Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 49 | Céu Particular

Anne Green

De manhã cedo, minha ansiedade já estava a mil, como se soubesse que o dia de hoje seria diferente de todos os outros. Era o tão aguardado primeiro dia do congresso, a viagem da Califórnia para a Flórida que eu tanto esperei, e o pastor Jean, com sua generosidade, fez questão de pagar as passagens para todos nós. Mas havia algo ainda mais emocionante: eu não iria no avião com o resto do pessoal. Não, eu teria a chance de voar no jatinho particular de Isaque. O jatinho dele! Era como se cada batida do meu coração sussurrasse o nome dele.

Mas, por trás de toda essa excitação, havia uma sombra de preocupação que não me deixava em paz. Quase não preguei os olhos à noite, revivendo cada palavra que Isaque disse durante o jantar. Eu me esforcei para ser compreensiva, para manter o otimismo, mas por dentro, o medo e a incerteza me consumiam. E se as consequências dos erros de Isaque, cometidos longe da presença de Deus, fossem maiores do que eu podia suportar? Como seria possível que Deus permitisse algo que pudesse impedir a promessa de se cumprir?

Era um turbilhão de emoções conflitantes: a alegria de estar ao lado de Isaque, a ansiedade pela viagem, e o medo do que o futuro nos reservava. Mesmo assim, em meio a tudo isso, eu sabia que precisava manter a fé. O Deus que eu sirvo é fiel, e Sua palavra não volta vazia. Se Ele tem um plano para nós dois, nada, nem mesmo o resultado de um teste, poderá impedir que esse plano se realize.

— Bom dia, garota apaixonada — disse Layla, com aquela voz de quem acabou de sair da hibernação, coçando os olhos. Ela estava dormindo ao meu lado, já que minha cama é grande o suficiente para nós duas, e, para ser sincera, a gente faz isso desde criança.

— Você sabe que hoje eu não estou no meu melhor dia — murmurei, encarando o teto.

— Ah, amiga, ânimo! Hoje é o primeiro dia do congresso, e precisamos da nossa líder radiante — ela tentou me animar, mas falhou miseravelmente. — Esquece isso, vai?

— Como vou esquecer que o homem que eu amo tem grandes chances de ser pai do bebê de outra mulher? — suspirei, afundando meu rosto no travesseiro.

— Ei, ei, ei! — exclamou, arrancando o travesseiro das minhas mãos. — Isaque te ama, e pode ter certeza que ele não vai trocar você, um mulherão desses, por aquela ruiva sem graça — disse ela, arrancando de mim uma risada. — Eu não vou deixar você começar o dia na deprê, ainda mais que, pela primeira vez, vamos viajar de jatinho!

— Só de pensar que vou encarar aqueles olhos hipnotizantes de novo...

— E depois do beijo que ele te roubou ontem — ela soltou, e meus olhos se arregalaram ao lembrar do beijo.

— Foi só um selinho rápido, não acho que seja problema, certo? — perguntei, um tanto insegura. Ela balançou a cabeça.

— Problema seria se não rolasse romance nenhum entre vocês — brincou, e eu não resisti, joguei um travesseiro nela.

— O beijo dele é tão... — suspirei, meio boba. — Tão perfeito. — Meus olhos brilharam só de pensar em Isaque, no cheiro dele, no olhar, na voz... Em tudo que me deixava completamente apaixonada.

— Sabe o que ia ser romântico? Você beijar ele no jatinho.

— Lay, cadê o exemplo que eu deveria ter de você? — perguntei, com um sorriso.

— Sabe o que deveríamos fazer?

— O quê?

— Sair da cama, porque seu gato chega daqui a pouco, e eu duvido que você queira que ele te veja descabelada, né? — Ela deu um pulo da cama e abriu as cortinas. A claridade invadiu o quarto, e eu tive que cobrir os olhos com a mão.

— E o seu? Ele não vem pra cá?

— Vem, sim! Os dois vão chegar juntos.

— Estou gostando dessa amizade dos dois. Pelo menos Samuel pode dar umas dicas para Isaque, já que o Samuel tem uma língua afiada e fala tudo que pensa — comentei, me espreguiçando e pronta para levantar.

— Eu também, amiga. Mas agora vou adorar me ver toda linda no espelho, pronta para embarcar no jatinho do Sr. Riqueza! — ela brincou, me fazendo rir. De repente, Layla arregalou os olhos, me assustando. — Amiga! Sabe o que eu percebi?

— Lá vem... — revirei os olhos, já rindo.

— Você vai ser milionária em alguns meses — brincou ela, e eu joguei qualquer coisa que estava em cima da mesa nela. Ela riu, e eu também.

Depois de alguns minutos, eu já estava quase pronta, a mil por hora e cheia de animação. Já deixamos as malas prontas na noite anterior para nos agilizar hoje de manhã. Layla dormiu aqui, como sempre fazíamos desde a infância quando tínhamos uma viagem no dia seguinte. Era tradição! A gente passava a noite anterior arrumando as malas juntas, transformando a ansiedade em pura diversão, comendo brigadeiro de chocolate e ouvindo músicas que nos faziam dançar pelo quarto como se fosse uma festa.

Vesti um short moletom verde bebê e uma blusa sem manga branca, bem confortável para o voo. Calcei meu tênis branco favorito, ajeitei os cabelos deixando-os ondulados como de costume, e resolvi que hoje era dia de ficar natural, sem maquiagem. Coloquei meus óculos de sol na cabeça e me borrifei com um perfume doce, que combinava perfeitamente com a manhã ensolarada.

Quando a campainha tocou, Layla quase deu um salto de emoção, e meu coração não ficou para trás, disparando como se estivesse numa corrida. Enquanto ela corria para abrir a porta lá embaixo, eu ainda estava no quarto, conferindo se não estava esquecendo nada. Estava tudo no esquema: quarto arrumado, mala pronta, e eu pronta para a aventura. Meus pais iam deixar a Molly na casa da minha avó, que ficava no caminho para o aeroporto.

— Manhê! — gritei do andar de cima, ainda elétrica. — Estou saindo, encontro vocês lá! — bradei, já quase descendo as escadas.

— Espera, filha! — minha mãe chamou da porta do quarto dela, me fazendo parar no meio do caminho.

— Não pode sair sem minha bênção — disse ela, me chamando para perto.

— Desculpa, mãe, é a ansiedade falando — respondi, enquanto ela me dava um beijo carinhoso na testa.

— Sei muito bem porque você está tão ansiosa... Ele já chegou, não é? — perguntou, e eu fiquei vermelha na hora.

— Do que você está falando, mãe? — tentei me fazer de desentendida, mas sem muito sucesso.

— Você sabe muito bem — ela respondeu com aquele olhar de quem sabe de tudo. — Diga a ele que mandei um abraço. Eu falo com ele no congresso, mas agora estou arrumando os cabelos e não posso descer nesse estado — ela sorriu. E realmente, ela estava com um roupão de cetim e terminando de fazer a chapinha.

— Pode deixar, mãe. Manda um beijo pro papai — disse, já me afastando.

— Que Deus acompanhe a viagem de vocês! E assim que chegar, me avise! — ela acenou.

— Amém! — respondi, apressada para descer as escadas. Mas, antes de chegar ao último degrau, o vi na sala, conversando com Samuel e Layla. Nossos olhares se encontraram, e, de repente, eu diminui o passo, tentando parecer menos ansiosa do que realmente estava.

Isaque estava simplesmente deslumbrante, mesmo em sua simplicidade. Ele vestia uma camisa branca de manga e uma bermuda de moletom preta, o que o deixava com um ar casual irresistível. Quando me aproximei, fui envolvida por aquele cheiro inebriante de pós-banho, misturado com o aroma do shampoo masculino que ainda emanava dos fios úmidos do seu cabelo. Os olhos dele, que já eram encantadores, pareciam ainda mais brilhantes sob a luz suave do sol que inundava a sala, e um sorriso se formou em meus lábios no instante em que ele sorriu para mim, me fitando com um olhar que me fazia derreter por dentro.

— Bom dia — Samuel disse, quebrando o silêncio, claramente percebendo a conexão entre mim e Isaque. Layla logo deu um leve empurrão nele, como quem diz “não atrapalha”, e ele murmurou algo que só ela entendeu, tirando um pouco o foco de nós dois.

— Bom dia, Cerejinha — Isaque falou, sem desviar os olhos dos meus.

Ali, na sala de estar da minha casa, com a brisa fresca da manhã entrando pela janela, a luz suave iluminando cada canto, e o aroma dele preenchendo o ambiente, eu sentia meu coração transbordar de alegria. Estar ao lado de Isaque, compartilhando aquele momento simples, me deixava completamente encantada. Era como se nada mais importasse além de estar ali, com ele.

— Bom dia, Isaque — respondi, tentando manter a compostura, embora meu coração estivesse a mil. — O resto do pessoal não vem?

— Só nós quatro no jatinho. O pessoal preferiu dormir mais um pouco e vai no avião com os outros — ele respondeu, casualmente colocando as mãos nos bolsos da bermuda.

— Então, é melhor não nos atrasarmos.

— Sem café da manhã? — Samuel perguntou de repente, surpreso. — Vocês não sentem fome?

— Podemos passar na cafeteria antes de decolar — Layla sugeriu, sempre prática.

— Na verdade, tem café da manhã no jatinho — disse Isaque, deixando todos nós sem palavras.

— Deus multiplique seus bens! — Samuel brincou, dando um tapa amigável nas costas de Isaque, que riu.

— Que assim seja — Isaque respondeu, ainda com aquele sorriso que me fazia perder o fôlego.

— Vamos? — perguntei, sentindo a animação dentro de mim.

— A Molly não vai com a gente? — Isaque perguntou ao ver minha cachorrinha se aproximar. — Ei, garota, sua mãe não vai te levar não? — disse ele, abaixando-se para acariciá-la. Quando ele fez isso, os músculos do seu braço ficaram mais aparentes, e o smartwatch preto só adicionava mais charme ao seu visual. Ele falava com Molly numa voz fofa que contrastava de forma irresistível com o seu tom grave, e eu me derreti ainda mais.

Layla me lançou um olhar cúmplice, e Samuel ergueu as sobrancelhas em provocação, percebendo o que estava no ar entre nós, mas eu resolvi ignorá-los.

— Até hoje você nunca me apresentou o Duque, sabia? E olha que eu já fui à sua casa mas não o vi — comentei, tentando parecer casual, mas meu coração estava disparado.

Isaque se levantou e me olhou com aquele olhar profundo.

— Duque está na casa dos meus pais. Ele não se adaptou ao apartamento — respondeu com naturalidade. Eu assenti. — Posso te levar para conhecê-lo lá, se você quiser.

Corei instantaneamente, sentindo meu rosto esquentar sob o olhar dele.

— Quem sabe um dia — respondi meio sem jeito, percebendo o brilho divertido nos olhos dele.

— Vamos levar as malas das meninas? — Samuel sugeriu, já pegando as malas de Layla.

Isaque pegou delicadamente minhas malas, e saímos de casa em direção à sua elegante Maserati. Ele iria dirigir e Samuel iria ao seu lado no banco do carona. Com um gesto que já se tornara tão familiar e cheio de carinho, ele abriu a porta de trás para mim, onde Layla já estava. Mas antes que eu pudesse entrar, ele se aproximou suavemente, trazendo seus lábios perto do meu ouvido. Com a voz doce e envolvente, sussurrou:

— Você me encantou profundamente essa manhã, com toda sua beleza natural.

Senti meu coração dar um salto, e minhas bochechas ficaram quentes de novo. Entrei no carro tentando disfarçar minha timidez, mas é claro que Layla percebeu tudo, como sempre.

No caminho até o aeroporto dos jatinhos particulares, Isaque e Samuel estavam a mil, discutindo sobre esportes, carros, e as obras arquitetônicas impressionantes que Samuel estava projetando. Do outro lado, eu e Layla estávamos totalmente imersas no papo sobre o congresso, revisando o roteiro dos três dias com uma empolgação que era difícil de conter.

— Samuel, não esquece de confirmar se todos da banda vão comparecer, hein? — Layla pediu, lançando aquele olhar de quem já esperava um "sim".

— Layla, você já me lembrou disso umas mil vezes hoje! Desde cedo, meu WhatsApp não para de apitar com suas mensagens sobre isso — Samuel respondeu, revirando os olhos com um suspiro exagerado.

— Eu só quero garantir que você não vai esquecer, tá bom? — Layla deu de ombros, fingindo desinteresse, mas com um sorriso malicioso no rosto.

— Quando é que eu já esqueci alguma coisa?

— Ah, sei lá, tipo o meu aniversário ano passado? — Layla alfinetou, com um sorriso provocador.

— Ei! Isso não vale! Eu não esqueci! — Samuel protestou, virando-se no banco para encará-la. — Só mandei a mensagem um pouco tarde porque estava preso numa reunião. E, pra compensar, comprei um presente incrível pra você!

— Samuel, como você esqueceu o aniversário dela? — entrei na conversa, rindo. — Você tá tentando cavar sua própria cova?

— Não joga lenha na fogueira, Estrelinha — Samuel disse, balançando a cabeça. — Eu não esqueci, só mandei a mensagem de parabéns um pouco tarde porque estava em reunião. Mas claro que ela fez um drama só porque não fui o primeiro.

— Tá vendo, Estrelinha? — Isaque entrou na brincadeira, com um tom meio ciumento. — No seu aniversário, pode ter certeza de que eu vou ser o primeiro a te dar os parabéns. Não vou cometer o mesmo erro que o Samuel.

— Você nem sabe quando é o meu aniversário... — murmurei, tentando disfarçar o sorriso, mas sabendo que ele me observava pelo retrovisor.

— Sei sim, é no mês que vem — ele respondeu com aquele sorriso vencedor, o tipo de sorriso que faz qualquer uma perder o rumo. Eu não pude evitar, sorri de volta, sentindo meu coração bater mais forte.

— E o que você vai dar de presente pra ela, Isaque? — Samuel perguntou, claramente curtindo a oportunidade de ver onde essa história ia parar.

— Algo inesquecível, pode apostar — Isaque disse, lançando aquele sorriso que fazia minhas pernas tremerem. Mais uma vez, senti minhas bochechas esquentarem e não consegui segurar o sorriso.

— Acho que tô segurando vela aqui — Samuel comentou, rindo, enquanto Layla caía na gargalhada.

— Acho que quem está segurando vela aqui somos nós — falei meio sem jeito, tentando mudar o rumo da conversa.

— Vamos ver quem de nós casa primeiro, Samuel? — Isaque provocou, e eu senti um frio na barriga. Layla me lançou um olhar surpreso, com um sorriso que ela nem tentou esconder. Eu só fiquei ali, esperando pra ver onde aquilo ia dar.

— Espera aí! Se alguém aqui vai casar primeiro, vai ser eu e a Layla! — Samuel respondeu, piscando para ela.

— Ah, é mesmo? — Layla fingiu surpresa. — E quem disse que eu vou aceitar?

— Você não tem escolha, minha querida — Samuel rebateu com outra piscadela. — Já tá tudo decidido!

— Nesse caso, você também não tem escolha, Anne — Isaque disse de repente, pegando todos de surpresa, mas a tensão logo se transformou em gargalhadas dentro do carro.

"Com certeza você terá o meu 'sim', Isaque Campbell" — pensei.

Durante o resto do percurso, eu tentava me concentrar na conversa com Layla, mas era difícil não me distrair observando Isaque dirigindo e rindo com Samuel. Dava pra ver que eles estavam se reaproximando, e isso fazia um bem danado pra ele. Fiquei imaginando, se um dia Samuel e Layla casarem e eu e Isaque também, como nossa amizade poderia ser incrível no futuro. A ideia de todos nós juntos, rindo e vivendo essas aventuras, me deixou com um sorriso no rosto.

Quando chegamos perto do aeroporto, descemos do carro e fomos recebidos por um rapaz jovem e bem vestido que pegou nossas malas e as levou até o jato. Coloquei meus óculos escuros, já me sentindo toda poderosa e animada com o que estava por vir. Layla parecia ainda mais radiante de felicidade conforme nos aproximávamos daquele jato imponente que nos esperava, como se estivesse a um passo de realizar um sonho.

— Pronta pra decolar, Layla? — perguntei, com um sorriso largo.

— Mais do que nunca! — ela respondeu, rindo e apertando minha mão.

Quando subimos a escada do jatinho, meu coração estava acelerado. Eu sempre imaginara como seria estar em um desses, mas nunca pensei que realmente aconteceria. Assim que Layla e eu colocamos os pés na cabine, nossos olhares se cruzaram, e eu vi a mesma surpresa estampada no rosto dela que eu sentia no meu.

O interior era ainda mais luxuoso do que eu imaginava: poltronas de couro branco impecável, detalhes em madeira polida, e uma iluminação suave que tornava o ambiente ainda mais aconchegante. Layla soltou uma risada nervosa e, sem conseguir conter a admiração, passou a mão pela lateral de uma das poltronas, quase como se precisasse ter certeza de que tudo aquilo era real.

— Isso aqui é surreal — sussurrei, ainda incrédula. Eu sabia que Isaque era bem-sucedido, mas ele nunca havia mencionado um jatinho até ontem. Ele, por sua vez, estava logo atrás, observando a nossa reação com aquele sorriso de quem sabe que acabou de nos surpreender. Eu não conseguia decidir se o brilho em seus olhos era por causa da nossa surpresa ou por algo mais, algo que eu preferia não decifrar naquele momento.

Samuel já estava dentro, com um sorriso de canto, provavelmente se divertindo com a expressão maravilhada de Layla. Ele sempre tinha esse jeito calmo e observador, mas havia algo diferente no jeito como ele olhava para Layla agora, um calor nos olhos que eu não tinha visto antes.

Dei mais um passo, ainda tentando absorver a grandiosidade daquele lugar.

— Bem-vindos ao céu particular — disse Isaque, com aquela voz suave que ele usava quando queria me impressionar.

Mercirespondi, notando um sorriso discreto em seu rosto.

Mas, entre todo o luxo daquele avião e a sensação de estar vivendo um sonho, a única coisa que realmente me fazia flutuar era o dono daquela aeronave, que com um simples olhar ou palavra me deixava nas nuvens.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro