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  Bex entrou e encontrou Ludo, um extraterrestre pálido, alto e magro com cicatrizes por todo o rosto, eram escuras assim como seus olhos. Ele usava um manto que arrastava no chão, nele, estava gravado todos os planetas destruídos.
  Ludo não se assustou quando viu Rebecca na sua frente, pelo contrário, ele parecia saber que ela viria.

— Rebecca Hantten. — Ludo levantou o olhar na direção dela. — Acreditei que fosse chegar antes. — Ele cruzou os braços e sorriu de lado.

— Não está surpreso, Ludo? Sabe o que vim fazer aqui? — Ela parou na frente dele.

— Não faço ideia. Podia me deixar a par da situação? — Ludo caminhou até um balcão que estava com bebidas alcoólicas. Se serviu enchendo um pequeno copo e bebeu tudo em um gole.

— Você está com a filha de um amigo e eu vim buscá-la. — Ela cruzou os braços.

— Servida? Essa boa! Uma das raras. — Ludo colocou a bebida em um copo para Bex.

— Não posso, estou em missão. — Fez um leve movimento de recusa com as mãos.

— Achei que tinha sido demitida, não foi? — O extraterrestre bebeu todo o líquido que estava no copo que era para ela

— Como sabe? — Perguntou, sua mente deu uma volta, sentiu medo.

— Ouvi dizer. — Ludo respondeu, dando de ombros.

— A notícia se espalhou rápido. — Encarou o ser ao seu lado.

— Você é bem popular, Rebecca, não acha que sabem da sua vida? — Ludo prosseguiu, virando para ficar na frente de Bex.

— Apenas não esperava que soubesse. — Ela deu um passo para trás.

— Eu sei de tudo. — Ele seguiu seu movimento indo para frente.

— Já sabia que eu vinha? — parou.

— Sim. — Ludo revirou os olhos.
— E deixou eu chegar até aqui? Por que não me impediu? — Ela fez um sinal de confusa com as mãos.

— Já descobri há muito tempo que não posso parar você. — Ludo apenas se afastou de Bex e sentou na sua cadeira.

  Bex sentia que ele estava desviando ela do foco principal, como se estivesse tentando dizer alguma coisa.

— Cadê a criança? Sei que está com você. — Rebecca cruzou os braços.

— Por que eu te daria a criança? — Ludo cruzou as pernas e fez um leve movimento com a cabeça.

— Eu sempre vou esperar o pior de você, Ludo. Mas eu não vou sair daqui sem a criança. Então, facilita a minha vida só hoje. — ela falou e se aproximou da cadeira dele.

Bex nunca teve medo, sentia que não era arriscado se aproximar.

— Não. Ela agora é a minha criança, vou criá-la aqui. — Ele se ajeitou na cadeira.

— Ludo, está louco? Quer dizer, você sempre foi, mas sequestrar uma criança e criar ela como se fosse sua é demais para mim. Cadê a criança? — Sua voz saiu mais alta, seu corpo se inclinou na direção dele, mas recuou.

— Eu não vou dizer. Se veio por isso perdeu a viagem. — Ludo apontou para a porta como se a mandasse ir embora.

— Por que eu viria aqui então? — Bex olhou para aquele ser na sua frente sem entender o quão estranho ele estava naquele dia.

— Não entranhou o acidente? — Ludo olhou para Rebecca e sorriu.

— Acidente? — Suas mãos gelaram.

— Aquele que fez você ser demitida. — Ele sorria, quase rindo.

— Como você... — Sua expressão era confusa.

— Trabalhou por anos na O.R e um dia, por um único deslize você é jogada fora, não estranhou?— ele ria da cara confusa de Rebecca.

— Foi você? Seu canalha de merda! Sabia que 15 pessoas morreram? Eu conhecia eles, as famílias também e eu tive que falar que eles morreram! Tem noção disso? Por que você fez isso? — Bex gritou, avançou para ataca-lo, Ludo se levantou e segurou os braços dela.

— Você não vê? Somos iguais. Assim como você eu entreguei a minha vida a uma coisa e na primeira oportunidade me jogaram fora como se eu não fosse nada. Eles não se importaram comigo, eu fui usado, Rebecca, e jogado fora que nem lixo! — Ele falava alto e sua expressão mudou completamente.

— Eu não sou igual a você! Jamais faria o que você faz. Não sou ruim! — Ela tenta se soltar, mas ele a segurou fortemente.

— Não nascemos ruins, Rebecca, apenas ficamos, eu era igual você, cheio de honra e boa vontade, mas não sou mais, eu mudei e foi por causa de terceiros, eles me mudaram. — Ludo continuava, seu olhar estava sombrio, segurava Rebecca com muita força.

— E o que eu tinha a ver com toda essa merda que aconteceu na sua vida? Por acaso foi minha culpa? — Tudo que estava na mente de Bex eram as vidas perdidas, lembrou daqueles que confiaram nela... Só restou um grande vazio em seu peito.

— Eu precisei sabotar o seu trabalho, eu fiz tudo e aquelas pessoas morreram por minha culpa, seus amigos da O.R nem fizeram questão de investigar e já foram dispensando você! Não fica com raiva? — Ludo a soltou e Rebecca se afastou dele.

— Você fez eu perder meu trabalho! A única coisa que eu fiz direito na minha vida. Está feliz por me destruir, não é? Era isso que queria. Sempre me odiou desde quando nos conhecemos! — Ela pronunciou e desviou o olhar de Ludo. A verdade era que Rebecca estava quase chorando, pelas vidas perdidas e pela sua própria vida. Não aguentava mais aquela situação.

— Odiar você? Rebecca, eu te admiro. É corajosa e inteligente, sabe por que nunca destruí a Terra? Porque é seu planeta! — Ludo segurou o braço dela.

— O quê? Quase me matou várias vezes. Que história é essa que admira? — Ela estranhou aquela aproximação e se soltou.

— Foi a única que sobreviveu após me enfrentar, vejo potencial em você, Rebecca. — Ludo cruzou os braços.

— Do que está falando? — Sua voz quase não saiu, era muito para sua cabeça.

— Quero que fique do meu lado para a dominação total do universo. É a única que está a minha altura. Quero que fique no meu lugar, a minha sucessora no Império do mal — Ele segurou Bex pelos ombros e abaixou ficando da altura dela.

— Ludo, você é doente, de verdade, você não é bem da cabeça mesmo. Eu jamais me juntaria a você! Jamais. — Tirou as mãos dele de seus ombros bruscamente.

— Não sabe o que diz! Assim como você eu também falava que jamais faria tal coisa e aqui estou eu. Rebecca, você é a sucessora. — Por mais estranho que pareça, Ludo realmente acreditava que Bex era a sua sucessora. Ele sentia uma força nela que nunca viu em mais ninguém.

  Já Rebecca, estava totalmente confusa e indignada com tudo aquilo.
  Desde que conheceu Ludo, se lembra de todas às vezes os dois tentaram matar um ao outro e agora ele vinha com essa de sucessora.

— Para de palhaçada, Ludo. Antes de eu acabar com você, me fala onde está a criança? — Rebecca mudou o tom e colocou a mão da cintura.

— Não vou, ela é minha filha agora! — Ele se afastou de Bex e virou as costas pra ela.

— Será que pode parar de ser louco e me entregar a criança? — Rebecca perdeu a calma, aquilo seria mais difícil que ela imaginava.

— Sabe, Rebecca, eu me lembro da primeira vez que nos vimos! De como você apareceu na minha frente de repente. — Ludo falou e olhava para o nada.

— Senti muita raiva de mim mesma por deixar você escapar naquele dia. — Bex respondeu e olhou para seu inimigo de muitos anos, ele estava mais acabado que o normal.

— Não sei porque sentiu raiva, devia ficar feliz, foi a primeira que me fez algo e ainda está viva. — Ludo apenas deu de ombros e encarou Bex.

— Por quê eu teria orgulho disso? Só falhei quando se trata de você. — Bex lembrou de Mirah, o antigo líder da O.R morto pelo imperador, e se Ludo oferecesse uma bebida ela tinha aceitado.

— Eu não acredito que você falhou. Estamos aqui novamente, não estamos? Essa pode ser a sua chance! — Ele falou e sorriu.

— Eu te odeio. — Bex  revirou os olhos para aquele ser na sua frente.

— Dizem que a décima é a da vez! — Ludo gargalhou.

— Vai se ferrar, seu merda! — Sempre que Rebecca o encontrava não conseguia controlar a sua língua. Demonstrava seu ódio de todas as formas possíveis.

  Nessa hora, os alarmes tocaram e o monitor avisou que a nave estava sendo invadida.

— Pensei que vinha sozinha. — Encarou a mulher que tinha uma cara de cansada.

— Não sou nem louca. — Ela cruza os braços.

— Entramos em um impasse, Rebecca. Como pretende fazer isso? — Cruzou os braços, ela respirou fundo.

— Eu vim quebrar sua cara, mas você é mais louco do imaginava e olha que sei as coisas que já fez. — Gesticulou com as mãos sua indignação, ele a encarou.

— O que você tem a perder sendo minha sucessora? — A questionou como se estivesse certo.

— A minha dignidade talvez? — Ela respondeu como se fosse óbvio.

— Você que sabe. Mas a criança você não leva. — Ludo recebeu uma mensagem em seu painel, olhou e riu. — Vou conhecer aqueles que estão invadindo a minha nave.

Bex parou. 

Eles foram capturados, o que ela faria agora?

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