Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Um pedido

Paulina avistou Tábata assim que o carro entrou na rua que Guilherme morava. Vestida com camisa branca e jardineira marrom que realçava a barriga saliente, a jovem de traços asiáticos conversava com um velhinho em frente ao portão de ferro da propriedade.

Quando Simon estacionou, reconhecendo Paulina, Tábata despediu-se do homem e aproximou-se do carro com um sorriso.

Paulina desceu e recebeu o abraço empolgado da morena, insegura com o volume entre as duas. Tábata separou-se de Paulina e direcionou os olhos castanhos para o motorista. Lembrava-se de ter sido apresentada a ele antes, mas não recordava seu nome.

— Não quer entrar e tomar um café?

— Ah, o senhor Simon não ficará — Paulina apressou-se a responder. — Ele só me deu uma carona.

Simon confirmou com a cabeça.

— Em outra oportunidade — ofereceu dando partida. — Te vejo em casa, Paulina.

Tábata envolveu os ombros de Paulina com um braço e a conduziu para dentro da casa de cinco cômodos.

— Guilherme ainda esta em viagem — lamentou enquanto levava Paulina para a cozinha.

— Na verdade, estou aqui atendendo um pedido dele — informou sentando na cadeira que Tábata indicou. — Ele quer ter certeza que está bem.

— Ele fez o mesmo pedido para o senhor Agostinho. O homem com quem eu conversava quando chegou — disse, pegando na geladeira suco e uma travessa com bolo para colocar na mesa antes de sentar. — É exagerado, mas aprecio o cuidado dele comigo e o meu bebê.

— Falta quanto?

— Seis semanas — respondeu acariciando o topo do ventre avantajado. — E você, alguma novidade?

— Sim. — Estendeu a mão com o anel de compromisso. — Vou me casar.

Tábata abriu a boca, analisando com confusão a aliança.

— Casar? Nossa, nem sabia que você tinha um namorado. — Notando a expressão desgostosa da Perez retificou: — Quer dizer, sei que nos conhecemos há poucos meses, mas é que nunca te vi com alguém e o Guilherme nunca mencionou que tinha um namorado... Oh, melhor manter minha boca fechada. — Riu sem graça.

— Meu noivo é muito ocupado — explicou puxando a mão para o colo.

— O homem do carro?

— Não!!! — negou assustada que alguém a imaginasse namorando Simon. — Aquele é o meu patrão.

— Ele disse que te esperava em casa, pensei...

— Moro e trabalho na casa dele como governanta — esclareceu.

— Entendo! Meus parabéns! — Tábata serviu uma xícara de chá para Paulina e outra para si. — E quando será?

— Daqui quatro meses. O dia ainda não foi definido.

— Esta ansiosa? Nunca casei, mas ouvi que os preparativos são a parte mais estressante dos casamentos.

— Ainda não comecei os preparativos. Por enquanto só tenho os padrinhos, minha irmã e o Guilherme.

— A família de vocês é muito unida — comentou acariciando distraída sua barriga. — Queria uma família assim para o meu bebê.

~*~

O telefone tocou e Paulina correu para atender o aparelho preso na parede da cozinha. Automaticamente seus olhos foram para o relógio no outro extremo, faltava meia hora para Simon chegar.

— Casa de Simon Salvatore, quem fala?

— Sou eu. Chegarei acompanhado.

— Ah... Sim, senhor.

Sem nenhuma despedida ele desligou.

A morena suspirou. Depois de duas noites em que ele chegara sozinho, ela pensou que o desfile de mulheres fora só para assustá-la e que o chefe havia se cansado do joguinho, mas pelo jeito estava errada. Conformada com a situação, a governanta arrumou a mesa de jantar para duas pessoas e aguardou.

Como esperado, a nova "amiga" de Simon era deslumbrante. Como todas as outras, esta também tinha longo cabelo preto, olhos claros, alta, magra e comia muito pouco. Paulina serviu a ambos e, assim que Simon escoltou sua "convidada" para a suíte, arrumou tudo e foi para seu quarto.

~*~

Ainda era madrugada quando Paulina foi despertada por sacolejos. Confusa, ela ligou a abajur e sentou na cama, dando de cara com a mulher que Simon trouxera, arregalando os olhos com surpresa. Ela estava vestindo a camisa que Simon usara mais cedo, com um único botão em sua casa e nada mais.

A pobre moça puxou o cobertor até o pescoço, embora vestisse uma camisola discreta que a cobria totalmente, ver aquela mulher praticamente nua a envergonhava.

— Preciso que me prepare um lanche. — a "top model" disse, com o pedido soando como uma ordem.

— Eu... eu... — Paulina balbuciou, sem saber o que pensar e nem como agir.

— Vamos garota! Levante! — A mulher praticamente a arrancou da cama e a arrastou até a sala de jantar. — Eu quero algo leve, salada de preferência. Nada gorduroso.

Assim que foi solta, Paulina correu para a cozinha e preparou um prato com alface, tomates e rabanete. Fez também um suco de laranja antes de acomodar tudo em uma bandeja para levar a sala de jantar.

Quando colocou tudo na frente da mulher, ficou constrangida ao olhar acidentalmente para os seios empinados da outra. Coisa que não passou despercebida.

— São lindos, não é? — Ela os juntou com os antebraços. — Simon os adorou.

— A... a senhorita precisa de... de mais alguma coi...coisa? — Paulina tentou desviar o assunto, odiando-se por corar diante da situação.

Ela riu.

— Você é uma gracinha — Ela se inclinou na mesa com os olhos azuis fixos nos de Paulina. — Qual o seu nome?

— Paulina... Paulina Perez.

— Pau. li. na. — Riu, dizendo com voz macia: — Belo nome.

— Obrigada! — respondeu, apenas por educação.

— Você é muito bonita. — Os olhos dela desceram por seu corpo. — E atraente.

Para a surpresa da jovem governanta, a mulher se levantou e se aproximou com um andar felino, fazendo Paulina recuar até ficar contra a parede. A mulher percorreu seu rosto com uma longa unha carmim. Sem notar o desespero da governanta, ou fingindo não fazê-lo, a mulher enrolou uma farta mecha do cabelo preto entre os dedos.

— Lindo cabelo, Paulina. — A forma melosa e arrastada que disse seu nome desagradou-a. Havia algo de ameaçador nela. — Você toda, aliás. — Os olhos percorreram-na de cima a baixo, fazendo com que sua espinha gelasse. — Você, Simon e eu poderíamos nos divertir muito sabia?

— Eu não... não... — Um dedo sobre seus lábios a impediu de continuar.

— Shiu! Podemos fazer uma bela surpresa para o seu patrão. Mas antes você precisa tirar essa coisa feia.

As mãos dela desceram para os botões da camisola de Paulina, que ficou sem ação diante da proposta e da atitude daquela mulher. Aquilo não podia estar acontecendo! Simplesmente não podia!

— Tire suas mãos dela! — A ordem ecoou fazendo a mulher recuar.

Ambas olharam para a porta. Simon estava no umbral, só de calça e muito irritado.

— Estou só realizando seus sonhos, amorzinho. — A mulher atrevida tentou se defender, cruzando os braços em frente aos seios mal cobertos.

— Meu sonho nesse momento é que saia da minha casa e nunca mais volte. — A voz de Simon era glacial, quase tanto quanto seu olhar.

A "top-model-atrevida-e-de-gosto-duvidoso" – como Paulina a apelidara mentalmente – respirou fundo e endireitou o corpo, olhando rapidamente para morena que estava encolhida e aterrorizada.

— Como queira, benzinho. — Com um sorriso desdenhoso, deu de ombros. — Pegarei minhas coisas no seu quarto. Foi um prazer te conhecer, Paulina — disse, sem ao menos olhar para a jovem.

Paulina respirou aliviada quando a mulher saiu da sala de jantar e olhou para Simon com agradecimento. No entanto, o Salvatore a encarava com raiva.

— O que, com malditos demônios, você estava fazendo?

— E-ela me pediu p-para lhe preparar algo para c-comer — Paulina explicou, não compreendendo o motivo da irritação dele com ela.

— Sou seu patrão, não ela ou qualquer outra pessoa que entre nesse apartamento! Só deve me obedecer, às vezes nem isso você consegue! — esbravejou visivelmente contrariado, bagunçando o cabelo preto ao passar os dedos por ele. — Olhe... Vá dormir, Paulina. É o melhor que faz...

Paulina saiu zangada, com a visitante, com Simon e consigo mesma.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro