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Capítulo 18


Olá amoras e amores, voltei.

Peço primeiramente mil desculpas, sério, não sumi por que quis. Infelizmente estou estudando muito.

Estou com uma nova obra, especificamente um spin-off, deem uma olhadinha, sei que iram gostar.

BOA LEITURA!!!

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Levantei disposta a achar pistas. Limpei o resto das lágrimas que teimavam a cair e comecei a abrir as gavetas atrás de algo que pudesse me ajudar.

— Mas que droga! — praguejei baixinho.

Não encontrava absolutamente nada, nem uma brecha.

Era um dia ensolarado e estávamos no escritório fazendo algumas arrumações.

— O que é isso? — perguntei a Enzo, apontando para uma porta fixada na parede.

— É o cofre. Guardo as coisas mais importantes aqui.

— Tipo? — olho curiosa.

— Documentos importantes para mim, ou que me incriminam. — fala sem importância.

Lógico! Lá que deveria estar o que eu tanto procurava. Porém eu não tinha a merda da senha.

Triiiiim, Triiimm!

— O que é?— pergunto sem paciência.

— Querida, sou eu, Daniel. Como estão as investigações? — pergunta — Alícia?

— Muito bem. — minto.

— Me mantenha informado. Estamos claros?

— Sim. — desligo o telefone.

Saio do escritório sem esperanças de conseguir a senha. Entro na parte externa da casa e vejo Lexia na piscina.

— Tiaaaaaaa. — grita animadamente quando me avista.

— Meu amor, quando chegou? — pergunto chegando perto.

— Onti tia. Lá foi legal. — sorri.

— Estou percebendo — gargalho junto — E olha, você agora está falando certinho — comemoro rindo.

— Sim. Possu falar tudinho. — sai da piscina com Lili — Mas tia, era pra sinhora ter ido comigo. Perdeu minha festinha de quatru aninhus. — corre para me abraçar.

— Oh! Desculpe-me, anjo? Eu tive problemas e, sua mãe também. Por isso mandamos você para o México.

— Eu desculpu vocês, mas foi chato não ter vocês pur pertu. — lamenta.

— Mas veja pelo lado bom, agora estamos juntinhas.

— Sim.

Alexia tinha ido para o México passar um mês na casa de Julianne, prima de Rebekah. Tudo para a segurança de Lexi. Talvez por intuição de mãe, Rebekah previra um acidente então resolveu mandá – La.

— Tia, tenhu que ir. Vou almuçar e ir pá iscola. Mas olha, eu prometo voltar para brincar de barbi tá? Não sai daqui. — me põe sentada no sofá perto da churrasqueira.

— Ok senhorita. — gargalho e ela pula entrando na casa saltitante.

Eu não sei o que fazer. Estou confusa com relação a Enzo, não acho que ele possa ter feito uma crueldade dessas.

— Te achei. — um grito me faz voltar.

— Oi. — digo me encostando.

— Está tão desanimada. — Kim comenta se sentando junto comigo — Me conte, somos amigas há décadas. Sei quando algo está lhe perturbando.

— Eu estou ótima. Impressão sua. Como estão indo os treinamentos? — tento reverter o assunto.

— Bem, na verdade, super bem. — gargalha — E-e-eu. — cora.

— Não diga. Minha amiga, Kimberly, corando. — sorrio — Sai de baixo que está vindo chuva. — gargalho — Conte. — incentivo curiosa.

— E-eu transei com o Ethan. — termina tampando o rosto.

— Meu Deus. — bato palminhas — Como foi?

— Perfeito, maravilhoso, melhor transa que eu já tive...

— Já sei: e olha que já foram MUITOS. — termino sua frase enfatizando o muito.

— Isso. — vejo seus olhinhos brilharem — Eu não sei, mas acho que já não consigo ficar longe dele por muito tempo. Ele sempre invade meus pensamentos e sonhos. Tem vezes que eu até tenho que acordar de noite e...

— Não quero saber. — a interrompo.

— Tudo bem. — sorri abertamente.

— Agora voltando ao assunto anterior: o que houve? — pergunta tentando me encurralar com seus malditos olhos dourados.

Eu não deveria preocupá – la com os meus problemas. Seria egoísmo de minha parte não contar, mas também não seria adequado contar e acabar estragando seu momento. Ela gosta tanto dele, e eu sei como é este sentimento maravilhoso que nos dá esperança de acordar no outro dia. É revolucionário em nossas vidas, mas ou mesmo tempo é perigoso. Se envolver demais, por a mão ao fogo; na verdade, o coração. Podemos sair machucados, mas quem liga? Estamos realmente no lado certo do poço e devemos arriscar e tentar acreditar em quem amamos.

— Oi. — acena me tirando de meus pensamentos.

— Nada demais. Apenas preocupada com o acontecimento do baile.

— Poxa, estou na esperança de que iremos encontrar o culpado.

— Também estou Kim — a abraço —, também estou.

(...)

— Abaixa, fecha guarda, soco de esquerda. — estou treinando há duas horas com Dean.

— Chega. Já não aguento mais. — falo deitando no tatame.

— É, até que está indo muito bem. — sorri.

— Obrigada. Sem a ajuda de vocês eu continuaria sedentária. — gargalho.

— O.k. Irei rodar, tentar procurar mais suspeitos.

Continuo deitada pensando nas três semanas em que estou na mansão.

— Olá querida.

— Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo, Amanda? — pergunto me levantando.

— Sim, estava resolven..

— Sim, claro. Coisas na casa de Daniel. — ela me olha com medo.

— Como sabe? Se ousar contar para alguém, irá morrer.

— Amanda, já estou morta de qualquer forma. — a deixo e saio pela porta.

— Oi, você é a Alícia? — sou parada no meio do caminho.

— Sim.

— Achei pistas importantes para você. — a menina baixinha me avisa e meu coração acelera.

— Vamos. — a sigo até sua sala.

— Aqui. Tudo o que eu consegui. Desde a morte dos avôs dele.

GRITOS. TIROS.

— Veja o que está acontecendo. — ela arregala os olhos. — Agora. — levanto, fecho a porta e volto para seu lado.

— Se-senhora, é uma invasão. — os olhos dela se enchem de água.

— Saia daqui pelo esconderijo e ligue para Enzo ou Rebekah. — estendo uma arma para ela — Sabe usar?

— N-não. Por-por favor, senhora.

— Meu Deus, saia logo. Estão destruindo tudo.

Ela sai correndo, olho novamente a tela em minha frente e vejo apenas homens de preto. Os mesmos do baile. Amanda.

Recarrego minhas armas, respiro e saio da sala.

— Lícia? — Dean me chama pelo ponto.

— Graças a Deus, você está vivo. — digo andando devagar — Onde está? Machucou-se?

— Não Alícia. Estamos no subsolo. Todos. — tremo. — Des-desculpa, mas não consegui avisá – la a tempo. Você deve vim pelo subsolo, a entrada é perto da sala de treinamento.

— Droga! Estou longe.

— Cuidado.

— Serei cuidadosa. — asseguro mais para mim do que para ele.

— Léo, não tem ninguém aqui. — volto para trás.

— Merda. O chefe irá nos matar se não levarmos o doce dele.

— Vamos continuar. Entrem.

Começo a voltar, porém sinto um par de olhos por trás. Viro segurando minha arma.

— Quem são vocês? — aponto

— Olha que gracinha. É esta aqui mesmo, Leonardo. — afirma olhando para o lado, atiro em seu pé.

— Fi-filha da...

Sinto minha cabeça latejar e tudo escurece rapidamente.


E.e kkk O que acham que vai acontecer?

Votem e comentem. Quero saber as opiniões de vocês.

Bjus oficial da louca!!



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