Capítulo 20: Open
Genteeee, não consegui um boy italiano. Então vamos fingir que esse homem maravilhoso é um italiano (ele é russo)... Mas como aquele ditado famoso diz ''Vamo fazer o que né?'' kkkkkk
BOA LEITURA!!
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— Quero você em meu escritório em dez minutos. — se vira, e sai.
— Viu agora vocês vão se resolver e o que é pra ser, será. — sorri em conforto
— Eu não sei Mille. Tá tudo muito estranho. — digo pensativa.
Daniel, agora Jhon Lerico. Algo estava muito estranho, e eu iria descobrir.
— Entre. — suspirei e entrei confiante.
— O que eu estou fazendo aqui? — pergunto parada na porta.
— Minha querida, estava ansioso para lhe conhecer pessoalmente. Infelizmente não tivemos tempo no baile. — balança a cabeça negativamente.
— Já nos conhecemos, agora eu quero ir embora.
— Medo? — pergunta desafiador.
— Não, só não vejo o porquê de continuar aqui já que seu interesse era apenas em me conhecer. Sua briga é diretamente com Enzo, não comigo. — concluo.
— Você é a âncora que nos interliga. Farei você sofrer tudo o que eu passei em anos. Meu império foi destruído por Enzo. Agora é a hora da vingança. — grita.
— E seu sobrinho? Ele foi o maior culpado. — digo estremecida com sua reação.
— Com ele me resolverei depois. Comece a se arrumar, seu primeiro cliente será levado para o quarto. — senta.
— O quê? — pergunto chocada — E-eu não irei fazer nada. Não mesmo. — digo.
— Ah minha querida, acho que se esqueceu de que eu quem mando. — me olha — Na verdade, você não sabe o que eu posso fazer com você, então acho melhor me obedecer, sua vadia.
O olho profundamente com ódio nos olhos. Saio do escritório e corro corredor a fora com os olhos marejados.
Sinto que trombo com alguém quando caio de bunda no chão.
— Signorina , mi dispiace.*— olho para cima e encontro um par de olhos negros, como a noite.
(Senhorita, me desculpe.)
— E-eu não falo sua língua, sinto muito. — falo me levantando.
— Mas eu falo a sua. — o encaro — Me desculpe, sou Lorenzo. — estende a mão em minha direção.
— Lorenzo. — sibilo.
— Sim, senhorita. Algum problema?
— N-não, quer dizer, por que teria? Licença. — Peço correndo em direção ao quarto de Camille.
Bato a porta sentindo fadiga.
— O que foi? — Mille para sua leitura e me olha. — Por que está chorando?
— Eu-eu vou ter q-que me en-entre-g-gar. — falo soluçando.
— Oh! Sinto muito. — ela levanta, abre os braços.
— Por favor, Mille. Diz que é mentira. Diz. —a abraço, grito vendo tudo turvo.
— Shiu. — me senta em sua cama. — Olhe pra mim. — pede cariosamente — Eu irei ao seu lugar, não se preocupe. — tenta sorri, mas falha.
— Não.
— Já estou acustumada, Lícia. — assume dando um suspiro longo. — Tente dormir um pouco, fará bem.
Apenas a abraço em agradecimento. Palavras não descreveriam.
Tomo um banho longo, saio do banheiro e não vejo mais rastros dela, apenas algumas peças de roupa jogada no banquinho ao lado da cama. Deito na cama e apago rapidamente.
Mille narrando
Já sofri tanto quanto ela e sei como é se entregar a um desconhecido. Sei como é.
Visto-me enquanto ela entra no banheiro. Faço uma maquiagem leve, ponho meu baby doll preferido. O mesmo que pus para impressionar Lorenzo.
Afasto os pensamentos que estavam centralizados nele. É passado.
Levanto da penteadeira, pego meu salto bege e saio em direção do escritório de Hélio. Chefe de todas as damas.
— Hélio, qual o quarto? — pergunto
— Oi pra você também. — ri — É o vinte e dois. Seu cliente é um gato.
— Safado. — saio de seu escritório e desço as escadas para chegar ao andar dos quartos ''prazeroso''.
Hélio descobriu que era gay aqui, há um dois meses atrás ele era frio e não gostava de mim. Sempre causei com os homens e isso o fazia ter raiva de mim, mas depois nos apegamos muito rápido e nossa amizade floresceu. Todos sabem e ninguém se importa. Jhon primeiramente não gostou, porém depois de termos convencido a ele que Hélio iria fazer um bom trabalho nos ''domando'', aceitou parcialmente.
Paro no quarto vinte e dois, solto um longo suspiro e entro.
— Stava aspettando, signorina*— conheço essa voz. Fecho a porta calmamente, viro e um arrepio percorre toda base do meu corpo.
(Estava te esperando, senhorita).
— Lorenzo. — sibilo chocado.
— Camille. — ele apenas movimenta os lábios.
Tudo que estava guardado a sete chaves, fora aberto no momento em que vi seus olhos.
Malditos olhos!
Volto à realidade.
— Des-desculpe senhor. — ando em sua direção. Quanto mais rápido, melhor.
— Camille. — ele me segura.
O olho profundamente. Esse sotaque italiano é maravilhoso.
— Eu quero que saia. — fala se virando
— Mas senhor. — recuo abaixando a cabeça — Se eu não fizer, sou castigada. — termino baixinho.
Ele vira e me olha. Piedade? Eu não acredito nisto.
— Não me chame de senhor. — fala carinhoso.
— Porque essa cara de piedade? Acho que preciso de seu conforto? — parei para saber se ele iria revidar, porém nada aconteceu. Continuei — Eu fui capaz de me restabelecer, de me levantar sozinha sem o seu apoio. — falo rapidamente — Você não fez nada, nada. — grito.
As paredes abafavam o som, ótimo.
— Você viu a nossa filha ser morta e não fez nada. — sou pega de surpresa por seu abraço.
— Eu sofri tanto quanto você, Mille. Sofri todos esses anos, não queria ter deixado você. — sinto seu perfume, o mesmo de dois anos atrás. — Não sabes a dor que senti quando vi minha princesa morta. — sinto meu cabelo sendo molhado, lentamente me levanto. Seus olhos negros estavam cintilantes e vermelhos.
— Eu não sei o que dizer. — confesso. Sento na cama e me deixo ser invadida por emoções que há muito tempo não eram liberadas.
Deito na cama liberando quaisquer sentimento. Eu já não sabia mais se chorava de dor pela perda, pelo reencontro ou pelos dois. Senti a cama afundar e um braço sendo passado por minha cintura.
— Tudo ficará bem, eu garanto. — afaga meu cabelo.
Viro – me duvidosa.
— Como pode prometer algo que não irá cumprir? — pergunto com os olhos marejados, novamente. — Já escutei isso, e nada aconteceu. Amanhã você voltará para sua mulher — enfatizo a ''mulher'', para que possamos voltar à realidade —, e nada do que aconteceu aqui será lembrado por você. — concluo abaixando a cabeça.
— Não irei falhar. Não desta vez. — assegura — Meu casamento foi desfeito. Cumpri meus dois anos aprisionados com uma mulher que eu se quer amava. Camille, não percebe que ainda te amo da mesma maneira, do mesmo modo? — pergunta receoso.
— Eu não sei mais de nada. Do que adianta? Eu teria que continuar aqui e ainda não sei se consigo te perdoar.
— Olhe para mim. — continuo com a cabeça baixa — Olhe Camille. — faço — Você sabe que não sou capaz de mentir para você. Se eu prometi, irei cumprir. — sou hipnotizada.
Esse lábio me chama. Atendo seu pedido.
Sou prensada na cama. O beijo que era calmo no começo, começa a ser apavorado e veroz. Sua mão faz o caminho do meu corpo rapidamente. Tudo desta vez era rápido. Talvez o medo de nos separarmos novamente tenha causado um trauma.
— Mille, você me quer? — interrompe o beijo
— S-sim. — falo com os olhos cheios de água.
— Eu irei fazer você se sentir como se fosse a primeira vez. Irei mostrar a mulher amada que você é. Estamos destinados a ficarmos juntos, eventualmente, encontramos o caminho para voltar um para vida do outro. — sorrio em resposta.
— Eu te amo. — solto e me espanto. Ele apenas sorri.
— Eu também. Irei reconquistá – la. Agora que voltei, teremos tempo. — conclui
Sou surpreendida novamente com um beijo quente e avassalador.
Eu não queria saber do amanhã, talvez eu me arrependesse, mas e daí? Eu amo ele e escolhi confiar.
Se a sorte sorriu porque não sorri de volta?
Que issssuuuuu, o que acharam?
Louca por votinhos e muitíssimos comentários.
Bjus da louca!
Camz e Lolo! s2
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