Capítulo cento e oitenta e cinco: Assassinato cruel.
Dirigindo sem muita pressa pela estrada, rumo à minha casa, liguei o rádio e coloquei uma das músicas que eu havia salvo do meu celular.
The Other side, Bruno mars.
Em um volume leve e ambiente, nem muito baixo e nem alto demais.
Eu aproveitava a melodia contagiante da música enquanto minhas mãos estavam no volante, a caminho de casa.
Então, minha mente foi se esvaindo em turbilhões de pensamentos, me obrigando a pensar nela.
Claro, Minha doce e ingênua Claire.
Que já não era mais tão ingênua assim.
É, sua mente já estava deteriorada, a fazendo cair em meus braços e despertar logo em seguida, por inúmeras vezes.
Como um loop infinito em que ela não consegue escapar de mim.
Por mais que tente incansávelmente.
Conclusão: mesmo que ela esteja em seu modo consciente agora, sei que mais cedo ou mais tarde ela vai voltar pra mim.
Sorri perversamente enquanto dirigia pela estrada fria e cinzenta, totalmente neblinosa trazendo à tona um clima mórbido e belo.
Ela vai ser minha até depois da morte, e não vai fugir de mim nem mesmo no inferno.
Logo interrompendo meus pensamentos, um som alto e irritante se inicia, me fazendo ter que parar o carro no canto da estrada.
Era meu celular, e um número desconhecido estava ligando.
-Porra, logo agora...
Pensei em não atender, já que eu queria me preparar e pensar no meu plano que estava prestes a ser concretizado, mas resolvi atender.
- Lord! Por favor! Preciso de você! Pago o quanto for!
A voz madura masculina e chorosa de antes agora suplicava do outro lado da linha.
Uh... Oque caralhos ele quer? Se já falei com ele?
Olhei para meu reflexo no pequeno espelho do carro, e passei a mão em meu cabelo, o colocando pra trás.
- Já combinamos tudo na ligação anterior, até.
Eu estava pronto pra desligar meu telefone, mas um grito alto me fez parar naquele momento.
- NÃO!! PORFAVOR! ELA ESTÁ AQUI AGORA JUNTO COM AQUELES HOMENS! SERIA UMA HORA ÓTIMA PRA DAR UM FIM NELA!
Ah porra...
Mas bom, ele disse que iria me pagar a mais por isso, então eu acho que poucos minutos já é o suficiente pra fazer esse trabalho sujo.
O foda é que vou ter que limpar tudo e me limpar depois, e isso com toda certeza vai me atrasar.
Caralho.
Mas eu dou um jeito.
- Tá, Eu vou agora. Me passa o endereço.
Aceitei o trabalho e pedi as informações importantes pra ser mais rápido.
- Ironbound, a sexta casa passando a boate dinner.
Ele disse em um tom abafado, segurando o choro.
Ironbound... um bairro nobre.
O cara parece ter dinheiro.
Como uma mulher traí um cara que se esforça tanto assim?
Mas que se foda, ela certamente vai ter o fim que merece.
Olhei pra trás, pro banco do meu carro e vi que eu estava com minhas ferramentas de trabalho ali, ótimo.
Eu não precisaria voltar em casa pra pegar ou coisa do tipo.
E eu já estava perto do endereço que ele passou.
- Ótimo. Quer que eu mate os caras também?
Perguntei, aproveitando que eu estava com o carro parado pra pegar meu sobretudo e o vesti rapidamente.
O homem então deu um suspiro triste do outro lado da linha, e voltou a chorar.
- Seria bom, porque aqueles desgraçados sabem que ela é minha mulher e continuam com ela, tiram sarro da minha cara me chamando de otário, de corno... Eu fiz de tudo por ela, lord. Me matei de tanto trabalhar pra conseguir uma casa pra nós em um bairro nobre e...
O interrompi, revirando os olhos.
- Já entendi cacete, eu sou um assassino de aluguel, não um psicólogo. Me passa a grana logo e eu vou agora fazer meu trabalho.
Minha voz grave e autoritária fez ele parar de choramingar.
- Tudo bem, em poucos minutos o dinheiro já estará na sua conta.
Ele foi direto ao ponto, e suspirou fundo.
- Muito obrigado.
Ele disse em tom de choro, mas não chorou dessa vez, e desligou o telefone.
- É, ao trabalho.
Sussurrei guardando meu celular, com um sorriso sádico estampado no rosto, e peguei minha pistola na gaveta embaixo do banco do carro.
Peguei também mais munição, e a carreguei o mais rápido que pude, então a colocando no bolso de meu sobretudo.
E no banco de trás, peguei minha máscara de pássaro e meu chapéu cartola preto, coloquei ambos rapidamente, escondendo minha face.
E Já pronto pra começar, aumentei o som do carro novamente, em seguida posicionando minhas mãos no volante de volta, e liguei o carro, dando a partida.
Dei ré e voltei pra cidade, indo pra longe da minha casa novamente, e procurei a tal requintada rua de ironbound.
Dirigi na parte central lotada da cidade, tentando chamar o mínimo de atenção possível, e logo vi a tal boate de longe, naquele momento então eu notei que estava muito perto do meu destino e que duraria no máximo cinco minutos pra eu me localizar na porta do meu cliente.
- Boate... uhm, ok. Sexta casa...
Sussurro pra mim mesmo enquanto procuro a casa entre as muitas outras, já adentrando a rua que estava à minha frente.
Casa um, casa dois, três, quatro, cinco e...
Pronto.
Eu já havia chegado na sexta casa.
Suspirei fundo, preparado pra começar e estacionei o carro mais ao longe, perto de uma floresta fechada, longe das casas pra que ninguém pudesse vê-lo ali.
Desliguei o carro e aproveitei pra conferir se eu estava com tudo oque eu precisava.
Uma pistola bem carregada, ótimo. Mas eu preciso de mais.
Abri novamente a gaveta embaixo do meu banco e tirei dali o mais importante: o meu silenciador.
Eu não queria chamar atenção, ou iria sobrar pra mim depois.
Quero ser rápido e sorrateiro.
Então logo peguei também um canivete afiado que eu sempre levava comigo caso acontecesse algo com a arma.
É sempre bom estar com alguma reserva.
Coloquei tudo dentro do bolso fundo do meu sobretudo também, por fim coloquei minhas luvas pretas de látex, e desci do carro.
Fiquei atrás de uma árvore grande e analisei a movimentação da rua primeiro, e então quando vi que estava totalmente vazia e sem movimentação, caminhei rapidamente até a sexta casa.
Olhei atentamente para frente, para trás e para os lados, me certificando que não havia ninguém na rua mesmo e fui até a porta do lugar.
Antes mesmo de entrar, rapidamente empunhei a arma e a engatilhei, e ai sim levei minha mão até a maçaneta para abrir a porta.
Meus dedos entraram em contato com o ferro frio, e eu não precisei fazer esforço algum.
Estava entreaberta.
Ótimo, não vou precisar fazer barulho algum arrombando a porta ou pulando alguma janela.
Rapidamente entrei dentro da casa e fechei devagar a porta atrás de mim.
Antes que eu esquecesse, peguei o silenciador em forma de cilindro, e encaixei devagar no fim do cano de uma das duas pistolas, pra garantir que tudo fosse sigiloso e rápido.
Eu usava duas USP alemãs, um dos poucos modelos de pistolas que aceitavam silenciador.
E aquilo me era muito útil.
Eu poderia fazer um massacre sem ninguém perceber.
Então, com tudo pronto, me atentei a estudar o lugar primeiramente e a procurar minhas vítimas.
Como o bairro ironbound era um dos mais badalados e movimentados da cidade, por mais que não esteja agora, eu deveria tomar cuidado com qualquer barulho suspeito ou seria rapidamente descoberto no meu ato.
Então decidi agir de forma calma e quieta.
A casa sofisticada e rica parecia vazia, eu não conseguia ouvir barulhos nela,
Então caminhei lentamente pela sala, com minha arma empunhada, procurando os três desgraçados.
Meus passos pesados ecoavam pelas paredes de gesso, enquanto meus olhos estavam focados em quaisquer barulhos ou movimentos na casa.
Comecei a assoviar baixo, eu queria ser silencioso, claro. Mas queria aterrorizá-los também.
Quero que escutem meus passos cada vez mais próximos deles, o assovio leve que sai dos meus lábios, indicando que estou à poucos segundos de matá-los.
Eu quero o ar pesado e contaminado de desespero.
Isso é oque me enche de prazer.
Andei até a cozinha, nada lá.
Na área de serviço, nada também.
Então depois de olhar toda a parte de baixo da casa, decidi ir até os lugares mais óbvios.
Os quartos no andar de cima.
Isso. Eles devem estar lá, com toda certeza.
Então me direcionei até as escadas e subi degrau por degrau ainda assoviando lentamente e com a arma empunhada na mão.
Então logo que cheguei ao fim, vi uma estante de vidro bonita e requintada no início do corredor ao lado de uma porta, com um lindo vaso de flores brancas, e um retrato.
