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Capítulo 47 | Rolls-Royce

Anne Green

— Amiga, vai ficar se admirando no espelho até quando? — Layla perguntou, me observando com aquele sorriso que só ela sabe dar.

Eu estava dando os toques finais no meu look. Coloquei os brincos que escolhi para combinar com o vestido preto. Eles eram tão perfeitos, delicados e sofisticados, que pareciam ter sido feitos só para mim. O ouro branco brilhava suavemente, mas o que realmente chamava a atenção eram as safiras azuis no centro, que combinavam exatamente com a cor dos meus olhos. Cada pedra era envolta por um halo de diamantes que cintilavam a cada movimento da minha cabeça, destacando-se contra o meu cabelo loiro. Quando terminei de colocar os brincos, senti que estava tudo no lugar, com uma elegância discreta e atemporal. Sorri, sabendo que estava pronta para a noite.

— Até eu ter certeza de que estou perfeita para ele — soltei, sem nem pensar, e logo percebi o olhar provocador da Layla.

— Ui, ui, ui, Anne! — provocou ela. — O Isaque mexeu mesmo com você, hein? — me lançou um olhar travesso. — Você está um arraso, amiga, mas mais bonita que você, só eu! — brincou, e eu não consegui segurar o riso.

— Você é um caso perdido — finalmente saí de frente do espelho e praticamente me afoguei no perfume, até ter certeza de que meu cheiro estava absolutamente hipnotizador.

— Ele com certeza está esperando que você use esse vestido. Afinal, foi ele que te deu, não foi? — comentou, e eu senti um frio na barriga.

Lembrei perfeitamente de como Isaque me olhou quando experimentei esse vestido na loja, e o pensamento de que ele vai me ver nele de novo me deixou nervosa. Senti a adrenalina correndo pelas minhas veias, e a ansiedade só aumentava à medida que as 19h se aproximavam. Mesmo já estando mais próxima de Isaque, e ele tendo me visto até de pijama na casa de pedras, saber que vou jantar com ele e que ele vai me buscar em casa para isso era uma sensação completamente diferente.

— Amiga — me aproximei dela, que estava deitada na minha cama. Não me sentei para não encher meu vestido de pelos da Molly, que estava dormindo na sua caminha. — Você não viu como o Isaque estava hoje de manhã na empresa.

Layla levantou as sobrancelhas, curiosa.

— Como assim?

— Ele apareceu com uma roupa de treino que, meu Deus, como cabe tanta perfeição em um homem só? Se você visse os músculos dele, sério, você surtaria! E ainda teve a ousadia de dizer que eu estou castigando ele por não poder se aproximar de mim. Mal sabe ele que eu também estou sendo castigada! Sério, eu sou uma guerreira resistindo a essa tentação, porque, minha amiga, nenhuma mulher aguentaria! — disparei, quase sem fôlego, soltando suspiros só de lembrar dele.

— Calma, Anne, respira! — zombou ela, arqueando as sobrancelhas. — Nem quero imaginar a cena, porque ele é todo seu e eu sou sua amiga fiel! — brincou, me fazendo rir ainda mais. — Mas, falando sério, continua firme, porque essa “proibição” — ela fez aspas com os dedos — vai acabar rápido, e quando você menos esperar, vocês vão estar na lua de mel, curtindo um ao outro — disse com aquele olhar sonhador.

— Layla! — a repreendi, tentando não sorrir.

— Ué, não é a verdade? Vai me dizer que você vai pra lua de mel com esse gato e vai ficar só olhando pra aquela tentação, de braços cruzados? Me poupe! — murmurou, enquanto eu tentava afastar os pensamentos que começavam a surgir.

Lancei a ela outro olhar de reprovação, mas com um sorriso divertido nos lábios.

— Posso confessar uma coisa? — perguntei, e ela assentiu. — A verdade é que estou com um pouco de medo.

— Medo de quê, amiga? — ela se sentou na cama, curiosa.

— De me envolver com o Isaque. Tipo, se a gente realmente ficar junto e acabar se casando... Eu nunca me envolvi intimamente com ninguém, e ele já teve várias, pelo que sei. Não sei se me sinto à vontade com isso — confessei, sentindo o peso das minhas próprias palavras.

— Amiga, quando o Isaque voltar para Cristo, ele vai se arrepender de tudo, certo? — ela falou, e eu assenti. — Então, ele vai se tornar uma nova criatura, e todo esse passado vai ficar para trás. Ele será purificado, e para ele, você vai ser como a primeira mulher da vida dele, entende? Se Deus quer usar o Isaque na obra dEle, Ele vai apagar tudo isso do coração dele e vai fazer tudo novo — disse, e aquelas palavras trouxeram uma paz instantânea ao meu coração.

— Não sei nem por que estou me preocupando com isso agora — murmurei, olhando as horas no celular. — Mas, mudando de assunto, estou ansiosa por você nessa viagem a Paris!

Ela soltou um suspiro sonhador e se jogou na cama de novo, como uma adolescente apaixonada.

— Eu ainda não acredito que isso está acontecendo! Eu e Samuel... Finalmente juntos, e em Paris! — exclamou com um sorriso enorme no rosto. — Se ele me pedir em casamento, eu aceito na hora.

— Eita, já pensando em casamento?

— Eu descobri que amo o Samuel, e tudo o que eu quero é estar ao lado dele, então, sim, se ele sentir o mesmo por mim e me pedir em casamento, eu não vou pensar duas vezes antes de aceitar — suspirou, me fazendo rir com o entusiasmo dela.

— Mas, pelo amor de Deus, amiga, toma juízo nessa viagem, viu? Paris é a capital do romance, e vocês dois sozinhos... Com certeza vai rolar beijo, então não se deixe levar pelo calor do momento, tá bom?

— Não se preocupa, amiga, eu tenho juízo, e o Samuel é super correto com Deus — rimos juntas. — Eu estou doida para beijar aqueles lábios perfeitos, mas tudo dentro do limite — enfatizou, me arrancando mais risadas com o jeito engraçado de falar.

— Juízo, garota — adverti, com um sorriso.

Meu coração quase parou quando ouvi a buzina do lado de fora. Layla, sempre tão ágil, saltou da cama e passou por mim, repleta de entusiasmo.

— Eu não vou lá fora com você, porque quero que esse momento seja mágico entre vocês dois. Então, te desejo toda a sorte do mundo e um encontro inesquecível — disse ela, com um brilho nos olhos, enquanto descíamos as escadas.

— Não me deixe mais nervosa, Lay — murmurei, sentindo o calor da ansiedade tomar conta de mim ao chegar na sala.

Quando Isaque finalmente chegou, meu coração batia descompassado. A expectativa de uma noite especial, em que estaríamos juntos, me enchia de uma mistura de nervosismo e euforia. Espiei pela janela e avistei o Rolls-Royce preto estacionando suavemente na entrada. Ele saiu do carro com aquela elegância inconfundível, vestindo um terno escuro que realçava sua presença de maneira quase hipnotizante.

Aproximando-me da porta, respirei fundo, tentando conter o turbilhão de emoções que me dominava. Sabia que, ao abrir aquela porta, estaria diante do homem que sentia em meu coração ser a promessa de Deus para mim.

Quando finalmente nossos olhares se cruzaram, meu coração disparou. Havia algo no olhar dele, algo profundo, que me fez acreditar que esta noite seria diferente de todas as outras. Ele me cumprimentou com um sorriso suave, e meu rosto corou instantaneamente. Havia tanta segurança, tanta confiança em sua postura, que me senti acolhida, mas ao mesmo tempo, uma chama começou a arder dentro de mim, uma chama que eu ainda não conseguia compreender totalmente.

À medida que me aproximei e senti o aroma amadeirado de seu perfume, o mesmo que ele usava na primeira vez que nos beijamos, memórias intensas daquele beijo vieram à tona, despertando em mim sentimentos que mal podia conter. O jeito como ele me olhava fez as borboletas no meu estômago ganharem vida, e meu coração acelerou ainda mais. Isaque não estava apenas lindo, ele estava deslumbrante, e a visão dele à minha frente fez minha pele se arrepiar.

"Calma, Anne, você precisa se controlar... ainda não pode beijá-lo!"

— Você está... — ele me analisou com um olhar intenso, dos pés à cabeça, como se estivesse capturando cada detalhe. — De tirar o fôlego — completou, com um sorriso galante que fez minhas bochechas arderem. — Esse vestido... uau! Ele não poderia estar mais perfeito em você — ele disse, os olhos brilhando, e naquele momento, meu mundo parou. — Sério, Anne, você está simplesmente perfeita.

O sorriso dele trouxe uma onda de paz e ao mesmo tempo, um calor que me envolveu por completo. Ao lado dele, eu sentia que estava exatamente onde deveria estar.

— Obrigada — respondi, minha voz saindo mais suave do que eu esperava, acompanhada de um sorriso tímido. — Você também está... — tentei reunir coragem para olhá-lo nos olhos ao fazer o elogio, mas minha voz fraquejou. — Lindo.

— Obrigado — ele respondeu, estendendo a mão com uma delicadeza que me fez derreter por dentro. — Vamos?

Peguei sua mão, sentindo a eletricidade do toque, e assenti. Ele me guiou até o carro, mas antes que eu pudesse abrir a porta, ele parou, me posicionando entre ele e o carro. A proximidade era avassaladora; sua presença era como um imã, atraindo-me irresistivelmente. Ele estava tão perto que podia sentir o calor de seu corpo se misturando ao meu, e sua respiração, tão próxima, sincronizava-se com a minha. Seus olhos, fixos nos meus lábios, enviavam ondas de desejo que eu nunca havia experimentado. Com um toque leve, quase reverente, ele deslizou seus dedos pelo meu braço, me encarando com uma intensidade apaixonada que fez meu coração bater descompassado. Eu sabia que estava à beira de me render completamente, mas ainda me esforçava para manter algum controle.

— Você parece uma princesa saída dos meus sonhos — ele sussurrou, e as borboletas no meu estômago se agitaram como nunca antes. — Sou completamente enfeitiçado por sua beleza e pelo seu jeito. Daria qualquer coisa para reviver aquele momento aqui, agora, porque você me afeta de uma forma que ninguém jamais conseguiu. Sério, Anne, você está me deixando louco, e o fato de eu não poder te envolver em meus braços está me matando — ele declarou, sua voz carregada de uma paixão que me deixou sem fôlego.

Ele acariciou meu queixo com sua mão quente e subiu até o contorno dos meus lábios. Meu coração pulsava tão forte que eu podia ouvi-lo, cada batida pedindo que eu cedesse, enquanto minha consciência sussurrava para esperar.

— Você pode se aproximar, Isaque, dentro dos limites... — falei, tentando parecer firme, mas por dentro, eu era pura vulnerabilidade, ansiando pelo toque dele.

Ele deslizou a mão pela minha nuca, e um arrepio percorreu todo o meu corpo. Então, com uma delicadeza que me desarmou por completo, ele depositou um beijo suave em minha testa. Seus olhos voltaram a encontrar os meus, e por um momento, senti que o mundo poderia parar ali, com ele, comigo, nessa dança silenciosa de desejo e amor.

Afastei-me do carro, e quando Isaque abriu a porta do Rolls-Royce, um arrepio de pura fascinação tomou conta de mim. Aquele carro era mais que uma obra de arte; era uma declaração de elegância e sofisticação que me fez sorrir, sonhando com a possibilidade de estar envolta em todo aquele luxo.

Ao entrar, o toque sedoso dos estofados de couro envolveu minha pele como um abraço, enquanto o aroma delicado de um perfume refinado, que parecia emanar dos próprios assentos, me envolvia. Sentei-me, sentindo o conforto aconchegante do carro ao meu redor, e observei Isaque, com seu jeito elegante, fechar a porta com todo o cuidado.

Quando ele deu a volta e se acomodou ao meu lado, meu coração disparou. O simples gesto de ajustar o relógio no pulso, com sua calma e confiança inabaláveis, me deixou encantada. O motor ronronou suavemente quando ele ligou o carro, mas o som se tornou apenas um pano de fundo, pois meus olhos não conseguiam desviar dele. Isaque tinha algo que me atraía de uma forma inexplicável, uma mistura irresistível de charme e mistério que me deixava completamente cativada.

Enquanto o Rolls-Royce deslizava suavemente pela estrada, eu o observava, tentando esconder a intensidade do meu olhar. Seus movimentos eram precisos, quase como se estivesse em total sintonia com a máquina que conduzia.

No reflexo da janela, vislumbrei um sorriso sutil em seus lábios, e meu coração se aqueceu com uma ternura indescritível. Naquele instante, soube que não era apenas o carro que me fascinava. Era Isaque, com sua serenidade e segurança, que havia conquistado meu coração. A paisagem ao redor se tornou um borrão, pois tudo o que eu conseguia enxergar era ele.

O clima romântico envolvia o ar como uma suave melodia, e senti que algo mágico estava acontecendo entre nós, algo tão elegante e delicado quanto o passeio naquele Rolls-Royce.

— Está confortável? — indagou ele, me arrancando dos devaneios.

— S-sim — respondi, sentindo a timidez tomar conta ao perceber que tinha gaguejado. — Esse carro é seu?

Ele esboçou um sorriso carinhoso enquanto mantinha os olhos na estrada.

— Um dos — respondeu tranquilamente, e meus olhos quase saltaram do rosto.

— Você tem outros além da Maserati, Lamborghini e do Rolls-Royce? — perguntei, completamente incrédula.

— Não é bem assim — começou ele, enquanto fazia a curva em uma avenida como se fosse nada. — Eu meio que sou obcecado por carros. Estou sempre trocando. A única constante tem sido a Maserati, mas de vez em quando me apaixono por um novo e lá vou eu, colocando outro na garagem — explicou, como se isso fosse a coisa mais natural do mundo.

— Isaque, você tem noção do que está dizendo? São todos carros luxuosos! — retruquei, ainda surpresa.

Ele me lançou um olhar divertido antes de responder:

— Anne, você faz parecer que eu sou algum tipo de colecionador maluco — disse, rindo. — Eu só tenho um gosto um pouco... refinado.

— Um gosto "refinado"? Isso é um eufemismo e tanto! — retruquei, soltando uma risada. — Não acredito que você trata carros como se fossem figurinhas de álbum!

Ele deu uma gargalhada gostosa.

— Anne, você me fez lembrar de uma coisa — disse ele, mudando de assunto. — Sobre a viagem de amanhã para o congresso na Flórida... pensei em irmos todos juntos: eu, você, Layla, Samuel, Marcos, Melissa, Daniel, Esther...

— Certo, entendi que vai um monte de gente — interrompi, rindo. — Podemos ir no avião com o restante do pessoal, sem problemas.

— Ah, não — ele negou, balançando a cabeça. — O avião vai lotado. Pensei em irmos no meu jatinho, só nós, mais confortável, o que acha?

Fiquei com os olhos arregalados de novo, tentando processar a informação.

— V-você tem um jatinho? Tipo, um jatinho seu? Um jatinho particular só de Isaque? — enfatizei, ainda em choque.

Ele soltou uma risada.

— Sim, Anne, um jatinho só de Isaque — respondeu, com um sorriso zombeteiro. — Eu faço muitas viagens a trabalho por aí, como você acha que eu vou de um lugar para outro? Aviões comerciais são uma loucura!

— Nossa, isso é surreal — exclamei, soltando uma risada divertida. — Ainda bem que só descobri isso agora, senão ia parecer que estou interessada em você só por causa do luxo — brinquei, e ele riu alto.

— Então quer dizer que você está interessada em mim, senhorita Anne? — perguntou ele, com aquela voz grave que fez ecoar dentro do carro e no meu coração.

— Hã... bom... — comecei, sentindo meu rosto esquentar.

— Ah, não, dessa vez você não escapa — ele disse, com um sorriso que me fez derreter. — Quero ouvir sua resposta.

Tentei desviar o olhar, mas ele não tirava os olhos de mim, e aquele sorriso...

— Tá bom, digamos que sim — admiti, sem conseguir segurar o sorriso. — Mas, só para constar, não se aproveite dessa resposta, ainda tem aquele limite que você sabe qual é.

Ele riu mais uma vez, um som suave e envolvente, enquanto seus lábios se curvavam em um sorriso que fez meu coração acelerar.

— Ah, senhorita Anne, vou respeitar seu limite — respondeu, piscando de novo. — Mas vou me divertir com isso.

Eu ri junto, sentindo que, de alguma forma, aquele momento estava se tornando cada vez mais especial, entre risos, olhares e confissões inesperadas.

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