Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

O Salvador

Em silêncio ela assentiu novamente.

— Não faz sentido — Simon murmurou confuso. Pierre conheceu Paulina, e passou a ir a casa dos Salvatore, depois de se casar com Tamara. — Quando isso aconteceu?

— Na festa de bodas de prata dos seus pais... — Só de olha-lo rapidamente, soube que Simon a condenava por se envolver com um homem casado. — Eu não queria... Juro que não...

Simon soltou um palavrão quando Paulina começou a chorar.

— Calma! — Levou as mãos ao rosto dela, recebendo um tapa tão forte quanto o que recebera horas antes.

Paulina arregalou os olhos, chocada por bater nele de novo.

— Desculpe-me...

— Venha comigo. — Simon segurou sua mão e a conduziu até o sofá. — Sente-se e conte como exatamente aconteceu.

— Por quê? — Paulina questionou ao sentarem lado a lado.

A pergunta pegou Simon desprevenido. Estava se envolvendo demais naquela história quando o que planejara era retirar sua proposta absurda. Porém, era óbvio que Pierre apavorara Paulina de alguma forma, e, conhecendo o histórico do casamento dele com Tamara, sua imaginação criava cenários nada agradáveis.

— Porque falar de um problema é meio passo para resolvê-lo — respondeu por fim.

Paulina secou o rosto e respirou fundo.

— Mirela chamou minha mãe, Paola e eu para a festa como convidadas. Até nos presenteou com os vestidos. Meu pai não queria que fôssemos, mas mamãe o convenceu. — Engoliu a seco, sentindo a garganta doer. — Tentei passar despercebida, não perturbar e nem me intrometer como o papai mandou...

Inconscientemente apertou a mão de Simon ao relembrar a noite que tinha tudo para ser maravilhosa e terminara um pesadelo.

— Fale — incentivou Simon.

— Fiquei irritada com algo que você falou e fui para o jardim dos fundos. Queria ficar sozinha. Só percebi o Pierre quando segurou o meu braço. Ele cheirava a álcool e sorria de um jeito estranho... Quando ele acariciou o meu cabelo e disse que era desperdício me deixarem sozinha tentei me afastar... — contou com voz quebrada. — Falei que precisava voltar para a festa, mas ele não deixou... Ele me abraçou e beijou... Eu não queria... Tentei me livrar dele, mas ele era mais forte, ficava me tocando... Foi horrível... Só conseguia rezar por um milagre...

— Ele te violentou? — perguntou entredentes.

— Não! — respondeu rápido, surpreendendo Simon ao inclinar os lábios em um sorriso vacilante. — Nathaniel o afastou de mim. Ele me protegeu.

Simon compreendeu que fora assim que Nathaniel conquistara o coração da Perez, sendo o salvador dela.

— Porque não o denunciou?

— Nathaniel ameaçou o Pierre, e ele disse que eu o atrai para o jardim e agarrei, que eu era uma empregadinha oferecida. Fiquei com medo que acreditassem nele e pedi para o Nathaniel não contar a ninguém.

— Ele tinha que ignorar esse pedido absurdo.

— Nathaniel ignorou. Ele falou para os meus pais. — Paulina desviou o olhar. — Meu pai ficou tão irado que brigou com a mamãe. Disse que nossa insistência fora à culpada. Que, embora Mirela dissesse o contrario, sempre seriamos simples empregados. Fiquei de castigo por um mês — revelou envergonhada.

— Seu pai é louco — zangou-se. — Pierre tem o dobro da sua idade e você era pouco mais que uma criança

— Tinha quinze anos... já sabia que era errado deixar um homem casado me beijar — argumentou.

— Paulina, a culpa não foi sua — disse, acrescentando enojado. — Pierre é um crápula. Nada justifica o que ele fez.

— Nathaniel disse o mesmo... E brigou com o meu pai quando soube do meu castigo.

— Às vezes Nathaniel faz algo que presta, essa foi uma dessas. — Deslizou o torso da mão no rosto dela. — É por isso que o ama?

— Ele foi o único a ficar do meu lado quando precisei. Ele me compreendeu e cuidou de mim — respondeu, voltando a implorar: — Preciso da sua ajuda para reconquista-lo. Por favor, Simon! Juro que farei tudo que mandar e nunca mais... baterei em você. Amarro as minhas mãos se for preciso — prometeu.

Simon respirou fundo e deu-se por vencido. Assim que se moveu para mais perto de Paulina, ela o encarou em suspense.

— Se quer mesmo que te ensine algo, teremos que começar pelo beijo. Compreende?

Mesmo insegura, Paulina concordou e fechou os olhos com força. Mentalmente exigiu que mantivesse a calma.

Suas mãos foram envolvidas pelas de Simon, os dedos entrelaçados nos dele, e pousadas no peito dele. Deduziu que Simon temia outro tapa. Pela palma conseguia sentir o pulsar de seu coração.

— Relaxe!

Paulina fungou. Era fácil falar, mas só em toca-lo seus braços arrepiavam e um frio girava em sua barriga.

— Faça o que eu disser, ok? — Assentiu e ele comandou — Inspire fundo.

Fez como ele falou. Prendeu a respiração quando sentiu algo roçar sua orelha e o lóbulo ser mordiscado.

— Expire devagar.

Obedeceu, vacilando ao sentir a ponta do nariz dele se mover por seu pescoço e depositar um beijo breve no local. Os arrepios subiram até sua nuca. A respiração dele chegou aos seus lábios. O coração de Paulina palpitava nos ouvidos quando recebeu um beijo próximo a boca.

— Copie meus movimentos — sussurrou contra seus lábios.

A ansiedade a tinha à flor da pele quando ele capturou seus lábios nos dele, movendo-os devagar sobre os seus, provocando, seduzindo, parando por alguns segundos para que ela repetisse cada movimento. Hesitante e com lábios trêmulos fazia exatamente o que ele fazia. A tensão se dissolvendo com o calor dos beijos dele, sendo substituída pela expectativa do que viria a seguir. Quando ele por fim deslizou a língua pelos seus lábios, o medo foi absorvido pelo prazer, e ela correspondeu sem inibição, entregue ao estímulo sensual do Salvatore.

— Continua a não gostar? — ele perguntou entre beijos.

— Posso... me acostumar...

Simon soltou suas mãos e a segurou pela nuca. Os lábios dominando os seus em um beijo passional, a língua movendo-se pela sua. Não era desagradável como fora seu primeiro beijo, era cálido, envolvente e visceral.

O cheiro de Simon, as mãos másculas que se moviam por sua nuca, os lábios apaixonados nos seus, o calor dele, despertaram algo que Paulina não sabia existir, algo que não conseguia nominar e nem controlar. Com o coração disparado, ergueu os braços e o enlaçou pelo pescoço, ansiando por mais contato, correspondendo aos avanços dele com a mesma intensidade. Quando Simon encerrou o beijo o encarou aérea. Os olhos dele estavam fixos nos seus, quentes como seus beijos. Por um segundo imaginou que ele a beijaria novamente, desejava que beijasse. Então, para sua surpresa, ele se afastou.

— Você tem muito a aprender. E o primeiro passo é confiar em mim — declarou levantando. Ajeitando nervosamente a roupa e os cabelos, Paulina obrigou-se a fazer o mesmo, assustando-se quando ele sentenciou: — O que significa que dormiremos juntos.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro