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9. Consequências

Antes…

Ally trocava mensagens com Normani enquanto caminhava pelo corredor. As duas iriam juntas a uma festa aquela noite. Ally estava animada porque finalmente deixaria aquela casa melancólica e se divertiria como uma garota comum. Não teria de se preocupar com sua mãe depressiva que só sabia se embriagar e chorar. Patricia nunca superara a morte do marido e vivia falando em tirar a própria vida, Ally não levava a sério, tinha certeza de que, um dia, sua mãe se daria conta que a vida continuava e voltaria a ser a mulher forte de antes.
    — Ally? — Patricia a chamou quando ouviu seus passos no corredor.
Ally se virou e viu que a porta do quarto de sua mãe estava entreaberta. Se deteve por um instante e prendeu a respiração. Não queria entrar naquele quarto de jeito nenhum. Tinha medo de se contaminar pela tristeza sufocante que sua mãe sentia.
    — Ally? Por favor? Venha aqui, filha? — Patricia insistiu.
Ela estava sentada na cama de costas para a porta. Vestia uma camisola branca e usava um robe cor-de-rosa. Seus cabelos estavam soltos e bagunçados. Na mão direita, segurava um copo de uísque.
Ally empurrou a porta e se aproximou devagar de sua mãe. Patricia se virou e a encarou.
    — Está linda! — Patricia disse, sorrindo, e então, tomou todo o uísque em um só gole, se levantou e colocou o copo em cima do criado-mudo. Se aproximou de Ally e acariciou seu rosto. — Eu quero que saiba que me sinto muito orgulhosa de você, minha querida. Você foi a melhor coisa na minha vida e eu te amo muito!
   — Também amo você, mãe, mas não fale como se fosse a última vez que nos vemos. Não gosto disso.
   — Só não se esqueça disso? — Pediu Patricia e abraçou Ally.
O médico da família alertara Ally a respeito da fragilidade mental de Patricia e recomendara uma internação, mas Ally não teve coragem de internar a própria mãe, nem a própria Patricia concordara com aquilo, dizendo a Ally que não a perdoaria se a mandasse para um hospício.
Ally ficou muito indecisa sobre sair ou não aquela noite. Não seria a primeira vez que sua mãe ameaçava tirar a própria vida, mas e se ela levasse aquilo adiante?
    — Pode ir à festa, Ally. Prometo que tomarei conta de sua mãe. — Garantiu a empregada.
Ally acreditou e foi a festa com Normani. As amigas se divertiram como sempre quando estavam juntas, e a diversão teria durado mais, se não fosse pela ligação da empregada de Ally.
   — O que foi, Nara? Aconteceu alguma coisa? — Ally perguntou com um mau pressentimento.
    — É a sua mãe… Não sei como te dizer isso… Precisa vir para cá, agora! — Nara não teve coragem de descrever a cena com a qual se deparara ao entrar no quarto de patricia e encontrá-la inconsciente, com um frasco vazio de comprimidos ao seu lado e os pulsos cortados.
Ally desligou e saiu correndo. Normani a seguiu e conseguiu alcançá-la no estacionamento.
    — Ei, Ally? O que houve?
    — Parece que a minha mãe, finalmente cumpriu o que vinha prometendo e tentou se matar. — Falou Ally tremendo enquanto destrancava o carro.
    — Acho melhor eu dirigir. Você está muito nervosa, Ally!
    — Estou bem! Vamos? — Ally falou antes de entrar no carro.
   — Eu vou com você.
Ally só conseguia se culpar pelo que acontecera, porque sabia que deveria ter levado a sério as palavras de sua mãe, que também deveria ter ouvido o médico e a internado em uma clínica psiquiatra, mas faria isso, assim que sua mãe estivesse melhor.
    — Ally, vai devagar? Você está correndo muito! — Falou Normani, mas Ally a ignorou.
Ally estava absorta demais em seus pensamentos e só se deu conta que um carro veio em sua direção, tarde demais. O clarão quase a cegou. normani gritou e o motorista do outro carro, buzinou com insistência. Ally não conseguiu desviar a tempo, batendo no outro carro.
Quando recobrou a consciência, Ally percebeu que estava em um hospital. Nara estava lá. Ally se desesperou para ter notícias da mãe, e Nara não teve escolha, senão lhe contar que Patricia entrara em coma e, que, infelizmente, aquele estado seria permanente. Para piorar as coisas, Normani foi detida. No início, Ally não entendeu porquê, uma vez que quem causara o acidente não fora sua amiga, mas ela. Só quando foi visitar Normani é que entendeu o que acontecera. Normani trocou de lugar com ela, a movendo do banco do motorista para o do carona e assumindo toda a responsabilidade pelo ocorrido.
    — Eu fiz isso por você, Ally, para que pudesse ficar com sua mãe. — Normani disse apertando a mão de Ally.
Ally contratou o melhor advogado do país, mas ele a alertou que o rapaz envolvido no acidente, morrera, e que era filho de um importante empresário. Com a sorte contra Ally, seria fácil demais para o outro advogado conseguir incriminar Normani e condená-la a apodrecer atrás das grades.
    — Me ajude, Ally? Por favor? Eu não quero ser condenada. — Normani disse, chorando.
Desesperada, Ally ouviu o advogado que contratara para defender Normani, comprou testemunhas e forjou evidências. Dessa forma, conseguiu convencer a todos que foi o filho do empresário que dirigia em alta velocidade – o que em parte era verdade, o jovem estava com pressa para voltar para a casa – e cruzou o caminho do carro que Normani dirigia.
Normani foi solta, mas sua liberdade acabou custando caro, pois o pai do rapaz que morrera, passou a persegui-la, tornando sua vida um inferno, invadindo sua casa e destruindo tudo, a ameaçando constantemente. O pior era que Normani não tinha como provar a ninguém e se desesperou, ameaçando contar que fora Ally e não ela quem matara o rapaz. Ally se apavorou com a possibilidade de ir para a prisão e passou a pagar a Normani para que ela se mantivesse calada. Deu certo, mas Normani passou a querer mais dinheiro, e Ally, logo ficou em suas mãos.

Atualmente…

— Então, não tenho como me livrar disso. — Ally disse a Dinah, após contar-lhe tudo.
— Você deveria ter assumido a culpa e enfrentado as coisas. Tenho certeza de que, dadas as circunstâncias, você teria saído sob fiança. E a Normani… Tem de dar um basta nisso! Chega de pagar a ela! Se ela quiser falar, que fale… Será a palavra dela contra a sua!
— Você não entende… Se ela falar, o empresário Colins virá atrás de mim. — Falou Ally temendo uma represália.
    — Vai embora, então. Nada mais te prende aqui
Ally sentiu uma pontada no peito. Como assim, nada mais a prendia ali? E seus sentimentos por Dinah?
    — Não vou deixar o meu país!
   — Prefere morrer, então?
Ally não respondeu. Dinah tocou o rosto dela e lhe deu um selinho antes de voltar a encará-la e dizer-lhe:
    — Nós ainda manteríamos contato…
    — Por favor? Não me peça para me afastar de você! Eu não suportaria! — Ally disse antes de abraçá-la. — Dinah, eu te amo.
    — Se você ficasse por minha causa e morresse, eu nunca me perdoaria!
    — Talvez, fosse melhor, porque dessa vida, só conheço a dor.
Dinah recuou e segurou o rosto de Ally observando as lágrimas que irrompiam de seus olhos.
— Não é verdade! E o meu amor? Será que não significa nada para você? — Antes que Ally respondesse, Dinah a beijou de forma doce e apaixonada. Ally correspondeu, entregando-se de corpo e alma a Dinah. Só no instante em que se perdeu em seus braços é que se sentiu viva outra vez.

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