Vagalume no mundo
Há dias em que eu penso se não sou um inseto na imensidão do mundo.
As minhas costas pesam com as exigências, e cobranças. O mundo pesa demais para carregar.
Mas porque eu deveria ser uma garota perfeita, se o ser humano é tão imperfeito?
Reflito se realmente eu tenho importância para alguém porque eu daria o universo,
e as estrelas se eu pudesse para fazer alguém feliz, porém é sempre assim você se entrega de corpo e alma,
mas na hora que não tem mais serventia te desprezam, pois como um papel rabiscado e amassado é jogado fora. A fila anda, a catraca vira, a vida segue, e amanhã é outro dia.
O sol vai nascer e se pôr. A tempestade passa e o arco Iris virá.
O inverno interno vai embora para dar espaço para a primavera porque tudo na vida é uma fase, e sempre é possível tirar uma lição do que se vive. Viver nada mais é do que uma jornada arriscada, é uma aventura de autodescoberta.
Sendo assim carrego um pote cheio de decepções enquanto sigo meu caminho até onde pretendo chegar, contudo na minha trilha passam anjos que me lembram de que não estou só para vencer mais uma guerra.
O meu coração em pedaços tenta se remontar porque precisa se curar.
Não posso permanecer na escuridão por muito tempo porque eu sou um vagalume no mundo, e dessa forma minha missão é trazer a luz, mesmo que a minha se apague algumas vezes.
Gislaine Oliveira
2015
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