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Capítulo sessenta e um: A história de Acerá.


Já fazia alguns minutos que eu havia deixado predador dormindo em meu quarto, e decidi sair pra caminhar um pouco na noite.
Eu morava em uma casa simples, mas bem sofisticada na decoração e aparência, era bem parecida com um chalé.
Não ficava muito longe da cidade como a de Rafael, apesar de também estar no meio da floresta.
Eu estava com uma roupa simples, sim, eu costumo muito me produzir e ficar horas em frente ao espelho fazendo uma boa maquiagem, arrumando meus cabelos ruivos ondulados, e demorando ainda mais pra escolher alguma roupa.
Mas hoje, já era tarde da noite, e logo eu iria dormir. Mas antes eu queria sair e andar um pouco pra esfriar a cabeça e conter meus pensamentos.
Estava usando um short jeans de cintura alta, uma Body preto aveludado de mangas compridas e uma simples sandália cor nude.
Eu andava pela floresta escura, com apenas a fraca luz da lua me guiando, sentindo a chuva leve cair sob meus ombros.
Era tranquilizante sentir a água leve que começara a cair.
Eu ouvia todos os sons da Mata, desde a chuva até o som da água de uma pequena cachoeira ali perto de minha casa, e eu estava gostando de cada detalhe ali.
E logo, como já é de se esperar, enquanto eu andava pela floresta os pensamentos cercaram minha mente.
Pensei sobre a guerra, sobre minha "Família" que foi morta pelo clã rival, eu sentia tanta a falta dos que se foram.
Caio Harper, meu amigo e meu parceiro de taça pra tomar um bom vinho, nunca esqueço do quanto seu sorriso era doce e gentil.
Amoroso com todos, prezava por nossa segurança e ficava bravo sempre que saíamos muito à cidade. Já que erámos criminosos e não podíamos por as "caras" no meio de gente.
Sempre nos confundiam, achavam que erámos irmãos por sermos ruivos, e nós riamos muito disso.
Sem eu poder me conter, uma lágrima já ameaçou cair de meus olhos.
E eu a deixei correr como um rio enquanto lembrava de tudo aos poucos e caminhava pela floresta.
Voltaire d'Vittore, poeta, apaixonado, gentil...
Eu passava dias falando com ele sobre uma maneira de conquistar Tânia, que era a mulher ex policial extremamente fechada para o amor.
Ele escrevia poesias pensando nela, enquanto tomava um bom vinho e olhava a noite.
Era loiro e alto, de lindos olhos verdes, e também era português.
O único que tinha o idioma diferente do nosso, já que o restante todo era de nova York.
Mas aprendemos a falar com ele com bastante facilidade.
Eu era absorvida pra um mundo mágico e doce ao ler tudo que ele escrevia.
Eu também sentia muito a falta de Voltaire.
Já Dylan, dono de herança da família, riquinho e farreiro, parecia ser um garoto normal, mas era um criminoso assim como todos nós...
Eu tenho tanto rancor dele.
Naquela guerra ele nos deixou sozinhos, ele podia ter ficado, ajudado, e quem sabe se ele não tivesse fugido se mostrando um covarde, teríamos vencido a guerra com todos os outros vivos.
Agora você deve se perguntar, ela é uma mulher tão tranquila e alegre, qual será seu crime?
Parei no meio da floresta, e tirei minha sandália, ficando descalça e sentindo a grama molhada da chuva em meus pés, continuei andando, até chegar na margem da Cachoeira.
Coloquei os pés na água, sentindo o frio me dominar, mas ao mesmo tempo me senti liberta naquela floresta tão acolhedora e fresca.
Respirei fundo, O crime que cometi?
Me vinguei.

Quatro  anos antes.


Eu estava com minha irmã no hospital, ao lado de minha mãe, ela estava morrendo no leito, lutando pra respirar, ela havia cuidado tanto de nós duas...
Eu e minha irmãzinha choramos e nós abraçamos.
-  Filhas... não chorem, sejam fortes. A mamãe sempre estará com vocês.
Dizia ela enquanto respirava fundo e aparentemente sentindo dor.
- Mãe... porfavor não nos deixe sozinhas! Eu e eleonor precisamos da senhora! Nós te amamos tanto.
Falei enquanto  me  inclinava pra abraçar minha mãe ali no leito, em seus últimos minutos de vida.
Minha irmã chorava muito e pedia o tempo todo pra que nossa mãe ficasse.
Mas era inevitável e impossível, infelizmente, o câncer pulmonar já havia se alastrado e estava em sua fase final.
Minha mãe era tudo que eu tinha, que me dava forças e apoio, e cuidava de nós como uma boa mae cuida de seus filhos.
- m-mamãe... não deixa eu e a Cer sozinha por favor!
Gritou ela, a abracei forte enquanto as lágrimas corriam por nossos olhos.
Nossa mãe então levantou uma mão usando de suas últimas forçar, e tocou em meu rosto, molhado de lágrimas.
-Acerá minha filha... cuide bem da sua irmã, me prometa que cuidará de nossa pequena eleonor....
Ela me fez um último pedido, naquele leito de morte no hospital, e eu concordei com lágrimas pelos olhos, claro que sim! Eu amava minha irmã mais que tudo! Eu iria Protegê-la custe oque custar!
- Eu cuidarei mãe! Eu juro que irei cuidar da minha irmãzinha pra sempre!
Eleonor era uma criancinha feliz e brincalhona, com seus nove anos de idade, adorava brincar de bonecas e usar no cabelo os laços coloridos que nossa mãe fazia para ela.
E então, a primeira pessoa importante em minha vida, deu um último suspiro, de alívio, feliz por eu ter dito  que  iria cumprir o pedido por ela.
- Minha filha... você sabe porque eu te dei.. esse nome?
Perguntou ela levando sua mão até a minha e a apertando carinhosamente.
Assenti enquanto chorava ainda mais, eu estava perdendo minha mãe...
Eleonor me abraçou também em lágrimas, sabendo que estava perdendo quem a amou e cuidou desde que nasceu.
- coloquei em você esse nome, pois há muitos anos existia uma deusa chamada acerá, era conhecida como deusa mãe, e agora... você tem de ser como uma mãe para sua pequena irmã.
Ela disse enquanto tentava respirar, sentindo o ar ir embora, e o coração batia lentamentamente, tão lentamente até que parou.
Eu e Eleonor ficamos destruídas do tanto que choramos e lamentamos a morte de nossa mãe, mas infelizmente, depois daquele triste e doloroso dia, tivemos que seguir em frente.
Continuamos Nossa vida, tristes e sentindo falta de nossa mãe, Eleonor as vezes chorava e me perguntava se a mamãe voltaria...
E eu a pegava no colo, sorrindo gentilmente, e dizia que ela havia se tornado uma linda estrelinha lá no céu.
Isso diminuiu um pouco à dor dela, já eu... não levava mais a vida com tanto humor e felicidade, e quando estava longe da minha irmã me trancada no quarto e chorava por horas.
A casa pequena onde eu morava com minha mãe e minha irmã, estava com vários aluguéis atrasados, e infelizmente eu não tinha dinheiro algum pra pagá-los.
Se passaram algumas semanas, e logo eu e Eleonor havíamos sido expulsas e jogadas na rua com o pouco de pertences que tínhamos.
- Maninha. Pra onde nós vamos?
Perguntou ela, inocentemente, como a doce criança que era.
Sorri, escondendo toda a dor que eu sentia e olhei pra ela.
- Vamos achar uma casa, não se preocupe.
Naquela noite, dormimos na praça da cidade, em cima de um monte de jornais e papelão.
Foi a noite mais dura da minha vida.
Depois de um tempo tentando dormir naquele frio terrível, pois dei todo o cobertor que tinha à eleonor.
Logo vi uma mulher se aproximar, usava roupas de grife e uma maquiagem pesada e bem elaborada detalhando seu rosto.
- Pobrezinhas.. eu vou ajudá-las.
Disse a mulher, naquela hora eu me levantei e peguei minha irmã ainda dormindo em meu colo e nossa coisas.
E sinceramente, eu preferia ter ficado na rua.
A mulher era dona de uma boate, e ela disse que se encarregaria de cuidar de nós nos dando água, comida, um teto e roupas, se eu a ajudasse.
Já que eu tinha uma beleza
" Extravagante ", com meus cabelos ruivos ondulados e medianos, pele branca com poucas sardas e lindos olhos verdes brilhantes.
Ela dizia que minha beleza era tudo que ela precisava.
Pensei, pensei... eu não tinha mais oque fazer! E eu jamais queria ver minha irmãzinha passando fome ou vestindo trapos.
Aceitei, as lágrimas caiam de meus olhos descontroladamente, eu sabia que aquela não era uma boa opção, mas eu tinha que proteger minha irmã e honrar as promessas  que fiz pra minha mãe!
Eu tinha apenas 22 anos, nunca havia me relacionado com ninguém.
Meu trabalho era ficar na noite, usando lindas roupas chamativas, esperando alguém parar pra que eu oferecesse uma noite de prazer em troca de dinheiro.
A minha primeira vez foi horrível, foi com um cliente, e eu nunca senti tanta dor em minha vida.
Senti como se estivesse sendo usada, e realmente estava!
Me lembro  até hoje da sensação infernal de dor e invasão, do sangue nos lençóis e de meus gritos de dor e agonia.
Naquele dia, peguei uma boa quantia pois era virgem, oque não adiantou nada, já que tudo que eu ganhava ia para as mãos da mulher.
E então, por um longo tempo, tudo se repetia constantemente.
em um dia, que parecia ser normal como qualquer outro pra mim, em que eu esperava fazer mais Sexo com estranhos em troca de dinheiro pra cuidar e dar tudo que minha doce irmãzinha precisava, um carro se aproximou de mim.
Bom... eu odiava fazer aquilo!
Mas pelo menos eu estava cumprindo com a palavra que disse à minha mãe no leito de morte.
Sorri de canto, eu estava feliz por estar cuidando dela como prometi.
-Entra aí, gatinha.
Uma voz masculina disse alto, tirando os pensamentos de minha mente.
Havia um carro à minha frente, com quatro homens dentro.
Estremeci, não me senti bem naquele momento, era como se eu soubesse oque estava por vir.
- Boa noite, então... você tem que me dar metade do valor antes.
Falei, olhando pro homem que dirigia.
Ele então deu risada junto com os outros caras, e abriu a porta do carro, saindo de lá com os outros.
Meu Deus, mais uma vez eu estava encurralada naquele " Serviço " que eu odiava fazer.
Antes que eu pudesse me mover, ouvi passos rápidos e leves vindo até mim.
- Maninha! Trouxe água pra você!
Ouvi a voz doce de minha irmã me chamar correndo até mim com um copo de água, eu a amava tanto.
Tudo que eu fazia era pra proteger e cuidar dela.
Ela era tudo que eu tinha.
Mas ali fora estavam quatro homens, e eu não queria ela ali de modo algum.
-estou sem sede, obrigada, agora vá pra dentro, porfavor pequena.
Falei, dando um sorriso gentil de irmã pra irmã e a empurrei devagar pra dentro do portão enorme da casa da mulher, a dona da boate.
- Vai Jack, pega a menina.
Falou um deles em voz alta com um sorriso demoníaco no rosto.
Meu Deus!! Não!! Eu jamais deixaria que tocassem em minha irmã!!
Estremeci de medo com os olhos já  marejados, eu olhei para os lados em busca de ajuda, qualquer coisa! Mas não havia ninguém na rua naquele momento!
- VOCÊS NÃO VÃO TOCAR NA MINHA IRMÃ!!!
Gritei, alterada e alto esperando que alguém me ouvisse.
Um dos homens então tirou de seu bolso uma arma, a apontando pra mim.
- Escuta aqui vadia, vamos te comer e não vamos pagar nada se caso quiser que sua irmãzinha fique bem! Entendeu?
Levantei as mãos para o alto, demonstrando o quão rendida eu estava pra proteger minha irmã, com os olhos derramando em lágrimas.
- T-Tudo bem! Só não façam nada com ela!!
Eles então concordaram,e sorriam perversamente vindo em minha direção.
- M-Mana?
A voz dela me tirou da tristeza que eu sentia.
Mas escondi novamente toda a dor e  medo que eu sentia pra não assustá-la.
- está tudo bem Eleo, vai pra dentro porfavor.
Assim que terminei de falar um dos homens me puxaram pra dentro do carro, gritei de medo e chorava cada vez mais pois sabia que aquilo iria me machucar e muito.
- Não está! Eu vou chamar ajuda!
Gritou minha irmã, protestando contra oque eu havia dito e se virando de costas pra correr pra dentro da casa da mulher.
Mas logo, eu parecia ver tudo em câmera lenta, fui empurrada pra dentro do carro no banco de trás com os três homens, e o outro que estava fora apontou a arma, e Atirou em minha irmã cinco vezes.
- ELEONOR!!!! NÃO!!!
Gritei sentindo meu mundo cair, a única coisa que eu tinha desde a morte de minha amada mãe, fora arrancada de mim por aqueles seres nojentos e inumanos!
Vi o único amor da minha vida cair no chão, com seus olhos inocentes e doces paralisados, enquanto sangrava rios.
Eu chorei e gritei por seu nome, gritei por socorro, mas logo fui silenciada.
O último dos quatro homens entrou no carro, ele ordenou que o inferno que eu estava passando continuasse, e então minhas roupas foram rasgadas, enquanto eu me desesperava sentindo a dor de ter perdido quem eu mais amava no mundo, fui abusada, me estupraram, e eu via pelo vidro do carro a minha doce irmãzinha caída no chão, morta, eles acabaram com a minha vida naquela maldita noite.
Depois que eu fui usada até não aguentar mais me mexer, eles me espancaram dando chutes em minha barriga e rosto, enquanto riam da minha vulnerabilidade e sofrimento.
E então, deram a partida no carro.
- Essa vadia não presta mais, oque vamos fazer?
Ouvi um deles falar, enquanto me sentia perder as forças cada vez mais, sentindo meu corpo fraco ir e voltar a cada vez que aceleravam o carro.
- Vamos enterrá-la na mata, ela está morrendo mesmo.
Sim, eu realmente estava.
Eu lutava pra respirar sentindo a dor em meu estômago, enquanto minhas vistas embaçavam.
estava perdendo os sentidos, mas ainda enxergava, eu via tudo, absolutamente tudo que estavam fazendo comigo.
Eles pararam o carro em uma mata fechada e deserta, e me jogaram na grama fria,devido ao sereno da noite.
Pude ver meu sangue sujar a grama verde cada vez mais.
Olhei pro lado, com a pouca força que me restava, e vi lindas rosas brancas ao meu lado, que estavam crescendo ali.
Uma lágrima caiu de meus olhos enquanto eu sentia ainda mais dor, rosas brancas eram as flores que minha irmã mais gostava.
E ela foi morta diante dos meus olhos.
Chorei ainda mais, as lágrimas caiam sob meus machucados do rosto, fazendo arder e a dor era infernal.
Olhei pro outro lado, virando a cabeça devagar pois mal conseguia me mexer, e vi que os homens estavam cavando um buraco na terra.
Provavelmente, a minha cova.
Ali seria o meu fim.
Perdendo quem eu mais amava, e com a angústia de saber que fui uma prostituta, acabei daquele jeito, usada como copo de plástico e descartada por aqueles nojentos, machucada e quase morta.
Estiquei uma de minhas mãos, tentando tocar a linda rosa branca cor neve que estava à minha frente, pude ver que meu braço estava roxo e muito ferido.
- Vamos enterrar logo essa puta e vazar daqui.
Um deles disse, e os outros três vieram até mim.
Infelizmente, eles me viram tentando alcançar a rosa, sorriram pra mim perversamente.
Eu conseguia sentir nojo daqueles caras, por tudo que eles fizeram comigo, por terem matado minha irmã!
- parece que a vagabunda ainda estava viva... Mas não por muito tempo.
Naquele momento, minha última visão foi um deles fechando os punhos e socando meu rosto.
Depois daquela visão horrível, dores infernais de perda, abuso e espancamento. Eu apaguei.

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