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  Vox já estava com todos os ex-prisioneiros de Ludo, sem sinal da filha tratou de libertar eles, sem preocupações, ele saiu da prisão e encontrou Roy assim que virou o corredor.

— Vox. Que bom que te encontrei. Você está bem? Cadê sua filha? — Roy perguntou e segurou o ombro de seu amigo vendo se tinha algo de errado com ele.

— Estou bem e ela não estava lá. — Vox parecia abatido e segurou no outro braço de Roy.

— Sinto muito, vamos encontrá-la. Quem são eles? — Apontou para os prisioneiros.

— Prisioneiros. Eu os soltei. — Sorriu e encarou os extraterrestres.

— Fez bem. Precisamos achar Zia e Krent. — O contrabandista encarou a tela de seu bracelete, a fim de mandar alguma mensagem, mas é impedido quando os dois que faltavam surgiram.

— Estamos aqui. — Zia anunciou, ela e Krent chegaram correndo.

— Ótimo, vou tentar falar com a Bex. — Roy se apressou para mandar uma mensagem para Bex, mas sem resposta e isso o preocupou.

— Conseguiu? — questionou Krent, encarou os prisioneiros confusos.

— Não, isso é ruim. Vamos atrás dela. — Ele diz, mas antes de fazer qualquer coisa, guardas aparecem os descobrindo.

  Todos eles assumem posição de defesa, e começou os tiros de todas as direções, os guardas atiram laser e eles desviavam, Roy atirou e derrubou alguns, os prisioneiros correram de um lado para o outro, e é difícil não atingir eles no meio da briga, infelizmente alguns deles morreram, Zia viu alguns em uma área arriscada e saiu correndo por entre os tiros para protegê-los, ela se machucou no braço, mas não é nada alarmante, Vox viu que eles não poderiam vencer contra todos aqueles guardas e atirou pra cima fazendo uma barra cair impedindo os tiros dos guardas, os outros entenderam e correram com os prisioneiros que sobraram, porém, a nave começou a entrar em modo de defesa e os alertas começaram, a própria tecnologia da nave fazia com que várias armadilhas surgissem, a primeira quase separou o corpo da cabeça deles, por sorte, Krent conseguiu avistar a todos da armadilha e eles pararam bem na hora. Foi por muito pouco.

  O objetivo era chegar até Bex, mas isso parecia impossível, a segunda armadilha eram explosivos de pequeno porte com rastreadores, eles corriam e abaixavam das bombas que vinham em suas direções, o que foi difícil, já que elas vinham de trás deles, mas conseguiram.

  A terceira armadilha eram robôs minúsculos que os atacavam como se fossem insetos, entravam em seus narizes, orelhas e bocas, atrapalhando suas visões, nesses robôs, tinham uma espécie de veneno que em grandes doses causa convulsões, depois que passam por isso acharam a área das naves de fuga, não pensaram duas vezes, colocaram todos os prisioneiros nelas e acionaram fazendo com que pelo menos eles se salvassem.

  Quando já não esperavam por armadilhas veio a quarta, o chão sobre eles sumia e reaparecia do nada fazendo com que muita das vezes eles perdessem o equilíbrio, Roy quase caiu em uma dessas, mas Vox o salvou, eles correram sem parar até essas armadilhas acabarem, viraram o corredor e encontraram um lugar para se esconder.

  Cansados e tomados por adrenalina, se encostam na parede a fim de retomar o fôlego.
— Será que a Bex está bem? — questionou Vox, colocando a mão no peito.

— Espero que sim. — Zia falou, tentava amarrar uma parte que tirou do casaco no seu machucado.

— Temos que conseguir subir pra ajudar ela. — sugeriu Krent, viu a dificuldade de Zia e pegou o pano das mãos dela e amarrou.

— Nós vamos. Só precisamos pensar como. — Zia completou, sorriu em agradecimento para Krent.

— Roy, ela respondeu a sua mensagem? — perguntou Vox, já melhor da adrenalina.

— Não! — Roy olhava para seu bracelete, já estava mandando a quarta mensagem.

— E agora? — questionou Krent.

— Esperamos ela falar alguma coisa? — completou Zia.

— Ela não ia querer que nos ariscássemos sem um plano! — falou Vox.

— Eu vou atrás dela! — adiantou Roy, desistiu do bracelete e ajeitou seu casaco, preparado para sair do esconderijo.

— Mas, Roy, vamos morrer antes mesmo de encontrar com ela! Ao menos, temos que pensar em um jeito de chegar lá sem sermos vistos. — Zia explicou, o contrabandista dá de ombros.

— Não vê que o plano sempre foi suicida? Sabíamos os riscos e aceitamos, acabou o que estava por vir porque já veio. Estamos aqui e vamos lutar. Senão quiserem ir tudo bem, eu vou sozinho! — Roy estava certo, acabou a espera, essa era a hora. Se fosse um filme seria o clímax.

— Eu vou com você! — Vox encarou Roy ao se pronunciar.

— Comigo dois! — Zia acenou, decidida.

— Comigo três! — Krent afirmou, sentia que seu coração fosse sair pela boca.

  Roy sorriu e sentiu que aquela união seria a sua força, eles saíram do esconderijo, olhando sempre para todos os lados, tiveram que ir pelas escadas já que o elevador tinha câmeras, subiram correndo e já próximo ao andar onde estava Bex, ouviram um disparo de laser, eles abaixaram era mais guardas, os quatro atiraram e resistiram até quanto puderam.

  Porém, cada vez mais e mais guardas chegaram, a arma de Zia descarregou e ela a colocou em modo alto destrutiva e a jogou, fez um grande impacto, mas, mesmo assim, não foi o suficiente, os guardas pareciam brotar no chão, os quatro já não sabiam o que fazer, foram cercados e se renderam largando as armas e levantando as mãos.

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