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Aprendendo novamente a sorrir


A ausência de um amor age em nosso corpo como uma abstinência que imediatamente nos torna pessoas adoecidas, isso é verídico pois o organismo entende como uma droga que por obséquio estávamos acostumados a usar.

Como um vírus de computador alastrando sua ameaça sem ser detectado ou até mesmo uma patologia que, ao invadir nossa corrente sanguínea se dissemina no cérebro como um aspirador sugando tudo o que existia de saudável e virtuoso em nossos mais puros e genuínos pensamentos deixando resíduos de pequenos fragmentos de tristeza e melancolia.

Luciana encontrava- se em profunda abstinência da droga a qual nunca abdicara a estar isenta, seu corpo apresentaria sinais devastadores da doença que lhe dilacerava com o acelerar do tempo.

Prólogo ao passado.

O corpo de Jonas foi arremessado ao outro lado da rua após um sólido e consistente impacto certeiro de um Crosfox azul fosco. O rapaz colidiu sua cabeça ao chão provocando um grave traumatismo cranioencefálico evoluindo para duas paradas cardíacas, e ressucitação cardiopulmonar, drogas vasoativas não foram o suficiente para fazer com que retornasse a sobreviver.

Infelizmente o rapaz nao resistiu aos graves ferimentos que foram provocados pela batida do seu crânio ao chão do asfalto úmido daquele dia digno de um típico cenário de filme de terror.

O jovem tentou atravessar a rua quando caminhava sem preocupação ao mexer em seu telefone, estaria tão agraciado pela imensa felicidade que o possuiu diante daquele sábado que disntinguiria ser um dos dias mais especiais de sua feliz e passageira vida.

O corpo imerso ao sangue do rapaz foi levado ao hospital local tudo às pressas, pessoas desconhecidas que marcaram presença no momento em que assistiam de perto a lástima e frigída cena onde um corpo estirado ao chão molhado cheirando a sangue encontrava-se ali frio e solitário.
A mão gelada segurando uma aliança prateada e cravejada a ouro branco envolta a várias pedras brilhantes, no lado inferior do anel continha um símbolo abrangendo o infinito.

_Meu Deus!._Murmurou Eulália uma senhora de baixa estatura, óculos grandes e cabelos grisalhos encaracolados ao acompanhar de perto o translado da ambulância até o hospital._ Eu conhecia esse rapaz! O filho da dona Cristina._Argumenta para outra senhora que estava ao seu lado diante da multidão de gente tornando a rua como um similar espetáculo ao ar livre.
_A sua também mãe já faleceu não?._Pergunta curiosamente a senhora alta e pescoçuda a Eulália.

_Sim! Eu a conhecia era uma mulher esplêndida, a morte pelo câncer incurável a fez adoecer em num leito de hospital._Murmura uma com inflexão trêmula da voz triste._ Coitado do pai do rapaz, perder a esposa agora o filho em uma tragédia como essas.
Vamos Olga! Não temos mais nada para fazer aqui._Eulália estendeu o braço magro coberto pela blusa de lã que usava a Olga.

No hospital todo o protocolo de atendimento foi realizado com devida presteza e rapidez ao rapaz, enquanto a jovem e o pai aguardavam aflitos na sala de espera, os médicos fariam os seguintes testes de rotina para confirmar a morte encefálica.

Luciana não falava com ninguém, o olhar amendoado deu lugar um brilho regelado e fundo enaltecendo a angústia que sentira diante de uma tragédia que a deixou sem chão, e sem ação para suportar imensa solidão e revolta que estaria prestes a desenvolver em sua vida. Por inúmeras vezes se perguntou, Por que?Como viverei minha vida? Tinha que ser ele?. Relutava uma reflexiva revolta evocando pensamentos agressivos mesmo sabendo que nada o traria de volta a seus braços.

Juvêncio estava ao lado da moça, já não conseguira chorar, o entusiasmo e a vontade de querer ser forte cessaria com profunda enorme e irrecusável perda ao único filho, sua única razão de viver depois que perdera a esposa.
Acariciou a cabeça de Luciana, que não instigaria nenhuma reação, pois não movia um dedo sequer.
_Ele te amava muito!_O sorriso que ele exaltava em seu rosto quando falava de você era de profundo e sincero amor._Soltou um profundo suspiro.
O médico neurologista Dr Alberto apresentou-se e enquanto se levantaram,  o rosto magro, claro circundado pelas rugas.

_Entao Dr como ele está?!_ Pergunta a garota esfregando os dedos aos olhos enxugando suas lágrimas.
Dr Alberto pôs sua mão comprida ao ombro de Luciana e anunciou o falecimento do rapaz que não estaria mais ali, partiria levando consigo sonhos, e deixando um amor que diante daquela sensível notícia, não se conteve em ajoelhar-se ao chão frio do hospital.

  Luciana teve que ser atendida por alguns profissionais subordinados ao neurologista após o mesmo sentir sua fraqueza, logo foi acudida e levada a uma sala de observação.
Juvêncio tomada pela emoção não obteve com sucesso sua tentativa de acalmar a jovem moção que culminava um desamparo.
Luciana não se conteve ao exigir que deveria pelo menos ver o rapaz pela última vez. Entrou ao CTI, e lá não conteve explêndida emoção ao tocar ao corpo de Jonas que, ali estavam envolto por aparelhos que ainda preservavam sua respiração artificial.
_Por que você me deixou amor?._Enconstou sua cabeça ao peito do corpo._ Eu queria ter te protegido, te salvado, ligado, mas não fiz exatamente nada!._ Juvêncio ao abrir a porta penetrou o a presença ao quarto onde lá estava o filho entubado. Estava diferente, os olhos e a boca estariam suflados pelo inchaço, as mãos  frias, tocou em uma delas.
_Eu te amo meu filho!.

Foi o último adeus que pode dizer ao filho, em fração de segundos, Doutor Alberto entra na sala com outro médico um homem baixinho, obeso, de pálpebras caída aos olhos azuis pequenos.
_Lucina, Juvêncio quero apresentá-los o dr Homero, cirurgião coordenador responsável na  especialidade de transplantar órgãos.
Juvêncio aperta a mão do homem que se aproxima a Luciana.
_Meus sentimentos a vocês, sei que o rapaz deve ter sido de suma importância à vida de vocês.
Bom estou aqui porquê quero explanar a importância dele em nosso hospital.

Homero queria ser breve ao explicar sobre a importância doação de órgãos.

Os relatou o caso de uma paciente renal crônica que estava a um tempo na fila pela longa espera de um doador, o seu nome era Zélia Moreira, uma senhora que já estava a um tempo internada. Zélia precisava de um rim.
Juvêncio e a jovem Luciana de imediato concordaram com o feito, dias depois Juvêncio acompanhou todo o processo, o transplante foi realizado com sucesso sem nenhum intervenção de emergência.
Luciana rejeitou se ausentando da vida fora de casa,hesitou em procurar saber da paciente que recebeu o rim do seu ente amado. Tinha certeza de que a mesma ficaria bem isso amenizaria um pouco a sua tristeza, não ao ponto de exceder-se do abatimento estado depressivo que a vida lhe presenteava.

O último adeus deu ao aflitivo velório de Jonas, que fora frequentado por muitas pessoas que tinham Jonas como um ser respeitado e repleto de amor.

Estava exausta em meio as longas horas que ficou de pé ao entardecer.
Juvêncio a levou para casa, entrega algo para a jovem, que aceitou estendendo sua mão.
Os olhos desataram profundas lágrimas ao analisar aquela linda aliança. Soluçou ao chorar e prendeu seus braços ao corpo de Juvêncio que acolheu com um forte abraço.
_Esta sendo tão difícil!_ libertou- se do abraço do homem de cabelos grisalhos e corpo robusto, os olhos eram semelhante aos do filho.

_ Você precisa descansar Luciana, há dias não se alimenta, nem dorme direito._ murmurou a convidando para sentar ao sofá. A jovem apoia ao ombro largo do pai do rapaz.

_ Qualquer coisa que você precisar eu vou estar aqui!_ acaricia os cabelos da jovem._ Eu prometi visitar um parentes essa semana, mas qualquer coisa você pode me ligar certo?

_ Obrigada!_ agradeceu friccionando os dedos aos olhos._ Jonas sempre o elogiou da forma mais sincera o possível.

Após se despedirem Luciana caminhou lentamente até o quarto, antes de entrar examinou cada canto do cômodo advertindo momentos especiais que viveu com o amado.

Pôs a aliança sobre a escrivaninha,manipulou o corpo cansado até sua cama, depois se inclinou e observou com os olhos sobrecarregados por lágrimas um retrato do jovem onde esbanjava um sorriso vasto, estonteante, tomou a foto em seus braços despiu seus olhos e adormeceu.

Os solitários e melancólicos anos transpassaram arquitetando um extremo vazio na jovem que adaptou a sua vida amorosa uma espécie de esconderijo e fuga, se resguardou durante alguns anos achando que nunca mais saberia o que seria sorrir, muito menos amar.

  FUTURO

Longos seis anos se passam e com eles a vontade de opor-se ao amargurado e sólido luto do qual conviveu por anos como uma sombra, onde estivesse ele o acompanharia.

  Mudara seu jeito de encarar a insólita vida digna de esperança,a jovial moça verteu a uma mulher mergulhada a maturação,Luciana transgrediu o semblante alegre e aberto a um cenho frisado a angústia e medo gerado pelas cicatrizes do passado.
  Retorna a cidade após um longo período vivendo junto a mãe no interior de "Crisália" uma pequena e pacata cidade, onde obteve um importante e significativo auxílio a meditar em seus pensamentos aprendendo a lidar com a dor, submeteu a um serviço de psicologia, persuadiu a luta por uma vida melhor afinal teria que se arriscar a seguir em frente.
Regressou a sua antiga e marcada vida retomando os estudos, pois o sonho de ser arquiteta nunca se desfez a sua vontade em meio a irreparável perda.
  A mulher adotaria um novo visual, os cabelos agora mais curtos, a leve miopia impondo a necessidade de usar óculos de grau com um toque de charme aderindo uma cor rosa em sua armação.
  Os primeiros passageiros meses serviria de aprendizado para retomar a antiga e habitual vida adaptando-se a estressante e retomada rotina.
  Sentiu tamanha felicidade ao reencontrar Juvêncio que por incrível que pareça não foi traçado a idade, o mesmo homem com os olhos similares aos do filho, os ombros sempre largos, o corpo robusto, a calvície fora a única característica que alcançou com o passar dos anos.

  A esperança em seus olhos sempre tomavam Luciana pela emoção, quando olhara para o ex adorado sogro a eterna e dolorosa saudade a agarrava como nos velhos tempos, apertava seu peito, lhe provocando intensa agoniante falta de ar.
 
  A vida lhe proporcionaria uma nova ocasião onde deu- se a reconhecer o ultil e essencial saber sobre o amor, Daniel o misterioso e receoso homem que descobriu ao conhecer.
  Homem sereno, calmo, dominante de um estonteante encanto, a revelancia do rosto de uma vida sincera e forte.
  Cabelos escuros lançados aos ombros, assemelhava denotação a um jovem rapaz meante aos seus quarenta anos, o corpo delineava seus eminentes e notáveis músculos manifestantes de horas ordenadas em academia, olhos azuis esbanjando delicadeza em ser sutil.
  Se conheceram em uma tarde rotineira de estudo, igualmente a ela Daniel, voltou ao ponto de partida em relação ao estudo para efetuar o desejo de  graduar-se na faculdade de arquitetura.

No decorrer de seis anos pagou por um crime com o qual a vida bela que desfrutava lhe desgraçou concebendo ao homem uma violenta e deplorável depressão contraindo consigo abundante trauma excessivo.
  Não tardou até que se privasse de sentir repulsa ao querer conduzir um veículo.
Tinha demasiado confronto com ele mesmo, um estresse pós trauma o absorveu no decorrer de seis consecutivos anos onde procedeu a extensas e intrínsecas terapias cognitivas.
  O ato realizado ao passado o  corroeu  por dentro tornando um homem aflito, sensível e solitário diante de toda culpa que o engolia e o esmagaria como uma rocha.

  Os dias correm e  junto aumentaria a ligação e união de duas vidas marcadas por abalos contusos que os instruiriam como  descartar de seus lixos interiores.
Com o  percorrer do tempo a honesta e benevolente paixão que a  mulher inabalável expressa ao seu parceiro restitui a um namoro.
Era semelhante e recíproco o que estaria disposta a residir com o homem, momentâneas vezes ressentiu se expor ao passado, estaria vivendo um dejavu?.
  A mulher e o homem selaram sua plena dedicação um ao outro com um mero inevitável namoro.

  Luciana integraria a vida de um homem que amava sem dúvidas, seus fabulosos  dias acabaram por se tornar os mais felizes e eternos onde nutriram uma vida longe de amarguras e tristeza e sem perdas.

A mulher de cenho triste desenhava elucidamente um novo sorriso radiante em tamanha felicidade.
O homem misterioso circundado aos músculos desvanecendo a dor que dizimava em si próprio tornara um príncipe aos olhos dela.

   Assentiu apreciada ao conhecer a família do homem que agora seria seu, Daniel residia com a mãe Célia, uma senhora que adoecida pela idade e consumida pela doença crônica que dotava em um dos rins
  Anos atrás recebeu de um hospital onde se encontrava internada um rim de um rapaz que havia falecido a um fatal acidente.
  Era de notável alegria, não obstante era infeliz, sempre alegre com um sorriso ao rosto abrigado ao emaranhado de rugas contrastadas em sua branca pele.

   Assentiu que Luciana era desprovida de pura e almejante  bondade não tinha o porquê de reprovar a relação harmônica que os envolviam.

   Todos os atos  maravilhosos que a vida os proporcionava haveria ter de  romper quando a prima de Daniel, Denize bateria em suas portas da felicidade.
   Ao descobrir que o primo que sempre culminou  uma esperançosa  queda se atreveu a namorar, anunciaria a sua estadia por alguns tempos.
Denize era dotada de sensualidade em seu corpo escultural, jogava sempre um bocado de charme com seus extensos cabelos loiros ao nível da cintura curvada ao corpo escultural que possuía, os olhos azuis criando alusão ao mar, visto que toda a lindeza que tinha por fora seria plantada por uma perversidade que penetrava sua feiúra interior.
  Denize era hábil de egoísmo e podia ser cruel como uma figura maligna que acaricatou em seu coração.
 
   Sua mente seria infestada por um plano maligno onde haveria de  acabar com todo a forma de amor que circundava  Daniel e Luciana.
    O que os faria se separar?_Perguntara a si mesmo imergindo um amargo olhar.
_Eu preciso acabar com vida dessa garota!_Ameaçou_ Daniel sempre foi meu!_

   O homem nunca pressentia a fanática e doente paixão que a inespresivel alimentava durante anos em seu diabólico coração.

A loira se prontificou a fingir uma sincera e honesta amizade com Luciana que ingenuinamente acreditaria na traiçoeira amizade que adquiria com a má índole da loira.

Empenhou a permitir saciar cada fato precindivel que a jovem podia esconder consigo mesma, atreveu desperdiçar toda a curiosidade através de disparados questionamentos de como seguiu sua vida até conhecer Daniel.
Denize estava presente na vida do homem quando este acidentalmente atropela um certo jovem que expressou um apavoro em seu rosto no momento em que os feixes de luzes do farol do carro o paralisaram como uma estátua.
   Na época tentou se aproximar do lindo homem de pele macia e corpo escultural de atleta pelos instintos afetivos que dispôs de suas imundas mangas, mas a prisão do rapaz os afastou cercando a vida de Denize, não obstante sem ter escolha de fazer sua vida ao Rio de janeiro onde sem sucesso retorna para tomar o indagava ser seu.

Dias depois instigou-se persistente a interrogar Luciana que deveras sentiria-se intimidada por tantas perguntas que a jovem lhe fazia.
  A  mulher de olhos amendoados revela em profundo desabafo a então "amiga" ao perder seu namorado em um atropelamento, no início não ressentiu mera ligação com os fatos, minutos depois soou como música aos seus ouvidos.
  Soltou um enorme sorriso diabólico por trás da garota enquanto entregava um abraço, despediram com um pedido que a doce inocente mulher exigiu a víbora; não tornar a falar desse assunto sob a presença do namorado, Luciana já esqueceria do triste e longínquo passado que viveu ao lado de Jonas.

A perversa segurou o veneno somente por alguns distantes dias, nao se conteve em presenciar Daniel e Luciana juntos e felizes em obra ao destino.
Sentia repulsa firme  raiva ao presenciar incalculáveis momentos de beijos, carinho, e afeto que convertiam  ao outro, o ódio que alimentava dentro de si aumentaria junto a vontade de entregar todo o jogo a mulher feliz de passado sólido a perda .

   Estaria determinada a depositar a amorosa e apaixonada Luciana toda a verdade, tornou a situação um tanto amena fingindo ser solícita convidando a para beber um chá em seu modesto apartamento numa extensa tarde fria de extremo inverno.
_ Bom minha querida fico feliz em poder ser útil!_ argumentou com sua voz dissimulada numa  inflexiva finura voz que desprendia de sua garganta.

_Eu que fico feliz Denize, além de dona Célia agora tenho você como uma fiel amiga que sempre nos apoiou!_ disparou um arqueado sorriso e sem pausas continuou.

_ Você queria me dizer algo?._ Desatou a loira que larga rapidamente a  xícara de porcelana sob a mesa.

_ Luciana eu estou em tamanha felicidade ao notar  meu primo regredindo cada vez mais em sua merecida felicidade._ A mulher osbervava com atenção.

_ Eu imagino e sinto que Daniel nunca se abre a você! Eu o conheço e sei que nunca fora um homem descoberto da vida._ Como assim?._ Interferiu Luciana ao adotar um sisudo olhar.
_ Fique calma não se assuste!._ O que estou tentando lhe dizer é que, como estão juntos há explicações evidentes que ele lhe deve.
_ Eu ainda não entendi Denize!_ Hesitou duvidosa.
   Tudo desmoronaria a mulher de vistoso olho amendoado, ao passo que a pungente e desprezivel Denize lhe confidenciava quem realmente fatalizou a morte de Jonas.
  Por ordem preservou-se calada e incrédula._Nao pode ser! Você pode estar enganada!_Adverteu repulsa ao raciocínio desatinado que deu entrada aos seus ouvidos e iniciaria extensa e dolorosa tortura ao resto dos sentidos.
_ Luciana concentre-se a pensar!_Disfarçadamente exigiu uma leve pausa e analisou se Daniel não tornaria a chegar._ Daniel atropelou seu namorado, é claro que não teve culpa, mas isso claro sobrepõe a um homicídio culposo. Sem concluir o angustiado argumento, foi surpreendida por um choro enfartado e agoniante que a mulher desprendeu de si.
_ Não pode ser! A pessoa que eu comecei por gostar tirou quem eu mais amei nessa vida._ Sentiu inconsolável diante dos falsificados e secos afagos que a loira lhe transpassada com suas espessas e magras mãos.
_ Pense Luciana!._Ordenou._ logo quando você me contou de forma organizada os detalhes de tudo que ocorreu em sua vida, foi o suficiente para que eu pudesse encaixar com o imprudente ato vindo a Daniel.

_ E ele pagou pelo que fez?._ Lógico!_ respondeu instantâneamente a mulher que estava mergulhada em profundo pranto.

_ Acredite Luciana, não dignou- se em terrível ato._Ao notar um sentimento amotinado de ódio gerado a Luciana que desproveu de todo o amor que extraiu ao sensato homem.
_ Ele sabe?_ Questiona Denize que afirma com a cabeça.
_ Ele desabafou comigo alguns dias atrás reconhecendo englobar os fatos assumindo que foi ele naquele dia.

_ E por que ele nunca sentiu consideração por mim e não contou?_ Perguntou furiosa.

_Poe- se ao lugar dele Luciana, você acha que ele teria coragem de contar?

_ Ele devia se por ao meu lugar_ Contestou lançando a mão suada ao peito._ Por todos esses difíceis anos eu vivi uma vida imersa ao dor, sem poder recorrer a ninguém._
Denize atreveu a se aproximar da mulher simulando sua aflita angústia ressentida.
_ Eu posso imaginar a lastimável sólida tristeza que te findou por todos essses anos._ O choro ensurdecedor da fiel amada tomava conta da sala de estar

Minutos futuros Daniel penetrou a porta que estaria aberta, ao perceber sua namorada ressentida por notável remorso esbravejou tamanho esforço para compreender o que poderia ter se passado.
_Assasino!_ Insultou eminente revolta em seu tom ríspido e grave de voz ao homem que não entenderia o motivo de raiva apreciado a mulher que desde então colheu apenas um imenso laço de ternura.

