Capítulo cento e dezessete: Ligação anônima
Os policiais de nova York estavam juntos na sede do quartel, tomando café, tentando se manter acordados à todo custo para atender às urgências da população nova-Iorquina.
Ainda mais que, agora uma estranha situação havia acontecido.
Um suicídio em um hotel cinco estrelas.
Os policiais já haviam investigado esse caso com unhas e dentes, mas tudo oque entenderam sobre é que aquilo era apenas um suicídio comum.
Como vários que já aconteceram, e a suposta suicida, já estava bem longe de estar viva, então não havia nada mais que eles pudessem fazer a respeito.
- Ei Way, quando esse caso do Rafael Wild acabar, acho que vou me aposentar.
O policial amigo de way, disse entre risos.
Seu nome era píter, um homem simples, seu corpo era assim como o de way, acima do peso.
Eles tiram, e tomaram um gole do café.
- Eu até pensaria nisso se não precisasse tanto da grana.
Estavam apenas os dois ali, os outros policiais haviam sido descansar depois do dia longo que tiveram, e píter e way se puseram à ficar de guarda à noite.
E
les conversavam entre si na enorme mesa principal onde ficavam alguns arquivos, computador e telefone, até que o mesmo começou a tocar.
Chamada privada.
- Eu atendo.
Disse píter, agarrando o telefone e o colocando em seu ouvido.
-Policia de nova York, qual sua emergência?
Disse ele enquanto way o olhava, tomando seu café quente.
- Ah.. sim, Qual endereço?
Perguntou ele novamente ao telefone.
Logo, sua expressão se fez séria, e ele assentiu.
-Certo, Você viu a placa?
Perguntou novamente, com uma expressão de preocupação dominando seu rosto.
- Tudo bem , estamos a caminho.
Disse ele, desligando o telefone.
Way ficou sem entender, e logo sua feição se tornou preocupada também.
- Oque houve, píter?
Perguntou ele, e seu colega suspirou fundo, pegando duas pistolas que estavam na gaveta.
- Uma ligação anônima de um homem que viu dois estranhos fantasiados sequestrando um cara naquele terreno baldio sem saída, perto dos dois motéis gêmeos, sabe? Eles dirigiam um opala.
Disse ele, e way logo assentiu, mas ainda estava confuso.
-Sei. Mas como é que vamos encontrá-los ? Você sabe qual é a placa do carro?
Ele perguntou e o seu colega policial se pôs de pé.
- Não, mas o homem indicou a direção em que eles foram. E para nossa surpresa, adivinha onde É?
Way então negou com a cabeça, ansioso para saber onde os dois sequestradores fantasiados foram.
E quem eram eles?
- O Centro comunitário abandonado, o mesmo lugar onde Rafael foi torturado.
Disse píter, o olhando com preocupação eminente nos olhos, seu colega way rapidamente sentiu -se congelar, ele nunca esteve tão nervoso e tremendo de pavor.
Será que...
Um dos estranhos fantasiados era Rafael?
Way engoliu em seco, ele estava mesmo vivo, e isso todo o quartel policial sabia, mas...
Que ele veria o garoto jovem que um dia ele resgatou da tortura frente a frente, como um serial killer...
Aquilo o assustava.
Mas ele era um policial, que deveria proteger a cidade, ele não tinha outra escolha.
Ele então pegou duas armas também, e ficou de pé.
- E se for ele?
Disse way, e píter deu de ombros.
- Não temos a certeza, por isso temos que correr e levar armas extras.
Disse ele enquanto andava apressado até a sala de interrogatório da polícia, onde estavam guardadas algumas armas.
Ele então pegou mais duas pistolas e entregou uma delas à seu colega.
Way então pegou a pistola, ainda pensativo, e o olhou.
-Se for ele... não vamos matá-lo, não é?
Ele disse, e píter riu de maneira irônica.
- Way, ele é um serial killer agora, não é mais o garoto frágil e machucado que você resgatou, temos ordem do presidente dos Estados Unidos pra matá-lo!
Disse ele andando apressado pelo quartel, indo até a porta da frente.
- M-mas píter, e se ele estiver arrependido?
Disse Way, e píter então o olhou franzindo a testa.
- Way, oque você tem na cabeça? Ele matou mais de 200 pessoas, dane -se se ele está arrependido, isso não vai trazer nenhuma das pessoas que ele matou de volta a vida!
Disse ele, alterando a voz.
Way então sem ter oque fazer, apenas assentiu e seguiu seu colega.
Ele não queria matar Rafael, pois Ele acreditava que o jovem garoto ferido e amedrontado por pessoas ruins ainda existia.
Talvez ele só precisasse de um abraço? Compreensão?
Ou... não?
O policial Way, o homem que resgatou Rafael quando ele estava quase morto no centro comunitário abandonado, se recusava a aceitar a dura realidade, mas no fundo...
Ele teria que aceitar, ou seria morto junto com Rafael, condenado como cúmplice, por sentir pena dele.
E era esse o inferno que ele tinha que enfrentar como líder da investigação do caso do maior serial killer dos Estados Unidos.
Ele entrou na viatura junto com píter, que dirigiu rapidamente até o lugar.
Seu colega de trabalho pegou o walkie-talk e deixou uma mensagem para os outros policiais.
- Aqui é o policial píter junto com o policial waywood, uma denúncia foi feita envolvendo o centro comunitário abandonado onde o serial killer Rafael Wild foi torturado anos atrás, estamos á caminho.
informarei se precisarmos de reforços.
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