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Capítulo 16 | Juventude

Anne Green

Depois de devorarmos todos os cupcakes no meio da tarde, Layla e eu aproveitamos para finalizar algumas pendências do congresso de jovens. O evento estava quase todo organizado, e com a data se aproximando, a ansiedade começava a aumentar.

Layla quase teve um ataque quando contei que encontrei Isaque no mercado e que ele parou para conversar comigo no estacionamento. Para piorar, ele me viu completamente desarrumada! Ela caiu na gargalhada quando mencionei essa última parte e, claro, aproveitou para insinuar que esses encontros inesperados seriam frequentes no futuro. Eu apenas a repreendi, achando graça por dentro, mas não dei muita importância, pois a ideia me parecia absurda.

Layla, no entanto, nutria a expectativa de que Isaque voltaria para a igreja e, de quebra, que acabaríamos juntos, como em um conto de fadas.

Com o horário do culto se aproximando, Layla decidiu se arrumar na minha casa. Escolhi um vestido azul-bebê de mangas três quartos, com o comprimento um pouco abaixo dos joelhos, e um cinto da mesma cor, que o deixava mais elegante. Combinei com um salto baixo branco, mantendo o visual discreto e apropriado.

— Já está pronta? — perguntou Layla, entrando no meu quarto enquanto eu terminava de ondular o cabelo.

— Quase, só falta pegar minha Bíblia e a pasta do congresso — respondi, me olhando no espelho da penteadeira.

— Corre, então, porque o tempo está voando! — ela alertou, já mexendo no celular.

Fui rapidamente buscar a Bíblia e a pasta, vasculhando o quarto até encontrar tudo. Descemos as escadas apressadas.

— Mãe, estamos indo! Nos vemos na igreja! — gritei.

— Vão na frente! Seu pai ainda está terminando de orar! — ela respondeu de longe, do quarto.

— É seu pai que vai pregar hoje? — Layla perguntou curiosa.

— Sim, é ele — confirmei.

Fomos no meu carro, e acelerei um pouco para garantir que chegaríamos a tempo. Eu estava empolgada para reunir os jovens e ajustar os últimos detalhes do congresso. Mas, para ser honesta, havia outro motivo para minha ansiedade: queria saber o que Daniel queria conversar comigo.

Ao chegarmos à igreja, percebi Layla lançando olhares ao redor, obviamente procurando Daniel, que ainda não havia chegado.

— Vou procurar um lugar para nós — avisei.

— Pode ir, estou logo atrás — respondeu Layla, distraída.

Achamos dois lugares próximos à frente, e logo me ajoelhei para orar. A igreja começava a se encher, mesmo sendo um dia de semana e feriado. As pessoas sempre apareciam, e muitas traziam convidados.

Pouco depois, me deram a oportunidade de subir ao púlpito para orar e compartilhar uma breve palavra. Já estava acostumada com isso, e a quantidade de pessoas presentes não me intimidava. Afinal, pregar a Palavra de Deus é uma alegria, não algo para se envergonhar. Se Ele me deu esse chamado, devo cumpri-lo com coragem.

Após o encerramento do culto, reuni os jovens na sala da juventude. Camila e Caleb estavam organizando a entrega das camisetas do congresso e recolhendo as assinaturas de quem já havia recebido as suas. Era um momento de união e expectativa para o grande evento que se aproximava.

— Anne! — ouvi uma voz animada ao longe, e logo vi Esther se aproximando rapidamente. — Estou tão ansiosa para o jantar! Sinto que Deus está nos unindo para sermos grandes amigas — ela disse com um sorriso radiante.

Esther era uma jovem extremamente doce, cheia de carinho e sempre empenhada na obra de Deus. Tinha um coração gentil, completamente diferente do comportamento mais reservado de seu irmão.

— Parece que sim, estou sentindo isso também — respondi com alegria, retribuindo o abraço caloroso dela.

Antes que pudéssemos continuar a conversa, Mônica surgiu de repente, chamando minha atenção e apontando para a entrada.

— Anne, tem alguém te procurando ali.

Olhei para a porta e vi Daniel, parado com seu sorriso habitual.

— Dan! — chamei, gesticulando para que ele se aproximasse. — Acabou de chegar?

— Sim, a igreja está tão cheia que demorei para te encontrar — ele disse com aquele sorriso iluminado. — Oi, Esther!

Ao ouvir o nome dela, percebi algo diferente no semblante de Esther. Seus olhos brilharam como se estivessem refletindo o céu estrelado, e suas bochechas coraram sutilmente. Era fácil notar que não era só Layla que parecia ter uma queda por Daniel.

— Que bom tê-lo em nossa igreja — Esther disse, tentando manter a compostura com um sorriso tímido.

— O prazer é todo meu — ele respondeu gentilmente, antes de se voltar para mim novamente. — Aliás, Anne, gostei muito da sua palavra sobre Efésios 6.

— Fico feliz que tenha gostado — respondi, sentindo meu coração aquecer. — Foi algo que senti fortemente no coração para compartilhar hoje.

— O curioso é que eu tinha lido esse versículo pela manhã — ele continuou — e à noite, você falou exatamente sobre isso. Pareceu uma confirmação do que eu estava meditando.

— Com certeza foi! — exclamei, com um sorriso largo. Não era raro sentir que Deus orquestrava essas conexões.

