSOS NÃO VIRAM CAMPEÕES, LEMBRE-SE DISSO! VOU PRECISAR IR ATÉ AÍ?

– NÃO, SÓ PAREI PRA BEBER ÁGUA! – soltando um suspiro, J.V se virou para Aspen. – Deixa pra lá, é melhor você ir agora. Me diz como o Liam está por mensagem, ok? Prometo te responder mais tarde.

E, assistindo J.V. se afastar, Aspen não conseguiu deixar de soltar a respiração que ela não sabia que estava prendendo.

A determinação de J.V. de proteger a todos e enfrentar tudo sozinho era realmente admirável, mas algo em Aspen se recusava a simplesmente aceitar seu pedido e deixá-lo só... até porque ela estava igualmente decidida a ajudá-lo.

E se tinha uma coisa que Aspen sabia fazer muito bem, era ser teimosa.

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