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Capítulo 12

— Não, eu vim beber água e vi a luz acesa e achei que não tivesse ninguém e iria apagá-la — ela falava apressada, muito nervosa, nem sequer tinha me olhado. — Droga!

— O que houve?

— Me cortei com um caco de vidro do copo.

— Deixe-me ver isso, — ela levantou e me estendeu a mão, fingi olhar com atenção, eu queria mesmo era ver a cara ruborizada dela. — Venha vamos até a cozinha lavar sua mão. Deixe tudo aí no chão amanhã a Maria recolhe.

Conduzi-a até a cozinha, abri a torneia e coloquei sua mão em baixo para lavar o sangue. Analisei rapidamente, não parecia nada de grave, era superficial, mas confesso que o meu olhar estava sendo atraído bem mais para o corpo dela do que para o dedo.

— Eu tenho um kit de primeiros socorros espere um pouco, vou buscá-lo.

Fui buscá-lo, tentando tirar a visão do corpo esguio de Alícia por trás de uma camisola simples, nada sexy, mas eu já o conhecia tão bem, que não precisava de nada atraente para despertar o meu interesse.

Quando retornei ela estava com a mão sobre a pia, parecia estar um pouco mais calma, era perceptível que ainda estava envergonhada, era natural, eu a peguei em flagrante.

Coloquei a maleta sobre a pia e me posicionei por trás dela, segurei firme sua mão, retirei um antisséptico e limpei lentamente, rocei meu corpo ao dela. Ela estava incomodada, creio que era pela proximidade dos nossos corpos.

Tentei ser o mais lento possível, fingi que não estava percebendo seu rosto ruborizado e o seu corpo reagir à proximidade do meu. Ela percebeu a minha intenção e tentou sair dos meus braços.

— Calma, assim não conseguirei fazer o curativo — disse apertando-a entre meus braços para impedi-la de sair deles.

— Estou calma, apenas em uma posição desconfortável — ela se justificou.

— Relaxa, não tenha medo, você disse que nada mais aconteceria entre nós. Estou respeitando seu espaço.

— Desse jeito não está me respeitando. Encostando esse seu corpo e outras partes em mim.

Não consegui me conter e gargalhei alto, ela realmente percebeu o meu intento, mas continuei firme na mesma posição, com os nossos corpos próximos, bem próximos. Continuei trabalhando e quando finalmente terminei o curativo, virei-a de frente pra mim.

— Pronto, foi apenas superficial. Nada que te impeça de dizer o que fazia na porta do meu escritório.

Ela ficou pálida, mas foi firme e sustentou a versão que já tinha apresentado.

— Eu já te disse, eu vim beber água e retornava para o meu quarto quando vi a luz acesa e resolvi apagar, mas tropecei e o copo caiu da minha mão e se quebrou todo.

— Sei, tropeçou em que mesmo? Até descalça está.

Óbvio que eu sabia que não era esse o motivo, mas eu estava adorando ver o nervosismo dela ao se explicar. Continuei encarando-a sério, atento as suas reações.

— Já te falei o que aconteceu, se não acredita em mim o problema é seu, com licença.

Como sempre ela saiu e me deixou sem palavras, parecia um pouco irritada, acho que a minha insistência a deixou assim. Guardei os materiais de primeiros socorros, mandei uma mensagem para Maria, tranquei o meu escritório e saí em direção ao meu quarto.

Passei em frente à porta do quarto dela, olhei calmamente, levantei a mão para tocar a maçaneta, mas desisti.

Não posso! Ela não merece estar no meu mundo.

Dormi mal naquela noite, acho que saber que Alícia estava aqui tão perto de mim me perturbou. Acordei bem cedo, fui à academia, quando voltei ela ainda dormia, a Maria já tinha chegado.

— Oi, Maria.

— Oi, Lorenzo, como está?

— Melhor com você aqui. Já se ambientou?

— Sim, é um apartamento bem grande, mas não tem muito a sua cara, apesar de ser bonito.

— Eu tinha pressa, por isso a mobília exótica. Depois você combina com um escritório de arquitetura e decoração e muda o que achar conveniente, você conhece os meus gostos.

— Tudo bem. Não vai tomar café?

— Não, eu preciso chegar cedo, tenho um compromisso logo nas primeiras horas.

— E a nossa hóspede?

— Você já sabe as minhas orientações, só as siga, por favor.

— Deixe comigo.

Beijei sua testa e depois saí em direção ao meu quarto. Maria era uma espécie de mãe, foi minha babá quando criança, está há muitos anos em nossa família, já faz parte dela. Hoje cuida da minha vida pessoal, organiza minha casa, viagens e um monte de outras coisas que preciso, está em contato direto com a minha mãe, como se eu não soubesse, ela conta todos os meus passos para mamma.

Tomei um banho e saí, Alícia ainda não tinha acordado, passei antes em uma joalheria e em uma floricultura, queria dar um presente pra ela, apenas para sustentar o nosso suposto relacionamento.

Logo bem cedo receberia dois fornecedores, tínhamos uma reunião de grande importância para tratar de alguns contratos em andamento, como era um assunto mais estratégico, dos quais pouco me envolvo, fiz questão de estar presente.

Foi uma reunião breve, logo em seguida fiz uma reunião com os diretores, precisávamos alinhar algumas questões importantes e novas demandas, antes de iniciar pedi um café, tomei alguns goles enquanto os diretores e demais integrantes tomavam seus lugares.

Perto do fim da reunião, já havíamos deliberado praticamente tudo, a porta da sala foi aberta rapidamente, Alícia entrou segurando os presentes que eu havia orientado para deixar em sua mesa, com uma cara nada amigável, ruborizada e linda como sempre.

Confesso que às vezes a acho mais bonita quando está brava.

— Senhores, a reunião acabou, nos deem licença por favor! — ela bradou e me encarou com um olhar fulminante.

Acenei para que saíssem, respirei longamente e passei as mãos pelo cabelo, acomodei-me melhor na cadeira, porque pela cara dela não seria uma conversa afetuosa como eu gostaria ou esperava, afinal, qualquer mulher que recebesse presentes como esse no mínimo agradeceria, mas ela não, ela não era esse tipo de mulher.

Ela fez questão de fechar a porta, depois se aproximou novamente, colocou as flores sobre a mesa e jogou o colar na minha direção.

— Não quero nada, absolutamente nada seu, não quero seu motorista, joias, flores, muito menos você me controlando ou esse seu corpo másculo. Porra nenhuma! Entendeu? Se quer que eu ainda assine esse maldito casamento, que me obrigou a aceitar, é melhor parar agora — ela falou apontando o dedo para minha cara.

Não gostei da sua afronta e não poderia sair por baixo, esperei ela se acalmar pacientemente e comentei:

— Lamento pelo ocorrido, os presentes não eram para você, foi uma confusão da minha secretária. Esse é um dos motivos de eu não gostar de trabalhar com mulheres, são sempre incompetentes

Sua cara de brava foi desfeita imediatamente, lógico que eram pra ela, mas eu precisava de uma desculpa para não perder a chance de ver a cara de decepção dela.

— Ótimo, tudo que disse ainda é válido. Nada de motorista, presentes, joias, flores e nem você. Não quero nada seu, já que compreendeu meu recado, passar bem e tenha um bom dia.

Ela virou as costas e saiu, respirei longamente, precisava dar continuidade no meu plano. Chamei a minha secretária.

— Leve isso para a dona Renata.

— Renata, senhor? — ela perguntou surpresa.

— Sim, são pra ela.

— Mas o senhor disse...

— Eu sei, eu cometi um engano, entregue para a Renata e diga que eu os mandei, por favor.

Levantei-me e fui em direção à minha sala, ainda tinha um longo e enfadonho dia pela frente, que graças à Alícia, será um pouco mais estressado. Ela era especialista em me enfurecer.

Mal tive tempo de retirar o meu blazer, desfiz o botão e a Renata entrou com um sorriso largo em minha sala, nem se deu o trabalho de ser anunciada, acho que se achou no direito de entrar sem permissão depois dos presentes.

— Oi, Enrico, eu vim aqui te agradecer pessoalmente.

Ela veio em minha direção e tentou me abraçar, mas recuei e a alertei.

— Estamos em ambiente de trabalho, Renata.

— Ah, sim, é claro. Desculpa — ela disse desajeitada e se afastou de mim. — Eu só queria agradecer pelos presentes e dizer que adorei o colar, deve valer um bom dinheiro, mas eu quero usá-lo pra você, só ele, apenas ele, se é que me entende.

— Sim, óbvio que entendo, estou com uma agenda lotada, faça bom uso do presente, qualquer dia desses marcamos, tudo bem?

— Claro, mas eu não me importo com horário — ela retirou um papel do meio do decote e estendeu em minha direção. — Esse é o meu endereço, passe por lá qualquer dia desses, terei o maior prazer em usar o meu presente pra você.

Peguei o papel por educação, ela piscou maliciosamente, virou as costas e saiu rebolando a bunda da minha sala. Em outra época eu bem que aceitaria esse convite, mas hoje não me despertou interesse algum, aliás, eu não gosto de me envolver com mulheres no ambiente corporativo, já tive experiências bem desastrosas. Alícia é uma exceção à regra, já que o que temos é apenas um acordo benéfico para ambos.

Voltei aos meus afazeres, passei quase que o restante da manhã inteira resolvendo algumas pendências e assinando uma infinidade de papéis, mas a mente estava junto com aquela afrontosa da Alícia, eu odiava o quanto ela gostava de bater de frente comigo, parece que faz isso para me irritar. Ela não é nada submissa, pelo contrário, tem vontade e o opiniões próprias e faz questão de deixá-las em bastante evidência.

Tinha um almoço de negócios, por isso saí um pouco antes das 12h, quando cheguei ao elevador a Renata também o esperava, segurando as flores que eu dei.

— Vai almoçar fora? Precisa de companhia? — ela se ofereceu.

— Eu adoraria almoçar com uma bela mulher como você, mas é um almoço de negócios.

De fato, era, mas o elogio era apenas para que ela continuasse na minha e acreditasse que tinha chances comigo, uma forma de garantir que os presentes era realmente pra ela.

— Obrigada pelo elogio. Vou guardar essas flores e o colar com muito carinho.

— Espero que tenha acertado.

— Sim, lógico, são maravilhosos.

As portas do elevador se abriram e eis que meu dia não poderia ficar melhor, Alícia entrou no elevador. Tinha um sorriso angelical nos lábios nem parecia que tínhamos tido uma conversa hostil mais cedo.

— Boa tarde, tudo bem com vocês? — ela nos cumprimentou e olhou para Renata. — Lindas flores, Renata.

— Obrigada, Alícia.

Fiquei em silêncio apenas a observando, tentando entender que raios de mulher era essa, como ela conseguia manter o controle da situação, esbanjava determinação e autocontrole.

O elevador se abriu no térreo, antes de sairmos, um homem vestido com vestes orientais, direcionou-se para Alícia que perguntou:

— Com licença, Srta. Alícia Lins?

— Sim, sou eu — Alícia respondeu.

— Me acompanhe por gentileza, o príncipe Youssef Farahh está lhe aguardando.

— Ok — ela confirmou e o seguiu.

Eu lutei comigo mesmo para não intervir, para não fazer nada, fingir que não estava vendo, e deixá-la seguir a vida dela em paz, aliás, ela foi clara o suficiente hoje mais cedo quando me devolveu os presentes que comprei, mas esse não era eu.

Subitamente segurei seu braço e a puxei antes que tomasse distância de mim.

— Onde pensa que vai?

— Não ouviu? O príncipe está me aguardando — ela puxou o braço e tentou seguir.

Agarrei sua mão e a conduzi para o primeiro cômodo que vi. Era onde ficavam o sistema de vigilância, ordenei que saíssem e tranquei a porta, ainda segurando a mão dela.

— Me larga, Enrico, pensei que tivesse deixado bem claro que não quero você me perseguindo — ela puxou a mão e se afastou.

— Quem é esse príncipe, Alicia?

— Não te devo satisfações, com licença — ela empurrou uma cadeira que a impedia de acessar a porta e tentou tocar a maçaneta.

Encurtei a distância entre nós e exigi bravo:

— Deve sim, será minha esposa.

— Então quando eu for te darei explicações, por hora sou livre, descompromissada e desimpedida. Com licença e nem pense em me seguir.

— Alícia, Alícia, não tente medir forças comigo — alertei.

— Enrico, por que não assume logo que está louco de ciúmes? Será mais fácil. Se assumir que não aguenta me ver saindo com outros caras, eu fico aqui e você dispensa sua amantezinha de quinta — ela ficou na ponta dos pés e roçou a porra dos seios no meu peitoral, não satisfeita murmurou ao meu ouvido: — Eu fico, fico aqui com você e transaremos loucamente no sofá branco da sua sala.

Caralho! Que mulher é essa? Como ela era capaz de me desfazer com simples palavras, quanto poder ela tinha sobre mim.

Meu corpo rapidamente reagia ao dela, fechei os olhos e os pensamentos estavam longe, imaginando o corpo dela sobre o meu sofá branco, ardendo de prazer.

Ela deslizou as mãos pelo meu peitoral, até chegar ao meu pau, já ereto e desejando estar dentro dela, apertou-o com firmeza e questionou.

— E então, o que vai ser, Enrico?

Ela continuou me provocando, deslizou a língua pela minha orelha enquanto sua mão apertava meu pau com força. Eu já estava entregue, prestes a dar a resposta que ela queria ouvir.

— Por que não assume logo que é apaixonado por mim?

Ela me beijou o pescoço, virou-se de costas e esfregou a bunda empinada em mim, rebolou devagar, deixando-me boquiaberto, a ponto de arrancar as calças e penetrá-la ali mesmo.

Virou-se novamente de frente para mim, segurou meu rosto e refez a sua pergunta.

— Fala Enrico, o que sua boca nega seu corpo entrega. Sei que me deseja, basta me aproximar para o seu corpo denunciar a fragilidade de suas palavras, basta pedir que fico com você.

Eu precisava reagir, mas confesso que nesse momento percebi que essa mulher seria a minha perdição, ela é capaz de ter tudo o que quiser de mim, ela sabe como fazer isso, mas eu precisava tomar uma atitude ou ela descobriria o poder que tem sobre mim e isso, seria o meu fim.

Eita!! E agora, Enrico? Começou a ter ciência de que o tombo será grande, né não? kkkkkkkkkkkkkkkkkk. Beijos, beijos e até breve.

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