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Capítulo 65 | Ventos do Pacífico, Rumo à Itália

Anne Green

A viagem até a casa de praia dos pais de Samuel foi surpreendentemente tranquila, com a estrada margeada por palmeiras e a brisa suave do Pacífico embalando nossos pensamentos. Parecia que o próprio vento nos levava para um refúgio à beira-mar. Quando a casa finalmente surgiu no horizonte, branca, com grandes janelas que se abriam para o oceano azul, senti uma onda de excitação e ansiedade se misturando. Ao meu lado, Isaque estava mais relaxado do que de costume. Ele virou para mim, e aquele sorriso de canto, tranquilo e confiante, me fez acreditar que tudo estava exatamente onde deveria estar.

Deixei meu carro na casa dele, já que, após a casa de praia, vamos direto para o aeroporto e de lá pegar o jatinho de Isaque. Seria mais prático usarmos o carro dele, com o motorista encarregado de trazê-lo de volta.

Quando descemos, fomos recebidos pelo pessoal que já nos aguardava com sorrisos radiantes e olhares animados.

— Que saudade, amiga! — Layla veio ao meu encontro, me abraçando calorosamente.

— Nem acredito que você está noiva! — respondi, admirando o brilho do anel no dedo dela. Seus olhos cintilavam, e o sorriso no rosto transbordava felicidade.

— Tenho que te contar cada detalhe do pedido — ela disse, ainda radiante.

— Samuel fez um trabalho impecável — Marcos brincou ao me cumprimentar. — Foi como cena de filme!

— Eu que dei a ideia — Isaque comentou, com um sorriso travesso.

— Mentindo uma hora dessas, Isaque? — Samuel riu, e todos caíram na gargalhada.

— Quero só ver se o pedido que você vai fazer para Anne vai ser melhor que o de Samuel, cara — provocou Marcos, e senti meu estômago se revirar com o comentário.

— Esperem e verão — Isaque disse, lançando um olhar de desafio e um sorriso divertido.

Daniel, sempre cativante, se aproximou, batendo de leve no ombro de Isaque antes de olhar para mim.

— Confesso que fiquei surpreso ao saber de vocês dois — disse ele, sorrindo.

— Já sabia desde o começo que vocês tinham algo especial — Sara acrescentou com um olhar sincero.

— Desejo muitas felicidades para vocês. Sei que o que Deus tem reservado é grandioso — Daniel falou, e Isaque sorriu em concordância.

— Amém, acredito que há algo especial para todos nós — Isaque respondeu com um sorriso calmo. — Mas vamos aproveitar rápido, logo mais precisamos embarcar para a Itália.

— Itália? — Melissa perguntou curiosa. — Que chique, viagem romântica?

— É por negócios — respondi, tentando soar casual.

— Negócios? Como assim? — Marcos perguntou, intrigado, enquanto Isaque lançava um olhar um tanto enigmático, o que só aumentou minha curiosidade.

— Na verdade, não quis te preocupar, Marcos — disse Isaque, coçando o nariz, sem muita firmeza. — Você já está com tanto no casamento que não quis te atarefar com mais coisas do trabalho.

— Sabe que gosto de saber de tudo, irmão — Marcos retrucou.

— Ah, deixa isso pra lá, Marcos — Sara interveio. — Talvez eles queiram um tempinho só deles na Europa.

— Exato — disse Isaque, direto, me fazendo corar.

Daniel, com a mesma energia contagiante de sempre, sugeriu:

— Que tal entrarmos? Tem bolo, salgados e docinhos para comemorar o noivado!

Marcos, sempre atento, logo comentou:

— E o noivado de vocês, hein? — provocou, olhando para Daniel e Sara.

— Espera aí — Isaque parou, surpreso. — Vocês estão namorando?

— Está atrasado, hein? — Sara brincou. — Já faz uns dias.

— Essa semana, na verdade — Melissa corrigiu, sorrindo.

— Estavam tão focados em si mesmos que nem perceberam — Samuel brincou, arrancando risos de todos.

— Eu também não sabia que já era oficial — confessei, rindo. — Parabéns, gente!

— Obrigada, amiga — Sara respondeu, feliz.

A casa de praia dos pais de Samuel era um verdadeiro refúgio, com o som suave das ondas quebrando ao fundo e a brisa marinha soprando fresca, mantendo o calor do sol em equilíbrio. Estávamos todos reunidos na ampla varanda de madeira, onde uma mesa generosa se estendia diante de nós. Sobre ela, um bolo simples, porém primorosamente decorado, dividia espaço com doces e salgados, uma celebração intimista que refletia a essência do casal.

Layla e Samuel estavam radiantes, o amor entre eles pulsava tão visivelmente que era impossível não sorrir ao observá-los. Eles estavam lado a lado, de mãos entrelaçadas, e havia um brilho sereno em seus olhares, aquele tipo de conexão silenciosa que fala mais do que palavras.

“Eu sabia que isso aconteceria,” pensei, sorrindo enquanto os via juntos. A presença de todos ali — Isaque, Sara, Daniel, Melissa, Marcos e eu — tornava o momento ainda mais especial. Marcos, sempre atento aos detalhes, havia organizado a mesa com esmero, enquanto Melissa, com sua energia vibrante, distribuía os doces com tanto entusiasmo que arrancava risadas de todos.

Sara e Daniel estavam mais afastados, discutindo calmamente sobre os últimos preparativos do casamento de Marcos, mas os olhos de Daniel voltavam vez ou outra para Samuel e Layla, como quem admira o amor genuíno entre eles. Samuel, carinhosamente, inclinava-se para dar um beijo suave na testa de Layla, como se dissesse a ela, sem palavras, o quanto a apreciava.

Eu, por minha vez, sentia o toque leve de Isaque em meu ombro, algo reconfortante, que combinava perfeitamente com o som do mar e a tranquilidade da tarde. A presença dele ao meu lado era uma sensação de felicidade constante que me trazia paz. Entre risos e conversas, olhei para cada um de nossos amigos e percebi como, apesar de todos seguirmos caminhos diferentes, nossa amizade nos mantinha profundamente conectados.

Quando chegou a hora de cortar o bolo, Samuel se levantou, com aquele sorriso confiante e descontraído que todos conheciam tão bem. Ele segurou a mão de Layla e, com um brilho nos olhos, começou a falar:

— Bem, vocês sabem que eu gosto de falar — começou, arrancando risadas fáceis. — Mas hoje é especial. Estou aqui com as pessoas que mais amo, com a minha família, meus amigos e, claro, a mulher mais incrível do mundo ao meu lado.

Ele olhou para Layla, que já lutava para segurar as lágrimas de emoção.

— Layla chegou na minha vida de forma inesperada — continuou ele, a voz mais suave —, mas agora eu não consigo imaginar um dia sem ela. Ela me ensina todos os dias sobre paciência, amor e, claro, como tornar tudo mais divertido.

Rimos juntos, com o coração leve.

— Eu sempre disse que a vida é uma festa — ele concluiu —, e hoje estou vivendo a melhor parte dela. Ter vocês aqui significa o mundo pra nós, e eu sou imensamente grato por isso. E especialmente grato a Deus por essa mulher incrível, que decidiu me aturar pelo resto da vida.

Com o final do discurso, uma salva de aplausos ecoou pela varanda. O jeito carismático e afetuoso de Samuel tornava o momento ainda mais envolvente, e não havia dúvidas de que todos nós nos sentíamos parte de algo especial, algo além do cotidiano, onde a amizade e o amor eram os verdadeiros protagonistas daquela tarde tranquila à beira-mar.

Depois de um tempo, eu e as meninas nos reunimos reservadamente, sentadas no sofá da varanda com vista total da praia e começamos a escutar com empolgação sobre o pedido de casamento de Layla:

— Então — ela começou, sorrindo enquanto mexia no anel de noivado —, Samuel me disse que a viagem seria um passeio em Paris. Eu estava tão animada! Imaginei que seria apenas um tempo para nós dois, para descansarmos e curtirmos a cidade. Mas, no meio da viagem, ele comentou que teria uma reunião de negócios importante lá. — Layla revirou os olhos com uma risada. — Na hora, eu até fiquei um pouco desapontada, sabe? Achei que íamos ficar só nós dois o tempo todo.

Nós rimos junto com ela, sabendo que Samuel sempre tinha uma carta na manga. Sara olhou para mim com aquele sorriso de quem já suspeitava que vinha uma grande surpresa.

— Ele me levou para jantar no Le Jules Verne da Torre Eiffel naquela noite. O lugar era incrível, com a vista mais linda da cidade iluminada. Foi o jantar mais romântico da minha vida, mas ainda assim eu não suspeitei de nada. — Layla riu, balançando a cabeça. — Quando o jantar acabou, ele me sugeriu que fôssemos até o mirante. Claro, achei que era só para continuar aproveitando a vista.

Ela fez uma pausa, nos deixando ansiosas esperando pelo momento principal.

— Chegamos lá no mirante, e as luzes da torre estavam piscando, era mágico. Ele estava quieto, e, de repente, tirou uma caixinha do bolso. Na hora, eu congelei! — Layla colocou as mãos no rosto, como se ainda estivesse revivendo a surpresa. — Ele se ajoelhou e, com aquele sorriso confiante de sempre, me pediu em casamento! E eu, claro, comecei a chorar e disse sim antes de ele sequer terminar a frase!

Melissa soltou um suspiro, e Sara olhava para Layla com um sorriso emocionado. Eu também sentia meu coração cheio de alegria por ela. Era o tipo de pedido que qualquer uma sonharia.

Nós todas estávamos admiradas com o quão bem Samuel havia enganado Layla para criar o momento perfeito. A história parecia saída de um filme, mas ali estava nossa amiga, contando cada detalhe com o sorriso mais feliz do mundo.

— E... Adivinhem! — ela disse, fazendo mistério, com um sorriso enorme que imediatamente nos deixou curiosas. — Nos beijamos!

Meus olhos se arregalaram na hora, completamente surpresa.

— Não acredito, amiga! — exclamei. — Vocês se beijaram mesmo!?

— Conta, como foi? — Melissa perguntou, com aquele brilho curioso nos olhos.

— Ah, foi simplesmente incrível, como eu esperava! Samuel é tão carinhoso, e o beijo dele... — ela suspirou, parecendo flutuar nas nuvens. — Perfeito, sem defeitos.

— Menina, vocês precisam se casar logo pra fazer tudo certinho! — brincou Sara, e nós caímos na risada.

— Sorte que eu e o Marcos estamos quase lá. Nossa, foi uma maratona, dois anos entre namoro e noivado — confessou Melissa, aliviada.

— Eu e o Samuel estamos pensando em algo mais simples e intimista. Não vamos demorar muito pra casar, já estamos super decididos — comentou Layla, cheia de convicção.

— Eu, por outro lado, ainda estou esperando o pedido oficial de namoro... Então, casamento? Acho que vai demorar um pouco — falei, meio pensativa.

— Amiga, você acha mesmo que o Isaque vai demorar? Eu conheço o rapaz, ele tá completamente apaixonado por você! Não se preocupa, ele não vai querer demorar de te chamar de esposa — disse Sara, e meu coração disparou só de imaginar essas palavras saindo da boca de Isaque.

— Que assim seja! — falei, rindo. — Mas olha, eu tô tão feliz por você, amiga! — completei, voltando minha atenção para Layla com um sorriso.

— Todas estamos felizes, e sei que você merece toda a felicidade do mundo — Sara a abraçou com seu jeito acolhedor de sempre.

— Obrigada, meninas — disse Layla, ainda transparecendo um sorriso. — Mas agora quero saber sobre Gabi, amiga — ela disse, voltando-se para mim. — Estamos todas curiosas para saber o desfecho.

Eu contei a elas o que havia acontecido entre mim e Gabriela, e elas ficaram surpresas.

— Sabe, Anne, você foi uma bênção para minha irmã. Gabi não escutava nem a mim, nem a Marcos, nem aos meus pais. Ela estava se isolando e evitando todo mundo, e já estávamos com medo de que tudo piorasse — disse Melissa, com um olhar profundo e de gratidão ao mesmo tempo.

— Achei incrível sua atitude, porque não sei como reagiria se fosse comigo — disse Layla, ainda surpresa.

— Na verdade, Gabi é uma boa pessoa, no fundo. Ela só se perdeu no meio dos sentimentos e acabou fazendo escolhas erradas — disse Sara, e eu assenti.

— Eu senti no coração que precisava fazer isso, porque eu sei que o perdão liberta. Como posso querer agradar a Deus se não puder perdoar o meu próximo? Estaria sendo hipócrita, certo? — indaguei, meio como uma reflexão. — E Gabi precisa da nossa ajuda, principalmente porque está vulnerável por conta da gravidez.

— Exatamente! — Melissa exclamou. — Meu pai quase perdeu a cabeça e queria ir atrás de Henrique, mas Gabi o impediu de todas as formas, com medo de que a situação piorasse.

— Mas acho que alguém deveria pôr Henrique no lugar dele — Sara respondeu, firme.

— Mas Isaque já o denunciou, e ele vai pagar por tudo o que fez — falei.

— E como Isaque reagiu ao que você fez? — Layla perguntou, curiosa.

— Mais compreensivo do que imaginei — respondi. — Ele disse que eu fiz o certo, que perdoar seria o melhor caminho. Ele também a perdoou, mas, devido ao passado deles, ele não quer se reaproximar, embora também não vá vê-la como inimiga.

— Justo — disse Sara.

Depois de um tempo conversando, nossas risadas suaves foram interrompidas pela chegada dos meninos, que se aproximaram com aquele jeito descontraído que combinava perfeitamente com o clima de praia.

— Vamos? — Isaque murmurou, enquanto seus braços se envolviam ao redor da minha cintura de um jeito tão natural que fez meu coração acelerar.

— Já? — perguntei, minha voz deixando escapar um toque de saudade antecipada. Eu já sentia falta daquela casa à beira-mar, das palmeiras dançando com o vento e do som tranquilizante das ondas quebrando ao longe.

— Isaque está bem apressado, hein? — Layla brincou, lançando-me um olhar travesso, enquanto ria de leve.

— Eles precisam ir, ou vão perder a tal reunião — Marcos comentou, mas havia algo despreocupado demais em sua voz.

— Foi tão bom ter vocês aqui, mesmo que por pouco tempo — Daniel disse, aproximando-se de Sara com um sorriso cúmplice.

— Tenho certeza de que ainda teremos muitos finais de semana juntos aqui — respondi, deixando meus olhos vagarem mais uma vez pela paisagem ao nosso redor. O cenário era perfeito, mas algo em mim sabia que a próxima aventura seria inesquecível.

— Mas a Itália vai ser muito mais divertida, Anne, confie em mim — Samuel acrescentou, dividindo seu olhar entre mim e Isaque, com uma confiança que fez meu coração bater mais rápido.

— Ah, disso eu não tenho dúvida — Isaque respondeu com aquele sorriso que sempre me desarmava.

Eu me despedi de Layla e Samuel com abraços apertados, sentindo o carinho e a felicidade deles pulsando no ar.

— Deus abençoe o relacionamento de vocês. Vocês merecem toda a felicidade do mundo — desejei, enquanto a brisa marinha acariciava nossos rostos.

— Amém, amiga, obrigada — disse Layla, com seu sorriso doce, seus olhos brilhando de gratidão.

— Valeu, Estrelinha — Samuel acrescentou, me chamando por aquele apelido carinhoso que sempre me fazia sorrir.

— Boa viagem, casal! — Sara gritou de longe, acenando com entusiasmo, enquanto nos afastávamos em direção ao carro.

O caminho de volta era envolto em um misto de emoções. Havia um calor gostoso em meu peito, como se a felicidade e a ansiedade se misturassem com a brisa suave que entrava pelas janelas abertas. Algo dentro de mim sabia que estávamos prestes a embarcar em uma nova aventura. E, ao lado de Isaque, tudo parecia perfeito, cada segundo mais intenso e cheio de promessas. Eu me sentia realizada, e a cada olhar, a cada toque, eu me via ainda mais apaixonada por ele.

— Ansiosa? — ele perguntou, quebrando o silêncio com um sorriso nos lábios.

— Claro! Não é todo dia que eu vou pra Europa assim, de repente — brinquei, retribuindo o sorriso.

— Já reservei o hotel em Veneza — ele disse, mantendo o foco na estrada, mas com aquele jeito despreocupado que eu adorava. — Vamos chegar amanhã de manhã, então vamos aproveitar para descansar no jatinho. Amanhã teremos o dia inteiro, antes da reunião, para explorar Veneza.

— Os famosos canais de Veneza... — suspirei, como se já pudesse me imaginar lá. — Uma das cidades mais românticas do mundo... Mas, espera aí, reunião de negócios no sábado à tarde? Que estranho.

— Eles não param, amor. Sábado ou segunda, é tudo a mesma coisa pra eles. Mas te prometo que vai ser tão incrível que você vai esquecer que essa viagem é a trabalho — ele sorriu de canto, com aquele ar confiante que me fazia derreter.

— É engraçado como tudo se encaixou tão... perfeitamente — comentei, olhando pela janela, pensando no quanto esse momento parecia especial.

— Como assim? — ele perguntou, agora me lançando um olhar curioso.

— Itália, Veneza... e seu aniversário, não é, Sr. Campbell? — ergui uma sobrancelha, tentando esconder o riso. Ele desviou o olhar, claramente tentando disfarçar o quanto eu tinha acertado.

— Ah, é... isso — ele riu baixo. — Imagino que você vai me dar uma bronca por isso.

— E você não ia me contar? — perguntei, cruzando os braços, mas mais divertida do que chateada.

— Eu não dou muita importância pra isso, sabe? Meu aniversário sempre foi só mais um dia pra mim — ele explicou, agora me olhando com sinceridade.

— Mas não é só mais um dia pra mim. Eu queria que tivesse me contado, queria fazer parte de tudo — disse suavemente, sentindo o quanto isso era verdade.

Ele suspirou, com aquele sorriso arrependido que eu amava.

— Desculpa, tá? Prometo que nunca mais escondo nada de você. Nada mesmo.

Eu sorri, aceitando a desculpa com facilidade.

— Eu só quero estar em tudo na sua vida, até nas pequenas coisas.

— Justo — ele sorriu. — Também ia querer saber de tudo sobre você. Mas, o que importa é que vou passar meu aniversário com a mulher que me faz mais feliz do que eu poderia imaginar.

Meu coração deu um salto, e eu não pude evitar de sorrir ainda mais.

— E eu fico feliz em comemorar seu aniversário com você — provoquei, mas com carinho, sentindo o calor de suas palavras ainda em mim.

Ele me lançou um olhar divertido mas galante ao mesmo tempo.

— Eu faço uma declaração dessas e você me responde assim? — riu, balançando a cabeça.

— Esse é o castigo por ter escondido seu aniversário de mim — brinquei, lançando-lhe um olhar de desafio.

Ele fez uma careta divertida de derrota.

— Certo, eu mereço — admitiu, rindo junto comigo.

Seguimos até o aeroporto e nos dirigimos ao jatinho de Isaque. Assim que pisei na escada da aeronave, aquela mesma sensação de deslumbramento tomou conta de mim. Mesmo já tendo entrado outras vezes, era como se fosse a primeira. O luxo discreto, o conforto envolvente... Tudo ali me fazia sentir uma mistura de euforia e tranquilidade. A ansiedade pela viagem se mesclava à excitação de estarmos voando juntos para a Europa, um sonho que agora estava se tornando realidade, ao lado dele.

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