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Capítulo cento e trinta:Pesadelo

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Eu estava... correndo.
Eu corria como nunca, em meio à uma floresta escura e fria, eu usava um vestido longo e branco sujo e rasgado, meu estavam machucado por conta das muitas pedras no chão da floresta, e estava muito, muito frio.
Olhei pra cima, uma meia lua de sangue dominava o céu morto e sem vida, e aquilo me amedrontava.
- R-Rafael? Você...e-está aqui?
O chamei com minha garganta seca por conta do frio estridente, mas minha voz ecoou e tudo que ouvi foi o som do vento e de alguns pássaros noturnos medonhos, que voaram assustados por me ouvir.
Eles partiram, deixando a floresta silenciosa, e então eu resolvi correr mais e procurar Rafael.
Senti meu coração palpitar, e olhei à minha frente, de costas.
Era ele, sim.
Porém, havia uma garota ali, á frente dele.
E ele estava... a beijando?
por instinto próprio, peguei uma pedra grande que estava na grama da floresta, e corri até ela com o furor dominante em meus olhos.
Ele é meu! Rafael Blacktide foi o único que me fez sentir amor, prazer, adrenalina... não posso perder a sensação que ele me traz !
Ninguém vai tirar isso de mim!
A chutei para que caísse ao chão, eu não podia ver o rosto da garota... parecia estar borrado, desfocado.
Mas era uma ameaça pra mim.
Então, ignorando a presença de Rafael ali junto à mim naquela densa floresta escura e fria, iluminada apenas pela lua vermelha, sorri de canto olhando a garota caída e indefesa, mas aquele sorriso não era meu.
Não era o meu doce e gentil sorriso de sempre.
Era psicopata, era maligno.
Levantei a pedra grande e pesada com dificuldade, porém consegui, e a bati na cabeça dela várias e várias vezes.
Eu ouvia o barulho de seu crânio quebrando, o sangue respingava em mim e manchava meu vestido branco desgastado, e eu esmaguei seu corpo morto até me satisfazer.
Seu sangue estava secando, e eu não pude conter a graça que eu via naquela situação.
Eu ri satisfatoriamente enquanto me sentia perder a sanidade, porém, senti uma mão em meu ombro, um toque que eu reconheceria onde estivesse.
Era Rafael, estava atrás de mim.
- Tão linda quando fica insana, com sua roupa suja de sangue inocente, você é como eu. É uma assassina.
Disse ele enquanto eu me virava para olhá-lo.
Ele usava um terno branco com uma gravata preta, e o sangue da garota também respingou nele.
Ele me olhava com orgulho, com uma sensação de Vitória.
Meu coração bateu forte com aquelas palavras, eu era... como ele?
Soltei a pedra das minhas mãos, e lágrimas caíram de meus olhos.
Eu era uma assassina!?
Uma psicopata??!
- Não adianta se lamentar, Agora está feito, você é como eu. Vamos pro inferno juntos.
Disse ele, sorrindo diabólicamente e estendendo a mão pra mim.
- Sua alma é minha.
Disse ele novamente, entrelaçando seus dedos nos meus sujos do sangue da garota.
E então, eu ouvi um barulho forte de uma ventania, as folhas das árvores caiam com voracidade, e eu ouvi muitos, muitos gritos.
Gritos terríveis de dor, e sofrimento.
Logo, quando olhei para a grama escura em meus pés, vi vários corpos jogados ao chão formando uma poça de sangue, e então algumas pétalas de rosas vermelhas caiam sobre nós, porém assim que elas tocavam no sangue aos nossos pés, apodreciam.
Rafael se aproximou mais, e levantou meu queixo olhando nos meus olhos.
- Você pertence à mim, e se me ama de verdade, vai derramar ainda mais sangue pra demonstrar isso.
Disse ele olhando meus lábios.
Eu tentava falar, tentava dizer algo, mas minha garganta travou e nada saia.
Aquilo me amedrontava.
A noite estava fria, o luar da cor do sangue que estava em meus pés e manchava meu vestido, a floresta estava tão escura... e ele estava comigo.
Eu podia também ouvir barulhos e sons graves que me assustavam, e ainda tinha aqueles corpos mortos...
Derramar sangue por ele...?
Aquilo... aquilo estava errado!!
Eu era uma psicopata maligna! havia tirado tantas vidas por ele...
Meu pai, minha madrasta, eles estavam mortos... Ethan também corre esse risco.
Rafael Blacktide... ele não está me ajudando.
Ele está me MANIPULANDO!! ESTÁ ME POSSUINDO AOS POUCOS!!
isso... isso me dói tanto! Machuca tanto!
Um psicopata... não pode amar, não sente amor.
Será que por isso ele nunca diz que me ama??
Quão idiota eu fui! Eu sou apenas uma cobaia! Um brinquedinho barato e descartável.
Chorei como nunca naquele sonho, sentindo tristeza e raiva dele, ele mentiu pra mim!
Ele nunca, NUNCA ME AMOU.
Como pude ser tão burra?
Mas... eu não vou mais deixar isso acontecer!
Me esquivei dele, andei até o corpo morto da garota, onde estava a pedra grande e pesada e a peguei com muito esforço.
Eu queria gritar de raiva, queria gritar de tristeza, mas minha garganta estava travada e não saia som algum.
Mas meu rosto... triste é cheio de lágrimas, a expressão de dor e decepção, era visível ali.
Peguei a pedra, movida pelo ódio de descobrir a verdade, e corri até ele, levantando a pedra.
Mas antes que eu pudesse esmagar os ossos de Rafael, eu acordei.


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Eu suspirava e respirava fundo, com as lágrimas caindo dos meus olhos.
Eu acordei daquele pesadelo terrível que tive, aquilo tudo.... era verdade!
O modo como ele faz tudo, como ele o diz... Rafael só me queria como um brinquedo.
E logo me descartaria.
Me sentei na cama rapidamente, eu usava frio e minhas mãos estavam trêmulas e geladas.
Olhei para o lado e ele estava ali comigo, na cama.
Sua mão estava em minha coxa, e eu rapidamente a tirei.
Aquela mulher, a Acerá... ela estava certa! Ele não ama ninguém e eu era apenas um passatempo!
Ele desmaiou ela para que eu não pudesse ouvir e ver a verdade!
- M-Maldito... e-eu te odeio!!
Sussurrei em tom de rancor e mágoa baixinho, e então me levantei devagar da cama.
Minhas pernas estavam bambas por conta do quão pesado fora aquele sonho, e eu andei pelo quarto, tentando me acalmar e pensar no que fazer, até que vi algo.
Uma arma na mesa do quarto.
Era dele, mas se eu a empunhasse, e o matasse...
Ele nunca mais me faria sofrer, nunca mais me torturaria, nunca mais me maltrataria!
Então a peguei... Eu nunca tinha usado uma arma antes, mas eu sabia como funcionava.
Eu chorava muito, pois ainda o amava.
Mas ele não, ele nao sentia nada.
Psicopatas não amam, não sentem nada.
Essa é a mais dura e triste realidade.
Eu o amo... mas ele só mente pra  mim e me usa... eu não posso mais deixar isso acontecer.
Fiquei de pé na frente dele, e ainda com minhas mãos trêmulas, segurei a arma e a apontei para ele.
- Eu te amo... mas você... só me enganou, eu sou apenas uma boneca pra você, não sou? Eu queria que você me amasse e me protegesse, não que me maltratasse e me manipulasse... eu já sofri tanto... então, agora preciso de paz.
Falei baixinho enquanto engolia o choro, mas as lágrimas não se recusavam a correr pelo meu rosto frio e suado.
E eu vou encontrá-la assim que eu matar você.










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