_Por que me insulta?_ Expressou-se boquiaberto.
  Luciana progrediu a mágoa rancoravel partindo pra cima do homem que ainda sem entender nada manteve  sua calma ao agarrar os braços da mulher.
Em contrapartida tomou tudo o que absorveu a instantes ao lançar um arqueado olhar para Denize, só ela saberia de toda a cruel e cinzenta verdade.
Resolveria Depois o acerto de contas ao loira o qual assentiria eterna felicidade dentro de si mesma.
  A raiva que a mulher possuía não seria digna de perdão vindo do homem que ao menos tentaria se esclarecer.
_Luciana pare me escute!_Eu tentei lhe contar,mas nunca tive coragem.

_ Seu monstro! Você acabou com minha vida tirou ele de mim!_Balbuciava úmidas lágrimas apagando a luzente felicidade que contornava seu rosto.

_Eu nunca mais quero olhar em sua cara._Se desprendeu os braços._Eu quero esquecer de que me apaixonei por um assasino!_ Retirou-se da sala em marcha à extensos passos fletidos.

  Daniel sentiu ser afetado por sua imagem sem mérito de lembrança, flashes desordenados da confuso ato que denegriram uma vida.
_ Por que fez isso Denize?_ Notou tamanha raiva a mulher pondo força ao segura-la com amplos os braços circundados aos enormes músculos.

_Ela precisava saber Daniel, eu estava em meio a uma quadrilha equilátera escondendo isso da pobre mulher._Argumentou malogrado a uma mentira cabeluda.

_Eu lhe conheço e sei que tudo isso que fez hoje, foi para nos desunir.

_ Assim você me ofende Daniel, nunca me negarei da queda que obtive por você, mas ela nunca foi digna de impedir sua relação com uma pessoa tão excepcional quanto a Luciana.

_Nao seja cínica _Insultou se distanciando da loira que mantinha com toda presteza a sua inegável bondade._ Assim você me ofende!_ retrucou ao levar sua mão ao rosto.

_Pois fique sabendo que isso não foi o suficiente ao tentar me separar da Lu. Não desistirei até reconquistar o amor que guardo por ela._ Extraiu- se do apartamento da sala.

_ Não vai adiantar nada!_ Retrucou para sí._ A essas horas ela já deve estar se ausentado de tudo que rodeia._

   Daniel não daria fim ao sossego ao passo que tentaria reaver seu profundo e sincero amor a mulher que um dia desfrutou de um namoro que fora destruído por ele mesmo.
Demasiadas circunstancias aceitaria a se deparar a ser  mesmo um monstro, ao ponto de preencher em sua mente um ludibriado sentimento de culpa.

  Manteria disposto a correr atrás da mulher que o fez feliz, desgastou-se sua bravura com o transcorrer do tempo.
Luciana prudentemente retornou a insatisfeita vida pacata  ao interior, jurou por si que jamais amaria um ser. Desistiu quando se dispôs a descobrir o primoroso gosto adocicado do então amor corrompido a uma brusca descoberta dizimando seu coração o quão acinzentado se transfigurou.
Na recatada e modesta vida ao lado de sua mãe se prontificou a abdicar de todo o empenho que coletou aos anos estudo por fim dando ênfase a uma luta  equivocada para se adaptar ao novo emprego como costureira na fábrica a qual trabalhava junto de sua mãe.
  O desejo inegável de Lourdes acabaria por dar certo, por vezes desejou estar próxima a filha, culpou-se por permitir que a mesma reatasse uma infeliz vida da qual não se contentaria ao assitir de plateia as rasteiras que recebera em meio a duas vezes de coração partido.
Lourdes possuía cabelos pretos contrastados aos grisalhos tonalizados ao final da  raiz, os olhos arqueados cor castanho claro, os lábios retraídos, o corpo distribuido a forma raquítica que a possuía.

Alguns meses designaram  na qual, a amarga e solitária decisão de viver sozinho adoentava Daniel ao passo que o precioso tempo transcorria, que desprendeu de toda a esperança de reencontrar seu amor.
  A ausência da amada motivaria tédio, a presença de Denize lhe causaria dor, por fim a megera não obteve total conquista em contê-lo aos braços, porém deveras vezes arrancava através da carência um desejo aflorado por um impulso obsessivo desejo sexual.

  Luciana estaria abstendo do rancor, substituindo a uma saudade que enquadrava seus pensamentos expelindo a raiva que pairou dentro de si.

  Os dias de imensa escuridão se afrontaram com a clareza absorvendo seus distorcidos pensamentos, estava certo de que partiria em busca da mulher dona da chave do seu coração.
  Inúmeros diálogos que teve com ela o fez recordar do cidade Luciana recolheu-se, nunca esteve decidido.
   Partiu a estrada e consigo levaria a esperança de encontrar Luciana custe o que custar.
O que o surpreenderia era uma companhia que o rodeava,  Denize estava encolhida ao banco de trás, soube por leves suspiros precedentes a uma noite anterior da qual ouvira o homem desabafar com a mãe da retomada busca que enfrentaria.
  Desvaneceu após algumas horas sentada ao carpete.
_ Surpresa!_ Projetou um largo sorriso guiado a um olhar intimidador. Denize dava lugar a um assustador semblante caótico.
_ O que diabos está fazendo aqui?_ Perguntou turvo e pálido.

_ Isso não importa!_ Retrucou ríspida e direta._ Vai atrás dela não vai?_ O grave inflexo da gritante voz que soltava desfez a atenção de Daniel à estrada.
_ Você não percebe o quanto foi longe Denize?_ Argumenta em trêmulo timbre de voz.
_ Você que não percebe da imensa idiotisse que está cometendo, saindo da cidade a caça de uma garota que o menesprezou.

_ Já chega!_Eu vou parar ao pedágio mais próximo, pago uma passagem pra vc sumir da minha vida._ Indagou a mulher que em um instantâneo impulso arremessou os braços enlaçando aos de Daniel._ Nunca você vai ser meu, somente meu!_  Jogou seu corpo para frente.
_ Está louca só pode!_ Gritou conflitando com a força do corpo da loira que a todo momento em meio a rangido de dente  na tentativa de mover curvada ao parabrisa bloqueando a visão do homem que em contrapartida afligiu- se usando toda a força que tinha lançando um forte empurrão, submetendo a loira por momentos de falta de ar.
    Daniel ultrapassa a estrada após sentir de perto um enorme caminhão de carga quase que encostando e chocando aos dois, não conteve rápido adrenalina elaborado do corpo o qual coordenou a consequente curva que os levara a um precipício.
O carro submergiu a intermináveis roliçadas os corpos em meio a estilhaços de vidro, o rolamento cessaria com o veículo posicionado de quina, ambos inconscientementes se encontravam gravemente feridos.
O homem aderido aos vários cortes, a loira com múltiplas fraturas devido a estar livre do cinto de segurança.
   O som estrondoso e alarmante de ambulâncias ganham notoriedade ao aproximar-se da estrada.
Foram imediatamente socorridos e transportados ao hospital todo o atendimento de emergência foi prestado em ambos, a situação de menos grau de intensidade foi cabível a Daniel contudo dotava de intensas feridas contendo ao corpo, por qual não lhe foram identificado nenhum sinal de fratura, Denize apresentou inúmeras fraturas situadas aos braços e ao fêmur, na exata ocasião do acidente o corpo escorreu por todo o veículo lhe causando uma pancada profunda ao seu crânio.

  O jornal local conteve em por em anúncio o ocorrido, quando identificados perante aos documentos que apresentavam, Luciana assumiu ao rosto cansado um veemente pavor, suscitou e gritou_Mãe! Corre aqui!_ Loures apressadamente se mostra perante a acanhada sala enfeitada._ O que houve?_ Perguntou ao manusear uma travessa de vidro.
Luciana tentava sem êxito a falar, não saberia como lançar de si nenhum som ou gesto.
Lourdes compreendeu a situação distinguindo o rosto do homem que ensinou a filha a amar.
_Devemos ir ao hospital_Ordenou se despindo do avental que vestia, a filha permaneceu estagnada e inexpressiva.
_ Rápido filha!_ Apressou._Ja esteve mais do que na hora de enfrentar seu passado.
  Luciana contorceu e dobrou- se de francas  lágrimas não conseguiu se conter, Lourdes logo a cobriu por um acolhedor abraço, elevou seu rosto, sorriu a ela e concluiu._ Está na hora de deixar pra trás esse medo e olhar a sua volta,  ele ficará bem.

  Não bastou a dose de coragem que proveu da mãe, espreitou o olhar novamente a televisão.
_ Vamos mãe!._

  Ao darem entrada ao hospital Luciana se identifica como namorada de Daniel na recepção.
  Uma das enfermeiras do setor de traumatologia indicou a sala de espera da qual seguiram inquietas ladeadas preocupação, Luciana vagarosamente senta ao banco da sala de espera frio farejado à agonia, ou a um filme onde estrelados o segundo ato.
  Trouxe a sua memória o obscuro dia que aguardaria com os nervos a flor da pele uma  irreparável dor que sentiria anos depois, por incrível ironia do destino estaria com a mesma aflição durante a sofrível espera.
_ Que vida a minha!_ Suspirou_ Aqui estou segurando o coração em minhas mãos!_ Ergueu o rosto tentou ser forte diferente do passado, empregava um controlável choro.
Lourdes a envolveu a um forte abraço.
  Um médico surge a sala de espera, alto,magro, olhos escuros, cabelos folgados a toca cirúrgica, a pele branca clareando a roupa escura que usava.
_Ola! Sou o dr Eduardo, cirurgião ortopedista._ Cumprimentaram.

_ Doutor!_Por favor me dá uma luz em meio a essa escuridão._Murmura Luciana que estava abraçada a mãe.
  O medico as olhou, lançou as mãos sob o quadril e respirou fundo.
_ Temos uma boa e uma má notícia._A moça loira nao resistiu, teve graves lesões, múltiplas fraturas ao crânio sobrepondo aos membros._ Se olham entre si expressando lastimável perda a mulher que sucumbiu o próprio veneno se engasgou com o mesmo.

_Mas e ele Doutor?_Perguntou curiosa.
_Daniel teve sorte, podia ter machucado mais, devido ao cinto de segurança herdou apenas leves ferimentos superficiais, apenas obteve uma luxação em seu ombro esquerdo._Luciana não conteve tamanha emoção.
_Eu posso ver ele?_ Perguntou eufórica.
_ Claro! Me acompanhem, porém só uma pessoa poderá vê-lo._Indagou encaminhando Luciano ao quarto.

  Abriu lentamente a porta, por um momento não conseguiria entrar, estava cadenciada a emoção, o conflito entre, entrar ou não foi fracionado quando segundos depois em rápido impulso invadiu o quarto.
    Notou sensata e frágil fraqueza ao rosto de Daniel, que á base de sedativos e calmamentes mergulhou em um leve relaxamento.
A mulher de  olhos fundos em cheias lágrimas reconciliou sua mão as dele, este por sinal  desperta com um leve suspiro.
_ Luciana?_ Evocou ao erguer um olhar mirante a felicidade, soluçou ao soltar profundo arrependimento em esconder tudo a ela.
_ Luci.. Assiscou na tentativa de falar, porém o rosto abrigado pela máscara de oxigênio o dificultou pronunciar sequer uma palavra.

_ Calma meu amor estou aqui!_ Acariciou seu rosto._ Vai ficar tudo bem, estava com saudades sua. Daniel se contorce em plena emoção, ergue o braço com dificuldade ao retirar  máscara de oxigênio.
_ Eu não iria descançar até encontrá-la, eu te amo!.

_ Também te amo._ Devolveu o carinho através de um puro e genuíno beijo.

 
  Toda a tempestade que os rodeou daria lugar ao lindo sol que os iluminaria diante dos dias de amor que passariam a conviver.

  Consecutivas semanas depois Daniel ganha alta do hospital, conheceu Lourdes sua querida sogra, e Juvêncio o pai de Jonas que concebeu a ele um digno perdão . O resto dos dias seriam os melhores na medida que a vida guardou o melhor para o final.

  Em certas circunstâncias nossa vida nos remete a vários desafios e obstáculos, se não vencermos não veremos o final feliz.
 


 



 

  





 

 

 

 

 

  

 
 


















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