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Capítulo 22 - parte 2


Primeiramente quero agradecer por todos os votinhos e comentários. Vocês não sabem como eu fico feliz kk

Já temos mais de 30.7k de visualizações. 

Não se esqueçam de deixar perguntinhas para o vídeo que gravarei.

BOA LEITURA!

Cogito esta ideia, mas logo ela passa. Como poderia ajuda – lo se nem a mim eu consigo?

— Eu realmente não sei como poderia lhe ajudar, não posso sair daqui.

— Você será meus olhos e meus ouvidos aqui dentro.

— Tudo bem, mas como irá nos tirar daqui?

— Como? — pergunta — Será só você Alícia.

— Não, tem o Hélio e a Mille. — falo.

— Entenda uma coisa, pare de pensar nos outros. Nesse mundo é cada um por si, ou você se salva ou salva os outros. Perdeu seu filho por não pensar em si, potencial é o que menos lhe falta. Olhe para mim. — olho extremamente mexida com sua acusação. — Você não matou aqueles homens por pena.

— C-como sabe de t-todas essas coisas? — o olho duvidosa.

— Há muitas coisas que você ainda não sabe.

— Não me interessa, ou você salva nós três ou nada feito.

Ele suspira, coça a cabeça um pouco desesperado.

— Tudo bem, tiro vocês três daqui.

— Ok, o que tenho que fazer?

— Você me informará tudo o que souber, será minha aliada, pus um homem de confiança aqui. — fala simples.

— Por que então não manda esse homem fazer este trabalho? Como soube de mim? Como sabe do meu filho? — neste ponto as lágrimas estavam enchendo meus olhos, fazendo tudo ficar embasado.

— Alícia há algumas coisas em sua vida que ficaram em branco, principalmente quando seus pais morreram. — suspira como se conhecesse minha história toda. — Tenha certeza que nunca mais irá ficar sozinha, agora poderá contar com a gente. Eu e sua tia, Elga Banit.

O mundo para, minha respiração se torna mais complexa ao instante em que a palavra tia invade meus ouvidos. Lágrimas se formam em meus olhos, porém sou forte e as ponho para dentro, não iria chorar. Solto uma risada cética de que eu não estava sozinha, neste tempo todo fui eu contra o mundo, sem parentes, não seria agora que apareceria tão de repente alguém, um completo maluco me dando esta bela notícia.

— Pare de falar baboseiras, não tenho parentes, meus pais nunca me apresentaram. — rio com a nova ''novidade''. — Me poupe de suas mentiras, já lhe disse que irei ajudar, nós dois teremos a parte do acordo. Você a sua mulher, e eu e meus amigos a liberdade.

— Não sei se escutou direito, mais é a vida de sua tia em jogo. Alícia, mesmo não parecendo, este tempo todo estivemos próximos a você, todos esses anos. É a filha que não tivemos. Acompanhamos seu crescimento, se não fosse por nós você estaria em um orfanato.

Sou pega de surpresa. Há coisas que fazem sentido, como, a casa, o dinheiro que supostamente aparecia debaixo de minha porta. Naquela época eu não tinha idade o suficiente para me sustentar, era para eu ter ido para o orfanato.

— Junte tudo, eu e sua tia pegamos sua guarda, porém achamos mais seguro para você não se envolver com a máfia, fizemos tudo ao nosso alcance. Todos os meses íamos à sua cidade e ficávamos lhe vigiando. Deixamos você livre, mas tudo mudou. Eu sinto muito, era para você estar livre, cursando algo, sendo feliz. — me olha com os olhos marejados. — Falhamos e tomo ciência.

— E-eu não sei o que dizer, tudo é muito confuso. Sinto muito, mas se não se importar irei me retirar. — levanto, enxugo minhas lágrimas e sigo em frente.

— Tudo bem, mas realmente necessito de sua ajuda. — olho para trás.

— Pode deixar, irei retribuir todos esses anos. — olho para baixo disposta a ajudar minha única família, mesmo sem conhecer. — Adeus. — saio.

Segundo capítulo da maratona postado.

O que acharam? Quero muitos comentários e votinhos.

Bjus da louca!

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