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Prove

De manhã não se surpreendeu em encontrar o lugar ao seu lado vazio. Simon sempre acordava cedo para seus exercícios na academia do prédio. Era o fato de ter passado a noite com ele, mesmo que platonicamente, que bagunçava sua mente. Tudo pareceria um sonho de mau gosto caso não estivesse no quarto de Simon e os lençóis e travesseiro do lado dele não estivessem em desordem e com cheiro dele.

Levantou e ainda sonolenta arrumou a cama antes de ir ao banheiro do próprio quarto no fim do corredor. E a dúvida a dominou novamente. Tomara a decisão certa? Fingir ser amante de quem quer que fosse parecia um absurdo, ser de Simon e seguir suas etapas era surreal. As "amigas" dele tinham corpos espetaculares, nuas pareceriam deusas sensuais. Nunca se imaginara nua na frente de outra pessoa, nem mesmo de Nathaniel. Ora, evitava até observar longamente o corpo nu quando tomava banho ou se trocava, mas sabia que tinha peitos, coxas e traços avantajados. Em comparação com as "amigas" de Simon e com Cherry era gorda e desengonçada. Talvez o seguro fosse ir até a etapa três. Repudiou o pensamento. Precisava da experiência e ser sensual tinha sido o principal motivo para aceitar a ajuda de Simon.

Pesando todas as alternativas, recuando e avançando em suas reflexões, decidiu, enquanto preparava o café da manhã, que luzes apagadas resolveriam o problema. Esconderia qualquer expressão de desgosto de Simon com seus quilos a mais, nem mesmo perceberia.

As outras etapas não a preocupavam. Um é dois eram as mais fáceis. Nunca tinha paquerado, Nathaniel fora seu amigo antes de pedi-la em namoro, mas não parecia difícil lançar olhares e tocar rapidamente alguém. A etapa dois estivera em seu relacionamento o tempo todo. A três... Por intenso devia se tratar do beijo de língua.

Sentiu a face em chamas ao recordar como se sentiu com o beijo de Simon. Agora sabia algo para atrair Nathaniel e reacender seu relacionamento. Começaria, assim que tivesse oportunidade, por beija-lo intensamente. Se tinha sido tão bom com Simon com Nathaniel seria ainda melhor. Ele sentiria o corpo em chamas, vontade de nunca abandona-la e perceberia que eram feitos um para o outro.

Entretida em suas divagações, em que os beijos de Nathaniel a faria derreter em seus braços, não notou a presença de outra pessoa na cozinha até ter a cintura segurada e uma voz grave sussurrar em seu ouvido.

— Bom dia, Lina!

Virou com o coração aos pulos e um grito assustado.

Simon riu deixando-a sem graça. Aproximou-se e Paulina recuou, as costas encostando-se ao armário.

— Não percebi sua presença...

— Estava ocupada cantarolando. — Acariciou seu rosto com o torso da mão. — Precisa me dar um beijo de bom dia — indicou com voz sedutora.

— Eu... eu... não alcanço... — Era meia verdade. Podia se erguer nas pontas dos pés, mas do jeito que suas pernas tremiam duvidava que se equilibrasse nelas.

— Sem problema.

Paulina soltou outro pequeno grito ao ser erguida pela cintura, girada no ar e colocada sobre a bancada.

— Ainda está distante — Simon indicou pousando as mãos nas pernas juntas de Paulina, cobertas pela longa saia preta. — Posso?

— O que...?

Com um brilho travesso nos olhos e sorrindo enigmático, Simon se abaixou diante de Paulina. Ela arregalou os olhos e suspendeu a respiração quando ele segurou a barra de sua saia e devagar a ergueu acima de suas coxas, movendo suas pernas para se ajeitar no meio delas. Temeu desmaiar quando seus corpos se encostaram e antecipou uma nova aula com beijos.

— Você fica linda corada, embora não sei se é por vergonha ou por segurar a respiração — Paulina soltou o ar e ele sorriu. O sorriso conquistador que endereçada as suas "amigas". Um sorriso que, concluiu fascinada e envergonhada, era capaz de derreter uma mulher, de transformar sangue em lava, fazer o corpo todo formigar e latejar. Ele acariciou seu lábio inferior com o polegar e se inclinou para beijar seu queixo. — Você é tão doce. Ansiei por esse momento, quando a teria em meus braços. Você também? — Com fogo no olhar ele esperou sua resposta. Paulina assentiu sonhadora, desejando que ele a beijasse logo e acabasse com a espera. — Então prove.

Instintivamente sabia o que ele queria, que era o que ela ansiava. O enlaçou pelo pescoço e juntou suas bocas em um beijo suave, apreciando a textura e o calor dos lábios masculinos, como correspondiam aos seus.

Suspirou quando a mão de Simon segurou sua nuca e ele tomou o controle, aprofundando o beijo. Encantada com as sensações que percorriam seu corpo da cabeça aos pés, se entregou aos lábios vorazes e sedutores e apertou-se contra o corpo masculino, acariciando os fios curtos e macios no mesmo compasso que a mão em sua nuca a acariciava e atraia.

A outra mão de Simon se infiltrou por baixo de sua blusa, tocando a pele nua de sua cintura. O toque quente, as caricias e apertões trouxe um turbilhão de sensações, engolindo qualquer raciocínio lógico e insegurança. Escorregou ambas as mãos pelo pescoço e costas deles até para-las em sua cintura, deslizando-as por baixo da camiseta que usava e acariciando o tórax definido, sentindo a textura e dureza dos músculos do Salvatore.

Alguém gemeu, mas Paulina não soube identificar quem fora. Identificou outra coisa, algo que a lançou para anos atrás, para outro corpo prensado no seu, para mãos a obrigando a tocar a parte que se esfregava em seu quadril. Tensa, Paulina empurrou Simon para longe com força, quase levando-o a colidir nos armários.

— Eu... e que...

— Não se preocupe.

Evitando olhar para qualquer parte dele, Paulina desceu da bancada de cabeça baixa.

— Falei com o pessoal da academia — ele disse de repente, como se nada demais tivesse acontecido segundos atrás. — Você deve levar seus documentos para cadastro, fazer alguns exames e pronto. Porém, não quero que passe todo seu tempo livre lá, e os fins de semana serão meus. — Paulina o olhou confusa e Simon retificou: — Nossos, para as aulas. Entendido?

— Ok — murmurou ao concluir que Simon agia como se nada tivesse ocorrido porque tudo fora fingimento. Tudo que dissera, cada toque e beijo. Fingimento. E devia ser agradecida, aprendera muito com a experiência, e, mesmo sendo fingimento, o corpo dele reagira aos seus beijos e carícias. Dera mais um passo em direção ao seu objetivo.

— Ah, os homens da academia, melhor evita-los — recomendou explicando em seguida: — São inconvenientes e não queremos novos traumas. — Paulina assentiu, dizendo para si mesma que o único homem que desejava era Nathaniel. — O melhor é que diga que tem um namorado, ou noivo, o que achar melhor, afinal, não pretende ficar solteira por muito tempo.

Não pretendia mesmo. Fingiria ser a amante de Simon, aprenderia rapidamente todas as etapas - até quatro - e seduziria Nathaniel, decidiu enquanto arrumava a bancada com o café da manhã, focando em sua meta final para não corar ao lembrar-se do que fizera sobre ela minutos antes.

— Vou me trocar e depois te levo até a Tábata — Simon disse ao afastar o prato vazio e levantar.

— Melhor não... — Simon a olhou com desconfiança e Paulina corou. Não queria contar sobre a briga, dizer que não era bem vinda à casa do primo. — Tenho que ir à academia, levar os documentos — explicou agradecida por ser verdade. Mentir normalmente piorava sua gaguejara. — Outro dia a visito.

— Certo. — A surpreendeu ao puxa-la em um abraço. — Agora, que tal um beijo?

Sem titubear, apoiou as mãos nos ombros dele e se ergueu na ponta dos pés. Faltava pouco para beija-lo quando ouviram a campainha tocar.

— Mirela — disseram em uníssono.

Paulina riu, encostando o rosto no peito de Simon, inebriando-se com sua fragrância.

— Ela aguentou 24 horas, temos que lhe dar crédito — Simon brincou esfregando as mãos em suas costas antes de se afastar. — Pronta para ser engolfada pela dona Mirela?

Sorrindo assentiu.

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