Nesse instante, Layla apareceu, seus olhos brilhando ao ver Daniel.

— Daniel!? — ela exclamou, quase incrédula.

— Layla! Há quanto tempo! — disse ele, abraçando-a com entusiasmo.

— Que bom te rever! — Layla respondeu, seu sorriso iluminando o rosto, incapaz de disfarçar a alegria.

— Você está ótima! — ele disse, deixando claro seu apreço ao olhá-la de cima a baixo.

Percebendo a animação no ar, decidi que era hora de focarmos no próximo passo.

— Esther, pode reunir todo mundo, por favor? — pedi com um tom gentil. Ela assentiu prontamente.

— Vamos ter uma reunião agora — expliquei a Daniel. — Mas fique à vontade aqui, já que também estará no congresso.

— Claro, vou me acomodar ali no canto — ele respondeu, sorrindo, enquanto se dirigia para uma das cadeiras próximas.

Depois que todos se acomodaram, Layla e eu começamos a discutir alguns pontos importantes do congresso, aproveitando para esclarecer dúvidas que surgiam.

— E sobre as doações, vamos todos ou apenas algumas pessoas? — perguntou Austin, visivelmente interessado.

— Vou enviar no grupo ainda hoje a lista da equipe que vai ao centro de doações no sábado, e aí vemos a disponibilidade de cada um — respondi prontamente.

— Podia ter um encontro de casais no congresso — sugeriu Liam, arrancando risos da sala.

— Quem sabe alguns casais não se formam por lá? — brincou Samuel, entrando no clima.

Eu sorri, mas logo tomei a palavra com suavidade.

— Gente, sem querer ser estraga-prazeres ou do contra, mas o foco do congresso é celebrar a bondade de Deus. Vamos dar a Ele nossa total prioridade e deixar o romance para outro momento, ok? — sugeri de forma gentil, ao que todos assentiram, ainda sorrindo.

— Esther, por que você não convence seu irmão a ir? — perguntou Mônica, voltando a atenção para ela.

— Já tentei de tudo, mas ele não quer — respondeu Esther, meio sem jeito.

— Ele se afastou de todo mundo aqui, até dos que eram amigos. Ainda bem que você é o oposto dele — comentou Caleb, piscando para Esther, que apenas sorriu.

— Será que ele já está namorando de novo? — perguntou Carla, curiosa.

Antes que a conversa tomasse um rumo mais pessoal, Layla interveio.

— Gente, foco! A reunião é sobre o congresso, deixem esse tipo de assunto para depois! — disse ela, e eu concordei com um aceno.

Lidar com jovens é, definitivamente, navegar por temas próprios da juventude. Embora eu também seja jovem, como líder preciso dar exemplo e redirecionar conversas que desviem do propósito principal.

— Para encerrar, alguém mais tem alguma dúvida sobre o congresso? — perguntei, encerrando a pauta.

— Acho que está tudo claro — respondeu Liam, enquanto todos pareciam concordar.

— Fiquem atentos ao grupo de WhatsApp, pois enviaremos mais informações por lá. Estão liberados! — finalizei, pegando minha bolsa e me preparando para sair.

A sala se esvaziou rapidamente, deixando apenas eu, Layla, Esther e Daniel.

— Vamos? — perguntei.

— Sim, vamos! — respondeu Layla.

— Nos vemos amanhã, Anne — disse Esther, me abraçando. Ela se despediu de Layla e Daniel com um aceno gentil e saiu.

Fomos até a frente da igreja, onde algumas pessoas ainda estavam conversando animadamente.

— Sei que combinamos de sair para lanchar, mas acabei de lembrar que preciso finalizar um relatório para entregar amanhã cedo — disse Layla, mordendo o lábio inferior.

Eu sabia que ela estava inventando uma desculpa. Era óbvio que Layla achava que Daniel ia se abrir comigo, e ela preferia não estar presente, considerando que ainda nutria sentimentos por ele.

— Tenho certeza de que dá tempo, Lay — insisti, tentando convencê-la.

— Sinto muito, amiga, preciso ir — ela disse, me abraçando e deixando um beijo leve em minha bochecha.

— E o seu carro? Ele está lá em casa.

— Vou pedir uma carona para os seus pais e passo lá para pegar depois — ela respondeu. — Até mais, Dan — despediu-se com um sorriso leve. Daniel a abraçou amigavelmente.

— A gente se vê em breve, Layla — ele disse, antes de voltar sua atenção para mim. — Vamos?

— Sim. Tem uma pizzaria aqui perto. Que tal irmos lá? — sugeri.

— Perfeito! — concordou ele.

Dirigimos em carros separados até a pizzaria italiana. O local estava tranquilo, com poucas mesas ocupadas, o que dava uma sensação agradável e acolhedora. Escolhemos uma mesa para dois e começamos a folhear o cardápio. Optamos por dois sabores de pizza e nossas bebidas, enquanto esperávamos a refeição, pedimos uma porção de batata frita como entrada.

Daniel pigarreou, visivelmente mais sério.

— Então, Anne — começou ele, quebrando o silêncio —, como te disse por mensagem, tem algo que venho querendo falar há um tempo. É algo que deveria ter dito antes, mas não consegui... e agora não quero mais adiar.

O tom dele era sério, e meu coração acelerou levemente enquanto me preparava para ouvir o que ele tinha a dizer.

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