Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 26



Acordar sem Miguel, não foi algo muito agradável. Pior ainda era ter que enfrentar meu pai no café da manhã e ir com Dafne atrás dos último preparativos para o noivado, casamento e o chá de bebê.

Dafne era completamente louca de querer fazer três festas seguidas em menos de um mês.

Levantei a contragosto, preparando-me para o primeiro remédio do dia. Passei as mãos nos cabelos apenas para dar uma ajeitada nele e então desci para se juntar à mesa.

Minha família inteira estava ali. Papai lia seu jornal, mamãe conversava com Dafne animada e Philips falava ao celular. Nada havia mudado, desde que fiquei internada, exceto por Philips que agora ocupa a cadeira ao lado da minha irmã. E isso era o suficiente para ser considerado bem estranho.

Enquanto analisava aquela família relativamente feliz, lembrei da minha última apresentação, quando descobri a fibromialgia pela primeira vez. Como as coisas estavam invertidas.

Suspirei. Talvez as coisas tivessem sim, mudado um pouquinho.

- Bom dia! – digo me sentando ao lado de meu cunhado.

- Bom dia, querida! Dormiu bem? – perguntou mamãe.

- Sim, muito bem.

- Você ainda vai comigo atrás dos preparativos? – Dafne perguntou um pouco receosa.

- Sim, eu vou. Fica tranquila.

- Não precisa ir se não quiser. – espremeu os lábios.

- Eu quero. Pra impedir que você se arrependa e fuja. – ironizei e ela riu.

- Não se preocupe Clarissa, consegui roubar por inteiro o coração de sua irmã – Philips segurou a mão de sua noiva e eu sorri pelo seu sotaque estrangeiro.

Papai pigarreou. Fechou o jornal, deixando-o de lado, e me encarou com a sobrancelha um tanto franzida.

- Quem é aquele marginal que veio com você Clarissa?

Eu o encarei. Seu Romeu não tinha direito algum de falar mal de Miguel.

- Aquele marginal é meu psiquiatra.

Ele riu debochado.

- Como uma clínica de alto renome é capaz de contratar um marginal inteiro tatuado?

- Talvez, papai, porque eles estejam procurando profissionalismo e não aparência.

- Ora, minha filha! Quais valores um rapaz como este tem a lhe oferecer? No que ele pode dar de conselho? Pichar muros? Fumar um baseado para aliviar as dores? Assaltar um banco? – riu em desdém.

Mamãe, papai, Dafne e Philip prestavam atenção em nossa discussão e nenhum deles ousavam se intrometer. 

- Não papai. Sabe o que um rapaz como ele tem a me oferecer? – devolvi a pergunta – A vontade de viver. A procurar outras coisas que me façam tão feliz quanto tocar violino. A poder acreditar na minha força, devolver minha autoestima. É isso que marginais como Miguel podem me oferecer. Marginais como Miguel, podem enxergar a minha essência, enquanto meus familiares me enxergaram como uma pessoa doente, fraca, louca, debilitada, sendo rotulada como a "fibromiálgica" da família. Quem são os marginais agora? – bati a mão na mesa e levantei-me as pressas. Ouvir aquilo de papai não me faria bem. O nervoso que ele me traria, só prejudicaria meu tratamento. 


Dafne tagarelava sem parar. O caminho todo era ela dizendo que queria cortinas de paetê em todas as janelas do salão, madrinhas de dourado, toalhas de mesa com tecido indiano, cascatas de luzes, arcos de flores em cada entrada e uma banda de rock das mais renomadas.

Enquanto ela falava na maior empolgação, mamãe olhava pra mim pedindo socorro. Eu ainda lembrava das palavras frias de papai. Não seria fácil lidar com ele. Não seria fácil relevar suas críticas e lamentações por eu não ser mais a filha perfeita e, pensar nisso de certa forma me fazia menos incrédula com os anseios de minha irmã.

Porém, estamos falando de Dafne Hoffman. Despertei-me quando a mesma disse que queria uma despedida de solteiro com "gogo boys" de cueca de oncinha. Além de enfeitar a decoração do chá de bebe com trezentos e cinquenta ursinhos de pelúcia.

- O que? - perguntei parando de andar e mamãe me acompanhou.

- Que foi? - perguntou minha irmã como se tivesse dito a coisa mais normal possível. 

- Dafne, o que vai fazer com os quinhentos ursos e pelúcia depois que o chá e bebê acabar?

- Sei lá. Minha casa vai ser grande, posso fazer um quarto gigante para o meu bebê e colocá-los todos lá. E não serão quinhentos. Serão trezentos e cinquenta. Vocês estão louca? Quem em plena consciência compraria quinhentos ursinhos de pelúcia?

- Dafne, já pensou que ele pode desenvolver uma alergia com tanto bicho?

- Mamãe, minha filha não será tão dramática quanto Clarissa!

Revirei os olhos.

- Dafne, são muitos ursinhos. É exagero demais.

- Não é não. Já está decidido. - disse continuando a caminhar. 

Dafne conseguia ser mais maluca a cada dia. Meu medo maior, era a sua escolha dos vestidos de madrinha e o seu. Conhecendo minha irmã, brilho não faltaria em seu vestido. Em compensação, tecido teria o menos possível. 

- Me tira uma dúvida. Como vai conseguir encomendar todas essas suas maluquices faltando tão pouco tempo para o casamento?

- Minha querida irmã. Já está tudo combinado. Estou te dizendo como será, apenas isso.

- Mamãe, como deixou que Dafne cometesse tamanha loucura? - Coloquei a mão na cintura.

- Minha filha, e Dafne houve alguém quando está empolgada?

- Parem de reclamar e vamos logo, ainda preciso escolher as flores.

- E o vestido? - perguntei em tom de curiosidade.

- Ah não esquenta, depois eu vejo isso.

- Como assim Dafne Joaquina? Falta menos de um mês para o casamento e duas semanas para ao noivado, sem contar o chá de bebê e essa tal despedida que eu nem estava sabendo.

Dafne bufou irritada.

- Clarissa Aparecida! Minha irmãzinha querida, não sou cheia de frescura como você. E tem mais, até o dia do meu casamento,minha filha vai estar grandinha em minha barriga, então pra que se preocupar se até lá eu já terei engordado uns quatro quilos? Ah e o lance da despedida de solteiro eu decidi agora. 

- Tudo bem, não está mais aqui quem falou - rendi-me.

- Ah, e se prepara para colocar essas pernocas de fora.

- O que? Ah não Dafne, sem vulgaridade.

- Sexy sem ser vulgar irmãzinha. Seu Doutor Miguelicía tatuado vai ficar excitadíssimo por você. - ela ri.

- Dafne!

O shopping estava lotado. O sobe e desce nas escadas rolantes, pessoas carregando sacolas, crianças correndo, toda a movimentação daquele lugar me agradava. Eu sentia falta de tudo aquilo. De passear no shopping com minha mãe e minha irmã. Sentia falta de fazer compras, de cuidar de mim. De ir ao salão de beleza e mudar os visual. Sorri por lembrar de tudo aquilo e por poder sentir o gosto de estar viva. 

Dafne entrou numa loja de vestido logo que viu um top de renda e uma saia longa na cor branca na vitrine.  Ela ficou encantada dizendo ter achado a roupa ideal para o chá de bebe.

Enquanto ela conversava com a moça da loja, olhei alguns vestido lindíssimo. Todos discretos e elegantes. É claro que deveria escolher uma roupa adequada para o chá de bebe da minha sobrinha, mas não sabia exatamente se estava pronta pra isso. Temia uma recaída, de não ficar bem.

Mamãe diante da minha reação, repousou suas mãos em emus ombros e tentou me confortar.

- Não quer experimentar nenhum vestido, minha filha?

- Eu estou bem!

- Eu sei que sente falta. Pode escolher qualquer um que quiser. Será um presente meu.

- Mas mãe....

- Não. Sem mas... - ela sorriu. O sorriso mais acolhedor e aconchegante que existia. Não pude evitar de apenas sorrir e balançar a cabeça concordando. 

Minha irma saiu radiante do provador, enquanto eu ainda vasculhava alguns vestidos. O conjunto deixava a sua barriga de fora, e pude notar que já estava um pouco mais saliente, mesmo Dafne sendo tão magrinha. Estava lindo, ainda que decotado demais. 

- E então?

- Devo admitir que está sensacional. 

- Ficou deslumbrante, minha filha. 

- Ótimo! É esse! - deus pulinhos. - E você, minha irmã?

- Eu gostei desse. - tirando da arara um vestido longo florido, num tom de amarelo queimado. Era lindo e eu me via muito bonita usando-o.

- É lindo no jeito Clarissa de ser. - opinou Dafne.

- É um ótima escolha Clarissa. Precisa de ajuda?

- Acho que consigo mãe. - suspirei e fui até o provador. 

Encarei-me no espelho de corpo inteiro enquanto me despia. Eu estava mais magra. Não diria que estava feia, mas eu gostava de ter um pouco mais de corpo. Olhei-me novamente, virando-me de costas ao espelho com o pescoço em sentido opostos para que eu pudesse me ver em todos os ângulos. Eu tinha alguns machucados de quando eu tentava me arranhar e outros eram dos tombos que eu levava. 

Não queria pensar naquilo. Queria pesar que aquelas marcas representavam minha luta diante daquela doença, ou que aquilo me servisse de pra eu cair em mim toda vez que pensasse em desistir. Eu não queria mais marcas como aquela. 

Olhei para o vestido tentando afastar qualquer pensamento negativo que viesse e com sucesso consegui vesti-lo. Eu me achei maravilhosa. Como quando no meu primeiro encontro com Miguel. Uma nova Clarissa aos poucos estava surgindo, e eu estava completamente feliz com isso.

- E então? - sai do provador com o sorrido mais sincero e animado que eu podia dar depois de tantos anos.

- Está magnifica Clarissa.

Não era a voz de mamãe. Muito menos de Dafne. Era uma voz masculina e familiar. Ouvi-la me proporcionou arrepios e calafrios. Atras de mamãe e Dafne estava ele.

- Richard?



>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Fala borboletas!!!! Como vocês estão? Saudades de vocês. Dei uma boa sumida por aqui, não foi? Peço desculpas, mas estou completamente sem tempo e, pra ajudar meu computador decidiu não funcionar mais. Estou escrevendo pelo computador do escritório. 

Enfim, mais um capítulo pra vocês.O aniversário é meu, mas quem ganha o presente são vocês.

 Ah! Estou de férias, isso significa que termos muito mais capítulos pela frente. E quem sabe eu já não termino a história? 

E então? O que me dizem do reencontro entre Clarissa e Richard?


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro