Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

8. O perigo bate à porta

Ally entrou na sala da doutora Evans e se sentou assim que esta lhe cumprimentou e lhe pediu que se sentasse.
    — Devo ser sincera com você, Ally. Não sei até quando ela aguenta… Alguns dias, talvez… Um ou dois meses no máximo, se pudermos contar com a sorte, mas não acredito em sorte. Por isso, aconselho que se despeça dela.
   — Não! — Ally levou a mão a boca, chorando.
   — Sinto muito. Infelizmente, não há mais nada que possamos fazer por ela.

† † †

No quarto de Patricia, Ally se aproximou da cama da mulher que aparentava estar na casa dos quarenta anos. Afastou o cabelo de seu rosto e depositou ali um beijo, antes de abraçar a mulher e dizer-lhe, ainda que ela não pudesse lhe ouvir:
    — Eu amo você!

† † †

Dinah estranhou quando foi chamada até a direção e logo se preocupou quando soube que seus pais atrasaram a última mensalidade. Dinah assegurou que falaria com seus pais e que, certamente havia acontecido algum mal entendido. Foi o que fez ao deixar a direção. Ligou para seu pai.
— Sinto muito, Dinah, mas perdi meu emprego. Estou procurando outro, mas talvez demore a encontrar.
— Como isso aconteceu, pai? — Dinah perguntou nervosa. Não queria trancar sua matrícula, não no último ano. E ela dera tão duro para chegar onde estava.
— Não vem ao caso, Dinah… Olha… Eu… Vou ver se consigo algum dinheiro emprestado com um amigo, mas… Se não conseguir logo um trabalho, infelizmente, essa será a última parcela que poderei pagar, querida.
— Tá, pai. Não se preocupa com isso. Vou procurar um emprego.
— Mas não fica pesado para você estudar e ao mesmo tempo trabalhar?
— Muitas pessoas fazem isso, eu dou conta, pai. — Dinah disse deliberada.

            † † †

Lauren achou melhor entregar o bloco de recibos de Ally a Dinah, pois, talvez, Dinah visse por si mesma que Ally pagava muito dinheiro a duas mulheres, não podia ser uma mesada, a menos que Ally fosse bilionária e, mesmo assim… Naquele ritmo, fortuna nenhuma resistiria.
— O que é isso? — Dinah perguntou a Lauren quando esta lhe entregou o bloco de recibos.
Lauren deu de ombros e respondeu:
— É da Ally, ela deixou cair na sala.
— Ah, obrigada. Entregarei a ela quando a encontrar.
— Tá tudo bem, Dinah? — Lauren perguntou ao notar que Dinah parecia preocupada.
— Sim, tudo. Não se preocupe. Só estou cansada. — Dinah disfarçou rápido.
— Tá… Vou indo, então. Vê se descansa? — Lauren disse sorrindo, antes de ir.
Dinah fechou a porta do quarto. Encarou o bloco em sua mão, mas em nenhum momento passou por sua cabeça olhar o que tinha escrito naquelas páginas, isso, porque ela confiava em Ally. Dinah guardou o bloco nas coisas de Ally e então voltou a procurar um emprego nos classificados.

† † †

Ally passou a noite ao lado de Patricia e quando finalmente pegou no sono, os primeiros raios de sol despontavam no céu. Os pássaros cantaram em um harmonioso coro, mas os sons dos monitores que apitavam descontrolados roubaram a cena. Ally despertou sobressaltada e gritou por socorro. As enfermeiras vieram e uma delas agarrou Ally e a afastou para longe de Patricia. Ally protestou, agarrando com força a mão de Patricia, mas foi inútil. Ela foi retirada do quarto e só pode observar através da janelinha de vidro na parte superior da porta, a médica e os enfermeiros agirem apressados. Fizeram tudo o que poderiam fazer, mesmo tendo consciência que seria em vão.
— Hora da morte… 5:26AM.

† † †

Ally cuidou sozinha dos preparativos do funeral. Não avisou na universidade que se manteria mais alguns dias, ausente, e quando Dinah lhe ligou, ela não atendeu a ligação. Enviou uma mensagem depois, dizendo que explicaria tudo quando voltasse, mas que agora precisava ficar sozinha para resolver um assunto urgente.
Dinah se preocupou com a mensagem, mas não teve alternativa senão confiar que Ally esclareceria tudo quando voltasse. Ela tinha certeza de que se tratava de algo importante, pois Ally, não era irresponsável a ponto de se ausentar da universidade daquele jeito, sem mais nem menos.
Ally só deu as caras, uma semana depois. Dinah a reencontrou no horário de almoço quando voltou ao quarto para buscar um casaco.
— Ally?
Ally a encarou e exibiu um sorriso triste antes de chorar. Dinah foi até onde ela estava e a abraçou.
— O que houve, Ally? — Dinah perguntou.
— A minha mãe… Ela… Morreu.
— O quê? Quando? Como?
— Me desculpe, mas eu não posso falar sobre isso, ainda. É muito doloroso para mim.
— Eu entendo, mas você deveria ter me contado antes. Eu devia estar ao seu lado nesse momento tão difícil. Não precisava passar por isso, sozinha.
— Você está ao meu lado agora, Dinah.

† † †

Lauren e Camila almoçavam quando Lauren parou de prestar a atenção ao que Camila dizia e passou a encarar alguém. Camila logo percebeu e seguiu o olhar fixo de Lauren que observava uma jovem bem vestida.
— Quem é ela? Você a conhece? — Camila perguntou sentindo ciúmes.
— É amiguinha da Ally… Aquela para quem ela entregou um envelope no pub. Está lembrada?
— E o que será que ela faz aqui?
— O que mais? Veio ver a Ally! Não é óbvio? — Falou Lauren se levantando.
— Espera? — Camila agarrou o pulso de Lauren. — Não vai lá, não, sua louca!
Lauren puxou seu pulso e se aproximou da conhecida de Ally.
— Oi? Você parece perdida… Posso ajudar? — Lauren disse para a estranha.
— Oi. Estou procurando uma amiga, mas talvez, você não a conheça… — Disse a estranha sorrindo e ajeitou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.
— Oh, quem sabe… Sou uma garota popular por aqui e conheço quase todo mundo! — Lauren sorriu se esforçando para passar a imagem que queria.
— Bem, ela está no último ano de jornalismo e se chama Allyson Brooke.
— Allyson? — Lauren fingiu uma leve surpresa. — Sim, eu a conheço. Só que ela esteve ausente por alguns dias… Não sei se já retornou ao campus, mas… De qualquer forma, posso te levar até o quarto dela, assim, da próxima vez que vier, já saberá onde encontrá-la.
— Oh, isso seria ótimo.
Camila esperou Lauren e a estranha deixarem o refeitório e pegou o celular, ligando para Dinah. Demorou, mas ela atendeu.
— A Ally está aí com você? — Camila perguntou.
— Sim, por quê? — Dinah perguntou estranhando e encarou Ally.
— Me deixe falar com ela, agora! É importante! — Camila disse.
— Olha, Camila… Não sei se é uma boa hora…
— Droga, Dinah! AGORA! — Camila disse impaciente.
Dinah entregou o telefone a Ally. Ally não perguntou quem era, apenas pegou o celular da mão de Dinah e o atendeu:
— Alô?
— Oi, Ally, é a Camila. Só escuta, tá bem? Não sei no que é que você está metida e não me importo. Mas precisa saber que a Lauren está indo aí nesse momento com a aquela garota que você encontrou no pub. Não conte a ninguém que foi eu que te disse. — Camila desligou em seguida deixando Ally nervosa.
— O que aconteceu, Ally? O que a Camila queria? — Dinah perguntou.

† † †

Lauren bateu à porta do quarto de Ally e Dinah, e esperou. Levou alguns minutos até que Dinah abrisse a porta e encarasse Lauren e a estranha atrás dela.
— Oi, Dinah? Essa é a Normani, uma amiga da Ally… Ela já voltou? — Disse Lauren.
— Não. — Mentiu Dinah. — E estou preocupada por isso. O que será que aconteceu? Ally nunca ficou tantos dias sem dar as caras assim.
— Pois é… Algo muito sério deve ter acontecido para ela esquecer certos compromissos… — Falou Normani desviando o olhar e cerrando os punhos com força.
— Mas aviso que esteve procurando por ela, assim que a vir… — Dinah disse a Normani.
— Obrigada e desculpe por incomodar. Diga a Ally que mandei lembranças. — Normani se virou e após se despedir, foi embora.
Lauren teria ido também, mas Dinah a segurou pelo braço com força e disse-lhe, irritada:
— A próxima vez, ligue e pergunte se pode trazer uma estranha até o MEU quarto! — Dinah então soltou o braço de Lauren e fechou a porta com uma batida.
Lauren balançou a cabeça e saiu pisando duro.

† † †

— Pronto, Ally. Ela já foi. — Falou Dinah abrindo a porta do closet.
— Obrigada, Dinah. — Disse Ally, agradecida.
— Será que, agora, você pode me explicar quem era ela e o que queria? — Dinah perguntou encarando Ally.
Ally mordeu o lábio inferior e desviou o olhar antes de dar as costas a Dinah.
— Está tudo bem, Ally. — Dinah disse se aproximando dela e tocando seu ombro. — Sabe que pode me contar qualquer coisa.
— Sim, eu sei, mas… Tem coisas no meu passado que… Talvez, você não deva conhecer… Para o seu próprio bem. — Ally disse se virando e a encarando.
— Se teme que eu a julgue por qualquer coisa que tenha feito antes de me conhecer… Eu não sou assim.
Ally suspirou.
— Está bem, então… Espero que continue me olhando da mesma forma depois que descobrir o que eu fiz. Eu sou uma assassina, Dinah.
Dinah engoliu a seco e continuou encarando Ally, esperando que ela lhe contasse tudo. Ela não podia ser uma assassina, quer dizer… Ally? Não.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro