Capítulo 19: People Help The People.
Olá amoras e amores, voltei.
É apenas um desabafo antes do cap.!
Peço de coração para que vocês votem e comentem. Vejo que muitas pessoas apenas visualizam e não deixam comentários (sei que alguns tendem a ser tímidos), porém nem fazem questão de votar.
Um comentário como: Stefany, esse capítulo tá legal OU Stefany, tá merda, para.
Isso é motivação, mesmo que os comentários sejam parcialmente críticas. Juro que escrever não é fácil, tente em casa escrever um cap. com mais de mil e quinhentas palavras. Levamos horas, dias...A pior coisa é parar de escrever (quebrar o momento do Cap.) e isso sempre acontece comigo porque eu tenho coisas a serem feitas, além de escrever. Acho que o mínimo que vocês devem fazer é: votar. Não estou dizendo que é apenas em minha obra, mas também em otras. Nós, autoras fazemos com carinho, dedicação, emoção.
Vocês não acham que isso merece reconhecimento?
Reflitam e cheguem a uma conclusão honesta.
BOA LEITURA!!
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Abro os olhos lentamente tentando lembrar os acontecimentos, porém nada vem à cabeça.
Levanto lentamente, observo o local; úmido, cheio de teias e mofado. Droga eu estava em um porão. Ando pelo local tentando achar uma saída, já que a porta estava trancada.
— Socorro. — grito.
— A gatinha acordou — me jogo no colchão em que estava deitada há poucos minutos atrás — Leo, traga água e um pãozinho. — o homem que eu ainda não consigo ver, pois ele está com uma toca ninja, fala.
— Me deixem ir. — peço — Mi-minha cabeça dói.
— Gatinha, ainda nem começamos o tratamento que merece. — me desespero.
Ele joga a comida no chão e sai fechando a porta; minha única saída.
São os mesmos caras do baile, tenho certeza. Altos, musculosos, como os da festa. Porém não sei para quem trabalham, pode ser para Daniel, ou não.
Tateio meu bolso para ver se encontro algo que me ajude, mas não acho nada.
Estava tão próximo para desvendar, tão próximo.
Mas que merda. A pasta com praticamente a vida toda de Enzo ficara na sala.
Caralho!
Praguejo sentindo minha cabeça latejar.
Rastejo-me pelo chão até chegar ao copo, pego – o e bebo em um só gole. Eu não iria comer o pão que o diabo amassou. Não mesmo.
Sinto minhas pernas fraquejarem no momento em que viro para voltar para o colchão.
Fico deitada por longas horas até que a porta abre e alguém de estatura mediana entra. Sento rapidamente com medo de quem que seja.
— Olá. — uma moça fala com receio, enquanto anda calmamente em minha direção.
— O-oi. — falo rápido, chegando cada vez mais pra trás.
— Tudo bem, não irei lhe machucar. — assegura — Sou Camille, mas pode chamar de Mille. — sorri abertamente. — Como é o seu? — pergunta se sentando ao meu lado.
— Alí-alícia. — tento sorri, mas é em vão.
— Tudo bem, eu não sei por que você está aqui, mas eu vou te dizer uma coisa. Faça tudo, tudo o que mandarem.
Apenas aceno com a cabeça.
— Vamos, irei te arrumar. — levanta, bate a mão no short para retirar a poeira — Vamos. — me ajuda.
Entro na casa e o pressuposto que vejo é que, quem for que seja que me raptou, é rico demais e parece estar em perigo pelo tanto de homens que perambulam pela casa.
Mille acena e ri para alguns homens que passam por nós.
— Chegamos. — ela abre e um quarto médio é revelado. Todo branco, com os móveis claros. — Esse é o meu cantinho. — sorri — Espero que goste, por que a partir de hoje você dormirá aqui. — viro assustada.
— O quê? — grito.
— O que foi Alícia? — pergunta preocupada.
— Eu não estou entendendo. Como assim ''A partir de hoje você dormirá aqui?'', eu não vou ficar.
— Eu que não estou entendendo. Alícia, você é a mais nova dama de companhia. — revela e eu a olho assustada.
— N-não. Você está se enganando. — começo a andar de um lado para o outro — Fui raptada, você deve estar me confundindo. — concluo a olhando.
— Acho que não. Você era a única que estava no porão.
— Eu não sou prostituta. — meus olhos se enchem.
— Calma. — chega perto.
— Não ponha a mão em mim. Qu-quero falar com o seu chefe, eles pegaram a garota errada. — solto algumas lágrimas.
— Ele não está aqui. — abaixa a cabeça — Mas depois vocês iram se encontrar, e então você poderá tirar suas dúvidas, mas enquanto isso passarei algumas ordens e baboseiras. — sorri para mim.
Eu não acredito.
(...)
Camille me fez tomar banho, fez minha maquiagem, cabelo e unhas. Hoje eu irei estudar as saídas.
Fugirei daqui ainda esta semana.
— Vive aqui há muito tempo? — pergunto.
— Sim, há sete anos. — sorri triste.
— Como chegou aqui?