Me aproximei, e vi que era a foto de um casal.
Provavelmente do cara que me ligou e da vadia traidora da esposa dele.
Olhei ao redor, uma casa tão bonita e bem decorada, os móveis pareciam caros e requintados, Como uma mulher pode trair um homem que tanto faz por ela?
Mas que se foda, o importante é que ela vai morrer.
Ela e seus amantes nojentos.
Andei pelo corredor ainda assoviando, até dar de frente com uma porta encostada.
Nela, pude ouvir gemidos baixos quase que abafados e incessantes, e vozes masculinas distintas.
Enfim encontrei os filhos da puta.
Agora é só fazer a limpa total.
Olhei pelo pequeno feixe da porta, e vi a mesma mulher do retrato, totalmente nua com os dois amantes dela.
Dois homens negros musculosos, com ela ali na cama.
Comecei a assoviar novamente enquanto colocava outro silenciador na minha segunda pistola, pra assustá-los ainda mais e então eles pararam os movimentos por alguns minutos.
Estavam confusos e se calaram pra tentar entender quem estava dentro da casa.
- Ouviram isso? Será que o seu marido chegou, Elena?
Um deles perguntou a mulher, já procurando a própria roupa para se vestir e tentar fugir ou se esconder.
A mulher então o puxou de volta para perto dela, ainda sentada em cima do outro cara, e negou com a cabeça.
- O corno está no trabalho, e não vai voltar tão cedo, não se preocupe com isso Jordan.
Ela continuou os movimentos em cima do outro homem que parecia não se importar com oque estava acontecendo e só se atentava em sentir prazer com a vadia da mulher, enquanto ela colocou o membro do tal jordan dentro de sua boca.
Mas que putaria imunda. Bando de desgraçados... nem mesmo se importaram com o fato da casa ter sido invadida.
Mas agora eles estão fodidos.
Muito, muito fodidos.
Abri a porta devagar e de pouco a pouco, e então pude ver os desgraçados no ato.
Estavam distraidos demais e nem sequer me notaram ali, os observando pela brecha.
Então coloquei minha arma de escanteio na pouca abertura da porta e mirei na cabeça do tal Jordan. Me certifiquei rapidamente de que realmente iria acertá-lo, e só então, disparei duas vezes, fazendo apenas um baixo ruído já que eu estava usando silenciador, e acertei em cheio no meio de seu crânio, oque fez o sangue respingar na parede atrás dele, que caiu agonizando em cima da penteadeira do quarto.
- JORDAN???
A mulher gritou em desespero, saindo de cima do outro homem e sacudindo desesperadamente seu amante, já morto.
Então, o homem deitado na cama me notou ali, atrás da porta, espiando pela brecha.
Sua expressão era de horror e medo, e ele não sabia oque fazer.
- QUE DROGA!!! ME AJUDE ALEX!!
Ela gritou, aos prantos, enquanto tentava inutilmente reanimá-lo.
- ALEX!!! SOCORRO!!!! JORDAN ESTÁ MORRENDO!!
Dei uma grave risada diabólica sem poder me conter.
O homem já estava com a cabeça explodida, ele não está morrendo, já morreu faz tempo.
Falando em explodir... uma espingarda faria um estrago ainda melhor.
Minha risada fez então, a mulher me notar e me olhar com o mesmo desespero e horror nos olhos que seu outro amante.
- Parece que esse aí vai ter que ser velado num caixão fechado.
Ri novamente, empunhando minha arma e apontando pra ela, e depois pra ele.
- Quem quer ser o próximo?
Ameacei ambos, e logo a choradeira começou.
- N-NÃO NOS MATE!! POR FAVOR!!
Gritou a mulher ainda nua, que logo puxou um cobertor para cobrir seu corpo e de cabeça baixa, chorou em desespero para que eu não a matasse.
- E porquê não?
me aproximei dela e a enforquei firmemente envolvendo minha mão em seu pescoço, tirando devagar o ar de seus pulmões e ela finalmente levantou o rosto para encarar a máscara medonha que cobria minha face.
Tentou respirar e falhou miserávelmente, e enquanto ela quase era sufocada por mim ali, o segundo cara que estava com ela havia entrado em choque e mal conseguia se mover.
Apenas me olhava com um olhar congelado e suava frio, tremendo seus braços e pernas.
- Quer saber? Acho melhor conversarmos à sós.
Empunhei a arma entre meus dedos, um sob o gatilho, e mirei para o segundo amante da mulher.
Ele urinou ali de medo e soltou um último e estridente grito de medo e horror, segundos antes de eu atirar em seu peito, acertando seu coração.
Atirei uma vez apenas, e o deixei agonizar aos poucos em cima da cama.
O som do tiro e do grito de seu parceiro também assustou a mulher, que chorou ainda mais enquanto sufocava sendo presa pela minha mão esquerda que apertava firmemente seu pescoço
Sua pele já estava vermelha devido à falta de ar, mas mesmo assim ela se forçou para tentar dizer algo naquele momento.
Tossindo e implorando para tentar obter ao menos uma mísera
Quantidade de oxigênio.
-P-Porquê fez isso...? Q-Quem é você...?
Ela perguntou tossindo e sufocando dolorosamente.
Estava prestes a desmaiar, e então antes que ela ficasse inconsciente eu a soltei e fiquei de pé diante dela.
A mulher respirou loucamente, aliviada por sentir o oxigênio voltar.
- bem, vamos usar o termo popular "Assassino de aluguel" vim aqui a mando de alguém pra fazer meu trabalho.
Voltei meu olhar para a vadia no chão, que agora mergulhava em total desespero e com os olhos arregalados, e para deixa-lá ainda mais desesperada, sorri de escanteio e apontei o cano da arma para ela.
- Parece que agora só falta você, vou até ser bonzinho e te deixar escolher. Na cabeça, no peito ou estômago?
Engatilhei a arma, e me aproximei mais dela, ainda de pé.
A mulher então explodiu em lágrimas e se ajoelhou na minha frente, levando sua mão até minha perna, a segurando.
Ela olhou para mim e chorou em desespero, implorando piedade.
- PORFAVOR NÃO ME MATE ! EU IMPLORO! FOI ELE QUEM MANDOU VOCÊ NÃO FOI? MEU MARIDO É UM MENTIROSO! ELE TAMBÉM ME TRAI!!!
Antes que a mulher pudesse terminar de se humilhar por sua inútil vida, a chutei para que ela me soltasse, e ela caiu no chão, soltando um grito triste e desesperado, ela parecia já saber que eu não voltaria atrás.
E eu realmente não iria.
-Te dou 5 segundos pra decidir e se você demorar, atiro em todos os lugares até você virar um escorredor de macarrão, 1...
Peguei de meu bolso minha outra pistola carregada e apontei pra ela junto com a outra.
A mulher então arregalou os olhos e juntou as mãos, implorando minha misericórdia mais uma vez.
- PELO AMOR DE DEUS NÃO!!! EU TENHO UMA FILHA PEQUENA E ELA NÃO PODE FICAR SOZINHA!!
Filha, uh? Disso eu não fiquei sabendo.
Me abaixei aproximando da mulher e puxei seus cabelos fortemente, até mesmo senti alguns fios sendo arrancados devido a bruta força que usei, tornando até mesmo as veias da minha mão visíveis em minha pele clara.
Me aproximei de seu ouvido e sussurrei em tom alto e ameaçador.
- Ela terá ao pai, a família ou até mesmo o conselho tutelar que se foda! Qualquer lugar é melhor do que ficar com uma puta como você. Então, continuando, 2...
A soltei me colocando de pé novamente, enquanto ela levava as mãos a cabeça e chorava desesperadamente sem saber o que fazer.
- Meu Deus!me ajude por favor!
Sussurrou a entre soluços e lágrimas, sabendo que brevemente iria morrer.
Dei risada enquanto olhava a patética e imunda mulher aos meus pés, pedindo aos céus que sua vida seja poupada por mim.
- 3...
Continuei enquanto olhava para os amantes dela, conferindo se realmente eles estavam mortos.
E estavam.
- 4...
Coloquei meu dedo no gatilho, apontando certeiramente pra cabeça da mulher, que nem forças tinha mais para implorar por sua vida, apenas chorava entre soluços, em desespero, sabendo que iria morrer e não poderia fazer nada.
- NÃO!!!
Ela gritou uma última vez enquanto eu disparava, a bala adentrou violentamente seu cérebro, o estourando como o de seu amante, deixando uma marca de sangue enorme na parede, e ela caiu no chão, agonizando.
- 5.
Falei em tom baixo, dando uma risada diabólica enquanto via a sujeira que fiz ali naquele quarto, e então eu atirei na mulher novamente para que ela morresse logo, cumprindo oque eu disse.
Atirei várias vezes em seu peito, manchando ainda mais o quarto de sangue, e descarreguei minhas balas em seu estômago, fazendo uma bela bagunça.
Eu já podia ver um pouco de seus órgãos cobertos de sangue por conta da força em que as balas perfuraram seu corpo, até mesmo respingou um pouco em meu rosto.
Limpei com meus dedos, e sorri de satisfação ao ver aquela cena.
O quarto silencioso e frio, cheio de corpos estourados de bala, suas expressões congeladas pra sempre em medo, terror e desespero.
Uh... como isso é perfeito, que sensação deliciosa.
Me sinto forte, no controle da vida, decido quem morre ou quem vive.
Eu quero mais, mais dessa sensação, mais desse prazer diabólico que é tirar vidas.
Eu nunca me cansarei disso.
Um meio sorriso tomou meus lábios, mas logo parei de sorrir quando pensei no que eu faria agora.
O quarto tá tudo sujo pra caralho, e se eu parar pra limpar tudo, não vou chegar à tempo para o meu compromisso.
Cacete... Oque vou fazer?
Andei de um lado para o outro pensando no que fazer, mas parei ao ouvir um barulho na porta.
PORRA! QUEM CARALHOS É?
Já engatilhei a arma e me aprontei pra meter bala em quem quer que estivesse ali, e sai do quarto, descendo as escadas com a arma em minha mão, pronto pra matar mais alguém.
- AH!!! VOCÊ ESTÁ AQUI AINDA! EU PENSEI QUE NÃO ESTIVESSE MAIS!
Um grito de susto masculino ecoou pela sala da frente, e eu estranhei a fala do homem à minha frente.
já maduro, de corpo normal e usava óculos.
Talvez seja o...
- Ahn... me desculpe por gritar,conseguiu fazer oque combinamos?
Ele perguntou, ainda um pouco inseguro por eu estar armado.
Sim, era ele. O meu cliente anônimo.
Me aproximei dele devagar, e o respondi.
- Vá ver você mesmo.
Dei uma risada baixa e grave por trás da máscara, e pude ver o homem se arrepiar, mas mesmo assim ele subiu as escadas, ansioso pra ver sua mulher e seus amantes mortos.
Fui logo atrás dele, afim de executar oque eu tinha em mente pra não perder oque tanto planejei com aquelas vadias.
Porque se eu ficasse limpando tudo, certamente iria perder meu compromisso.
Mas eu já sabia oque fazer.
O homem então parou de frente à porta ao que era seu quarto e o de sua esposa, e deu um suspiro de susto.
- Oh meu Deus...
Ele sussurrou, suas mãos estavam tremendo, e ele começou a chorar.
- Muito obrigado! Finalmente estou livre de tanta humilhação!
Ele se virou pra mim, com um sorriso de alivio.
- Não comemore tão cedo, ainda temos algo pra resolver.
Falei, me aproximando ainda mais dele, que com medo assentiu várias vezes.
- Claro! Do que precisa? Como posso te ajudar?
Perguntou, com um certo medo e receio.
- Como você mesmo viu, acabei fazendo muita sujeira. Tenho um compromisso agora e não posso limpar tudo, então façamos um acordo: você vai ligar pra polícia e dizer que pegou sua mulher te traindo e matou ela e os amantes, e em troca eu não te mato.
Falei enquanto engatilhava novamente a arma, a apontando para meu suposto cliente.
- OQUÊ??? M-MAS...
Ele tentou dizer algo, ainda sen entender oque falei, e eu então encostei o cano da pistola em sua cabeça.
- Não é um pedido, é uma troca. E acredite, passar um tempo na prisão é muito melhor do que acabar que nem eles. Você que decide.
_
OI PESSOAL !!! MIL PERDÕES PELO SUMIÇO!
Eu odeio sumir assim por tanto tempo, mas era necessário infelizmente:(
Estou passando por uns problemas pessoais e tentando lidar com eles, também fui demitida recentemente, mas consegui um novo emprego e tirei um tempo pra me encaixar nele e me acostumar com minha nova função, as coisas pra mim não estão fáceis, na verdade nunca foram, mas estou tentando sobreviver nessa.
Enfim, não quero que pensei que eu abandonei a história porque eu jamais faria isso, eu amo esse livro e ele é tudo pra mim, eu jamais conseguiria abandonar ele como se não fosse nada.
Mas no mais é Isso, espero muito que gostem desse capítulo e se gostarem comentem porfavor, os comentários ajudam muito.
Também peço que porfavor, não abandonem a história, sem vocês ela não estaria aqui em suas 60 mil leituras, então quando as vezes eu sumir, porfavor me mandem boas energias e me desejem forças ♡
Amo vocês!
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