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Capítulo 71 | Às Vésperas de um Sim

Anne Green

O sol brilhava intenso, e a Califórnia parecia vestir um clima de praia. A ideia de ir para o casamento da minha melhor amiga, Layla, fazia meu coração bater rápido – como se eu mesma estivesse prestes a dizer “sim”. Saber que ela e Samuel finalmente iam se casar me enchia de alegria e me deixava ansiosa para viver cada momento desse final de semana especial.

Eu e Isaque decidimos sair mais cedo do que nossos pais. A ideia? Aproveitar o dia ao máximo. Seguíamos pela estrada em seu Mercedes, e enquanto ele dirigia, já íamos traçando o roteiro do dia. O teto estava aberto, deixando o céu azul sobre nossas cabeças e a brisa salgada invadir o carro como um abraço fresco e revigorante. Encostei a cabeça no banco, sentindo o calor suave dos primeiros raios de sol aquecer minha pele, enquanto o vento bagunçava meu cabelo de leve.

Isaque dirigia com aquele jeito que só ele tem – relaxado, mas sempre no controle. O cabelo estava um pouco bagunçado pelo vento, e os óculos escuros lhe davam um ar tranquilo, quase preguiçoso, típico das manhãs em que ele não tem pressa para nada. Gostava de observá-lo assim, concentrado e despreocupado ao mesmo tempo. Havia algo irresistível em ver alguém que você ama tão em paz com o momento.

Era o casamento de Layla e Samuel que nos levava ao resort, e dentro de mim um turbilhão se formava – alegria e ansiedade dançando lado a lado. Eles eram nossos melhores amigos, e vê-los finalmente trocando votos era emocionante, mas inevitavelmente meu pensamento fugia para o que isso significava para nós dois. Nosso próprio casamento estava chegando, e com ele, todos aqueles sentimentos que pareciam se misturar: a euforia, as expectativas e, claro, aquele frio na barriga impossível de ignorar.

Deixei meus dedos se entrelaçarem aos dele, buscando um pouco de conforto silencioso. Ele apertou minha mão de leve, sem precisar dizer uma palavra, mas foi o suficiente para arrancar um sorriso do meu rosto. Era incrível como, com um simples toque, Isaque conseguia acalmar minha mente inquieta. Olhei para o horizonte, o sol nascendo devagar, espalhando sua luz suave sobre a estrada, e me peguei pensando se Samuel e Layla também estariam sentindo a mesma mistura de emoções. Amor e expectativa... talvez um pouquinho de medo do que estava por vir – afinal, o que é uma grande aventura sem aquele friozinho no estômago?

Enquanto seguíamos pela estrada, o som suave do motor e o vento da manhã criando uma melodia quase perfeita, tentei me focar apenas naquele momento.

Quando chegamos ao resort, a visão da praia nos arrancou um suspiro. O mar se estendia infinito diante de nós, e a brisa suave trouxe aquele cheiro de maresia que faz você querer parar o tempo. Assim que saímos do carro, fomos recebidos com bebidas geladas e sorrisos calorosos da equipe.

Deixamos nossas malas no quarto e, sem perder tempo, Isaque me puxou para uma caminhada pelos jardins do resort. As flores perfumavam o ar e se misturavam com o cheiro salgado do mar. Em algum momento, ele riu ao me ver lutando contra a areia com meus chinelos, e eu caí na gargalhada, sem pressa, sem preocupações.

Depois, encontramos Layla e Samuel na praia. Eles estavam tão à vontade, rindo e brincando como se o casamento não estivesse batendo à porta. Passamos a tarde jogando vôlei, e eu não conseguia deixar de notar o quanto aquele momento era especial. O sol começou a se pôr em tons dourados e alaranjados, tingindo o céu como uma obra de arte. Isaque me olhou e sorriu – aquele sorriso fácil que sempre me faz perder o fôlego.

À noite, nos reunimos à beira da piscina para um jantar casual com os amigos. O som das risadas se misturava à música suave, e o brilho das luzes iluminava o ambiente de forma acolhedora. Entre conversas descontraídas e brindes ao fim de um dia perfeito, eu soube que momentos como esses eram preciosos: estar ao lado das pessoas que amamos e aproveitar a simplicidade de estar presente.

