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O que você quer?

Existia um motivo para Simon visitar poucas vezes os pais, praticamente o mesmo que o fizera se mudar anos antes: Mirela e sua mania de lhe arranjar uma namorada.

Fora pisar os pés na mansão para que sua mãe desafiasse sua paciência elaborando planos para o seu futuro. Depois do interrogatório sobre sua vida amorosa, sua mãe passara a enaltecer as filhas de suas amigas.

— Ela é uma mulher muito linda...

— Não duvido — resmungou entediado, mas sem surtir efeito na empolgação da matriarca.

— É formada em pedagogia. Uma pessoa agradável, de boa família...

— Sim. Acredito.

— Perfeita para um relacionamento sério...

— Sei.

— E ela te acha atraente...

— Hum!

— Está me ouvindo?

— Estou.

— Mas não liga para o que digo, não é?

Simon apoiou o cotovelo no braço do sofá e descansou a bochecha na mão.

— Nem um pouco.

Mirela respirou fundo.

— Você cresceu no tamanho, mas continua o mesmo menino emburrado de quando tinha cinco anos.

Simon olhou para o teto exasperado.

— Quando queria um brinquedo e não o ganhava, passava a ignorar todos os outros.

— Está comparando mulheres com brinquedos?

— Não mude de assunto.

— Isso é um assunto?!

— Simon Salvatore, olhe como fala comigo.

Agora conseguira irrita-la. Abandonou a posição relaxada e inclinou o corpo em direção à mãe, que estava sentada a sua frente com uma expressão desolada. Parecia que ele anunciara que tinha uma doença grave em vez de ter se entediado em ouvir a lista de "garotas para casar".

— Mãe, sejamos realistas. Não quero um relacionamento sério — disse com tom baixo para acalmar os ânimos.

— E quando pretende ter?

— Não posso definir uma data para isso.

— Não pode ou não quer?

— Não quero — respondeu convicto. — Pode planejar quantos encontros quiser. O único que vai conseguir e ver a decepção no rosto dessas mulheres.

Mirela cravou os olhos repletos de pena sobre o filho.

— Querido, sei que no fundo deseja algo mais profundo do que tem.

— Deve ser bem lá no fundo — resmungou.

— Seu irmão dizia o mesmo antes de namorar a Iolanda.

— Primeiro ele teve um casamento fracassado — recordou com secura.

— Ele pelo menos tentou passar mais de uma noite com a mesma mulher antes de troca-la por outra.

— De onde tirou que passo só uma noite com alguém antes de troca-la? — perguntou alerta. — Foi a Paulina?

— Não comece a procurar motivos para hostilizar a menina — reclamou Mirela. — Quem me disse foram as revistas de fofocas e algumas amigas. Paulina nunca disse uma palavra sobre sua vida, e não foi por falta de insistência minha.

— Assume que a contratou pra me vigiar?

— Não fiz isso — negou. — Realmente a acho competente para o cargo, e deve achar o mesmo já que aceitou contrata-la.

— Não tive alternativa.

— Se você diz. — Soltou um sorriso luminoso ao declarar: — Ela durou uma semana.

Simon assentiu e comentou:

— Ela é persistente.

— Dedicada é a palavra mais adequada — corrigiu Mirela. — Será difícil encontrar uma governanta igual a ela.

— Talvez um robô fosse capaz. Ela parece ter gelo circulando nas veias.

Antes que sua mãe pudesse dizer algo, seu pai, que em algum momento entre o interrogatório e a lista de futuras noras escapara de mansinho da sala, retornou no exato momento em que Núbia chegou para avisar que o almoço ficaria pronto em vinte minutos.

Simon lamentou que, diferente do pai - que também não gostava de ouvir os longos discursos casamenteiros de Mirela - não tinha a escolha de sumir e reaparecer quando fosse conveniente.

~*~

A comida que Carlota pedira para prepararem estava deliciosa, porém Paulina tinha dificuldade em engoli-la. Enquanto Nathaniel contava seus planos de trabalho, ela sentia o peso do desagrado que sua decisão causara. Sabia que era o centro das atenções da maioria dos ocupantes da sala de jantar. Só conseguiu erguer os olhos de seu prato quando Nathaniel contou que pedira para Simon ser seu padrinho.

— Estive ocupado com o projeto da nova linha e não tive tempo de cobrar a resposta — Nathaniel comentou. — Ele falou com você?

— Comigo?

— É que ele tinha receio que você não aceitasse.

— Ah... — Ela nunca aceitaria.

— Paulina aceita qualquer coisa que você aceitar Nathaniel — intromete-se Paola com um sorriso fingido. — Né, Lina?

Paulina empalideceu, chateada com o comportamento da irmã e com sua própria fraqueza. Um momento que deveria ser de felicidade fora estragado por sua culpa. Devia resistir em expressar qualquer vontade antes de consultar seu noivo.

Minutos depois Nathaniel declarara que precisava rever os documentos de uma transação, se despediu e foi para seu escritório.

Perturbada com tudo que acontecera naquele dia, Paulina segurou a vontade de aceitar ser levada para o apartamento de Simon pelo motorista dos Muller, e, a pedido de Paola, seguiu para a mansão Salvatore, que ficava a três casas de distância da residência de Nathaniel. Após passarem pelos portões de ferro, Paola agarrou sua mão e a arrastou para dentro da mansão pela porta da frente, em vez de seguir para a direção em que o pai seguia em silêncio pesado, a ala dos empregados.

— Paola...?!

— Prometi a Mirela que contaríamos tudo o que aconteceu no almoço.

— Realmente prefiro ir para casa — murmurou.

— Do jeito que o pai está com raiva acumulada, é melhor deixa-lo sozinho.

Paulina concordava, embora a casa que se referira era o seu local de trabalho.

Andaram por alguns cômodos antes de Núbia indicar onde encontrariam a Salvatore. Seguiram para o jardim onde, sentados em cadeiras de vime, Mirela, Fabrício e Simon conversavam enquanto aproveitavam o dia ensolarado.

— Oh, queridas! — Mirela levantou para abraçar as duas. — Como foi o almoço?

— Bom... — murmurou Paulina não querendo se aprofundar no assunto.

Para sua frustação sua voz foi encoberta pela da irmã mais nova:

— Terrível!

Mirela olhou da expressão aborrecida de Paulina para a zangada de Paola.

— O que aconteceu? — perguntou para Paola.

— Nada — tentou Paulina, mas sua irmã não estava disposta a encerrar o assunto.

— O babaca do Muller se negou a casar na igreja.

— Paola!

— E a Paulina aceitou tudo calada.

— Não foi assim — queixou-se Paulina incomodada por Paola expor sua vida daquele jeito.

— Foi pior — retrucou ignorando a palidez da mais velha. — Ele chegou atrasado, com uma desculpinha esfarrapada que só a Paulina engoliu, e nem ao menos pensou antes de se negar a atender o desejo da nossa mãe.

— Não deveria ter planejado nada sem falar com ele...

— É lógico que devia. É o seu casamento também — disse Paola exaltada. — Em que local guardou sua confiança e determinação? Passou da hora de utiliza-las.

Desnorteada e magoada por Paola estragar o seu dia, Paulina saiu apressada do jardim.

Mirela impediu Paola de seguir a irmã e voltou-se para Simon.

— Leve Paulina para o seu apartamento.

Simon levantou e seguiu na direção que Paulina praticamente correra.

— Até mais filho! — despediu-se Fabrício recebendo umbalançar de mão do caçula.

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