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Capítulo 23

POV da Aspen

O dia nem mesmo havia terminado de amanhecer e Aspen, com uma Camila quase adormecida a seguindo em modo automático.

– Onde é que nós estamos indo mesmo? – perguntou entre bocejos, mal conseguindo se manter em pé.

– Estamos indo para a casa do Liam, é claro. – respondeu uma Aspen completamente acordada enquanto abria o aplicativo de notas do seu celular para revisar as tarefas do dia. – Enzo, Érica e Liam já devem estar lá, organizando os últimos detalhes, Nath deve estar chegando quase no mesmo horário que a gente. Fábio e Olívia vão direto para o Centro Cultural mais tarde, para confirmar a presença do Victor e ver se tem alguma burocracia que tem que ser resolvida antes dele se apresentar. Eles também vão reservar um cantinho para a gente poder ajudar o J.V. a se arrumar quando ele chegar lá mais tarde e uma cadeira para a mãe dele poder assistir o show confortável.

– E quem é Victor mesmo? – perguntou, soltando um longo bocejo e não parecendo reagir quando Aspen soltou um suspiro exasperado.

– Victor? J.V.? João Vitor? Nosso amigo que vai se apresentar hoje? – Encarando Camila por um longo momento, Aspen levou a mão à testa da amiga. – Camila, você tá bem?

– Considerando que são seis horas da manhã de domingo, eu tô ótima. – soltando um longo bocejo, Camila acrescentou. – Só não entendi porque é que a gente tem que começar a organizar tudo tão cedo. A apresentação não começa à noite?

– Às seis da noite, sim, você tá certa. Mas é melhor a gente começar bem cedo que é para ter mais tempo de resolver alguma coisa caso algo dê errado...

– Não é mais fácil algo dar errado porque a gente acordou às cinco e meia da manhã em pleno domingo? Deus tá vendo, Aspen. Deus não fez o domingo para a gente ter que acordar as cinco e meia da manhã.

Aspen respirou fundo, contando até dez, antes de se virar e encarar uma Camila que ainda não parecia estar completamente acordada.

– Camila. A gente já está no ônibus. É muito tarde para reclamar agora. – concluiu, voltando a checar o celular quando uma notificação do What's App apareceu em sua tela. – Viu, o Enzo já até chegou. Ele disse que pensou em fazer algumas postagens para chamar público para assistir o J.V. hoje, então tá precisando de ajuda. Ele quer usar o Liam como dublê dele... Bem, não que o Liam já não fosse fazer o papel do J.V. hoje de qualquer forma, mas o Enzo precisa da sua ajuda com a maquiagem e tá perguntando porque estamos atrasadas e--– um peso súbito em seu ombro, Aspen virou a cabeça rapidamente na direção de Camila apenas para encontrá-la dormindo. – Ai, Mila. Sério isso?

Quase que como se fosse de propósito para zombar da cara da amiga, Camila soltou um suspiro particularmente alto – que Aspen jurava ser um ronco.– e deu um sorriso de contentamento.

*

Quando Aspen entregou o quinto copo de café para Camila, algumas horas mais tarde, a menina franziu a testa.

– Escuta aqui, Aspen... eu sei que eu sou um pouquinho difícil de acordar de manhã, mas você sabia que essa quantidade de café faz mal para a saúde? Do jeito que tá indo, daqui a pouco eu desenvolvo uma gastrite, uma úlcera, sei lá.

– Um dia só não vai te matar. – Aspen concluiu, empurrando o copo de volta para Camila e ignorando os protestos murmurados pela menina para se virar para Enzo. – E aí? Acabaram as fotos?

– Sim, sim, – Enzo respondeu, sorridente, mexendo no seu celular.

– Graças a Deus! – Liam exclamou, erguendo os dois braços para os céus. – Não tem um músculo meu que não doa.

– Falou o grande jogador de futebol. – retorquiu Enzo, sem olhar para o Liam. – Pode parar de chorar agora, Liam, pode ir descansar um pouco... Agora só falta editar e postar, e disso, eu e a Camila damos conta.

– Chorar? – Liam soava ofendido. – Estamos à quatro horas nessa brincadeira, Enzo, meu rosto está dormente! Eu nem sabia que dava para o rosto ficar dormente assim. – colocando as mãos nas bochechas, como quem faz massagem, Liam saiu do quintal ainda resmungando. – As minhas costas doem, minhas pernas estão formigando... será que eu estou tendo um infarto?

Segurando a vontade de rir, Aspen se virou para o Enzo.

– Vocês dois precisam de alguma coisa?

– Um café com alguns biscoitos ou um sanduíche cairia bem. – pediu Enzo, arrastando a cadeira que Liam estivera usando para posar para o lado de Camila e se sentando.

– SEM CAFÉ! – Camila gritou, olhando para a Aspen de canto de olho. – Eu juro, mais um café e eu vou ter certeza de que você está querendo me matar.

– Ok, entendido. – Aspen disse, dando um sorrisinho de canto de lábio, enquanto se afastava para ir em direção a cozinha da casa.

*

Dentro da casa, Nath estava coordenando com J.V. pelo celular enquanto Érica arrumava o figurino, maquiagem e outras coisas que eles estariam levando para o Centro Cultural dentro de algumas horas.

– Tudo certo por aqui?

– Tudo mas... – Érica respondeu distraidamente, seu olhar fixo na direção da porta da cozinha. – o que aconteceu com o Liam, você sabe? Ele não parece muito bem...

– Acho que é só cansaço... vou ver se ele quer comer alguma coisa. – Aspen respondeu, se aproximando para checar o trabalho de Érica. – Já sabem quando a gente vai para o Centro Cultural?

– Acho que umas duas horas tá bom. – Respondeu Nath, enquanto digitava alguma coisa no celular. – Olívia disse que já tem algumas pessoas começando a aparecer por lá, mas a gente não tem muita coisa para acertar no palco para o J.V. né? O Enzo falou que a única coisa que precisamos fazer é testar a iluminação...

– Acho que duas horas tá ótimo. J.V. vai para lá às seis?

– Ele disse que vai tentar sair às cinco, por segurança. Se tudo der certo, chega às cinco e meia.

– Ainda acho que a gente devia ter pedido para ele sair às quatro, por que aí se alguma coisa desse errado, a gente tinha tempo antes das apresentações começarem...

– Ei, ei, nada disso senhorita positiva! – Érica disse, dando um tapinha no ombro de Aspen. – Vai dar tudo certo! Se ele chegasse mais cedo, ia acabar chamando mais atenção.

– Isso, além do mais o pai dele ia desconfiar. Em um mundo ideal, J.V. chega, se apresenta e vai embora em menos de uma hora.

– É, mas isso nunca vai acontecer.– Aspen mordeu o lábio inferior, trocando o peso de um pé para o outro. – O que nós podemos fazer caso o pai do J.V. descubra?

Érica e Nath trocaram olhares e soltaram um suspiro.

– Vai ser bem ruim. – Nath admitiu, passando a mão pelos cabelos. – Sabe, pensei em conversar com o Liam para dizer que J.V. perdeu uma aposta ou algo assim, mas não sei até onde o seu Jorge vai cair nessa. Tenho medo de que ele possa machucar o J.V. e ainda mais a tia Isa, já que ela está ajudando a gente nessa história.

– Você acha que ele pode machucar a própria esposa? – Érica sentiu seu estômago se contorcer, a mistura de nojo e medo fazendo sua voz tremer.

– Olha, se você acha que isso pode acontecer, a gente tem que estar preparado para chamar a polícia. – Aspen disse, colocando as duas mãos na cintura. – Se você acha que algo assim pode acontecer, não podemos simplesmente deixar o J.V. e a dona Isadora correrem todo o risco sozinhos. No primeiro sinal de que vai dar ruim, quem estiver por perto liga para a polícia.

– Não sei até onde isso vai ajudar, mas eu concordo com você, – Nath torceu o nariz e soltou um suspiro. – o seu Jorge é amigo próximo da maioria dos policiais do bairro. A gente vai ter que dar sorte de pegar algum que seja de confiança.

– Bom, mas amigo é amigo, trabalho é trabalho. – Aspen disse, soltando um suspiro. – Mesmo se o seu Jorge for amigo do policial que pegar o nosso caso, bem, ele tem que investigar de qualquer jeito né?

Érica e Nath se entreolharam como se tivesse algo que as duas quisessem contar para Aspen, mas ambas aparentemente decidiram que manter o silêncio seria a melhor alternativa.

– Pelo menos nós vamos ganhar tempo, – Aspen continuou, passando a mão pelos cabelos. – eu vou pesquisar algum abrigo para mulheres que sofreram violência doméstica que fique aqui por perto. Enquanto o seu Jorge se explica, a gente ajuda a dona Isadora a fugir. – abrindo o aplicativo de notas no seu telefone, Aspen começou a rascunhar um plano de fuga... só por via das dúvidas.

– Amiga, – Érica colocou as duas mãos nos ombros de Aspen. – nós não estamos participando de um episódio de qualquer que seja a série policial que você esteja viciada agora. Somos um grupo de adolescentes e precisamos fazer o nosso melhor para não sermos pegos, podemos chamar a polícia caso sejamos, mas não tem muita coisa, além disso, que possamos fazer para salvar o J.V. e a mãe dele, tá bom?

Piscando, e se sentindo um pouco decepcionada, Aspen assentiu, assistindo Érica se afastar e Nath voltar a se concentrar no que ela estava digitando no telefone.

Cinco minutos depois, porém, Aspen estava abrindo o navegador do seu celular e buscando informações sobre "violência contra mulher.".

Afinal de contas... não custava prevenir, não é mesmo?


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