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Capítulo 21 | Celebridade Internacional

Anne Green

Passar aquela tarde de domingo com Daniel na sorveteria me deixou em um estado de animação leve, mas confortante. Era claro que eu apreciava muito a amizade dele, mas, por mais que tentasse, não conseguia cultivar em meu coração nenhum sentimento além disso.

Felizmente, Daniel não trouxe à tona o assunto do propósito, o que me aliviou. Eu ainda não havia orado sobre isso, e isso pesava em minha mente. No fundo, eu continuava achando que ele e Layla poderiam dar certo juntos. No entanto, não era algo que eu podia forçar. Ele claramente não sentia o mesmo por ela, e Layla estava convicta de que o coração dele sempre esteve inclinado para mim.

Diante dessa situação, tudo o que me restava era orar e conversar com minha amiga. Ainda assim, eu não sentia em meu íntimo que eu e Daniel algum dia seríamos mais do que amigos.

Já pronta para ir à igreja, ajoelhei ao lado da cama e comecei a orar, buscando a presença de Deus. Pedi que Ele me usasse durante a pregação, que minha vontade diminuísse para que a Dele crescesse, e que eu fosse apenas um instrumento nas Suas mãos, ministrando a Palavra e conduzindo almas ao caminho de Cristo.

Uma paz imensa tomou conta do meu coração. Naquele instante, o versículo de Colossenses 3:15 ecoou em minha mente: “Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos.”

Enquanto orava, comecei a falar sobre Daniel. Eu precisava da orientação de Deus sobre essa situação.

Pai, o Senhor conhece cada detalhe do meu coração e sabe o que o futuro me reserva. És Tu quem prepara o meu amanhã. Sabes que um dia quero me casar, não agora, mas num tempo futuro, e sei que o Senhor já sabe quem será o meu esposo e a quem devo abrir o meu coração. Não quero me envolver com alguém que possa me ferir outra vez, nem quero fugir da Tua vontade. Daniel se declarou para mim, mas o Senhor sabe que eu não sinto nada além de amizade. Tem também Layla, que o ama, mas ele não sente o mesmo por ela. Ajuda-me a entender essa situação, Pai. Se Daniel realmente for parte dos Teus planos para minha vida, revela-me isso claramente. Mas, se não for, afasta-o de mim de maneira que ele não se machuque. E assim oro, em nome de Jesus. Amém.

Levantei-me, sentindo um alívio imenso por finalmente ter entregado essa questão a Deus. Agora, eu estava ansiosa para ouvir a resposta e saber o que Ele me mostraria. Precisava estar atenta aos sinais.

Com a mente mais tranquila, conferi rapidamente minha aparência no espelho: maquiagem impecável, cabelo no lugar, roupa bem alinhada, saltos nos pés, perfume discreto, Bíblia em mãos e o caderno com o esboço da pregação. Desci as escadas quase correndo, tão rápido que meus pais nem notaram minha saída. Toda vez que prego, sinto uma necessidade de chegar cedo à igreja, e eles já estavam acostumados com esse meu hábito.

Assim que cheguei na igreja, avistei logo de cara Layla e Samuel em uma conversa animada. Samuel é, sem dúvida, um dos homens mais atraentes da igreja. Depois de Isaque, que já congregou aqui, Samuel é o solteiro mais cobiçado pelas moças. Até hoje, ainda me surpreendo por Layla nunca ter demonstrado aquele brilho nos olhos por ele.

Samuel também era amigo de Isaque, mas depois que Isaque se afastou de Deus e da igreja, o único que ele manteve próximo foi Marcos.

— Olha só quem chegou, a nossa Estrelinha! — brincou Samuel, me puxando para um abraço apertado.

— E você está me enrolando com o chocolate que prometeu, e até agora nada — brinquei de volta, sem perder o tom leve.

— Eu juro que ia trazer hoje, mas acabei esquecendo! — Ele fez uma careta, franzindo os lábios de forma divertida.

— Não precisa jurar... vou tentar acreditar — ri, dando uma piscadela.

— Samuel e eu estamos numa aposta — Layla entrou na conversa, um sorriso travesso nos lábios.

— Lá vem... — suspirei, revirando os olhos, entrando na brincadeira.

— Se você e Isaque ficarem juntos, ele me leva na loja de chocolates, e eu posso escolher tudo o que quiser. Mas se vocês não ficarem juntos, eu vou ter que assistir ao time dele jogar no estádio — Layla explicou, fazendo uma careta ao final. Ela detestava futebol.

— Bom, Samuel, já pode comprar os ingressos porque eu e Isaque não vamos ficar juntos — provoquei, fazendo os dois rirem. — Espera aí... você andou falando de mim e do Isaque para o Samuel, Layla? — lancei um olhar acusador para ela, que estremeceu levemente.

— Eu forcei ela a contar — Samuel a defendeu com um sorriso travesso.

— Ah, claro, fique defendendo ela... eu conheço vocês dois — semicerrei os olhos, desconfiada.

— Pra quê eu vou defender essa baixinha? — ele brincou, voltando o olhar para Layla, que revirou os olhos.

— Eu não sou baixinha, você que é um gigante!

— Não cortando o clima de flerte entre vocês dois, — interrompi, enquanto eles me olhavam franzindo as sobrancelhas. — mas amanhã vou ao cinema com o pessoal da empresa, vocês querem ir?

Layla começou a balançar a cabeça discretamente, tentando evitar que Samuel percebesse que ela não queria que eu fizesse o convite, mas já era tarde.

— Então vocês já estão até indo ao cinema juntos, Anne? Não me faça gastar dinheiro com chocolates para essa mimada — Samuel riu, lançando um olhar para Layla, que revirou os olhos sorrindo. — Mas aceito o convite.

— Não somos só nós dois, vão outros colegas da empresa também — esclareci. — E vocês dois podiam ir juntos.

— Nem pensar! — Layla protestou.

— Faço questão de te buscar em casa — Samuel replicou para Layla com um sorriso malicioso.

— Para ir o caminho inteiro te ouvindo me provocar? Nem sonhando — ela bufou, virando o rosto.

— Você sabe que eu só te dou todo amor do mundo, não entendo essa sua implicância — Samuel respondeu, provocando-a ainda mais.

— E ainda dizem que isso não é flerte... — brinquei, rindo ao ver a reação deles. Ambos me lançaram um olhar mortal.

A verdade é que Samuel e Layla se dão muito bem. Eles vivem entre o carinho e a provocação constante, como se não percebessem a conexão que têm. Às vezes, enquanto os observo, não consigo deixar de pensar que formariam um casal incrível. Mas, até agora, parece que nenhum dos dois enxergou isso.

— Sabe o que eu vou fazer, Lay? — disse Samuel, se afastando de nós com um sorriso. — Vou sentar do seu lado no culto para ficar bem pertinho de você — ele piscou para ela antes de entrar na igreja.

— Acho que alguém está a fim da Layla... — provoquei.

— Samuel me tira do sério! — ela respondeu, revirando os olhos, mas com um sorriso leve.

— Não sei se você já notou, mas toda vez que ele está na bateria lá na frente, ele fica te olhando...

— Ah, Anne, eu sei o que você está pensando, mas não vai rolar — retrucou, enquanto entrávamos na igreja. — Somos só bons amigos.

— Aham... — murmurei, sorrindo, sem acreditar muito.

Depois de encontrar um lugar para nos acomodarmos, me ajoelhei para orar mais uma vez, pedindo a Deus direção sobre a ministração e também sobre Daniel. Eu estava firme em minha decisão: contaria tudo à Layla. Mas, no fundo, sabia que não poderia aceitar Daniel em um relacionamento. Não seria justo com minha melhor amiga.

O tempo passou, e a igreja começou a encher rapidamente. Foi então que Daniel, Melissa e Marcos chegaram, praticamente rodeando a igreja à nossa procura.

— Toda vez que venho aqui, essa igreja está lotada, graças a Deus — Melissa comentou, sorrindo, após nos cumprimentarmos com abraços.

— Sinto falta dos tempos em que eu tocava violão, Isaque a guitarra, e Melissa liderava o louvor — disse Marcos, lançando um olhar pensativo em direção ao altar, onde os instrumentos estavam dispostos.

— Quem sabe um dia isso volte a acontecer? — sugeri, esperançosa.

— Deus te ouça — respondeu Melissa, com um brilho no olhar.

— E onde está a Layla? Pensei que ela já estaria aqui — Daniel perguntou, me abraçando de maneira afetuosa.

— Foi buscar água — respondi, apontando discretamente. — Aliás, está voltando agora.

Logo que Layla se aproximou, apresentei Marcos e Melissa a ela. Daniel, como de costume, a abraçou de forma carinhosa, e a sensação de estar entre eles dois começou a me incomodar. Não conseguiria relaxar até contar a verdade para Layla.

— Ah, convidei Layla e Samuel para irem com a gente ao cinema amanhã. Tudo bem para vocês? — perguntei, tentando manter o tom casual.

— Claro que não, pelo contrário! Vai ser ótimo, assim Layla se aproxima mais de nós também — respondeu Melissa, animada com a ideia.

— Samuel veio hoje? — Marcos perguntou, curioso.

— Está ali na bateria, e, por falar nisso, está me chamando — Layla disse, saindo em direção ao altar.

— Olhando os dois juntos, até que se combinam — comentou Daniel, sem perceber o significado mais profundo de suas palavras. Levantei as sobrancelhas, surpresa.

Se ao menos ele soubesse que ela é apaixonada por ele...

Depois de nos acomodarmos, o culto começou. Pedi ao dirigente que desse oportunidade para Marcos e Melissa cantarem e tocarem, e ele gentilmente atendeu. Fiquei encantada com o casal — a sintonia entre eles era evidente. A voz de Marcos era firme e afinada, e o tom de Melissa, suave e perfeito. Eles realmente se completavam.

Com o fim da primeira parte do culto, fui chamada para ministrar. Subi ao púlpito e comecei cumprimentando a igreja com uma oração fervorosa. O ambiente logo se encheu de adoração, com todos glorificando a Deus em alegria. Entretanto, enquanto orava, percebi algo estranho. Quando abri a Bíblia e pedi à congregação que abrisse em Marcos 6:45-46, alguns começaram a se mexer, inquietos.

Os jovens, em especial, olhavam para trás e cochichavam entre si. O comportamento repentino me chamou a atenção. Varri a igreja com os olhos, tentando entender o que estava acontecendo, mas não notei nada óbvio que justificasse a agitação.

Chamei a atenção ao microfone, pedindo reverência, mas a inquietude persistia. Mais uma vez olhei em direção ao fundo da igreja, e naquele momento, estremeci. O microfone quase escorregou das minhas mãos enquanto o rosto empalidecia. Senti um frio na espinha e engoli em seco ao perceber o motivo da comoção.

Parecia que uma celebridade internacional havia acabado de entrar no templo.

Eu precisava me recompor. Meu foco estava na pregação, mas era impossível ignorar o nervosismo crescente. Limpei a garganta, tentando passar as folhas da Bíblia com as mãos trêmulas, enquanto respirava fundo para conter a sensação de borboletas no estômago.

Para evitar que o culto se transformasse em um caos, respirei fundo e chamei a igreja para uma nova oração, buscando trazer de volta a reverência. Foi nesse momento que senti a urgência de orar pelas pessoas que precisavam retornar ao Primeiro Amor, e deixei que o Espírito de Deus me conduzisse.

💖

Como vocês viram, temos um personagem novo 😍

Voltem ao capítulo "Apresentação dos Personagens" para vocês se inspirarem no personagem Samuel. ✨

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