— Amiga, você não sabe o quanto estou ansiosa! — disse Layla, segurando seu coquetel sem álcool como se fosse o troféu de um sonho realizado.

— Já falou isso umas cem vezes hoje, sabia? — brinquei, soltando uma risada. Ela me acompanhou, os olhos brilhando daquele jeito que só alguém apaixonado entende.

— Deus está realizando meu sonho — murmurou, com o olhar preso em Samuel, que jogava sinuca com os meninos, completamente à vontade.

— Vocês dois se completam demais, sabia? — comentei, enquanto minha atenção também se voltava para a mesa. Meus olhos pararam, claro, em Isaque. Assim que percebeu meu olhar, ele me lançou uma piscadela, e meu sorriso se abriu antes mesmo que eu conseguisse disfarçar.

— Só de pensar que em breve serei a esposa do Samuel… — Layla suspirou com um brilho sonhador, arrancando uma risada de mim.

— E você vai ser a noiva mais linda do mundo — eu disse, e ela me olhou com aquele jeitinho carinhoso de sempre.

— E você também vai ser a noiva mais linda do mundo — devolveu com um sorriso cheio de afeto.

— Então seremos as noivas mais lindas do mundo! — exclamei com uma alegria contagiante, como duas meninas que finalmente veem seus sonhos se concretizarem.

Layla riu, e depois, em tom nostálgico, comentou:

— Lembra quando éramos solteiras? A gente passava horas imaginando nossos príncipes encantados. Agora eu tenho o Samuel e você, o Isaque.

— E você sempre teve uma queda pelo Samuel — provoquei com um sorriso travesso.

Ela riu e balançou a cabeça, fingindo um ar de inocência.

— Ah, sempre achei ele lindo... E, convenhamos, é o Samuel, né? Ele sempre foi um príncipe.

A conversa leve e cheia de memórias fluiu como a brisa suave do mar. Não demorou para as outras meninas se juntarem a nós, e logo o papo mudou para o casamento, risos e histórias aleatórias. As horas passaram voando, até que os meninos se aproximaram, trazendo ainda mais alegria e piadas para o grupo. Estávamos todos imersos em risadas, petiscos e lembranças, nos esquecendo completamente do horário que se passava.

Quando a noite finalmente deu sinais de que era hora de cada um ir para o seu quarto, nos despedimos com abraços e sorrisos preguiçosos. Isaque, claro, me acompanhou até meu quarto. Como sempre, ele era o tipo de cara que se despedia com estilo, e dessa vez não foi diferente.

Ele me olhava com aquele sorriso de canto, meio travesso, e eu já sabia que estava tramando alguma coisa. Encostei-me ao batente da porta, cruzei os braços e estreitei os olhos, pronta para descobrir o que ele queria dessa vez.

— Estarei aqui ao lado. Se precisar de mim... ou sentir saudades — disse ele, com aquele tom brincalhão e o sorriso que eu amava — é só chamar.

— Fala logo, Isaque. O que você quer? — perguntei, rindo enquanto ele mordia de leve o lábio, como se estivesse pensando em uma boa desculpa.

— Não quero me despedir — respondeu, fazendo um beicinho que o deixou ainda mais irresistível. Não aguentei e soltei uma risada, relaxando os braços e apoiando as mãos na cintura.

— Nosso quarto é do lado, amor. Isso não é uma despedida — brinquei, e ele fez uma careta dramática.

— Pra mim, é longe demais. — Ele colocou a mão no peito como se fosse o fim do mundo, arrancando mais uma gargalhada minha.

— Em breve, isso nem será mais uma barreira — eu disse, sorrindo, enquanto ele me puxava para um abraço apertado, me envolvendo por completo.

— Quer dar uma volta na praia? — ele sussurrou perto do meu ouvido, a voz baixa e convidativa.

— Só não podemos demorar. Amanhã temos um dia cheio de aventuras pela frente — avisei, fechando a porta do quarto atrás de mim.

— Sim, senhorita! — ele brincou, me dando uma reverência exagerada. Saímos rindo pela cabana à beira-mar, onde ficavam alguns dos quartos, e seguimos em direção à praia.

Caminhamos de mãos dadas pela areia fina da praia, sob um céu cravejado de estrelas que só a Califórnia podia oferecer. O som suave das ondas parecia acompanhar nossos passos, como uma melodia tranquila, enquanto a brisa fresca acariciava nossos rostos. O calor das nossas mãos entrelaçadas era o suficiente para aquecer a noite inteira, tornando cada momento mais especial.

Depois de um tempo, retornamos para a cabana, em silêncio, como quem quer prolongar aquele instante por mais um segundo. Paramos diante dos quartos, e ele se inclinou para me dar um beijo leve na testa — um gesto simples, mas cheio de significado.

Acordei no sábado com a luz do sol se infiltrando pelas cortinas, trazendo uma sensação doce de antecipação. O dia prometia ser agitado, mas eu estava determinada a curtir cada instante. Após um café da manhã leve e descontraído, o resort ofereceu algumas atividades para os convidados relaxarem antes dos preparativos formais do casamento começarem.

Gabriela estava animada para qualquer coisa e logo arrastou Esther, Sara e Melissa para uma aula de ioga ao ar livre. A cena era impagável — Gabriela, mesmo nas primeiras semanas de gravidez, liderava a turma com energia, tentando incentivar Esther, que estava bem mais interessada em flertar com Caleb do que em manter alguma postura de equilíbrio.

Isaque sugeriu uma partida de tênis, e em poucos minutos estávamos todos em quadra. Entre risadas e competições leves, notei que Liam, mesmo enquanto fingia participar da conversa, não tirava os olhos de Gabriela lá do outro lado.

Depois de nos cansarmos no jogo, alguns de nós fomos para a piscina. Melissa e Marcos estavam maravilhados com a beleza do resort, trocando impressões sobre cada detalhe. Sara e Gabriela conversavam sobre os desafios de organizar um casamento, mas Gabriela, distraída, lançava olhares furtivos para Liam, que permanecia à distância, aparentemente decidido a juntar coragem.

— Acho que ele vai falar com ela agora — sussurrei para Isaque, rindo.

— Será? — respondeu, observando os dois.

E, como se tivesse sido ouvido, lá foi Liam, sorrindo de canto, sentar-se ao lado de Gabriela. Ela o recebeu com um sorriso tímido, e logo estavam conversando e rindo como bons amigos.

À tarde, nos reunimos para o ensaio do casamento. A cerimônia seria ao ar livre, com uma vista impressionante para o oceano, e o altar estava sendo montado com o som relaxante das ondas ao fundo. Parecia algo saído de um filme, e foi impossível não ficar tocada com o cenário e a atmosfera leve.

O ensaio foi uma mistura de risos e momentos atrapalhados — Liam, especialmente, parecia mais perdido do que nunca, visivelmente distraído. Todos brincaram com ele, mas ninguém o culpava: o clima de romance estava no ar para todos nós.

Com o ensaio encerrado, ficamos um pouco mais para ajudar Layla com os últimos ajustes. Cada detalhe importava para ela, e todos fizemos questão de colaborar, até porque o casamento era mais do que especial para nós.

O jantar de ensaio foi no restaurante do resort, que estava decorado de forma acolhedora e elegante, com luzes suaves e uma longa mesa preparada para receber todos nós. Durante o jantar, Samuel fez um discurso emocionante, arrancando lágrimas de Layla e fazendo Sara suspirar discretamente enquanto lançava um olhar apaixonado para Daniel, que estava ao seu lado.

A noite caía suavemente sobre a praia, com o som das ondas como pano de fundo enquanto Isaque e eu voltávamos para o quarto. O céu estrelado era como um manto que cobria o mundo lá fora, mas a verdadeira paz estava ali, no calor do abraço dele, que me envolvia pela cintura. Ele se inclinou e sussurrou em meu ouvido:

— Estamos quase lá.

Seu tom baixo e suave fez meu coração acelerar. Sorri, sentindo uma mistura de felicidade e expectativa crescendo dentro de mim. O final de semana estava sendo mágico, e o casamento de Layla e Samuel no dia seguinte seria o encerramento perfeito.

— Está falando do casamento deles, ou do nosso? — brinquei, parando na porta do quarto, o sorriso brincando em meus lábios. Abri a porta, e entramos devagar.

— Do nosso — ele respondeu, fechando a porta atrás de si com um movimento silencioso. — Ver, primeiro Marcos, e agora Samuel se casando... São meus melhores amigos, pessoas que sempre admirei. Agora, vejo eles construindo suas famílias, e não consigo deixar de pensar em nós dois.

Ele se jogou na cama com um suspiro, e eu o observei por um segundo, imaginando como seria nossa vida juntos. A imagem de nós dois casados parecia tão clara, tão natural.

— Em breve, eles vão se admirar por você — falei, tirando minhas sandálias e sentando ao lado dele, sentindo a proximidade aumentar a tensão entre nós.

Isaque sentou-se ao meu lado e riu baixinho e, com aquele olhar intenso e brincalhão, passou a mão pelo meu cabelo, afastando-o do meu rosto. Ele fez uma pausa antes de continuar:

— O que acha de comprarmos um iate? Poderíamos navegar sempre que quisermos, e podemos comprar uma casa na praia para fugir do mundo... só nós dois, em meio a esse clima tropical.

Eu sorri, levantando uma sobrancelha.

— Isaque Campbell, com um jatinho, mas sem um iate? Como não notei isso antes? — brinquei, mas meu coração acelerava conforme ele acariciava meu cabelo e seus dedos deslizavam levemente pelo meu braço, me causando arrepios.

— Eu não vou muito à praia, então nunca dei importância a isso. Mas com você, tudo parece ter mais sentido, eu quero ter nossa casa na praia para fugirmos um pouco sempre que quisermos. — Ele inclinou-se e depositou um beijo suave no meu ombro, e o simples toque dos seus lábios fez meu corpo inteiro estremecer.

— Não é uma má ideia... — minha voz saiu quase como um sussurro, perdida em seu olhar cor de mel que me fitava com uma intensidade arrebatadora.

Isaque pigarreou, levantando-se devagar, como se tentasse recuperar o controle da situação. Passou a mão pelos cabelos, um gesto que eu já sabia significar que ele estava lutando contra a vontade de ficar.

— Vamos procurar algumas casas na praia, então? — Ele falou com um sorriso de canto, me arrancando outro aceno, ainda sob o efeito dos seus gestos.

— Combinado.

Ele suspirou, olhando para a porta.

— Acho melhor eu ir... Amanhã é um dia importante, precisamos descansar.

Acompanhei-o até a porta, sentindo a saudade já se formar no instante em que ele se afastava.

— Boa noite, príncipe — murmurei, o chamando de volta por um breve momento.

Isaque se virou com aquele sorriso irresistível e deu um beijo na minha testa.

— Boa noite, minha princesa.

Ele saiu, mas o perfume dele permaneceu, preenchendo o quarto e meu coração, como se parte dele ainda estivesse ali comigo.

Quando o dia do casamento de Layla e Samuel finalmente chegou, o sol brilhava alto no céu azul da Califórnia, refletindo nas águas cristalinas da praia. Eu já estava no resort com Isaque desde a sexta-feira, e cada momento até então tinha sido puro encanto. Era um lugar sofisticado, com jardins bem cuidados, palmeiras balançando com a brisa suave do mar e a areia branca que parecia se estender para sempre. Tudo ali exalava elegância, mas de uma forma que não era exagerada, apenas o suficiente para nos lembrar que estávamos em um cenário perfeito e romântico.

O casamento, em si, foi montado à beira-mar, em um canto isolado da praia, com o som tranquilo das ondas ao fundo. A decoração era intimista, como Layla havia planejado. Os assentos para os convidados estavam dispostos em uma pequena formação circular, criando uma sensação de proximidade, e as cadeiras eram de madeira clara, decoradas com folhagens e pequenas flores brancas, muito elegantes, mas com um toque de simplicidade.

O altar era uma estrutura leve, feita de bambu, coberto por um tecido esvoaçante que flutuava com a brisa, preso apenas por laços de cordas naturais e flores exóticas em tons suaves de rosa e creme. Tudo era iluminado com luzes de cordas que pendiam entre as árvores e pequenas lanternas dispostas pela areia.

Eu, Sara e Esther fomos até o cenário do casamento para dar uma última olhada em tudo. Era simplesmente deslumbrante, e não tinha nada a ajustar — estava perfeito.

— Por que casamento é sempre tão... emocionante? — Esther suspirou, olhando ao redor com os olhos brilhando.

— Porque é o início de uma eterna história de amor — respondeu Sara, deslizando a mão pelas cadeiras, admirada com a decoração impecável.

— Mal posso esperar pelo de vocês — disse Esther, lançando um olhar sugestivo na minha direção. Sorri, imaginando como seria o meu grande dia com Isaque.

De repente, Melissa se juntou a nós, sorridente e com aquele brilho de quem já viveu tudo isso.

— Não vou mentir, meninas — disse ela, capturando nossa atenção. — Da entrada da noiva até a lua de mel... é uma montanha-russa de emoções. Ansiedade, nervosismo, alegria, tudo ao mesmo tempo.

— Já contou pra elas como foi a lua de mel? — Gabi chegou junto com Layla, com um sorriso travesso, mas dessa vez era um sorriso leve, sem aquele tom de malícia de antes.

— Conta, conta! — pediu Layla, entusiasmada.

— Ah, foi perfeito — Melissa riu e se sentou em uma das cadeiras. — O Marcos como marido é ainda mais incrível. Calmo, carinhoso... Nossa, me apaixonei ainda mais por ele!

— Ai, estou tão nervosa para tudo isso — confessou Layla, observando o cenário à nossa volta, depois de ouvirmos Melissa contando alguns detalhes da sua lua de mel. — Só de pensar que depois de hoje a vida muda completamente.

— Samuel parece ser do tipo que é bem carinhoso com você — comentou Gabi, e Layla assentiu, com um sorriso apaixonado.

— Você não tem ideia! Ele sempre foi assim, desde o começo. Sempre mimou ela bastante — eu brinquei, cutucando Layla, que riu envergonhada.

— Ele é meu melhor amigo, por isso sempre nos demos tão bem. Mas não vou mentir, tô com muuuito frio na barriga — Layla disse, fazendo um gesto dramático, e todas rimos.

— Pelo menos será a primeira vez de vocês dois, né? — Sara comentou, com um sorriso cúmplice. — Acho que o Samuel, o Liam e o Caleb são os únicos do grupo do Isaque que ainda se guardam pra o casamento.

— O quê? O Liam também? — Gabi levantou as sobrancelhas, surpresa.

— Sim, até onde eu sei, ele, Samuel e Caleb decidiram esperar pela pessoa certa. Samuel sempre foi o mais certinho, e os outros dois não ficam atrás — expliquei, e todas reagiram com surpresa.

— Nossa — disse Gabi, surpresa, e nós todas rimos. — Então, os outros já... Eu sempre achei que todos os cristãos se guardavam.

— Ah, Gabi, a carne é fraca — explicou Melissa com um tom compreensivo. — O Marcos, por exemplo, só teve uma namorada antes de mim, lá na adolescência, e foi uma atribulada. O Daniel também, me contou que teve uma namorada na faculdade e, infelizmente, acabou não conseguindo se manter firme nos princípios de Deus.

— Mas olha, está claro pra gente que tá rolando algo entre você e o Liam — provocou Sara, e vimos Gabi corar imediatamente.

— O Liam é... diferente — ela suspirou, olhando para o oceano por um momento. — Por mais que eu esteja começando a gostar dele, não acho que sou a pessoa certa. E ele ainda é... virgem!

— E daí? — retrucou Layla, sorrindo. — Você não está querendo mudar? Qual o problema de estar com alguém que é totalmente dedicado a Deus? Na verdade, ele pode te ajudar muito na sua caminhada cristã.

— Mas eu não sou como ele. — Gabi balançou a cabeça, visivelmente angustiada. — Olha pra mim, meninas... Eu cometi tantos erros. Não sou uma pessoa pura, nem de longe. Como alguém tão puro como ele poderia se juntar com alguém como eu?

— Gabi, o mais lindo da fé é que a partir do momento em que você se entrega a Deus, você se torna uma nova pessoa. Quando você se batizar, será um recomeço. E eu tenho certeza de que o Liam vai te fazer muito feliz, porque ele é um homem maravilhoso — disse, tentando confortá-la. Gabi ficou pensativa, claramente mexida pelas palavras.

— Você tem vontade de se batizar? — perguntou Esther com curiosidade.

— Tenho sim, mas sinto que ainda preciso me entregar completamente a Deus antes de dar esse passo — Gabi respondeu, um pouco insegura.

— Então não espere mais! — disse Esther. — Parece que Deus já está acendendo algo no seu coração. E olha, não é segredo pra ninguém que o Liam está muito atraído por você.

— Mas, meninas, vocês realmente acham que um cara como o Liam vai querer se casar com uma mulher como eu? E ainda por cima assumir um filho que nem é dele? — Gabi perguntou, com uma expressão incrédula.

— Eu tenho certeza que sim — respondi, sem hesitar.

— Não se desvalorize, Gabi — acrescentou Sara, com carinho. — O simples fato de você estar aqui, lutando pelo seu filho e querendo mudar de vida, já mostra o quão incrível você é. Você merece tudo de bom!

— É exatamente isso que tento dizer pra ela todos os dias! — completou Melissa, sorrindo, enquanto Gabi finalmente parecia começar a acreditar nas nossas palavras.

Gabriela suspirou profundamente, e seus olhos brilharam ao ver Liam se aproximando com aquele jeito calmo e gentil de sempre. Os outros meninos também chegaram logo em seguida, todos admirando o cenário incrível que tínhamos ajudado a preparar.

— Caramba! — Samuel exclamou, com os olhos arregalados. — Que lugar lindo, cara!

— Tá com sorte, irmão — disse Isaque, dando um tapinha nas costas de Samuel, com um sorriso de quem sabia bem o que era esse sentimento.

— Vocês já demoram uma eternidade para se arrumar, e agora estão aqui conversando em vez de adiantarem? — brincou Daniel, levantando uma sobrancelha.

— Estávamos justamente conversando sobre vocês — respondeu Layla, sorrindo de maneira arteira, e os meninos levantaram as sobrancelhas, claramente curiosos.

— Até longe estamos sempre nos seus pensamentos, hein? — Marcos comentou com um sorriso, e nós rimos. — Vamos, amor? — ele disse, estendendo a mão para Melissa, que aceitou sem hesitar, sendo puxada delicadamente.

— Vejo vocês no quarto, meninas — Melissa acenou antes de sair com Marcos.

— Vocês podem ir na frente — disse Liam, de repente, olhando diretamente para Gabi. — Quero conversar com ela.

Por um segundo, ficamos todas em silêncio, surpresas com a iniciativa inesperada de Liam.

— Demorou — Samuel disse, já puxando Layla pela cintura com um gesto carinhoso. Era sempre um encanto ver como ele tratava minha amiga.

— Vamos, meninas — falei, saindo ao lado de Isaque, indo em direção ao quarto em que iríamos nos arrumar.

Isaque me acompanhou até a porta, como sempre, aquele gesto cavalheiro que sabia como me fazer sentir especial.

— Nos vemos lá fora, madrinha mais linda do mundo — ele disse com um sorriso galante, e meu coração derreteu. Sorri de volta, completamente apaixonada por ele.

Ele se retirou, e eu entrei no quarto, onde o clima de preparação estava a todo vapor. Layla já estava sendo arrumada pela personal stylist, pela cabeleireira e pela maquiadora. Elas faziam um trabalho impecável, transformando minha melhor amiga em uma noiva deslumbrante.

Enquanto o tempo passava, eu sentia a emoção crescendo dentro de mim. Ver Layla se tornando uma noiva, com aquele brilho nos olhos, me enchia de alegria. Era impossível não se emocionar ao perceber o quão feliz ela estava.

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