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Capítulo 3

POV da Aspen.

Aspen ainda estava andando nas nuvens no dia seguinte quando entrou na sala de aula e foi para seu lugar costumeiro ao lado de Olívia. Camila, que já estava lá olhando no celular, se virou para a amiga com um sorriso.

— Um passarinho me contou que temos notícias boas por aí! — ela cantarolou — Parabéns Aspen! Mas bem, tenho que admitir que não foi nenhuma surpresa... vocês duas são geniais mesmo.

— Ai, Camila, não exagera! — retorquiu Aspen, mas era visível a alegria estampada no seu rosto e o sorrisinho de canto de lábio. — ainda não consigo acreditar que ganhamos.

— Nem eu. — Admitiu Olívia, sua voz bem baixinha ao lado de Aspen. — tudo ainda parece meio um sonho.

— Ah, mas agora vocês têm que me agradecer por insistir para vocês participarem. — Era a Érica que estava entrando na sala e colocando a mochila na sua carteira ao lado de Camila e atrás de Olívia. — Afinal de contas, a ideia foi minha.

—Epa, pera aí, pera aí, pera aí! Devagar com esse andor! — Disse Camila erguendo as duas mãos em sinal de pare. — A senhorita não pense que eu já me esqueci do desastre do desaparecimento das cartas, não hein?!

A expressão de Érica imediatamente se tornou desconfortável.

— Ai, Camila, não é como se eu tivesse perdido as cartas por querer!

— É, Camila! Dá um desconto para Érica! — Olívia deu um sorriso carregado de compreensão para a amiga. — Ela não fez por mal e tenho certeza de que ela está procurando as cartas.

Érica deu um sorriso ainda mais desconfortável.

— É-é cc-laro — ela gaguejou, incapaz de encarar as meninas nos olhos. —Tô sim, tô procurando muito.

— Aham, sei. — Camila disse revirando os olhos. — então quer dizer que antes você não tinha procurado muito?

— Não... Não, eu não quis dizer isso!

— Érica, Érica...cada vez que você abre a boca você se enrola mais dona Érica!

— Tá, tá bom! Não tive tempo de procurar ontem, tive que fazer faxina no banheiro... mas também, meninas, eu já não sei mais onde procurar! Até na gaveta de cuecas do meu irmão eu já olhei, e não tá lá!

— Primeiro, ECA! Eu não precisava dessa informação, Eri! Segundo, você não me disse que era o dia do seu irmão fazer a faxina ontem?

— Bem, era né? Mas o treino de futebol dele foi adiantado e, como sempre, sobra para mim! Eu queria que ele fosse só um pouquinho mais responsável com as tarefas de casa.

— Mas se o treino foi adiantado de última hora, ele não tinha como saber né, Érica?— Olívia disse, dando um pequeno sorriso.

— Ai Olívia, a sua inocência é tão fofa. — Érica meneou a cabeça — Eu adoraria te ter na família, então tem umas coisas do meu irmão que eu desejo que você nunca saiba... Mas você é minha amiga, né, então eu tenho que ser honesta com você... — Ela soltou um suspiro. — A verdade é que tem algumas coisas que sempre tem uma desculpa para evitar fazer, tudo coincidência sabe? Uma dessas coisas é lavar o banheiro, alguma coisa sempre acontece para que ele não possa lavar o banheiro! Ele acha que eu não percebi, mas eu não sou boba não.

Camila soltou uma gargalhada.

— Liam é dos meus! Nada que possa arruinar essas unhas aqui! — Exibiu as unhas com orgulho.

— Adorei a cor, — Olívia sorriu, abrindo a boca para acrescentar algum comentário quando a porta da sala abriu e um silêncio caiu na sala.

Era a professora Karla, que com sua bolsa cheia de livros e olhar austero silenciou a turma apenas com a sua chegada.

As opiniões sobre a professora eram, de forma geral, bem negativas, já que ela era rigorosa e exigente demais nas avaliações, mas Aspen sempre achou que a professora se dedicava em igual proporção na preparação das suas aulas e na correção das redações e provas que passava, sempre fazendo comentários muito interessantes, então gostava dela.

Cinco minutos depois da aula ter iniciado, algumas batidas na porta foram ouvidas.

— Pode entrar. — a professora respondeu.

