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Capítulo 25

- Me desculpe Lina, mas não poderá continuar trabalhando aqui na escola.

- Por quê? - Pergunto incrédula. - O que está acontecendo?

- Precisamos fazer alguns cortes. - Lize fala. - Me desculpe por não ter te avisado antes.

Está na cara que Lize está mentindo, não teve corte algum, porque vi todos os professores trabalhando.

- Pode me dizer a verdade Lize. - Falo. - Não vou ficar brava.

- E... eu falei a verdade. - Ela gagueja. 

Lize nem olha nos meus olhos enquanto fala comigo, e isso só me faz ter mais certeza ainda de que ela está mentindo.

- Eu sei que está mentindo. - Falo.

- Eu não tive escolha. - Seus olhos brilham pelas lágrimas. - Me perdoe.

Do nada me lembro de Mateo, e nesse momento tenho quase certeza que ele é culpado por minha demissão.

- Foi meu marido não foi? - Pergunto.

- Sim. - Ela assume. - Ele mandou seu secretário aqui para nos ameaçar.

- Me perdoe por ter que passar por isso. - Pego suas mãos e aperto de leve.

- Eu que preciso te pedir perdão por ter cedido tão facilmente, mas infelizmente não tenho outra opção visto que ele é um homem importante.

- Você fez a escolha certa. - Digo. - No seu lugar teria feito o mesmo.

Apesar de gostar das pessoas que trabalham na escola, nunca iria permitir que todos fossem prejudicados por causa de um. Lize fez a escolha certa, só assim ela manterá todos em segurança.

- Preciso ir embora. - Pego minha bolsa. - Muito obrigada por tudo que fez por mim até agora.

- Sinto muito por tudo. - Lize me puxa para um abraço. - E mais uma vez, me perdoe.

- Não preciso te perdoar por nada. - Sorrio abertamente. - Cuide das minhas crianças por mim.

🌻

Depois de ter meu coração despedaçado ao me despedir dos meus alunos, voltei para casa e chorei até não ter mais nem uma gota de lágrimas.

Se Mateo queria me magoar ele realmente conseguiu. Ele sabia o quanto meu emprego era importante para mim, e mesmo assim seu preconceito egoísta falou mais alto, e ele me fez perder algo importantíssimo na minha vida.

Foi tão difícil conseguir o emprego, então quando enfim consegui me senti extremamente feliz. Foi algo que consegui com muita dedicação e esforço próprio, era algo que eu realmente amava, mas infelizmente ele só se importou com o que as pessoas poderiam pensar, e não pensou no mais importante, eu.

Não irei perdoá-lo por ter tirado algo tão precioso de mim. Mateo é tão ruim quanto meu pai, e eu sei que ele sempre foi um monstro, e apesar das ameaças nunca interferiu no meu trabalho, mas Mateo conseguiu ser ainda pior que ele.

Meu celular toca pela milésima vez, então o desligo porque nesse momento não quero nem ouvir sua voz, muito menos vê-lo perto de mim.

Me levanto da cama, e caminho até o closet. Junto todos os meus pertences e guardo em uma mala, em seguida caminho para o banheiro e faço a mesma coisa.

Depois de juntar todos os meus pertences escolho um quarto bem longe de Mateo e começo a guardar tudo. Na verdade minha vontade é de ir embora, mas se meu pai descobrir que terminei com ele seria o fim, então terei que fazer esse sacrifício por mais algum tempo.

Nem mesmo o meu amor por Mateo está me fazendo perdoá-lo, ele foi tão baixo comigo, então não merece nada vindo de mim, e será isso o que ele terá, nada!

De agora em diante viveremos sobre o mesmo teto como dois estranhos. Em público posso fingir ser uma esposa dedicada, mas quando estivermos sozinhos a farsa acaba.

Não pretendo mudar de ideia mesmo que ele implore, coisa que provavelmente ele nunca faria.

Se ele pensa que ficarei parada porque fui demitida está muito enganado, irei procurar por outros serviços mesmo sendo contra sua vontade.

Já me cansei de receber ordens e ter que obedecê-las contra minha vontade, de agora em diante farei o que eu quiser, e não pretendo deixar ele me impedir.

Depois de arrumar meus pertences no novo quarto, escolho um vestido e um conjunto de lingerie e os deixo sobre a cama, em seguida caminho até o banheiro.

Preciso sair um pouco ou irei ficar louca aqui sozinha nessa imensa casa. Hoje irei me divertir, mesmo que eu tenha que fazer isso sozinha.

🌻


Passei o dia inteiro andando pelas ruas de Nova York, então parei em um parque para descansar um pouco. Olho no relógio sobre o pulso e vejo que já é tarde. Talvez Mateo já tenha chegado do serviço, e deve estar muito bravo por não me encontrar em casa.

- Lina?

Olho para o lado e dou de cara com George sorrindo para mim enquanto caminha em minha direção.

- O que está fazendo aqui sozinha? - Ele pergunta.

- Estou pensando. - Falo.

- Estou atrapalhando?

- Claro que não. - Digo.

George se senta ao meu lado e começa a olhar em volta.

- Cadê seu noivo? - Ele pergunta.

- Agora é marido. - Mostro minha aliança. - Mas respondendo sua pergunta, deve estar no trabalho.

- Marido? - Ele arregala os olhos. - Não soube nada sobre seu casamento.

- Nos casamos em segredo. - Digo. - Somente a Luane sabe, e agora você.

- Meus parabéns. - Ele pega minha mão e aperta de leve.

- Obrigada. - Forço um sorriso.

Ficamos em silêncio por algum tempo, então George pergunta:

- Por que está tão triste?

- Fui demitida do meu emprego.

- Uma pena. - Ele fala. - Você é ótima lecionando.

Quando eu ainda estava na faculdade ajudava George com algumas questões que ele não havia entendido. Eu amava a sensação de ajudar alguém, através dos meus conhecimentos, e agora está tudo acabado.

- Está pensando em desistir? - Ele pergunta.

- Não. - Nego com a cabeça. - Vou tentar arrumar outro emprego de professora.

- Tenho certeza que vai conseguir. - Ele diz. - Estou orgulhoso por você não ter desistido.

- Sei que não vai ser tão fácil, mas correrei atrás. - Falo.

Acho que minha maior dificuldade será por conta do meu marido, mas mesmo que ele interfira continuarei correndo atrás do meu sonho. Ele pode me fazer ser demitida quantas vezes ele quiser, mas não pretendo abrir mão tão facilmente do que quero.

- Você está estranha Lina. - George me encara sério.

- Por que acha isso? - Pergunto.

- Não sei. - Ele diz. - Só não está com o brilho costumeiro.

- Está imaginando coisas. - Desconverso.

- Talvez eu esteja. - Ele fala ainda desconfiado.

- Como está indo o namoro? - Mudo de assunto.

- Está ótimo. - Ele sorri animado.

- Fico feliz por você. - Digo.

Olho para o relógio novamente e levanto do banco em seguida.

- Preciso ir embora.

- Nos vemos por aí. - George também se levanta. - Me ligue se precisar de algo.

- O mesmo serve para você garoto. - Bagunço seu cabelo.

- Agora eu sou um homem. - Ele finje irritação.

- Está bem. - Levanto as mãos em sinal de rendição.

George pega minha mão e me puxa para um abraço.

- Se cuida. - Ele diz.

- Você também. - Retribuo o abraço.

George me solta depois de alguns segundos, e do nada começa olhar para frente. Me viro lentamente para ver o que ele tanto olha, e dou de cara com Mateo nos encarando com fúria.

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