— Sou australiana, vim por uma vaga de emprego, mas quando cheguei aqui, fui raptada.
— Sinto muito. — abaixo a cabeça.
— Não sinta. Hoje em dia, levo a vida bem. Tenho um teto e isso já me basta. Por enquanto.
— Eu não vi mais nenhuma menina aqui, você é sozinha? — ela senta ao meu lado
— Há um ano éramos três, mas elas acabaram morrendo em um ataque que aconteceu. Enfim, passado. — garante. — Por favor, faça tudo o que eles quiserem. São piores do que você pensa, posso garantir.
— O que já te fizeram?
— Descobriram que eu estava grávida — os olhos dela se encheram rapidamente.
— Pare. — peço pegando em sua mão.
— Não, deixe – me contar, por favor. — aceno em positivo.
— Logo quando cheguei aqui, fique encantada com Lorenzo, meu príncipe italiano. Porém era o braço direito do Jl, então não pude servir a ele, até por que todo o líder tem sua própria dama, e eu, era apenas mais uma novata sem importância no meio de tantas outras mulheres lindas e oferecidas. Ainda não morávamos aqui. A mansão era enorme e cheia de quartos, o que possibilitava a entrada e a saída de membros do ''clã''. Mas algo que eu ainda não sabia era que, todo líder que fosse atraído por uma mulher que não fosse sua dama, levaria uma punição. — continuei prestando atenção — Meses se passaram e eu estava cada vez mais apaixonada por ele, então decidi investir. Naquela noite juntei todas as minhas forças, entrei em seu quarto e, me declarei. Só fui por que sua temporada aqui já estava ao fim e ele retornaria à Itália. Fiquei tão feliz em saber que seu amor era recíproco. Aquela noite, ele me fez sua e fui a mulher mais feliz da face da terra. — sorri olhando para a janela. — Mas nada que é bom dura muito. Um dia depois houve um imprevisto e ele teve que voltar para a sede, na Itália. Ele prometeu que ia voltar, prometeu. — ela já estava chorando.
— Por favor, pare. Não sei como consolá – la. — digo sentindo sua dor.
— Um mês depois descobri a gravidez. Jl fez de tudo para que eu afirmasse que o filho era de Lorenzo. Ele sabia, só queria que eu abrisse o bico. Foram duas semanas no calabouço da matriz. Alícia, foram as piores semanas da minha vida. Até que ele me liberou. Voltei, e Lorenzo estava de volta, porém estava noivo. Lutei tanto contra a vontade de abraçá – lo, e depois que vi sua noiva descendo as escadas voltei para o meu mundo verdadeiro. Chorei tanto, tanto naquele dia. Jl fez questão que eu estivesse no jantar de noivado deles. Não aguentando mais essa humilhação, resolvi assumir. Eu era inocente e não sabia das coisas. Jl o fez se casar uma semana depois, tudo por minha causa. — ela se jogou em cima de mim, chorando.
— Oh! E-eu não sei o-o que fazer, Mille. Por favor, se acalme.
— E eu tinha duas escolhas, ou abortava ou se fosse menina, minha filha seria levada para o prostíbulo e viveria a vida toda lá. Eu não tive escolha, Alícia. — ela se levantou, com os olhos vermelhos. — Não aguentaria ver minha bebezinha seguir o mesmo caminho que o meu. Não aguentaria. É-é tão ruim. — chora — Eu queria abortar rapidamente, mas Jl me fez sentir todas as revoluções maternais. Cada vez mais eu estava me apegando a barriga e ao jeito que ela se mechia. — sorriu. — No quinto mês e meio, Lorenzo voltou a mando dele, e sozinho. Fiquei surpresa, mas já sabia que nada iria mudar se eu fizesse a loucura de me declarar novamente. Ele nos fez irmos juntos à clínica. Lorenzo viu nossa menininha ser morta — ela já estava tão cansada de soluçar e chorar — Ele viu o meu desespero quando o carro parou em frente à clínica, ele viu. — ela se deitou em meu colo, e eu, para confortá – la, apenas dizia que tudo ia ficar bem.
— Eu mal te conheço, Mille e já sei tanta coisa de você. — sorrio — Irei te ajudar a fugir daqui, conte comigo. — ela se levantou.
— Por favor, não. — ela pediu.
— O que foi?
— A pena para quem tentar fugir é agonizante e dolorosa. Levamos chicotadas.
— Como sabe? — perguntei prevendo sua resposta.
— Tentei grávida. — abaixa a cabeça envergonhada.
— Quem foi o monst...
— Que bom te rever, Alícia. — a porta se abre e me viro assustada.
— Jhon Lerico. — sibilo.
— Em carne e osso, minha querida. — sorri abertamente.
GENTEEEEEEEEEE É BAPHOOOO! Kkkk
Meus marcadores do livro ''Sempre sua Luce'' da minha querida, Alice Akar (adoro esse seu pseudônimo), chegaram. Peoples, eles são perfeitoooooos. Eu to xonadonaaaaa.
Leiam ''Sempre sua Luce'', iram amar. S2
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