— Com licença? — foi extremamente estranho para Aspen reconhecer que aquele rapaz cabisbaixo e de voz tímida e hesitante era J.V., o mesmo rapaz arrogante do dia anterior.

— João Vítor? O senhor está atrasado de novo. — professora Karla disse, seu tom soando irritado.

— Hm, é, eu sei. — ele respondeu, parecendo ainda mais sem graça. — desculpa, professora.

— Pelo menos fez a redação que eu pedi? Um texto explicando as diferenças do romantismo e do realismo?

Abaixando ainda mais a cabeça J.V respondeu alguma coisa que foi inaudível para Aspen.

— Hm, certo. — a professora estreitou os olhos, claramente se mostrando insatisfeita — Vamos conversar sobre isso depois da aula, vá para seu lugar.

Assentindo em silêncio, J.V. foi para seu lugar na sala, que era ao lado de Liam no lado oposto a onde as meninas estavam sentadas.

Mesmo com essa distância, Aspen conseguia ver que o menino parecia estranhamente cansado, bocejando a cada dois segundos.

Não deve ser nada, Aspen pensou, voltando o olhar para a professora. Deve achar literatura chato... Não, deve achar literatura uma "perda de tempo", não foi isso o que ele disse?

A aula correu normalmente e logo, logo até demais para Aspen que amava aula de literatura, o sinal tocou anunciando o seu fim e o início do pequeno intervalo de 15 minutos entre as disciplinas.

— João Vítor, aqui na frente!— A professora chamou, sentando na sua mesa enquanto os alunos se espreguiçavam e saiam rumo ao banheiro ou bebedouro, ou seja lá aonde eles iriam durante esse pequeno intervalo.

J.V. pareceu engolir em seco, e Aspen se viu se inclinando ligeiramente na direção da mesa da professora para ouvir o que estava sendo conversado.

O que era inútil, já que Aspen estava na quarta fileira e os outros alunos estavam todos conversando ao seu redor, o burburinho normal de todo dia.

— Vamos no banheiro, meninas? — Camila perguntou, pegando um estojinho onde ela costumava guardar sua maquiagem.

Érica e Olívia concordaram, se erguendo em conjunto.

— Aspen? Você vem?

— Ah não, não meninas, não vai dar. Quero conversar com a professora sobre algumas coisas.

— Você que sabe, mas você deveria saber que a próxima aula é a do professor bonitão. — Camila soltou um suspiro. — é um crime não retocar a maquiagem antes daquele gato entrar na sala.

Aspen riu, meneando a cabeça. Quem não conhecia Camila talvez até achasse que a menina estava falando sério.

Olhando de soslaio para a mesa, Aspen aguardou a conversa da professora e de J.V. acabar, se usando da desculpa de que ela queria contar para Karla que ela e Olívia tinham vencido essa fase do concurso... afinal de contas, elas iam precisar de ajuda na divulgação do conto, e se ela só lesse e votasse, bem, já seria uma pessoa, certo?

Se convencendo de que era esse o motivo, e não porque ela queria saber o que a professora tava falando com J.V., Aspen se fingiu estar ocupada desenhando no seu caderno.

—... Vamos ver, Aspen? Pode vir aqui? — a professora chamou, dando um susto em Aspen. — É rapidinho.

— Claro professora, — Aspen disse, olhando de canto de olho para J.V. O que será que estava acontecendo ali?

Parando em frente a mesa da professora e ao lado de J.V., Aspen encarou a professora com curiosidade.

— Soube que você e Olívia passaram na primeira fase do concurso! Estou muito feliz, e orgulhosa, de vocês.

Aspen soltou um sorriso.

— Obrigada, professora. Estamos muito animadas também.

— Imagino! Quando vi o nome de vocês duas e do Fábio tirei print e botei no grupo da faculdade. Meus amigos professores que se formaram comigo estão morrendo de inveja — Deu um sorriso. — Mal posso esperar para colocar nos outros grupos! AH, e se precisarem de ajuda, podem pedir, sim?

— Claro, obrigada professora!

— Mas enfim, não chamei você por causa disso. — ela limpou a garganta e soltou um suspiro. — Aspen, você sabe que a nossa avaliação é semanal, certo?

— Sim, claro. — era uma das coisas que ela mais gostava na aula de literatura, não apenas porque as avaliações da professora Karla eram realmente interessantes quanto porque uma nota ruim podia ser facilmente superada na próxima semana.

— E você ainda está precisando de um emprego?

—Ah, sim. Como a senhora sabe, meus pais são professores da faculdade pública de geografia aqui da cidade vizinha e o governo atrasou o salário deles... então eu queria um trabalho para ajudar em casa, sim.

— Ótimo. Aspen, vou falar com a Maria da secretaria e pedir para ela te incluir na lista de monitores. O salário de monitor não é grande coisa, mas deve te ajudar um pouco.

— Sim, isso seria ótimo!

— Maravilha. — ela disse se virando para J.V. — João, Aspen é uma das melhores alunas de literatura da turma. Junto com Olívia, foram as únicas que tiraram a nota máxima em todas as avaliações que passei esse ano. Assim que Aspen estiver legalmente registrada como monitora, quero que você comece a ter aulas com ela. Lembre que eu te aprovei muito a contragosto ano passado, e só porque eu não queria ser a pessoa responsável por te fazer ser expulso do clube de futebol por repetir de ano... ainda assim, nós tínhamos um combinado que você não está cumprindo.

— Eu sei, professora. Desculpa professora. — murmurou, olhando para os pés.

— Espero que saiba mesmo e que se esforce, essa já é a quarta semana de aula e a quarta avaliação que você não entrega. Considerando que você tem também as tarefas de recuperação, são oito avaliações atrasadas. Eu quero muito te ajudar, João, mas não faço milagres não, não posso tirar notas da cartola.

— Eu sei, desculpa professora. — ele murmurou mais alguma coisa, mas o barulho foi perdido devido ao barulho do sinal.

— Muito bem, preciso sair da sala para que o próximo professor possa entrar. No final do dia, passa na secretaria para falar com a Maria, Aspen, não se esqueça!

— Hm claro.

A professora saiu da sala e deixou um silêncio desconfortável entre os dois.

Outros alunos começaram a entrar na sala e logo um burburinho de conversas se fez presente. Enquanto todo mundo voltava para o seu lugar para esperar o próximo professor, Aspen e J.V. continuavam no mesmo lugar, congelados e sem se encarar.

— Ah, bem... Assim né? É...eu queria pedir desculpas, sabe, por ontem. Eu...me comportei feito um babaca né?

Aspen, que estava pronta para começar uma briga com J.V., se sentiu desarmada.

Encarando o rapaz com confusão, ela percebeu que ele realmente parecia estar muito cansado.

O que será que tinha acontecido entre hoje e ontem para que ele tivesse tamanha mudança de atitude?

— Ah, tudo bem. — disse, imediatamente o perdoando — Você pode me parabenizar direito quando eu ganhar primeiro lugar na próxima fase.

J.V. soltou uma gargalhada.

— Confiante, hein? Gostei de ver!

— Não é confiança, é talento. — Aspen disse com falsa arrogância, e em seguida soltou uma risada alta. — Tão logo as coisas estejam certas com a professora e com a escola, nós podemos começar as aulas de reforço. Eu vou ter que ver exatamente o que eu tenho que fazer para acertar tudo com a escola, mas juro que a matéria é fácil, você vai ver. Vou entrar em contato com você depois, para marcar as aulas e tudo mais.

— Ah, tudo bem. — Ele disse, parecendo meio sem jeito — Quer o meu número de telefone, então? Para marcar as aulas?

— Pode ser legal conversar pelo zap, já que lá eu também podia te mandar algum material extra e você podia tirar as suas dúvidas. — Ponderou Aspen, pegando o celular no bolso da calça jeans — Pode falar.

Eles mal tinham trocado os números quando o professor Marcos, de química, entrou na sala, seguido por Camila, Olívia, Érica e diversos outros alunos.

— Bom dia, gente! Vamos de química orgânica hoje? — Vários muxoxos de desagrado ecoaram na sala. — Ah, que isso gente. Química orgânica é muito legal e cai em tudo que é prova de vestibular, então vamos lá. Abram os livros na página 16.

Se sentando na sua cadeira, Aspen se apressou a pegar o livro de química e a guardar o material de literatura.

— Tá tudo bem, Aspen? — Olívia perguntou, com um olhar preocupado.

Assentindo, Aspen abriu o livro de química e soltou um suspiro.

— Sem problemas. Te explico tudo depois.

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