Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 38


Eu nunca tinha ido a uma festa muito agitada. Meus conceitos de festas eram casamentos e formaturas, e sempre ia embora antes de começar a música barulhenta e todo mundo se unia para fazer uma roda e começar a dançar loucamente. 

Nunca tive coordenação motora para grandes aventuras e isso me constrangia a todo momento. Por conta disso, eu evitava grandes emoções. O mais engraçado nisso tudo, é que eu fui namorar um pessoa que não perde a oportunidade de me pagando mico. Acho que Miguel gosta de me ver irritada com ele. 

E por falar nele, meu Doutor particular me ajudou a com as roupas para despedida de solteira da Dafne. Eu estava aflita, afinal, era uma boate cheia de stripers, com homens praticamente nus, dançando e rebolando enquanto todas mulheres gritavam alucinadas usando arquinhos com pênis de plástico que balançavam. 

Enquanto eu me trocava, me pegava pensando nisso e, vez ou outra, fazia uma careta como quem queria dizer: onde foi que eu me meti?

- Borboleta? O que são essas caretas? Eu prefiro o outro vestido, esse tá muito sério?

- Miguel, isso tudo é uma loucura. É emoção demais pra mim. Esse é muito curto, vai quase mostrar a minha bunda. - digo tirando mais uma roupas das quase quinhentas jogas na cama.

- Apesar de eu achar a sua bunda linda e querer ficar admirando ela por horas, faltam pelo menos uns cinquenta centímetros para ela aparecer. E, eu adoraria ver a sua cara de espanto vendo todos aqueles caras saradões implorando pra você colocar uma nota de cem reais naquelas cuecas de couro. Eles devem usar manteiga pra colocar aquilo - ele riu e eu também, seguido de uma cara de reprovação.

- Você não fica com ciúmes? - perguntei me arrependendo logo em seguida, mesmo tentando disfarçar enquanto virava meu corpo de um lado para o outro no espelho. Miguel não me parecia esse tipo de cara e, por mais que eu detestasse quem opinasse a forma como eu deveria me comportar, quando você é uma mulher cheia de defeitos e com uma doença a mais no pacote, sentir um pouco de ciúmes, na minha cabeça, naquele momento, significaria que ele se importava comigo de algum jeito, ao mesmo tempo, eu sabia que me sentir assim era errado. Como se: que outra pessoa além do louco do Miguel se interessaria por mim?

- Eu confio no meu taco - diz ele dando um tapa na minha bunda. - me tirando de pensamentos ruins e me arrancando um gritinho besta. Mas ele quis continuar, afinal, ele sabia que eu não me contentaria só com isso. - Ciúmes é a insegurança de quem sente. Quem sente ciúmes se sente inseguro em relação a si mesmo. Se é bom suficiente para que a pessoa que está ao seu lado, jamais cogite a possibilidade de escolher alguém que seja mais bonito, ou mais charmoso, ou mais engraçado, mas divertido, mais carinhoso. É claro que, se for parar pra pensar, seu ex é bem mais bonito, bem mais charmoso, e pelo menos, mil vezes mais rico que eu. Sei que eu sou o seu total oposto e que, provavelmente, se não fosse nas condições nas quais nos encontramos, você nem me daria bola. Mas eu sei que eu sou capaz de te fazer feliz, de cuidar de você, de te mimar, de te fazer sorrir. Eu tenho plena certeza disso. Se um dia você não me quiser mais, foi escolha sua. 

Como sempre, Miguel conseguia me deixar sem palavras. Mas era evidente que eu não tinha escolha. Ninguém seria capaz de me amar como Miguel. E por que isso me ecoava tão egoísta da minha parte?

Ele se levantou, veio até mim, e me deu um grande beijo nos lábios.

- Você está maravilhosa. E muito sexy - disse com um belo sorriso safado no rosto. 

...............................................................................................................................................................

Sabe quando você entra num lugar e sente todos os olhares em cima de você? Bem, eu poderia aproveitar o momento, jogar um carão, e fazer uma cena típica de atriz de Hollyood, mas não. Eu era Clarissa Hoffmann, a chata, a controladora, e a certinha da história. 

Eu me sentia nua, mesmo que minha saia de paete fosse mais comprida que qualquer uma das saias das moças daquele lugar, e o único decote do meu body, fosse as costas. 

Dafne conseguiu reservar um espaço só para ela, algo um pouco mais privado, já que ela era uma mulher grávida e não era quaisquer condições que lhe eram permitidas. Minha irmã era louca, porém, responsável. Era o que ela dizia, pelo menos. 

A música estava nas alturas, e eu logo procurava um sofazinho para me sentar e ficar ali quietinha como a irmã chata da história. Sem sucesso. O único "sofá" disponível era para a noiva, que veria em primeira mão, as "atrações" do momento. Em compensação, tinha algumas cadeiras não muito confortáveis para curtirmos o "show".

Enquanto as meninas iam até o bar pegar sua bebida, e Dafne o seu drink sem alcool, eu só conseguia sentir no quanto minha cabeça doía. Eu que não era muito de festas me vi em três num único final de semana, e teria que estar bem para o dia principal: o casamento, as 9h da manhã de um domingo, logo após um despedida de solteiro que começou as 22h da noite.  As vezes eu me questionava como seria possível que minha irmã e eu fossemos geradas na mesma barriga pela mesma mãe e pelo mesmo pai.

Eu sabia das consequências que todos esse eventos iriam me proporcionar. Mas era o final de semana da Dafne. Eu não poderia não participar dele. Ela estava tão feliz e empolgada que pela primeira vez, nos seus trinta e poucos anos (ela não gostava de dizer os números exatos), eu estaria em uma festa com ela. Ela vibrava de felicidade e segurava em minha mão contando todas as histórias que já teve. Eu sabia de todas elas, mas eu gostava sempre de ouvi-las novamente.

Ao ver todo mundo vibrando com a música e dançando, todos felizes e empolgados, quis experimentar essa sensação. Quando que eu iria ter uma festa assim outra vez? Minha consciência dizia que eu iria me arrepender, mas meu subconsciente dizia que só se vive uma vez e não custava nada. Além disso, ele me fazia questão de me lembrar de todas as palavras do Senhor Romeu. 

Cheguei ao bar e pedi logo de cara uma cerveja. Eu odiava, mas queria experimentar algo novo. Algo fora dos padrões. Mudar de perspectiva. Miguel ficaria orgulhoso, pensei. 

- Nãaaao!!!! Minha irmãzinha caçula pedindo cerveja? Essa eu vou deixar registrado - diz Dafne pegando seu celular. - Vai, dá uma boa golada que eu vou filmar isso.

E sem pensar muito lá estava eu, tentando beber e controlar as caretas daquele terrível gosto amargo. Como as pessoas viciam nisso?

Dafne segurou minhas mãos e me colocou no meio da pista de dança. Ela sabia que era meio travada. Ou melhor, muito travada e que, para o alcool fazer efeito, eu precisava de um empurrãozinho a mais.

Naquele momento, tocava uma música eletrônica, Lose Control. A música perfeita para um momento perfeito. Para mim que só vivia no mundo da música clássica, comecei a deixar que esse novo estilo musical tomasse conta. Fechei os olhos e só deixei que ela penetrasse e, bem, eu estava gostando. 

Quando dei por mim, lá estava eu, dançando, no mesmo ritmo que minha irmã estava me levando, e era bom, era gostoso. Nesse momento, eu havia esquecido meus problemas e minha dor de cabeça.

Não havia passos ou coreografia, era só pular, deixar os braços livres, e sentir a música. As músicas foram mudando, e os sentimentos também. 

Quando eu estava na terceira cerveja, e com o corpo anestesiado. Dafne se dirigiu ate o seu "trono", enquanto as demais meninas e eu, nos ajeitamos nas demais cadeiras. Luzes vermelhas tomaram conta do ambiente. A sua frente tinha um grande palco, e todas as meninas gritavam em uníssono: Abre! Abre! Abre! e eu com os efeito do alcool se apoderando do meu corpo, estava lá, fazendo parte do coral de meninas loucas esperando o primeiro cara nu aparecer. 

- Estão preparadas? - dizia a voz de dentro da cortina preta. 

- Siiim!!!! - gritávamos. 

- Eu não ouvi direito. Estão preparadas? 

- Siiim!!!

As cortinas se abriram e, por enquanto só tocava a música. Um estilo mais sexy, algo mais sensual, com uma batida mais excitante. 

Foi quando apareceu um grupo de rapazes que ao meu espanto, estavam vestidos. Calça jeans e regata. Algo não muito incomum.

Eles faziam uma dança sensual. Uma mistura de dança de rua, com uns movimentos insinuando uma transa louca de arrepiar. E ou estava muito bêbada, ou eles eram muito bons ao ponto de me deixa excitada. Dafne era louca, mas não contrataria qualquer grupo de stripers para ela. 

Um deles, alto, musculoso, louro e de olhos penetrantes, se aproximou de Dafne. Ele sentava em seu colo enquanto acariciava seu rosto, enquanto ela, meio tímida, meio que cutucava o peito e o bíceps do rapaz, como se estivessem testando a qualidade do produto. 

Depois ele saía, e rebolava num movimento de vai e vem. Depois disso, o outros rapaz se juntaram a cada uma de nós e começaram a dançar na nossa frente. Eles pegavam nossa cabeça, puxavam nosso cabelo, tudo como manda o protocolo de um sexo incrível e com muita pegada.  

Foi então que tiraram a camisa. Ou melhor, literalmente rasgaram. E os movimentos continuavam. Eles eram incríveis, dança, corpo, tudo. Não pude deixar de pensar que eu com certeza, pelo menos enquanto minha sanidade estivesse alguns por centos perdida, naquele momento, eu gostaria de testar algo novo com Miguel. Mordi o lábio só de pensar.

Os rapazes voltaram para o palco com suas danças, era nessa hora que a gente jogava dinheiro e e vibrava com cada nova coreografia. Até que o loiro musculoso veio até minha irmã e a chamou para o palco, lhe estendendo a mão para subir.

- Essa é a soldada perdida? - ele pergunta a plateia.

- Siim!!!!

Então ele começou a dançar com Dafne em pé, segurando suas mãos, seus braços, seu pescoço, seu cabelo. Ele descia, subia, os movimento de vai e vem, o rebolado e Dafne só sabia rir e tentar acompanhar o rapaz, meio sem jeito. 

O cara a abraçou e pediu para ela segurar no cós da calça dele. Num movimento rápido a calça saiu do corpo do rapaz, como se fosse uma fita adesiva e bingo! Lá estava a cueca de couro que o Miguel disse. 

Eu só conseguia rir do quão ridículo era aquilo, porém o quão divertido era. E de bônus ainda consegui gravar a cara de espanto e riso da minha irmã. 

Depois do show, de mais algumas danças e algumas tequilas. Eu só lembro do momento que ficou tudo preto, e eu entrei dentro do carro.


<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<

Olá borboletas, como estão?

Vou tentar postar mais capítulos amanhã, mas não garanto. Mas um, é garantido e vem junto com o booktrailer, pois amanhã, preparem-se para grandes emoções. 

Enfim, não da pra falar de homens, striper, gatos e gostosos, sem pensar em magic mike, então, deixei um videozinho de uma das cenas pra vocês se divertirem e me perdoarem pelo sumiço.

Um beijo e um queijo.


https://youtu.be/86RiGV3s50w







Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro